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Curso: Matemática
Disciplina: Psicologia Geral
Ano de Frequencia:1º
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ÍNDICE
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CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
“Introdução à psicologia”, é o tema em destaque para este trabalho com o objectivo de
adquirir o poder de argumentação sobre a temática nas vertentes diversas.
O estudo da Psicologia, é sempre desafiador, pois é uma ciência que procura investigar
a subjectividade humana, tornando o estudioso também objecto de investigação. Assim
é possível que durante o desenvolvimento do conteúdo da disciplina, você compare
aspectos das teorias estudadas com questões do seu dia-a-dia, do seu comportamento ou
da sua personalidade.
O trabalho apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão, e, finalmente, a
bibliografia.
1.1 OBJECTIVOS
Geral:
✓ Adquirir poder de argumentação sobre a Introdução da Psicologia nas varias
vertentes.
Específicos:
✓ Conceituar a “Psicologiaˮ;
✓ Explicar a origem e evolução da Psicologia;
✓ Conceber a psicologia como ciência biopsicossocial;
✓ Indicar os princípios psicológicos adequados ao ensino de matemática.
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CAPITULO II – CONCEITO DE PSICOLOGIA
De acordo com MYERS (2000), “Psicologia é a ciência dos fenómenos psíquicos e do
comportamentoˮ, (p.12).
Esta disciplina na actualidade é considerada como uma ciência da área social ou
humana que tem como objecto de estudo a mente humana, através dos processos
mentais, sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento humano e
animal. Essa diversidade de objectos exige, também, abordagens e métodos de pesquisa
específicos, tanto quantitativos quanto qualitativos.
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Mais recentemente cresceu a interacção da Psicologia com outras ciências,
principalmente com a Neurociência, a Linguística e a Informática, aumentando sua
interdisciplinaridade e actuação em campos como a Psicobiologia, a
Psicofarmacologia, a Inteligência Artificial e a Psiconeurolinguística,
(DAVIDOFF, 1983).
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No primeiro capítulo do livro Psicoterapia e sentido da vida: fundamentos da
Logoterapia e Análise Existencial de FRANKL (2016. p 65), na seção intitulada Imago
hominis, são ele quem questiona dada as aspirações reducionistas, a uma ciência
pluralista: “onde fica a unidade do homem?” Frente a esse questionamento ele mesmo
responde (FRANKL, 2016):
Em sua tese, PEREIRA (2017), amplia a compreensão sobre espirito ao refletir que “a
dimensão espiritual empodera o homem com a capacidade de tornar inteligíveis as
dinâmicas de determinação e controle de que ele participa, transformando o que, a
princípio, se mostra como automatismo em autonomia, (p.102).
Encontramos, aí, a dimensão distintiva e essencial do ser do homem, fonte dos fenômenos
tipicamente humanos.”
Adensa-se o debate sobre o conceito quando PEREIRA (2017), acrescenta que:
A busca por um sentido é a motivação primária, sendo o sentido específico para a cada
pessoa e em cada situação. Encontramos sentidos, realizando valores, ou seja, valores
criativos (ofertar algo ao mundo ou a alguém); valores experienciais ou vivenciais (receber
algo do mundo ou de alguém); e atitudinal (posicionar-se frente a um sofrimento inevitável,
como por exemplo, a perda de uma pessoa amada) (FRANKL, 2014).
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Como destaca MUCCI (2021), em aula proferida sobre o tema:
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2.3.1A APRENDIZAGEM
Segundo BOCK, FURTADO & TEIXEIRA (1999), no nosso comportamento quando o
adultos é em grande parte determinado pelo que aprendemos nos primeiros anos de vida
e que toda aprendizagem se relaciona com a adaptação a novas situações e problemas, (
Existem muitas formas de aprendizagem, dentre elas estudaremos as seguintes:
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Ele acreditava que, através de um condicionamento adequado, qualquer criança poderia
ser criada para ser aquilo que se quisesse, seja um médico, um craque de futebol ou um
lixeiro. Não que todo o processo de comportamento e aprendizagem do homem possa
ser explicado simplesmente com base nos reflexos condicionados.
Entretanto, o condicionamento pode dar uma explicação aceitável para uma parte deles.
A aprendizagem por ensaio e erro ou condicionamento operante ou instrumental:
Consiste em recompensar e/ou punir alguns actos e não outros, dirigindo dessa maneira
o comportamento numa certa direcção. É baseada na lei do efeito de Thorndike a qual
afirma que ‘’as acções que resultam em satisfação tornam-se mais fortes ao passo que
aquelas que não causam satisfação são enfraquecidas e, eventualmente, ignoradas’’. A
aprendizagem operante pode se basear num sistema de recompensa ou treinamento de
punição.
Qualquer mãe ou criança conhece o princípio do condicionamento operante, a
recompensa do ‘’bom’’ comportamento, a punição do ‘’mau’’ comportamento. Ele
constitui a base da criação, treinamento e educação de crianças, de como elas aprendem
a se comportar e adquirem habilidades simples. A recompensa não precisa ser
necessariamente material. A aprovação de alguém que a criança ama e respeita pode ser
algo tão bom ou até melhor do que recompensas materiais. A aprendizagem por
imitação ou por observação, uma pessoa pode até estar saciada de determinado
estímulo, mas por ver que aquilo é reforçado para a outra pessoa ela também passa a
imita-la para talvez conseguir o mesmo reforço.
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desafiantes e mais vulneráveis a feedback negativo do que os alunos que têm uma visão
incremental.
Os alunos com uma mentalidade incremental geralmente concentram-se em objectivos
de aprendizagem e estão mais dispostos a assumir tarefas desafiadoras num esforço para
testar e expandir (em oposição a provar defensivamente) a sua inteligência ou
competência, (JUAREZ, 2012).
Deste modo, recuperam mais facilmente do feedback negativo e do insucesso. Da
mesma forma, os alunos que acreditam que a inteligência e a capacidade podem ser
melhoradas tendem a ter um melhor desempenho numa variedade de tarefas cognitivas e
em situações de resolução de problemas.
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entidades animadas e inanimadas diferem) e numeracia (por exemplo, uma
compreensão de valores numéricos de até três itens).
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6º princípio: O feedback claro, explicativo e oportuno aos alunos é importante para a
aprendizagem.
A aprendizagem dos alunos pode ser aumentada quando os alunos recebem feedback
regular, específico, explicativo e atempado sobre o seu trabalho, (BROOKHART,
2008).
O feedback que é ocasional e superficial (por exemplo, dizer “bom trabalho”) não é
claro nem explicativo e não aumenta a motivação ou a compreensão dos alunos.
Objectivos claros de aprendizagem ajudam a aumentar a eficácia do feedback aos
alunos, porque os comentários podem estar directamente ligados aos objectivos, e o
feedback regular impede que os alunos saiam do caminho certo na sua aprendizagem.
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3. CONCLUSÃO
Esta é a parte em que balanceamos quanto ao que foi feito ao longo do trabalho se que
os objectivos foram almejados ou não.
De referir que ao longo da pesquisa, conseguimos perceber a definição da psicologia em
que dissemos que trata de uma ciência dos fenómenos psíquicos e do comportamento.
Conseguimos ainda situar no tempo e modo que a psicologia tornou-se ciência desde a
sua eclosão, de igual forma descrevemos a psicologia como uma ciência biopsicossocial
citando para o efeito vários exemplos baseados no filósofo russo Ivan Pavlov.
No concernente aos objectivos, o trabalho foi efectivado visto que alcançamos uma
parte dos materiais que nos deram visão à elaboração deste trabalho.
Para terminar, sugeria para que nós como estudantes, nos empenhemos à Psicologia
visto que é com base dela que solucionamos os problemas do nosso dia-a-dia por ser a
própria psicologia um instrumento permanente dentro das nossas vidas.
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3.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Frankl, V. E. (1978). Fundamentos antropológicos da psicoterapia (R. Bittencourt,
Trad.). ed Zahar: Rio de Janeiro.
Frankl, V. E. (1997). Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo (V. H. S.
Lapenta). Aparecida, São Paulo: Editora Ideias e Letras.
Frankl, V. E. (2016). Psicoterapia e sentido da vida (A. M. Castro). 6. ed. São Paulo:
Quadrante.
Frankl, V. E. (2014). Em Busca de Sentido: um Psicólogo no Campo de Concentração.
Traduzido por Walter O. Schulupp e Carlos C. Aveline. 35 ed. São Leopoldo:
Sinodal, Petrópolis: Vozes.
Guberman M. (2020). Assignatura: antropologia frankliana III. Aula ministrada no
curso de Formação de Orientadores de Desenvolvimento Humano. Fundação
Argentina de Logoterapia, 2020. Disponível em: www.logoterapia-arg.com.ar.
Acesso em: 12 out 2020
Miller, P.H. (2011). Theories of Developmental Psychology (5th ed.). New York, NY:
Worth. Sousa, D. A. (2011). How the brain learns (4th ed.). Thou-sand Oaks,
CA: Corwin
Mucci, R. J. (2021). Produção do Texto Cientifico. Classe 4 . Aula ministrada no curso
de Formação de Orientadores de Desenvolvimento Humano. Fundação
Argentina de Logoterapia, a. Disponível em www.logoterapia-arg.com.ar.
Acesso em 19 set. 2023
Myers, D. (2000). Introdução à Psicologia Geral. São Paulo: Técnicos e Científicos.
Pereira, I. S. (2017). O Pensamento Filosófico de Viktor Emil Frankl: Mundo, homem e
Deus. 273 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação
em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. Disponivel em <
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28430> . Acesso em: 19 set. 2023
van Merrienboer, J. J. G., Kirschner, P. A., & Kester, L. (2003). Educational
Psychologis.,Taking the load off a learner’s mind: Instructional design for
complex learning. 38, 5-13. doi:10.1207/s15326985EP3801_2
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