‘SUMÁRIO

PÁG.

APRESENTAÇÃO 2

INTRODUÇÃO 3

1 QUEM SOU EU?...................................................... 5

2. QUE DIZEM QUEM EU SOU?............................... 8

3 EIS-ME AQUI......................................................... 11

4. AOS OLHOS DA FÉ............................................. 14

5.A PALAVRA É VIVA.............................................. 18

6. O PECADO NOS LIMITA....................................... 21

7.A COMUNIDADE DE JESUS................................. 26

8. O QUE MARIA TEM A VER COM VOCÊ?........ 29

9. A CARIDADE QUE TRANSFORMA.................... 32

10.PLURALISMO RELIGIOSO E SEUS

COSTUMES................................................................ 36

11.O AMOR DE DEUS............................................... 39

12 VOCÊ VEM COMIGO?......................................... 42

“AI DE MIM SE NÃO

EVANGELIZAR”

1
 APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo caro INTRODUTOR!!!
Ser INTRODUTOR hoje é ser capaz de revelar aos seus
SIMPATIZANTES o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem.
Isto não é nada fácil!
Há adultos que, apesar dos ensinamentos, continuam
fortemente influenciados pelo sincretismo religioso, faltam
frequentemente aos encontros, não participam da missa dominical,
não demonstram mudança de vida e mentalidade, enfim não
alcançam a maturidade na fé.
O SIMPATIZANTE, será acompanhado por você,
INTRODUTOR, que lhe anunciará o Deus vivo, na pessoa de Jesus
Cristo, de forma que ele creia e se converta livremente ao Senhor.
Sem tempo definido, essa etapa será concluída quando o candidato
demonstrar: fé inicial, princípio de conversão, desejo de mudar de
vida, desejo de ter o encontro pessoal com Deus em Cristo, adquirir
o costume de rezar e invocar a Deus.
Mas, como notar esta mudança?
Na maioria das vezes, o processo de formação da Iniciação
Cristã é lento e gradativo. A intenção deste livreto é trazer subsídios
que possam auxiliar o INTRODUTOR nesta jornada de avaliação
que prevê no mínimo 12 (doze) encontros, uma vez que a parte mais
importante cabe a observação e experiência que o INTRODUTOR
tem de preparação e caminhada na fé.
A pregação é, antes de tudo, um dom. Trata-se de um carisma
derramado pelo Senhor sobre aqueles que Ele quer. É muito difícil
alguém se fazer pregador, ou seja, tornar-se um ministrado apenas
por força de sua opção, como se fosse a escolha de uma profissão.
Esse dom provindo de Deus é que, prioritariamente, capacita a
pessoa para o exercício do ministério.
Espera-se que este livreto possa fazer muito bem aos
INTRODUTORES e aos SIMPATIZANTES que se preparam para a
INICIAÇÃO CRISTÃ.
Deus abençoe à todos que participarão desta caminhada,
esperando que a lealdade à sua palavra, conceda os frutos de vida e
salvação à todos.
“Ide e pregai o evangelho a toda criatura” Mc 16,15
INTRODUÇÃO
Este livreto apresenta de 12 (doze) encontros. O introdutor
tem a opção de trabalhar, se o tempo lhe permitir, mais de um
encontro por dia, o recomendado é trabalhar 01(um) encontro por
dia.
Os encontros foram elaborados de forma que se converse
bastante, deixando o coração falar mais alto. O INTRODUTOR
deverá trabalhar com exercício de provocar o debate entre o
grupo para dinamizar o assunto.
Nos primeiros encontros, recomenda-se que o
INTRODUTOR faça a oração inicial e a oração final, até que os
SIMPATIZANTES possam se sentir mais à vontade para evoluir
com suas próprias palavras.
O INTRODUTOR não deverá poupar esforço para
procurar um lugar que o grupo possa se reunir sem a interferência
de pessoas ou situações que façam dispersar os seus integrantes.
Os recursos de mídia, dinâmicas, cânticos etc., são bem-
vindos para o avivamento da espiritualidade dos
SIMPATIZANTES.
É de caráter muito importante que o INTRODUTOR que
inicia a preparação do seu grupo seja o mesmo do inicio ao fim da
jornada do pré-catecumenato. Caso não possa, deverá entrar em
contato com o Coordenador de INTRODUTORES e pedir
substituição. Informar ao novo INTRODUTOR a situação e
estágio que cada SIMPATIZANTE se encontra.
As perguntas feitas pelo INTRODUTOR não podem ser
vistas como uma entrevista, mas como um amigo próximo que
pretende estar ao lado do SIMPATIZANTE nesta caminhada que
se inicia.
As faltas deverão ser bastante recomendadas, já que este
item é um fator preponderante para o SIMPATIZANTE mostrar
seu interesse. Cada encontro foi feito de forma que o posterior
retorne o assunto do primeiro e avance com mais profundidade.
Esta falta poderá ser compensada no encontro posterior. Caso o
SIMPATIZANTE falte dois ou mais encontros consecutivos,
 deverá ser recomendado que o INTRODUTOR escolha
um outro dia para revisão destas faltas. 1º ENCONTRO

A participação da Santa Missa deverá ser despertada.

Procurando observar a participação dos SIMPATIZANTES nesta QUEM SOU EU?
comunidade que por ora se inicia.
É extremamente importante que o INTRODUTOR Acolhida:
observe o interesse por parte de cada SIMPATIZANTE que faz
parte do grupo. O INTRODUTOR deverá mostrar-se uma pessoa Arrumar o ambiente, fazer uma saudação fraterna aos
bastante incentivadora. participantes.
É recomendado que o encontro tenha no mínimo de 01
(uma) hora de duração, podendo ser estendido caso necessário.
Oração inicial:
No mais, é usar a criatividade e espiritualidade que vai
O introdutor está livre para este momento.
atuar, enriquecendo dando vida aos textos que ora são
apresentados.

Objetivo:
Iniciar a busca da própria identidade, a descoberta do próprio
EU. A intenção é desinibir a todos os participantes do encontro,
quebrando tensões possivelmente existentes. Fazer algumas
perguntas aos participantes tais como:
1 – Nome/ nasci em/ meu pai chama-se/ minha mãe chama-se/
2 – Estudo/ trabalho
3 – Minha melhor qualidade
4 – Meu maior defeito
5 - O que mais gosto de fazer
6 – Meu maior problema
7 - O que fico mais nervoso ou irritado
8 – O que me deixa feliz
9 – O que mais desejo da vida
10 – Se me considero feliz
11 – O que me deixa mais triste
12 – O que mais estou precisando atualmente
4
13 – O que mais gosto nos amigos
14 – Tenho medo de...
15 – O que eu gostaria de esquecer Mateus 7,7-11:
16– O que é a morte para mim - Aqui se abre uma nova perspectiva: essa relação deve ser de
confiança e intimidade como a de um filho para com o seu pai.
17 – Minha lembrança mais querida
- Procurem, e encontrarão! Batam, e abrirão a porta para vocês!
18 - O que espero para o futuro
Obs.: Estas perguntas são de caráter ilustrativo. O INTRODUTOR
está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las caso necessário. Oração Final
O introdutor está livre para este momento
Recados
Refletindo a palavra de Deus
Recomendar aos SIMPATIZANTES para sempre
Neste momento porventura os SIMPATIZANTES podem trazerem a Bíblia para os próximos encontros, e avisos caso haja e
não estar familiarizado com o uso da Bíblia, mas o INTRODUTOR cumprimentos finais. Para próximo encontro o INTRODUTOR se
fará a leitura das seguintes passagens e fará uma reflexão com o possível providenciará um crucifixo
grupo:

Mateus 4,18-22:
- A esperança da salvação se inicia justamente numa região da qual
nada se espera.
- “Siga-me e eu farei de vocês pescadores de homens”
- Chamamento dos primeiros discípulos.

Mateus 5,1-13:
- As bem-aventuranças são o anúncio da felicidade, porque
proclamam a libertação, e não o conformismo ou a alienação. Elas
anunciam a vinda do Reino através da palavra e ação de Jesus. Estas
tornam presente no mundo a justiça do próprio Deus. Justiça para
aqueles que são inúteis ou incômodos para uma estrutura de
sociedade baseada na riqueza que explora e no poder que oprime.

- Os que buscam a justiça do Reino são os «pobres em espírito.»

Sufocados no seu anseio pelos valores que a sociedade injusta
rejeita, esses pobres estão profundamente convictos de que eles
têm necessidade de Deus, pois só com Deus esses valores podem
vigorar, surgindo assim uma nova sociedade. 7
2º ENCONTRO
Que dizem que eu sou?
Acolhida:
Arrumar o ambiente, e fazer uma saudação fraterna aos
participantes e se possível colocar o crucifixo a vista dos integrantes
do grupo.
Oração inicial:
O introdutor está livre para este momento.
Objetivo:
Conscientizar da importância do estudo da Palavra de
Deus. Deus nos fala através da Bíblia. Se nós não escutamos, como
poderemos conhecê-lo?
Se possível poderá ser dado orientações a respeito do
manuseio da Bíblia.
Neste encontro o objetivo é levar o SIMPATIZANTE à
descoberta pessoal de Jesus, promover nele o desejo de aproximar-se
dele, conhecer sua pessoa.
O INTRODUTOR, após essa explanação, pode iniciar um
diálogo aberto com o grupo, para descobrir o que cada integrante
sabe (ou não) a respeito de Jesus. Observar as respostas e direcionar
quando necessário.
Apresentar Jesus como amigo, fazê-lo sentir que é alguém
muito importante para ele. O SIMPATIZANTE deve sentir que essa
Boa Nova, que é Cristo ressuscitado é para ele, para cada um de nós.
Questões para os integrantes do grupo:
1 – Você tem alguma dúvida sobre a existência de
Jesus Cristo?
2 – Quem é Jesus para você?
3 – Caso creia fielmente em sua existência, na sua visão quais foram
os objetivos de Jesus?
4 - O que você entende da simbologia da “CRUZ”?
5 – Jesus criou uma Religião?
6 – O que você entende da palavra “Ressurreição”?
7 – Dias 24 e 25 de dezembro por tradição são véspera e data
comemorativa do Nascimento de Jesus Cristo, o que você costuma
fazer?
8 - Disserte sobre sua experiência no momento que ocorre a
Consagração do Pão e Vinho, no Ritual da Santa Missa.
9 - Você tem um profundo desejo de conhecer a pessoa de Jesus
Cristo?
Obs.: Estas questões são de carácter ilustrativo. O
INTRODUTOR está livre para modifica-las, ordena-las e omiti-las
caso necessário.
Refletindo a palavra de Deus
Neste momento INTRODUTOR fará a leitura
acompanhada com os SIMPATIZANTES das seguintes passagens e
fará uma reflexão com o grupo:
Mateus 11,28-30:
- Jesus veio tirar a carga pesada que os sábios e inteligentes haviam
criado para o povo. Em troca, ele traz novo modo de viver na justiça
e na misericórdia.
- “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o
peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso”
João 14,5-7:
- Jesus é o verdadeiro caminho para a vida. Através da encarnação,
Deus, doador da vida, se manifesta inteiramente na pessoa e ação de
Jesus. A comunidade que segue Jesus não caminha para o fracasso,
pois a meta é a vida. Jesus não apresenta apenas uma utopia, mas
convida a percorrer um caminho historicamente concreto. Inspirada
nos sinais que Jesus realizou, a comunidade criará novos sinais
dentro do mundo, abrindo espaços de esperança e vida fraterna.
Mateus, 16,13-17:
- Jesus é o Messias
Mateus, 15,21-28:
- Jesus veio para todos
- A mulher pagã reconhece que Jesus não é só uma personalidade
moral e religiosa, mas alguém que realiza um projeto concreto:
constituir o povo de Deus na história. Esse reconhecimento faz que
ela participe, com sua filha, desse projeto. Não são os atos de
purificação ou as crenças particulares que engajam alguém no povo
de Deus, mas o fato de acreditar que Jesus é o guia desse povo.
Oração Final
O introdutor está livre para este momento.
Recados
Recados e cumprimentos finais.
Obs.: Para o próximo encontro, recomenda-se ao INTRODUTOR
providenciar cópias da Oração Final que se encontra no 3° Encontro
para os SIMPATIZANTES.
10
3º ENCONTRO
Eis-me AQUI
Acolhida:
Arrumar o ambiente, fazer uma saudação fraterna aos
participantes.
Oração inicial:
O INTRODUTOR está livre para este momento.
Objetivo:
Facilitar a reflexão sobre si mesmo, descobrir seus valores
próprios, assim como seus problemas. Saber assumir, a sua própria
história pessoal sem se justificar pelas dos outros. Despertar uma
vida na graça, longe do comodismo e egoísmo. Vocação cristã é um
Dom gratuito de Deus, é a inclinação que o ser humano tem para
Deus; é a procura insaciável de Deus
Questões para os integrantes do grupo:
1 – Você se sente um membro importante dentro de sua
família ou sociedade?
2 – Quando você planeja, consegue colocar em prática?
3 –O que você costuma fazer para criar uma convivência
familiar e a comunidade melhor, quando identifica situações
adversas.
4 – O que é comodismo e egoísmo para você?
5 – O que é Iniciativa e compromisso para você?
6 - Você já pensou em prestar algum serviço ou ajuda para
sua comunidade?
6 – O que é ser feliz para você?
 fraternidade. O necessário para a vida virá junto com essa justiça,
Obs.: Estas perguntas são de caráter ilustrativo. O como fruto natural de árvore boa.
INTRODUTOR está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las
caso necessário. Mateus 7,24-26:
- Passar para a ação
Refletindo a palavra de Deus - Construir a casa sobre a rocha é viver e agir de acordo com a
Neste momento INTRODUTOR fará a leitura justiça do Reino apresentada no Sermão da Montanha. Construir a
acompanhada com os SIMPATIZANTES das seguintes passagens e casa sobre a areia é ficar na teoria, sem passar para a prática.
fará uma reflexão com o grupo:
Oração Final
O introdutor está livre para este momento, mas para efeito de
Mateus 8,18-22: partilha poderá copiar uma Oração para todos os integrantes lerem
em voz alta.
- Para seguir a Jesus, a pessoa precisa estar disposta a duas coisas:
“Senhor, que queres que eu faça?
correr o risco da insegurança sobre o futuro, e estar pronta para não
Senhor,
adiar o compromisso.
Tu me deste a vida
Mateus 5,14-16: E me chamaste pelo nome
- A força do testemunho Em meio a tantas vozes
- Os discípulos de Jesus devem estar conscientes de que se acham E apelos do mundo
unidos com todos aqueles que anseiam por um mundo novo. Eles Eu quero ouvir a tua voz
não podem se subtrair a essa missão, mas precisam dar testemunho Tens sobre mim
através de suas obras. Não se comprometer com isso é deixar de ser Um plano de amor
discípulo do Reino. Através do testemunho visível dos discípulos é Tu me conheces a fundo
que os homens podem descobrir a presença e a ação do Deus E sabes o que mais me convém.
invisível. Ilumina-me Senhor,
Com teu Espírito
Mateus 6,1:
E mostra-me o caminho
- Superar a justiça dos hipócritas Que devo seguir.
- Jesus mostra como devem ser feitas as justiças para que se tornem Dá-me força, coragem e alegria,
autênticas. Para assumir a minha vocação”
Amém
Mateus 6,25-33:
- A busca fundamental aquisição de bens necessários para viver se Recados
torna ansiedade contínua e pesada, se não for precedida pela busca Caso haja e cumprimentos finais. INTRODUTOR deverá
da justiça do Reino, isto é, a promoção de relações de partilha e fazer cópias do pai-nosso e outras à critério.
4º ENCONTRO
Aos olhos da fé
Acolhida:
Arrumar o ambiente, e fazer uma saudação fraterna aos
participantes.
Oração inicial:
O introdutor está livre para este momento.
Objetivo:
Reafirmar que o nosso SIM à proposta de Deus é um sinal
da nossa fé. No entanto, essa fé precisa ser alimentada. Para isso, só
existe um caminho. A oração.
Trabalhar o assunto obstáculos da fé, que é a ignorância –
falta de conhecimento, orgulho e soberba, materialismo e
sensualidade.
Questões para os integrantes do grupo:
1 - As situações na vida de alegria ou felicidades são limitadas?
Por quê?
2 - Descreva o que representa Milagre para você.
3 -A Esperança é algo inatingível? Por quê?
4 – O que é Fé para você?
Fé é certeza das realidades que ainda não se pode ver e
sentir. Fé não é sentimento, não é uma abstração. “A fé dá o
equilíbrio entre as nossas dimensões biológica, psicológica e social.”
psicóloga Sheila Maria Hesketh Rabuske, presidente da Associação
de Logoterapia Viktor Emil Frankl.Copyright © 2021, Gazeta do
Povo. Todos os direitos reservados.
5 – Que exercício você prática para alimentar está Fé?
6 - O que você acha da Santidade?
Não basta crer e aceitar Jesus Cristo como Salvador, é
preciso viver a Fé, e vivê-la na prática.
7 - Se os SIMPATIZANTES afirmam ter fé, indaga-se, portanto,
será que as obras que praticam confirmam a fé que tem?
A salvação se alcança quando através da graça de Deus
vamos voltando a nossa vida, os nossos olhos e coração, para a
vontade de Deus. A regeneração da dignidade de filhos de Deus em
TODOS NÓS.
8 – O que é Oração para você?
A oração é o estabelecimento de um diálogo do homem
com Deus, sendo que, devemos estar atentos a resposta de Deus, que
vem através de nosso espírito ou através das circunstâncias
exteriores.
9 - Quando deveremos orar?
Sempre que quiser ou precisar falar com Deus, esse é o
momento em que você deve orar. Qualquer lugar em que você
precise sentir a influência de Seu amor, é onde você deve orar. Não é
preciso esperar pelo momento ou lugar perfeito (ou que você esteja
perfeito). Simplesmente ore.
10 – Como deveremos orar?
Devemos orar com humildade, atenção, confiança e
perseverança.
Na oração devemos pedir principalmente a glória de Deus
e seu Reinado, o perdão de nossos pecados, a salvação eterna e por
qualquer outra necessidade.
No final destes breves questionamentos o INTRODUTOR
poderá citar as principais orações: Pai Nosso, Ave Maria, Salve-
Rainha e o Rosário e a Invocação ao Espírito Santo

Obs.: Estas questões são de caráter ilustrativo. O
INTRODUTOR está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las
caso necessário. É interessante fazer cópias das orações para que eles
possam ler durante o encontro até guardá-las na memória
Refletindo a palavra de Deus
Neste momento INTRODUTOR fará a leitura
acompanhada com os SIMPATIZANTES das seguintes passagens e
fará uma reflexão com o grupo:
Mateus 7,21-23:
- A fé é uma prática
- Nem mesmo o ato de fé mais profundo da comunidade, que é o
reconhecimento de Jesus como o Senhor, faz que alguém entre no
Reino. Se o ato de fé pela palavra não for acompanhado de ações, é
vazio e sem sentido.
Tiago 2, 14-26
O único meio de salvação é a fé, a adesão a Jesus Cristo. Essa fé,
porém, não é coisa teórica ou mero sentimento interior; é o
compromisso que se manifesta concretamente em atos e fatos
visíveis (cf. Mt 7,21).
Mateus 8,5-13:
- Atendendo ao pedido de um pagão, Jesus mostra que as fronteiras
do Reino vão muito além do mundo estreito da pertença a uma
origem privilegiada. A fronteira agora é a fé na palavra libertadora
de Jesus. Mesmo pertencendo ao grupo dos que se consideram
salvos, se não houver essa fé, também não haverá possibilidade de
entrar no Reino de Deus.
Mateus 8,23-27:
- Nos momentos de crise e dificuldades diante do mundo que a
comunidade cristã (discípulos) mostra se confia ou não na presença
de Jesus em seu meio. As situações críticas são sempre um
termômetro que mede o grau de consciência da maturidade ou
infantilidade da fé.
Mateus 10,34-36:
- Perseverança em meio ao conflito
- O anúncio da verdade provoca divisão e exige tomada de posição:
uns aceitam, outros rejeitam. Os discípulos, porém, devem
permanecer firmes no compromisso com Jesus, seguindo-o até o fim.
Nem os laços familiares, nem as ameaças à própria vida, nada pode
impedir o discípulo de testemunhar a justiça do Reino.
Mateus 6,5-15:
- Relação com Deus
- Na oração, o homem se volta para Deus, reconhecendo-o como
único absoluto, e reconhecendo a si mesmo como criatura,
relativizando a autossuficiência. Por isso, rezar para ser elogiado é
colocar-se como centro, falsificando a oração.
- Mateus aproveita o tema da oração para inserir aqui o Pai-nosso,
contrapondo a oração cristã à oração dos fariseus e dos pagãos. O
Pai-nosso mostra a simplicidade e intimidade do homem com Deus.
Na primeira parte, pede-se que Deus manifeste o seu projeto de
salvação; na segunda, pede-se o essencial para que o homem possa
viver segundo o projeto de Deus: pão para o sustento, bom
relacionamento com os irmãos e perseverança até o fim.
Oração Final
Recomenda-se a leitura do Pai- Nosso
Recados
Recados e cumprimentos finais
17
5º ENCONTRO
A palavra é VIVA
Acolhida:
Arrumar o ambiente, de forma que a Bíblia fique no centro
do grupo e fazer uma saudação fraterna aos participantes.
Oração inicial:
O introdutor está livre para este momento.
Objetivo:
Conscientizar da importância do estudo da Palavra de Deus.
Deus nos fala através da Bíblia. Se nós não escutamos, como
poderemos conhecê-lo?
A leitura diária da Bíblia traz um renovo na vida do cristão.
Num dia a dia cheio de afazeres, é um regozijo para as nossas almas
quando paramos tudo e nos dedicamos à leitura e meditação da
Palavra de Deus. Melhor ainda quando constatamos que pudemos
fazer isso ao longo do tempo, quando olhamos para o passado e
percebemos que o tempo se foi, mesmo assim dedicamos um tempo
de qualidade à leitura da Bíblia.
Nenhum outro livro além da Bíblia transformou a vida de
tantas pessoas para melhor. Ela é um livro honesto e mostra o ser
humano como ele é. A Bíblia expõe o pecado e aponta o caminho
para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos
edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante de
um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro
da criação e da humanidade. A Bíblia lança luz sobre nossas dúvidas.
Ela coloca a esperança diante de nossos olhos e fala de Deus e da
eternidade como nenhum outro livro jamais o poderia fazer.
O introdutor deverá de maneira sucinta relembrar a história
do povo hebreu, suas lutas, suas reflexões e suas orações. Reafirmar
que a história estava sendo contada, de pai para filho, até que a
Bíblia começa a ser escrita.
Ligar a Bíblia com a Vida e a Vida com a Bíblia! É aqui que
se coloca o sal na comida.
Questões para os integrantes do grupo:
1 – O que é a Bíblia para você?
2 - Você tem hábito de ler Bíblia? Caso negativo, o que impede de
lê-la?
3 - Você consegue entender as escrituras?
4 - Você acha a linguagem da Bíblia atual? Por quê?
5 – Você acredita que a inspiração da Bíblia vem de Deus?
Obs.: Estas questões e perguntas são de caráter ilustrativo.
O INTRODUTOR está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las
caso necessário.
Refletindo a palavra de Deus
Neste momento INTRODUTOR fará a leitura
acompanhada com os SIMPATIZANTES das seguintes passagens e
fará uma reflexão com o grupo:
Mateus 15,1-9:
- Condição para ser verdadeiro guia
- Através de sua moralidade casuística, os doutores da Lei e os
fariseus são condutores cegos do povo. Com suas interpretações
desobedecem aos próprios mandamentos de Deus, sob a pretensão de
observá-los. Também Pedro e os discípulos não serão verdadeiros
guias, enquanto não entenderem que só é impuro aquilo que estraga
o relacionamento fraterno entre os homens.
Mateus 13,10-17:
 - A felicidade de compreender
- Os mistérios do Reino só serão conhecidos por aqueles que
já tiverem acolhido Jesus como Messias (os discípulos). Aceitar
Jesus como o Messias, mesmo nos seus «fracassos», faz
compreender as contínuas dificuldades que sofre a implantação do
Reino do Céu. E isso é uma bem-aventurança.
Mateus 13,51-52:
Um novo sentido para tudo. As parábolas revelam o segredo
de Deus para aqueles que têm fé. Por isso, o doutor da Lei que se
torna discípulo de Jesus é capaz de ver a ligação entre o Antigo e o
Novo Testamento. Em Jesus tudo se renova e toma novo sentido.
Mateus 4,5-7:
- Seu projeto de justiça é transformar as estruturas segundo a
vontade de Deus (palavra que sai da boca de Deus), não pondo Deus
a seu próprio serviço ou interesse (Não tente o Senhor seu Deus).
Mateus 5,17-20:
- A lei e a justiça
- Lei não deve ser observada simplesmente por ser lei, mas
por aquilo que ela realiza de justiça. Cumprir a lei fielmente não
significa subdividi-la em observâncias minuciosas, criando uma
burocracia escravizante; significa, isto sim, buscar nela inspiração
para a justiça e a misericórdia, a fim de que o homem tenha vida e
relações mais fraternas.
Oração Final
O introdutor está livre para este momento
Recados
Recados caso haja e cumprimentos finais.
20
6º ENCONTRO
O pecado nos limita!!
Acolhida:
Arrumar o ambiente, e fazer uma saudação fraterna aos
participantes.
Oração inicial:
O introdutor está livre para este momento.
Objetivo:
Esclarecer sobre o sentido do pecado, como obstáculo que
nos impede de seguir Jesus, de realizar a vontade de Deus e de
sermos “nós mesmos”. A realidade do pecado, que chamamos
pecado original, faz o homem inclinar-se para o mal, rompendo com
a harmonia que existia entre Deus e suas Criaturas.
Relatar que apesar da recusa dos homens ao seu amor,
Deus não quer perdê-los e por isso envia seu Filho, Jesus Cristo, que
morre na cruz para nos salvar, devolvendo-nos a vida e a amizade
com Deus.
Todas as injustiças são pecadas. Por conseguinte, pecados são
as principais tendências más do ser humano, das quais se originam
muitos outros pecados. Tais como soberba, avareza, luxúria, ira,
gula, inveja, preguiça.
Questões para os integrantes do grupo:
.
1 – Você ainda sente algum remorso, raiva de alguém?
2 – O que você acha do perdão?
3 – O que você entende por injustiça?
4 – Você é apegado às coisas materiais?
5 –O que você acha da união matrimonial realizada na Igreja?

6 – O que você acha divórcio?
7 – Você já ouvir falar de consciência? Caso positivo, diga sua
importância.
8 – Aponte um pior e melhor atitude do ser humano.
9 – É comum você se arrepender de suas faltas ou não?
10 - Você já se confessou a um sacerdote alguma vez? Caso positivo
conte sua experiência.
Depois destes breves questionamentos o INTRODUTOR
deverá observar as respostas dos integrantes do Grupo e direcioná-
los para constante arrependimento através da confissão
Obs.: Estas questões são de caráter ilustrativo. O
INTRODUTOR está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las
caso necessário.
Refletindo a palavra de Deus
Neste momento INTRODUTOR fará a leitura
acompanhada com os SIMPATIZANTES das seguintes passagens e
fará uma reflexão com o grupo:
Romanos 6,12-18:
- A força do testemunho
- Os discípulos de Jesus devem estar conscientes de que se acham
unidos com todos aqueles que anseiam por um mundo novo. Eles
não podem se subtrair a essa missão, mas precisam dar testemunho
através de suas obras. Não se comprometer com isso é deixar de ser
discípulo do Reino. Através do testemunho visível dos discípulos é
que os homens podem descobrir a presença e a ação do Deus
invisível.
22
Mateus 5,21-26:
- Ofensa e reconciliação
- A lei que proíbe matar, proíbe esse ato desde a raiz, isto é, desde a
mais simples ofensa ao irmão. Mesmo ofendido e inocente, o
discípulo de Jesus deve ter a coragem de dar o primeiro passo para
reconciliar-se. Caso se sinta culpado, procure urgentemente a
reconciliação, porque sobre a sua culpa pesa um julgamento.
Mateus 5,27-32:
- Adultério e fidelidade
- Jesus radicaliza até à interioridade a fidelidade matrimonial,
apelando ao amor verdadeiro e leal. O adultério começa com o olhar
de desejo, e o mal deve ser cortado pela raiz. A exceção citada no v.
32 pode referir-se ao caso de união ilegítima, por causa do grau de
parentesco que trazia impedimento matrimonial segundo a Lei (Lv
18,6-18; At 15,29).
Mateus 5,33-37:
- Juramento e verdade
- A necessidade de juramentos é sinal de que a mentira e a
desconfiança pervertem as relações humanas. Jesus exige
relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis.
Mateus 5,38-42:
- Violência e resistência
- Como se pode superar a vingança ou até mesmo a «justa» punição?
O Evangelho propõe atitude nova, a fim de eliminar pela raiz o
círculo infernal da violência: a resistência ao inimigo não deve ser
feita com as mesmas armas usadas por ele, mas através de
comportamento que o desarme.
23
Mateus 5,43-48:
- A O Evangelho abre a perspectiva do relacionamento humano para
além das fronteiras que os homens costumam construir. Amar o
inimigo é entrar em relação concreta com aquele que também é
amado por Deus, mas que se apresenta como problema para mim. Os
conflitos também são uma tarefa do amor. Os discípulos são
convidados a um comportamento que os torne filhos testemunhando
a justiça do Pai.

Romanos 6, 15-16:
- Paulo radicaliza o que disse antes: o cristão não deve ser apenas
instrumento, mas escravo de Deus e da justiça; deve ser alguém que
se empenha total e exclusivamente na realização do projeto de Deus.
E nesse serviço não existe relação comercial, como no pecado: a
recompensa é dom gratuito de Deus, que é a própria vida.

Eclesiásticos 15, 11-20;

- Os inúmeros males que afligem a pessoa e a sociedade desafiam
qualquer explicação. Podem até fazer com que as pessoas cheguem a
afirmar que, em última análise, «foi Deus quem fez as coisas assim».
No entanto, ele criou a humanidade livre, e isso comprova a
grandeza, tanto de Deus como do ser humano. De fato, ser livre
significa tomar decisões pessoais e coletivas para encaminhar a
sociedade e a história. Os erros e acertos, em primeiro lugar, são
mérito e responsabilidade do próprio homem, sempre convidado a
rever seus projetos à luz do projeto de Deus, que só quer liberdade e
vida para todos.

Oração Final
O introdutor está livre para este momento.

Recados
Recados e cumprimentos finais. 25

7º ENCONTRO
A comunidade de Jesus
Acolhida:
Arrumar o ambiente, e fazer uma saudação fraterna aos
participantes.
Oração inicial:
O introdutor está livre para este momento.
Objetivo:
. Levar a conscientização do SIMPATIZANTE que a
comunidade é uma família, por isso todos são responsáveis por ela,
devendo cada um contribuir à medida de suas possibilidades.
Todos são responsáveis pela sustentação da comunidade, e
não apenas o pároco e os vigários-paroquiais, ou as pastorais, ou
ainda o conselho de assuntos econômicos.
Todos os batizados são responsáveis pela sustentação e
manutenção da comunidade à qual pertencem. Da pastoral da
acolhida à pastoral do dízimo, tudo é responsabilidade de todos.
Cada um deve fazer a sua parte de acordo com a vocação e os dons
que recebeu de Deus. Ou seja, cada um deve fazer a sua parte sem
perder de vista o todo, que é responsabilidade de toda a comunidade.
Uma comunidade paroquial tem muitos gastos.
Lembremos de alguns: as tarefas de água, luz e telefone; a
manutenção da casa paroquial, do centro catequético, do salão
comunitário, da igreja, etc. Além dos gastos, existem os
investimentos com pessoas, visando as sua formações e capacitação:
catequistas, líderes de grupos, membros de conselhos, ministros,
agentes de pastoral, etc. Toda comunidade paroquial, por menor que
seja, deve ter receita suficiente para cobrir os gastos e fazer o
investimentos
Questões para os integrantes do grupo:
1 – O que você acha de sua igreja?
2 – Conhece pessoas ou Pastorais/Grupos dentro da sua Igreja?
3 – Já teve uma experiência pessoal com seu Pároco?
4 – Que acha do acolhimento de sua Igreja?
5 – Você sempre está atualizado com as notícias sobre sua igreja?
6 – O que você acha da contribuição financeira ou material para sua
igreja?
7 - Você já pensou em exercer uma atividade para a igreja?
8 – Você é dizimista?
Obs.: O INTRODUTOR deverá estar atento para estas
respostas, porque já devem apontar a avaliação do SIMPATIZANTE
quanto a disposição de caminhar conjuntamente com comunidade
que o acolhe.
Refletindo a palavra de Deus
Neste momento INTRODUTOR fará a leitura
acompanhada com os SIMPATIZANTES das seguintes passagens e
fará uma reflexão com o grupo:
Mateus 9,35-38:
-A origem da missão
- O trabalho é grande, e necessita de pessoas dispostas a continuar a
obra de Jesus. A comunidade deve assumir a preocupação de levar a
Boa Notícia do Reino ao mundo inteiro, consciente da necessidade
de trabalhadores disponíveis para essa missão divina.
Mateus 12,46-50:
- Uma nova geração
- Mateus salienta que a família de Jesus são os seus discípulos, isto é,
a comunidade que já se dispôs a segui-lo. São eles que aprendem os
ensinamentos de Jesus, para levá-los aos outros; são eles que trilham
o caminho da vontade do Pai, isto é, a obediência à radicalização da
Lei proposta por Jesus. Desse modo, começa nova geração, diferente
da geração má dos fariseus.
Mateus 18,10-14:
- Por que alguém se afasta da comunidade?
- Por que alguém se extravia, isto é, se distancia da comunidade?
Certamente por causa do escândalo, ou do desprezo daqueles que
buscam poder e prestígio. A parábola mostra que a comunidade
inteira deve preocupar-se e procurar aquele que se extraviou. A
comunidade se alegra quando ele volta para o seu meio, porque a
vontade do Pai foi cumprida.
Marcos 10,35-45:
- Autoridade é serviço
- Tiago e João sonham com poder e honrarias, suscitando discórdia e
competição entre os outros discípulos. Jesus mostra que a única coisa
importante para o discípulo é seguir o exemplo dele: servir e não ser
servido. Em a nova sociedade que Jesus projeta, a autoridade não é
exercício de poder, mas a qualificação para serviço que se exprime
na entrega de si mesmo para o bem comum.
1pedro2,9
Oração Final
O introdutor está livre para este momento
Recados
Recados e cumprimentos finais. Para próximo encontro o
INTRODUTOR se possível providenciará um desenho ou um quadro
de Maria , a Mãe de Jesus.
28
8º ENCONTRO
O que Maria tem a ver com você?
Acolhida:
Arrumar o ambiente, fazer uma saudação fraterna aos
participantes e se possível colocar o quadro de Maria a vista dos
integrantes do grupo .
Oração inicial:
O introdutor está livre para este momento.
Objetivo:
Iniciar o encontro colocando a pessoa de Jesus como
centro de toda a Revelação. Seu corpo, recebido no seio de Maria, é
sinal da aliança de Deus com o homem.
OS SIMPATIZANTES deverão ver Maria como modelo
de solidariedade, da comunidade que atende a todos os irmãos
necessitados. Modelo de fé e de acolhida da Palavra de Deus. A
maternidade divina levou Maria à entrega total pela salvação do
mundo.
Lutero escreveu: “Não há honra, nem beatitude, que
sequer se aproxime por sua elevação da incomparável prerrogativa
superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um
filho em comum com o Pai Celeste”. (Deutsche Schriften, 14,250)
Questões para os integrantes do grupo:
1 – Como está sua relação com seus pais?
1 – Qual sua opinião pessoal sobre sua mãe.
2 –Se dentro do seu ambiente social, comunidade ou família ter a
mulher como líder, você acharia interessante? Comente sua resposta
3 – Comente sobre o amor materno.
4 – O que é um discípulo para você?
5 - O que é para você uma Intercessora? Messias nasce como dominado, em lugar pobre, e vem pobre, para os
6 – Qual sua opinião sobre a mãe de Jesus? pobres.

Obs.: Estas questões são de caráter ilustrativo. O Oração Final

INTRODUTOR está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las O introdutor está livre para este momento.
caso necessário.
Recados
Recados e cumprimentos finais.
Refletindo a palavra de Deus
Neste momento INTRODUTOR fará a leitura
acompanhada com os SIMPATIZANTES das seguintes passagens e
fará uma reflexão com o grupo:

Lucas 2, 41 -52
Neste Evangelho, as primeiras palavras de Jesus mostram que toda a
sua missão decorre da sua relação filial com o Pai. Isto significa que
essa missão provém do próprio mistério de Deus e da realização de
sua vontade entre os homens. Contudo, ela se processa dentro do
mistério da Encarnação, onde Jesus vai aprendendo a viver a vida
humana como qualquer outro homem.

Lucas 1,26-38
Maria é outra representante da comunidade dos pobres que esperam
pela libertação. Dela nasce Jesus Messias, o Filho de Deus. O fato de
Maria conceber sem ainda estar morando com José indica que o
nascimento do Messias é obra da intervenção de Deus. Aquele que
vai iniciar nova história surge dentro da história de maneira
totalmente nova.

Lucas 2,22-35:
Todo primogênito pertencia a Deus, e devia ser resgatado por meio
de um sacrifício. Nessa ocasião, também se fazia a purificação da
31
mãe, e se oferecia um cordeiro. Quem era pobre podia oferecer duas
rolas ou dois pombinhos, em lugar do cordeiro (cf. Lv 5,1-8). O

9º ENCONTRO
A caridade que transforma
Acolhida:
Arrumar o ambiente, e fazer uma saudação fraterna aos
participantes
Oração inicial:
O introdutor está livre para este momento.
Objetivo:
Conscientizar que a Caridade é a virtude que, com a
justiça, regula o procedimento moral dos homens para com os outros
seres e, especialmente para com os outros homens. Baseia-se na
frase: "Fazermos aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito".
Sem a caridade é impossível salvar-se. Mas é
impossível ter caridade sem a Fé. A virtude da Fé é como as colunas
de um edifício. A caridade é como o telhado. Sem as colunas da Fé o
telhado da caridade não pode se sustentar.
Relatar sobre o laço intrínseco entre o Amor e a
realidade do amor humano” , isto é, entre o amor divino e o amor
humano, entre o amor que é a novidade da nova lei fundada por
Cristo, um amor que se sacrifica inteiramente e que corretamente
chamamos de caridade , e o amor instintivo, que busca a si mesmo,
intoxicante, sensual, derivado da natureza decaída do homem,
característico do paganismo O objetivo desse encontro, no entanto, é
promover a unificação entre os dois amores, considerados como dois
aspectos do mesmo amor. Somente quando as duas dimensões estão
verdadeiramente unidas, é que o homem atinge sua estatura perfeita.
Somente então o amor carnal é capaz de amadurecer e atingir sua
grandeza autêntica.
Questões para os integrantes do grupo:
1 – Você é sensível ao sofrimento de um estranho? Como você
reage?
2 – Normalmente você se predispõe a fazer uma boa ação?
3- Comente sobre as seguintes palavras: Egoísmo, Inveja e Orgulho?
4 – Comente sobre a “Esmola”.
5 - Comente as duas situações : " Um mendigo malcheiroso passa na
porta de uma dona de casa e pede um copo d água, mas a senhora se
apressa em fechar a porta"' e " Em uma igreja, no início da missa
existia um homem bem afeiçoado sentado no banco detrás e um
homem mal vestido com barba para fazer no banco da frente. O
banco do primeiro ficou totalmente cheio, ao contrário do segundo
que não possuía nenhuma pessoa sentada",
6 - Em relação aos fatos do mundo, você é uma pessoa atenta,
indiferente, decepcionado ou esperançosa? Porque?
Obs.: Estas questões são de caráter ilustrativo. O
INTRODUTOR está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las
caso necessário.
Refletindo a palavra de Deus
Neste momento INTRODUTOR fará a
leitura acompanhada com os SIMPATIZANTES das seguintes
passagens e , fará uma reflexão com o grupo:
Mateus 6,1- 4:
- Superar a Justiça dos hipócritas
- Relação com o próximo
- O termo justiça se refere, aqui, a atitudes práticas em relação ao
próximo (esmola), a Deus (oração), e a si mesmo ( jejum). Jesus não
nega o valor dessas práticas. Ele mostra como devem ser feitas para
que se tornam autênticas.
- A esmola é um gesto de partilha, e deve ser o sinal da compaixão que
busca a justiça, relativizando o egoísmo da posse. Dar esmola para ser
elogiado é servir a si mesmo e, portanto, falsificá-la.
Mateus 7,1-5:
- Ninguém pode julgar
- Deus nos julga com a mesma medida que usamos para com os outros. O
rigor do nosso julgamento sobre o nosso próximo (cisco) mostra que
desconhecemos a nossa própria fragilidade e a nossa condição de l
pecadores diante de Deus (trave),
Mateus 10,40-42:
- Jesus se identifica com os pequeninos
- Os discípulos enviados para a missão são os «pequeninos»; Jesus se
identifica com a pessoa deies, porque eles levam ao mundo a sua palavra e
açao.
discernir as situações e a criar gestos oportunos, capazes de
responder adequadamente aos problemas. Os outros dons dependem
do amor, não podem substituí-lo, e sem ele nada significam. O amor
é a força de Deus e também a força da pessoa aliada a Deus. É a
fortaleza inexpugnável que sustenta o testemunho cristão, pois «tudo
desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta». O amor é eterno e
transcende tempo e espaço, porque é a vida do próprio Deus, da qual
o cristão já participa. É maior do que a fé e a esperança, que nele
estão contidas.
Oração Final
O introdutor está livre para este momento
Recados
Recados e cumprimentos finais.

Mateus 18,21-35:
- Perdoar sem limites
- Na comunidade de Jesus não existem limites para o perdão (setenta
vezes sete). Ao entrar na comunidade, cada. pessoa já recebeu do Pai
um perdão sem limites (dez mil talentos) A vida na comunidade
precisa,portanto, basear-se no amor e na misericórdia,
compartilhando entre todos este perdão que cada um recebeu.

Mateus 19,16-26:
- O Reino é dom e partilha
- Mateus salienta quem se engaja cornpletameme no seguimento de Jesus,
participará como juiz quando a história for julgada.

I Cor 13, 1-13:

- O caminho que ultrapassa a todos os dons e ao qual todos os
membros da comunidade devem aspirar é o amor. «Deus é amor»
(1Jo 4,8), Jesus é o enviado do amor (Jo 3,16), e o centro do
35
Evangelho é o mandamento do amor (Mc 12,28-34), que sintetiza
toda a vontade de Deus (Rm 13,8-10). O amor é a fonte de qualquer
comportamento verdadeiramente humano, pois leva a pessoa a
10º ENCONTRO
Pluralismo ético, cultural e religioso
Acolhida:
Arrumar o ambiente, e fazer uma saudação fraterna aos
participantes do grupo .
Oração inicial:
O introdutor está livre para este momento.
Objetivo:
. Apurar dentre os integrantes do grupo casos em que
membros da família que são adeptos a credos diferentes da religião
Católica e indiferente a seus costumes .
Tornar claro as confusões criadas através de experiências
esotéricas ou diversos tipos de procedimentos de fundo mágico. Tais
como horóscopo, tarô, cristais, pirâmides e coisas semelhantes
Informar a todos os SIMPATIZANTES que cada vez mais
na modernidade, principalmente nas grandes cidades, o pluralismo
religioso é realidade cotidiana. É importantíssimo que após detectado
esta situação nos integrantes do grupo, não seja um campo de
“guerra santa”, nem um estímulo ao indiferentismo religioso em suas
famílias.
Fazê-los compreender que a insegurança em relação aos
perigos da vida, aliada à falta de conhecimento e compromisso com a
proposta contida no Batismo, levam à busca desses caminhos
alternativos.
Fazê-lo descobrir que o Espírito Santo estará presente em
cada um de nós, e que estará nos acompanhando em nossas ações,
nas nossas famílias, no trabalho e na sociedade em geral. O Espírito
Santo nos ensinou a fazer coisas boas que já fazemos; ensinou-nos a
orar com fé; deu-nos mais coragem nos fracassos. O Espírito Santo
nunca nos deixa sozinhos.
Questões para os integrantes do grupo:
l - Você tem dificuldades em aderir mudanças? : ,/
2- O que significa a palavra "Sorte" para você?
3 - Você costuma questionar sobre tudo?
4 - Como você vê a religião Católica em relação as demais religiões?
5 - Na sua família todos possuem a mesma fé? Comente a situação
Obs.: Estas questões são de carácter ilustrativo. O
INTRODUTOR está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las
caso necessário.
Refletindo a palavra de Deus
Neste momento deverá ser pedido aos SIMPATIZANTES
o uso da Bíblia, em Dt 18,9-12 e fará uma reflexão com o grupo.
Mateus 7,13-14:
- O Reino exige esforço
- Esta sentença provavelmente significa que é desperdício e perigo
anunciar o Reino aos que não estão preocupados com ele.
Mateus 7,15-20:
- Cuidado cem as falsas promessas
- Nada se parece tanto com um verdadeiro profeta, como um falso
profeta. As ideologias que nos afastam da opção fundamental pelo
Reino e sua justiça são cheias de fascínio, e sempre trazem a
aparência de humanidade e até mesmo de fé. Só poderemos perceber
a sua falsidade através daquilo que elas produzem na sociedade: a
cobiça e sede de poder, que levam à exploração e opressão.
Mateus 10,26-33
- Os discípulos não devem ter medo, porque a missão se baseia na
verdade, que põe a descoberto toda a mentira de um sistema social que não
mostra a sua verdadeira face. Os homens podem até matar o corpo dos
discípulos, mas não conseguirão tirar-lhes a vida, pois é Deus quem dá e
conserva ou tira a vida para sempre. A segurança do discípulo está na
promessa: quem é fiel a Jesus, terá Jesus a seu favor diante de Deus.
Mateus 13,10-17:
- A felicidade de compreender
- Os mistérios do Reino só serão conhecidos por aqueles que já
tiverem acolhido Jesus como Messias (os discípulos). Aceitar Jesus como o
Messias, mesmo nos seus «fracassos», faz compreender as contínuas
dificuldades que sofre a implantação do Reino do Céu. E isso é uma bern-
aventurança.
Efésios 6,10-18:
- A vida cristã é luta contínua contra o mal, e as armas para o
combate são: verdade, justiça, testemunho do Evangelho, fé, Palavra
de Deus. Para os antigos, o mal era personificado por demônios e
forças invisíveis que dominam os homens (Principados, Autoridades,
Poderes, Soberanias). Traduzindo o mítico para o histórico,
poderíamos falar de estruturas que geram egoísmo, injustiça, ódio,
opressão e morte.
Oração Final
O introdutor está livre para este momento
. imenso ato de amor este de um pai que entrega seu filho amado!
Recados
Recados e comprimentos finais.
38
11º ENCONTRO
O Amor de Deus
Acolhida:
Arrumar o ambiente e fazer uma saudação fraterna aos
participantes.
Oração inicial:
O introdutor é livre para este momento.
Objetivo:
O INTRODUTOR deverá refletir com o
SIMPATIZANTE na questão, especialmente, de nossos limites
humanos que ao contrario do Amor de Deus, vai além de nossa
humanidade de nossa temporalidade, de nossa pequenez.. Nada é
impossível! Nada é limitado a não ser por nosso egoísmo. Deus é a
medida do amor e o amor é a identidade mesma de Deus, Deus é
eterno e ilimitado. Assim, também, o verdadeiro amor.
Deus entregou seu Filho para morrer no nosso lugar,
Não somente Deus entregou seu próprio Filho, mas o
próprio Filho entregou-se, livremente por amor ao Pai que precisava
entregar, compungido de amor a nós. O filho conhece inteiramente o
Pai e o seu coração. Sabia o quanto lhe doía nos ver perdidos para
sempre, distantes dele e mergulhados no sofrimento para sempre
Questões para os integrantes do grupo:
1 – Você acha que as tragédias ocorridas no cotidiano humano são de
obra de Deus?
2- O que representa a palavra “amor” para para você? julgamento de Deus será feito sobre a prática do amor vivida ou não
(cf. Mt 25,31-46). Por isso, quem ama não teme o julgamento.
3- Você acredita na regeneração de uma pessoa? Comente sua
resposta.
Oração Final
4 – Quais as dificuldades em viver este amor por outra pessoa?
O introdutor está livre para este momento
.
5 - Pense nas pessoas que te fizeram algum mal, se eles te pedissem
Recados
para se reconciliar, qual seria sua atitude?
Recados e cumprimentos finais.
Obs.: Estas questões são de caráter ilustrativo. O
INTRODUTOR está livre para modificá-las, ordená-las e omiti-las
caso necessário.

Refletindo a palavra de Deus

Neste momento INTRODUTOR fará a leitura
acompanhada corn os SIMPATIZANTES das seguintes
passagens e fará uma reflexão com o grupo:
Mateus 3,l3-17:
- Neste Evangelho, as primeiras palavras de Jesus apresentam o
programa de toda a sua vida e ação: cumprir toda a justiça, isto é,
realizar plenamente a vontade de Deus e seu projeto salvador.

M ateus 4, 23-25:
- A atividade de Jesus consiste na palavra (ensinar, pregar) e açào
(curar). É atividade dirigida aos mais pobres, necessitados e
marginalizados.
Mateus 9,9-13:
- Com a citação de Oséias 6,6. Mateus esclarece o sentido da missão
de Jesus: a justiça do Reino é inseparável da misericórdia. 41

1João 4, 19-21
- A incoerência fundamental seria afirmar uma fé na Trindade que
não correspondesse à prática do amor. João deixa claro que o
12º ENCONTRO
Você vem comigo?
Acolhida:
Arrumar o ambiente e fazer uma saudação fraterna aos
participantes.
Oração inicial:
O introdutor é livre para este momento.
Objetivo:
O INTRODUTOR deverá reafirmar quem segue Jesus tem
que mudar, profundamente. Maior compromisso com o próprio
crescimento espiritual; mudança de vida.
O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra
de Deus nos ensina a viver fraternalmente, O próprio céu é visto como uma
multidão em festa e não como indivíduos isolados,
A Igreja é o povo de Deus reunido. Com ela e por ela, Jesus fez
a Nova e Eterna Aliança com o seu Sangue. A palavra Igreja significa
Assembleia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo
chamado de Jesus Cristo.
Discipulado também não é apenas vida moral e social ajustada.
Pagar as contas em dia, lavar o carro todo sábado, levar os filhos ao
parque, sair para jantar uma vez por semana com a esposa, ser bom vizinho e
ótimo profissional não é tudo sobre discipulado. Esta vida certinha ainda
está dentro do ordináric. O discipuladc está no nível do extraordinário.
/
Seguir Jesus extrapola os melhores hábitos. E ir tão mais além que
desajuste os certinhos e desinstale os irremovíveis e plantados no
seguro terreno da vida acomodada. Discipulado é vida para nômades.
É existência para aqueles que confessam que todo país estrangeiro
pode ser sua pátria e que o planeta Terra não é seu lugar de repouso,
porque aspiram à Pátria Superior. Ser discípulo é ter tanto a
disciplina quanto a criatividade das ondas do mar. Disciplina porque
as ondas são ordenadas e têm princípios. Criatividade, parque elas
existem dentro de uma dinâmica: cada onda é diferente da outra.
Neste sentido, seguir Jesus é obedecer a princípios imutáveis,
mas é também ser livre como as ondas do mar. Um discípulo, ao mesmo
tempo que vive obediente a Deus, descobre a pessoa dinâmica que deve ser,
conforme a expressão da sua inerente potencialidade e mediante os variados
dons espirituais que a graça de Deus acrescenta à vida de cada cristão.
Questões para os integrantes do grupo:
1- Você sentiria vergonha diante de seus colegas em dizer que
frequenta uma Igreja? Por que?
2 - Você sente dificuldades em viver este testemunho refletido
através das pssagens bíblicas, que te acompanhou nestes 1 1 (onze)
encontros na sua vida?
3 - Você sente prazer em ouvir a palavra de Deus?
4 - Gostariade conhecer mais a fundo sobre Jesus?
5 - A igreja para você seria uma obrigação ou prazer?
6 - Diga para seu INTRODUTOR, qual sua meta que você gostaria de atingir
na questão da Espiritualidade.
Obs: O INTRODUTOR deverá estar atento para estas respostas,
porque já devem apontar a avaliação do SIMPATIZANTE, se já se
encontra preparado para entrar na próxima etapa que é do
CATECUMENATO
Refletindo a palavra de Deus
Hebreus 12, 1-3
Após o exemplo de fé dos antigos, apresenta-se agora um modelo
muito maior para nos estimular à perseverança: o próprio Jesus. Ele
sofreu até à morte de cruz e, no entanto, agora está junto de Deus,
glorificado pela ressurreição.

Mateus 13,1-9:
- Uma colheita custosa
- Se o Reino já está aqui, por que existem fracassos e conflitos? Jesus
trouxe as sementes do Reino, e elas se espalharam pelo mundo. Mas, assim
como Jesus encontrou a resistência no meio do seu próprio povo, do mesmo
modo pessoas a estruturas continuam impedindo a justiça do Reino de se
estabelecer entre os homens. Sem dúvida, haverá uma colheita, mas à
custa de muitas perdas, isto é, muitos procurarão sufocar as sementes dio
Reino, antes que chegue a vitória final. Querer negar e fugir dessa;;
dificuldades para a implantação do Reino é não compreender o seu mistério.

Mateus 16,24-28:
- O seguimento de Jesus
- A mcrte da cruz era reservada a criminosos e subersivos. Quem quer
seguir a Jesus esteja disposto a se tornar marginalizado por uma sociedade
injusta (perder a vida) e mais, a sofrer o mesmo destino de Jesus: morrer como
subversivo (tornar a cruz).

.Mateus 6,19-21:
- A escolha fundamental
- Todo homem, consciente ou inconscientemente, tem na vida um
valor fundamental, um absoluto que determina toda a sua forma de
ser e viver. Qual é o absoluto: Deus ou as riquezas? Deus leva o
homem à liberdade e à vida, através da justiça que gera a partilha e a
fraternidade. As riquezas são resultado da opressão e da exploração,
levando o homem à escravidão e à morte. É preciso escolher a qual
dos dois queremos servir
45
Oração Final
O introdutor está livre para este momento
.
Recados
Recados e cumprimentos finais.