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Psicologia
Universidade Regional do Cariri (URCA)
17 pag.
27 de agosto de 2011
Crato-CE
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Toda e qualquer produção humana — uma cadeira, uma religião, um computador, uma obra
de arte, uma teoria científica — tem por trás de si a contribuição de inúmeros homens, que,
num tempo anterior ao presente, fizeram indagações, realizaram descobertas, inventaram
técnicas e desenvolveram idéias, isto é, por trás de qualquer produção material ou espiritual,
existe a História.
A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria. Entre o
estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção.
O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do
comportamento humano.
Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos
mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo.
Para justificar essa postura, eles se baseavam na teoria do isomorfismo, que supunha uma unidade
no universo, onde a parte está sempre relacionada ao todo. Quando eu vejo uma parte de um
objeto, ocorre uma tendência à restauração do equilíbrio da forma, garantindo o entendimento
do que estou percebendo. Esse fenômeno da percepção é norteado pela busca de fechamento,
simetria e regularidade dos pontos que compõem uma figura (objeto).
PSICANÁLISE: É a linha mais conhecida pelo público. Fundada pelo médico Sigmund Freud
(1881) era especialista no tratamento de problemas do sistema nervoso e tinha interesse especial nas
chamadas desordens neuróticas. Seu principal instrumento de trabalho na eliminação dos
sintomas dos distúrbios nervosos passou a ser a sugestão hipnótica. Com o tempo acabou
percebendo que esse método era insatisfatório, pois nem todos os pacientes atingiam um estado de
transe, e a hipnose resultava em curas apenas temporárias. Daí surgir um novo método, a associação
livre, os pacientes relaxaram em um divã e eram estimulados a dizer qualquer coisa que viesse a
mente. O médico realizava a analise do material adquirido, a procura de desejos, medos, conflitos,
impulsos e memórias que estavam além da consciência do paciente.
A psicologia está inserida nas mais diferentes áreas do saber como a médica, a educacional,
a social, lazer, segurança, trabalho, justiça, comunidade, comunicação, ambiente, etc. têm por
objetivo conhecer o ser humano individualmente e em grupo visando encontrar meios para ele viver
de forma equilibrada nas mais diversas situações, desenvolver seus potenciais, prevenir possíveis
problemas e auxiliando o relacionamento humano.
PSICOLOGIA DO SENSO COMUM
Quantas vezes, no nosso dia-a-dia, ouvimos o termo psicologia?
Qualquer um entende um pouco dela. Usamos o termo psicologia, no nosso cotidiano,
com vários sentidos. Será essa a psicologia dos psicólogos? Certamente não. Essa psicologia,
usada no cotidiano pelas pessoas em geral, é denominada de psicologia do senso comum. Mas
nem por isso deixa de ser uma psicologia. O que estamos querendo dizer é que as pessoas,
normalmente, têm um domínio, mesmo que pequeno e superficial, do conhecimento
acumulado pela Psicologia científica, o que lhes permite sentidos explicar ou compreender seus
problemas cotidianos de um ponto de vista psicológico.
Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é a vida do
cotidiano. É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos vivos,
que sentimos a realidade.
O fato é que quando alguém em casa reclama de dores no fígado, ela faz um chá de boldo,
que é uma planta medicinal já usada pelos avós de nossos avós, sem, no entanto, conhecer o
princípio ativo de suas folhas nas doenças hepáticas e sem nenhum estudo farmacológico.
O que estamos querendo mostrar a você é que o senso comum integra, de um modo
precário (mas é esse o seu modo), o conhecimento humano. E claro que isto não ocorre muito
rapidamente. Leva um certo tempo para que o conhecimento mais sofisticado e especializado
seja absorvido pelo senso comum, e nunca o é totalmente. Quando utilizamos termos como “rapaz
complexado”, “menina histérica”, “ficar neurótico”, estamos usando termos definidos pela
Psicologia científica. Não nos preocupamos em definir as palavras usadas e nem por isso
deixamos de ser entendidos pelo outro. Podemos até estar muito próximos do conceito científico
mas, na maioria das vezes, nem o sabemos. Esses são exemplos da apropriação que o senso
comum faz da ciência.
As pessoas de alguma forma utilizam a psicologia em seu cotidiano, ou seja, é uma
disciplina que pertence á humanidade, portanto denomina-se psicologia do senso comum, que é o
conhecimento acumulado em nosso dia-a-dia. Ex. o poder de persuasão do vendedor, a jovem que
usa seu poder de sedução para atrair o rapaz, quando procuramos aquele amigo que está sempre
disposto a nos orientar. Esta pessoa tem o conhecimento acumulado que lhes permite explicar e
entender problema ou nos ouvir de um ponto de vista psicológico. Contudo, o conhecimento
herdado, tradicional não é científico nem filosófico, nem possui rigor cientifico.
homem como na mulher. Esta afirmação contrariava as idéias predominantes de que o sexo
estava associado, exclusivamente, à reprodução.
3º estágio falido: No que diz respeito ao estádio fálico, que vai dos 3 aos 5/6 anos de idade,
podemos referir que é muito importante, sendo que é neste estádio que se forma o superego. As suas
fontes de prazer são os órgãos genitais, sendo que a criança explora o próprio corpo e o dos outros,
tocando-os.
4º período de latência: vai dos 5/6 anos aos 12/13 anos de idade, caracteriza-se por uma
diminuição das atividades sexuais, isto é, há um “intervalo” na evolução da sexualidade.
Processam a ausência de interesses sexuais, presentes no estádio anterior, passando a verificarem-se
a curiosidade intelectual e o relacionamento social da criança. Neste estádio, as características da
personalidade consistem na aprendizagem social e no desenvolvimento da consciência moral.
5º estágio genital: verifica-se depois da puberdade, podemos referir que começam a existir
contactos sexuais com outras pessoas, não existindo conflito, como também acontece no estádio
anterior. Objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas era um objeto
externo ao indivíduo — o outro.
O complexo de Édipo acontece entre 3 e 5 anos, durante a fase fálica. No complexo de
Édipo, a mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que impede seu acesso ao objeto
desejado. Ele procura então ser o pai para “ter” a mãe, escolhendo-o como modelo de
comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela
autoridade paterna. Posteriormente, por medo da perda do amor do pai, “desiste” da mãe, isto é, a
mãe é “trocada” pela riqueza do mundo social e cultural, e o garoto pode, então, participar do
mundo social, pois tem suas regras básicas internalizadas através da identificação com o pai.
Este processo também ocorre cora as meninas, sendo invertidas as figuras de desejo e de
identificação. Freud fala em Édipo feminino. Estes complexos são muito importantes na formação
da personalidade, visto que, da resolução dos mesmos, que se baseia na independência por parte dos
rapazes e das raparigas em relação aos pais; poderão advir o orgulho ou a humildade, a sedução ou
a timidez, a castidade ou a promiscuidade.
TEMPERAMENTO, CARÁTER E PERSONALIDADE
Temperamento, personalidade e caráter, são palavras utilizadas com freqüência desde a
antiguidade. Porém, seus significados quase sempre são confusos e/ou utilizados de forma errônea.
TEMPERAMENTO
Há cerca de 2500 anos, Hipócrates, considerado o pai da Medicina, classificou o temperamento
da espécie humana em quatro tipos básicos:
• Sangüíneo, típico de pessoas de humor variado;
entre diversos fatores hereditários e uma infinidade de influências sóciopsicológicas que ela recebe
do meio ambiente.
Então, podemos dizer que a personalidade é formada por dois fatores básicos:
• Hereditários: são os fatores que estão determinados desde a concepção do bebê. É a estatura,
cor dos olhos, da pele, temperamento, reflexos musculares e vários outros. É aquilo que o
bebê recebe de herança genética de seus pais.
• Ambientais: São aqueles que também exercem uma grande influência porque dizem
respeito à cultura, hábitos familiares, grupos sociais, escola, responsabilidade, moral e
ética, etc.
São experiências vividas pela criança que irão lhe dar suporte e contribuir para a formação
de sua personalidade. Mesmo que alguns traços possam ser parecidos com os de outra pessoa, a
personalidade é única. Ela se apóia em uma estrutura biopsicossocial, é dinâmica, adaptável e
mutável.
TRAÇOS DE PERSONALIDADE
Para se falar de personalidade é preciso entender o que vem a ser um traço de personalidade.
O traço é um aspecto do comportamento duradouro da pessoa; é a sua tendência à sociabilidade ou
ao isolamento; à desconfiança ou à confiança nos outros. Um exemplo: lavar as mãos é um hábito,
a higiene é um traço, pois implica em manter-se limpo regularmente escovando os dentes, tomando
banho, trocando as roupas, etc. Pode-se dizer que a higiene é um traço da personalidade de uma
pessoa depois que os hábitos de limpeza se arraigaram. O comportamento final de uma pessoa é o
resultado de todos os seus traços de personalidade. O que diferencia uma pessoa da outra é a
amplitude e intensidade com que cada traço é vivido. Por convenção, o diagnóstico só deve ser
dado a adultos, ou no final da adolescência, pois a personalidade só está completa nessa época, na
maioria das vezes. Os diagnósticos de distúrbios de conduta na adolescência e pré-adolescência são
outros.
IMPORTANCIA DA VIDA AFETIVA
É preciso falar da vida afetiva porque ela é parte integrante de nossa subjetividade.
Nossas expressões não podem ser compreendidas, se não considerarmos os afetos que as
acompanham. E, mesmo os pensamentos, as fantasias — aquilo que fica contido em nós — só têm
sentido se sabemos o afeto que os acompanham.
Situações, sentimentos e lembranças representam algo diferente para diferente pessoas, por
causa das nossas diferentes percepções. A perda de um ente querido, por exemplo costuma ser algo
ruim para todos, mas mesmo assim representará algo diferente para cada um. Na verdade mais
importante que a própria realidade é a representação dos fatos dessa realidade.
Pense em quantas vezes você já programou uma forma de agir e, na hora “H”, comportou-
se completamente diferente. Por exemplo, uma jovem soube algo de seu namorado que a
aborreceu, mas ela racionalmente resolveu não criar caso e pensou: “Quando ele chegar, vou
ser carinhosa e não vou deixar transparecer que me aborreci” e, de repente, quando o tem à sua
frente, ela se vê esbravejando, agredindo, enciumada. Seus afetos a traíram. Foi difícil ou, no
caso, impossível contê-los. Tanto nesse exemplo, como em muitas situações de vida, não há a
mediação do pensamento — são os afetos que determinam nosso comportamento. É nesta
circunstância que se ouve aquela frase tão corriqueira: “Como ele é impulsivo!”.
OS AFETOS
feita instintivamente, mas tem um componente racional que avalia a escolha. Pouca coisa resta no
homem de caráter instintivo, e a escolha sexual é feita mais pelo prazer que ela nos dá
individualmente do que pela pressão da necessidade de reproduzir a espécie. Isto significa dizer
que o prazer passa a ser o dado fundamental para a sexualidade humana.
A sexualidade no adulto, salvo algumas exceções, buscará sempre que possível o
contato genital. Na criança não existe a sexualidade no sentido genital, mas seria muito difícil
dizer que o prazer que crianças de três anos sentem ao manipular o pênis ou o clitóris não é sexual.
Esse prazer da manipulação demonstra o despertar das zonas erógenas. A criança gosta do
carinho e pedirá carinho. Ocorre que a ligação afetiva mais forte e a pessoa em quem ela mais
confia é a mãe, e neste caso não é estranho que a criança espere e exija seu carinho. Esta ligação
carinhosa e afetiva entre mãe e filho (ou entre pai e filha) é que irá propiciar a caracterização do
famoso complexo de Édipo.
Com esse percurso, demonstra-se que a sexualidade aparece no ser humano desde muito
cedo, e que as suas primeiras manifestações não têm caráter genital, mas trata-se mais da
organização do impulso da libido, que, mais tarde, será fundamental na busca do prazer sexual.
4. Travestismo: uso de roupas do sexo oposto; geralmente são homens casados; não desejam
mudança de sexo;
5. Transexualismo: implica simplesmente a passagem de um sexo a outro; acreditam que
pertencem ao sexo oposto; difere da homossexualidade pelo fato de haver insatisfação.
ENVELHECÊNCIA
Em países orientais para a juventude, como os EUA, envelhecer costuma ser atemorizante
porque significa perder as qualidades valorizadas da juventude. Como a beleza, a agilidade e a
força, declinam os papeis desempenhados, a renda financeira e o respeito. Muitos declaram sentir-
se inúteis, não atraentes e indesejáveis. Embora as mudanças de humor possam estar ligadas a
aspectos bioquímicos do processo de envelhecimento, incluindo doenças, acredita-se que o clima
social freqüentemente desfavorável exerça importante influencia.
Envelhecimento uma série de alterações que vão ocorrendo no organismo ao longo do tempo
vivido.
Da mesma maneira que na adolescência o sujeito se percebe diante de um futuro
desconhecido e assustador, na envelhescência ele se surpreende pensando na proximidade da morte,
a inseparável companheira da vida. O sujeito se vê, então, muitas vezes na contingência de recriar
sua rotina diária e repensar seu trabalho, adaptando-os às exigências corporais.
Todos os seus antepassados já não existem e ele percebe, entre horrorizado e conformado,
que os que falecem são cada vez mais jovens, com idades casa vez mais próximas da sua.
Ele se descobre mais sozinho do que nunca, inda que possa estar rodeado de uma grande
numero de pessoas com quem interage cotidianamente. Esse ser sozinho resulta do reconhecimento
de que seus antepassados já não existem e que seus filhos se afastaram porque se tornaram adultos.
O envelhecer é considerando, na nossa sociedade, como um estagio da vida que é
desprezível. Os velhos são considerados uma espécie de praga que ataca as contas da previdência
social encarece o seguro saúde, pesa na vida dos mais jovens.
Ministério da saúde em PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 integra nas
políticas de saúde a saúde do idoso, onde são diretrizes importantes para a atenção integral à saúde
do idoso:
1) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
2) manutenção e reabilitação da capacidade funcional;
3) apoio ao desenvolvimento de cuidados informais.
sexualidade, dentre outros. A experiência corporal não é universal. O corpo não fala por si próprio,
a cultura vai deixando marcas e atribuindo significados que não são eternos.
O cuidado do corpo por parte do pessoal de enfermagem inclui uma manipulação do outro
mediante procedimentos e técnicas do ato de cuidar. Alem dos sentidos usa-se também a intuição, a
percepção, a sensibilidade criando uma linguagem corporal própria, na qual pela forma de tocar,
olhar, cuidar, são expressos valores, conceitos, receios, preconceitos, temores, etc. Tomar
consciência dos próprios temores, preconceitos, dúvidas e limites em relação ao seu próprio corpo
e ao do paciente e fundamental para que se estabeleça uma relação na qual esse corpo se
personifique, ganhe uma identidade, deixe de ser apenas um objeto que precisa de cuidados para
pertencer a uma pessoa que tem também seus próprios preconceitos, duvidas, timidez e vergonha,
principalmente no memento de um contato mais intimo. Devemos tentar naturalizar a situação
hospitalar. Do mesmo modo que um bebe é amamentado, a alimentação não e a única necessidade
que se esta sendo atendida, mas também através desse contato, o bebe sente-se acariciado,
protegido, desenvolvendo, a partir daí, um sentimento de confiança, etc.
Desse modo, no ato de prover as necessidades físicas do indivíduo, promovendo o cuidado
com o corpo, algo além do próprio cuidado está em jogo. É possível estabelecer uma relação de
solidariedade, percebendo as dificuldades, dúvidas e temores do paciente. Há muita insegurança
por parte do paciente, no mento da hospitalização e na própria experiência da doença. Muitas vezes
a pessoa não sabe ao certo o que vai lhe acontecer. A ansiedade faz-se presente, principalmente em
procedimentos cirúrgicos que representam ameaça á integridade corporal ou que comprometam a
autonomia da pessoa, como nos casos de colostomia, mastectomia e amputações. É importante
compreender que não e simplesmente um simples membro que vai ser extirpado em troca de melhor
prognostico, mas sim uma parte da pessoa que tem uma função e significados específicos.
Tal medida requeira um aprendizado para se conviver com a nova situação. Assim, é mais
aconselhável tentar entender a sua tristeza e estar disposto a escutá-lo, ao invés de tentar reanimá-
lo. É compreensível certo desconforto, certa estranheza e, muitas vezes, para negar essas
sensações, se mantém uma distância emocional em relação aos pacientes, por meio de uma
padronização dos mesmos, que são vistos como iguais, no pior sentido que isso possa ter, no que se
refere a perda da identidade.
Todos nos sentimos medo, vergonha, culpa, tristeza, alegria, amor, etc. Nem tudo pode ser
explicado pela razão. Sentimentos são para ser sentidos, experimentados, respeitados, para
aprendermos a lidar com eles e deforma que possamos nos conhecer e viver melhor. Um técnico
de enfermagem sensível, bom observador, conhecedor de suas próprias emoções, limites e
possibilidades tem maior chance de maior atuação junto aos clientes. É importante perceber que
cada paciente é único, apesar das tarefas executas serem as mesmas. Isso entendido pode ser um
facilitador para ambas as partes, propiciando ao paciente um tratamento mais humanizado e ao
profissional um melhor desempenho.
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
MORTE MORRER
As pessoas parecem temer a morte por uma serie de razões: elas se preocupam com o
sofrimento físico e a humilhação; receiam a interrupção de objetivos; ficam pensando naqueles que
vão sobreviver a elas; e ficam pensando também naquilo que as esperam. O medo da morte parece
atingir o auge durante a meia-idade. Os idosos relatam pensar mais na morte do que as pessoas de
outras faixas etárias, porém negam temê-la.
NECESSIDADE ESPIRITUAL: Olhar continuamente para o paciente, não para sua necessidade,
mas para a sua coragem, não para a sua dependência, mas para sua dignidade.
NECESSIDADE FISICA: Perda do tônus muscular, cessação do peristaltismo, lentidão da
circulação sanguínea, respiração irregular e perca do sensório.
PACIENTE TERMINAL
Durante a sucessão de estágios, entre o adoecer até o morrer, a esperança é o único elemento
que persiste desde o início do diagnóstico. Mesmo entre aqueles pacientes que estão conformados,
ou entre aqueles que são mais realistas, sempre existe a expectativa de possibilidade de uma cura.
O que sustenta o viver em meio ao sofrimento é, muitas vezes, apenas um fio de esperança.
A equipe se preocupa apenas com a técnica, esquecendo o lado emocional do paciente que já
se encontra completamente abalado, tornando cada vez mais doloroso seu estado de maneira geral.
O paciente terminal não é um cadáver e sim alguém que está vivendo intensamente a sua
vida possível.
O enfermeiro deve reconhecer que sua presença é tão importante quanto o procedimento
técnico. Se não mais.
O comportamento do técnico em enfermagem pode influenciar o comportamento do
paciente positiva ou negativamente. Os incentivos positivos incluem passar algum tempo com o
paciente, dar-lhe atenção e sorrir para ele, mostrar interesse em conversar certos assuntos, servir-lhe
a alimentação, garantir-lhe privilégios como o de ver televisão, ficar acordado até tarde, dar uma
saidinha, fazer-lhe massagens nas costas, mantê-lo em contato com o médico, e dar-lhe medicação.
O comportamento negativo pode ser provocado por um olhar carrancudo, não respondendo ao
paciente ou esquecendo-o.
ATIVIDADE EXTRACLASSE
CASO CLÍNICO
Você esta realizando a sua primeira visita de cuidados domiciliares para uma mulher de 88
anos de idade que foi hospitalizada três vezes nos últimos quatro meses com insuficiência cardíaca.
Ela apresenta falta de ar, embora utilize continuamente o oxigênio. Está confinada ao leito e
incontinente, apresentando uma úlcera de pressão em estágio III e perdeu 15 kg nos últimos quatro
meses. Está ficando cada vez mais fraca. Seu marido, também tem 88 anos, apresenta mobilidade
limitada em conseqüência de artrite. Ele tem uma história de câncer de colón e possui uma
colostomia durante os últimos 10 anos. Embora tente cuidar da esposa, está ficando cada vez mais
difícil para ele fazer isso. Eles estiveram casados durante quase 70 anos e são muito devotados um
ao outro. Quais estratégias de intervenções usariam para:
a. Ajudar no desconforto da paciente;
REFERENCIAS
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia: terceira edição. Tradução: Lenke Perez; revista
técnica: José Fernando Bittencourt Lômaco. São Paulo: Makron Books, 2001.
BOCK, Ana Mercês Bahia; Furtado, Odair; Teixeira, Maria De Lourdes Trassi. Psicologias: Uma
introdução ao estudo de psicologia. 13a edição reformulada e ampliada— 1999 3ª tiragem — 2001.
Editora Saraiva. Barra funda – SP.