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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCACAO

Curso de licenciatura em Ensino de Português

1º Ano

DULCE EDURADO INVERNO AZEVEDO

JUDITE DA CONCEICAO DOS S. PEDRO

MAURO DA ORLANDA ACACIA

WILSON ARTUR ERNESTO

PISCOLOGIA COMO CIÊNCIA

Quelimane

2023
DULCE EDURADO INVERNO AZEVEDO

JUDITE DA CONCEICAO DOS S. PEDRO

MAURO DA ORLANDA ACACIA

WILSON ARTUR ERNESTO

PISCOLOGIA COMO CIÊNCIA

Trabalho em grupo a ser apresentado ao


Curso de licenciatura em Ensino de
Português, como requisito para avaliação de
carácter em grupo na cadeira de psicologia
leccionado pelo

Docente . Dr. Beatriz Raul

Quelimane

2023

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Índice pag
1.Introducão ................................................................................................................................ 3

1.2.Metodologia .......................................................................................................................... 3

2. Piscologia como ciência ......................................................................................................... 4

2.1 Objecto de Estudo da Psicologia ......................................................................................... 4

2.2. Característica da psicologia como ciência ........................................................................... 5

2.3. Piscologia do senco comum e Cientfica .............................................................................. 5

2.3.1. Psicologia científica.......................................................................................................... 5

2.3.2. Psicologia do Senso .......................................................................................................... 6

2.4. Métodos da Psicologia ......................................................................................................... 6

2.5. Estruturas (áreas ) da Piscologia ........................................................................................ 10

2.6. Areas da psicologia ............................................................................................................ 10

2.7. O Pensamento Psicológico Antes e Depois do Século XVIII ........................................... 14

2.7.1. Os primórdios da Psicologia Científica .......................................................................... 14

3.Conclusão .............................................................................................................................. 15

4.Referencia Bibliografia.......................................................................................................... 16
1.Introducão
O presente trabalho dada cadeira de psicologia que tem como tema psicologia como
ciência. Antes de iniciarmos o estudo da Psicologia (nosso propósito neste trabalho), mostra-
se importante apresentarmos de forma breve uma visão básica sobre ciência, para que
possamos compreender a Psicologia como ramo científico. Conhecer é incorporar um
conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenómeno qualquer. O conhecimento não nasce
do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida quotidiana, através de
experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos. Entre
todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de criar e transformar o
conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios,
numa situação de mudança do conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de
símbolos, como a linguagem, e com ele registar nossas próprias experiências e passar para
outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos
gatos, dos cães, dos macacos, dos leões, e outros animais considerados irracionais;
precisamente porque não têm a capacidade pensante, que caracterizam homem
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral

 Compreender a psicologia como ciência


1.1.2. Específicos
 Identificar o objecto de Estudo da Psicologia
 Descrever as características da psicologia como ciência
 Contextualizar o pensamento Psicológico Antes e Depois do Século XVIII

1.2.Metodologia

Segundo (Gil, 2008), sustenta que ―os métodos são vias ou caminhos, através dos
quais se chega a um determinado fim, com base nas fotos de pesquisa bibliográfica‖.
Revisão bibliográfica e pesquisas de artigos científicos usando consulta via Internet e como
material usamos o manual da cadeira, bem como outro material de apoio fornecido pela
docente da cadeira

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2. Psicologia como ciência
A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos,
razão) e o comportamento humano. Deriva-se das palavras gregas: psiquê que significa
―alma‖ e logia que significa ―estudo de‖. O marco histórico para o reconhecimento da
Psicologia como ciência autónoma ocorreu em 1879 através da fundação do Laboratório de
Psicologia Experimental da Universidade de Leipzig, criado por Wundt (1832– 1920)
Segundo ARAÚJO, (2003, p. 121 -152) A Psicologia é uma ciência com uma história
fundamentada pelas bases da Filosofia e se constituiu como ciência a partir do momento em
que passou a realizar experimentos específicos, legitimando métodos e técnicas próprias. • A
partir dos avanços históricos dos métodos e técnicas, podemos afirmar que a Psicologia é a
ciência que investiga o comportamento humano em sua totalidade. • A Psicologia Social é
uma das áreas da Psicologia que busca compreender a constituição do homem social, ou seja,
estuda-o no contexto grupal a partir de uma perspectiva interdisciplinar.
2.1 Objecto de Estudo da Psicologia
O objecto ou assunto de estudo de uma determinada ciência é a realidade ou o aspecto da
realidade que ela se propõe a estudar, descrever ou explicar.

Para compreender o objecto de estudo da Psicologia é preciso compreender adversidade de


objectos definidos por várias correntes psicológicas;

2.1.1. A diversidade dos objectos de estudo da psicologia

Behaviorismo ou comportamentalismo: segundo estes teóricos o objecto de estudo da


Psicologia é o comportamento;

Psicanálise: para esta escola o objecto de estudo da psicologia é o inconsciente.

Outros psicólogos: o objecto de estudo da psicologia é a consciência ou ainda


personalidade humana.

Razões da dificuldade de definição do objecto

Por ser uma área de conhecimento científico que se constituiu recentemente (final do séc.
XIX) não obstante a sua existência dentro do da filosofia como preocupação humana;

Outro motivo que dificulta a definição do objecto de estudo da Psicologia é o facto


do cientista o pesquisador confundir-se com o objecto a ser pesquisado a concepção do
Homem `contamina` inevitavelmente a sua pesquisa

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Em terceiro, dificuldades justificam-se pelo facto dos fenómenos psicológicos serem tão
diversos, que não podem ser acessíveis ao mesmo nível de observação, não podem ser sujeitos
aos mesmos padrões de descrição, medida, controle e interpretação.

2.2. Característica da psicologia como ciência


A Psicologia está fundamentada por métodos científicos baseados em fatos empíricos,
experimentações e análises teóricas sobre os processos da mente e do comportamento
humano,

2.3. Psicologia do senco comum e Científica


2.3.1. Psicologia científica
Segundo ARAÚJO, (2003, p. 121 -152) Esse tipo de psicologia estuda os processos
mentais com base em diferentes perspectivas, tal como as já citadas afetiva e a cognitiva.

A psicologia científica, despojada da especulação e da metafísica, nasceu no século


XIX. Com a psicofísica, que visa medir o mental de forma quantitativa e procura estabelecer
uma ligação entre o físico e o psicológico (já que a mente e o corpo estão sempre
interagindo), a psicologia passou a fazer parte das ciências objectivas.

Por meio da psicologia científica é possível validar os resultados das investigações


psiquiátricas. Como resultado, a psicologia científica contribui para que as pessoas encontrem
novas formas de viverem e se desenvolverem num mundo enigmático. Por isso trata-se de
uma ciência muito importante para a humanidade.

O primeiro laboratório de psicologia científica foi estabelecido por Wilhelm Wundt


em Leipzig (Alemanha). Desde então, a psicologia tem vindo a conquistar incessantemente
progressos no conhecimento empírico dos processos mentais e no comportamento.

Wilhelm Wundt dedicou-se ao estudo dos processos da consciência e, desse modo,


pôde classifica-la como sendo uma experiência imediata. No século XX, a psicologia
comportamental norte-americana e a psicologia soviética coincidem nas exposições
experimentais e epistemológicos positivistas. Posto isto, a disciplina enquadra-se nas ciências
naturais e a conduta (comportamento) substitui a mente enquanto objecto de estudo.

Contudo, em meados do século, a psicologia cognitiva recupera o estudo dos


processos mentais apesar de manter os métodos experimentais do condutismo
(comportamentalismo ou behaviorismo). A noção de que a ciência se constrói a partir do
empírico e do objectivo nunca é posta de lado. A combinação das teorias e práticas
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comportamentais e cognitivas possibilitaram o aparecimento de técnicas para resolver
problemas individuais e sociais, bem como o desenvolvimento de terapias cientificamente
comprovadas.

Para além da psicologia científica restam as psicologias alternativas (ou


pseudopsicológicas), as quais rejeitam o método científico, como é o caso, por exemplo, da
parapsicologia, sendo esta disciplina criticada por muitos especialistas.

Desses ainda podemos destacar a terapia de vidas passadas (também conhecida como
terapia de regressão) que, por meio da hipnose, tem o objectivo de fazer o paciente se lembrar
de fatos das suas vidas passadas.

2.3.2. Psicologia do Senso


A psicologia do senso comum utiliza alguns termos da psicologia científica, no
entanto elas são distintas e, por tanto, não devem ser confundidas. A psicologia do senso
comum tem por definição um conjunto de ideias e crenças passadas de pessoa para pessoa de
forma cultural, sendo também a visão de cada pessoa quanto ao modo como as pessoas agem,
sentem e vivem.

Através da psicologia científica, novos métodos e abordagens foram desenvolvidos e


validados, bem como informações psicológicas também. E os mesmos tiveram seus resultados
reproduzidos num ambiente controlado.

2.4. Métodos da Psicologia


Método é tido como uma regra ou preceito estabelecido como apropriado para atingir
um certo objectivo. Metodologia seria conjunto de regras ou procedimentos estruturados e
coerentes que visam alcança um fim ou objectivo. Como qualquer outra ciência a Psicologia
usa métodos para descrever e compreender os processos e fenómenos psicológicos.

2.4.1. Método introspectivo

Os métodos da psicologia evoluíram e se diferenciaram à medida que esta ia


abarcando diversos campos de saber. Contudo aqui destacaremos os principais, isto é, aqueles
que mais se destacam no estudo dos fenómenos e processos psicológicos. O quadro 5
apresenta alguns dos métodos mais usados em psicologia e suas ramificações. De entre os
métodos mais conhecidos se destacam o método da Introspecção também conhecido por
método subjectivo ou método de observação interior.

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Por subjectivo pretende se referir aos factos psicológicos que ocorrem no interior do
indivíduo e que não são possíveis de serem exteriorizados. Por exemplo, ao pensar sobre
alguma coisa ninguém poderá saber como tu o fazes, a não ser que exteriorizes este facto
através de acções que indicam movimento ou através de palavras. Como exteriorizarias a dor
provocada por uma febre se não disseres que estás com febre? Ou como alguém perceberia
que estás aborrecido com um dos teus alunos se não o dizes com palavras? O subjectivo é
portanto aquilo que não pode ser observável. Há muitos factos e fenómenos e factos que não
podem ser observados no indivíduo sobretudo os psicológicos mas que ele os sente e
experiencia-os.

O método de introspecção tenta buscar e compreender o que está no interior do


indivíduo, os seus sentimentos emoções, etc., para explicar o comportamento deste. Este
método baseia-se fundamentalmente na exploração da consciência do indivíduo, quer dizer
em tentar saber o que existe no interior deste que possa determinar o seu comportamento, quer
através da lembrança de eventos passados contados pelos próprios indivíduos, quer através da
observação do conjunto de acções realizadas por este. Você já tentou dar significado aos teus
sonhos? Interessa pelo seu conteúdo? A analise de significação dos sonhos é um dos
exemplos da aplicação do método introspectivo. A designação de introspecção veio da
psicanálise de Freud. Freud, para descobrir as causas dos distúrbios psicológicos dos seus
pacientes pedia que eles contassem o que tinham sonhado na noite anterior e, a partir da
análise do conteúdo do sonho descrevia as possíveis perturbações psíquicas dos seus
pacientes. Este método apesar de ainda ser usado possui a desvantagem de não poder ser
aplicado em crianças devido ao facto de que elas não seriam capazes de descrever o que lhes
ocorrem no seu interior apesar de se admitir que eles têm percepção dos factos psicológicos.
Por outro lado este método não seria aplicável em animais uma vez que eles não seriam
capazes de descrever os seus sentimentos. Sabe-se que no estudo dos processos usam-se
animais como cobaias e os resultados obtidos são depois generalizados e aplicados ao homem.

2.4.2. Método clínico

O método clínico é conjunto de procedimentos usados para diagnosticar e tratar


pessoas que sofrem de problemas comportamentais e/ou emocionais Este método não é, na
sua essência, um método de pesquisa excepto método clínico-crítico de Piaget.

Os procedimentos clínicos não se destinam a descobrir tendências gerais ou leis do


comportamento. Ocupam-se geralmente de um único indivíduo que precisa ou procura uma

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ajuda. O ponto de partida do estudo clínico centra-se fundamentalmente em como responder
aos problemas comportamentais que uma pessoa apresenta.

Os procedimentos científicos do método clínico são como se seguem:

 Normalmente começa-se por se estudar a natureza do pedido e observar o


comportamento do paciente;

 Formula-se de pois as hipóteses ou influências sobre o que estaria a causar o


sofrimento do paciente;

 Passa-se depois à recolha de dados (onde se pode incluir a história passada do sujeito,
aplicação de testes, entrevistas com pacientes e /ou pessoas próximas);

 Confirmam–se ou refutam-se as hipóteses colocadas;

 Deduz-se depois qual o tratamento provável em função da confirmação ou não da


hipótese.

2.4.3. O método extrospectivo

O método extrospectivo ou de observação exterior é assim designado pelo facto de


apresentar duma forma objectiva (que todos possam ver), os factos psicológicos.
Contrariamente ao método introspectivo, este método descreve e analisa os factos reais que
possam ser observados por qualquer um. Por exemplo, você está interessado em determinar o
nível de leitura dos seus alunos. Que faria? Nesse sentido seria ideal pegar num livro de
português convidar um aluno para ler uma lição e à medida que o aluno vai lendo você vai
anotando os erros e falhas de leitura cometidos por este. Neste sentido estaria a testar a
capacidade verbal do aluno que é afinal uma das formas da inteligência. Se, por exemplo,
você pretende saber como os seus alunos brincam no intervalo, se utilizam objectos perigosos
ou não como procederia? É óbvio que terias que observar o seu comportamento durante o
intervalo, ver as acções destes como brincam.

A observação é portanto uma das formas do método extrospectivo. Na observação o


pesquisador através dos seus órgãos dos sentidos ele observa e acompanha o decorrer de um
processo.

Como saberias se todos os alunos estão empenhados na resolução de problemas


matemáticos na sala de aulas? Obviamente que você marca o exercício escrevendo-o no

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quadro, e pede que eles o resolvam. À mediada que eles vão executando a tarefa, você vai
medindo as suas reacções e nota que os seus alunos quando resolvem problemas matemáticos
consultam outros livros, ou falam entre si ou pedem ajuda ao professor.

Estas reacções perante um exercício matemático são perceptíveis através da observação


contínua dos sujeitos.

Método Essência Vantagen Desvantag


s ens

Observação Aplicado Não


da no estudo aplicável
Introspecção subjectivo, observaçã
consciência. das em
o interior
Observaçã sensações crianças e
o agradáveis animais.
e
desagradá
veis

Lembrança _____ _____


dos eventos
Retrospect
do passado.
ivo

Apresentaçã Estudo Importante


o in loco dos objectivo para
Observaçã
factos dos factos psicologia
o
Extrospectivo psíquicos psíquicos.
animal e da
criança.

Fenómenos

Experimen Modificados _____ _____


tal artificialmen
te.

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No método Extrospectivo é comum muita das vezes trabalhar-se com pequeno grupo
de indivíduos especialmente quando por exemplo se pretende testar a eficácia de um método
de ensino. Neste caso o pesquisador poderá escolher um grupo restrito de indivíduos os quais
vão participar na pesquisa. Estes indivíduos são submetidos à tarefas em condições restritas e
muito especiais. Isto pode ser realizado em lugares apropriados chamados de laboratório. Um
laboratório como é já do seu conhecimento é um lugar onde se realiza uma simulação de
factos que ocorrem em condições gerais. O método experimental é uma das componentes do
método Extrospectivo que estuda os factos e fenómenos psicológicos sob condições
estritamente controladas. Os cientistas que trabalham com os animais estudando o seu
comportamento usam frequentemente este método, o experimental, portanto.

2.5. Estruturas (áreas ) da Psicologia


A psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos
(psiquismo). Cabe agora definir tais termos:

- Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do
método científico as quais regem as outras ciências: ela busca um conhecimento objectivo,
baseado em fatos empíricos. Pelo seu objecto de estudo a psicologia desempenha o papel de
elo entre as ciências sociais, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais; como a
biologia; e áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde.

— Comportamento é a actividade observável (de forma interna ou externa) dos


organismos na sua busca de adaptação ao meio em que vivem.

— Dizer que o indivíduo é a unidade básica de estudo da psicologia significa dizer que,
mesmo ao estudar grupos, o indivíduo permanece o centro de atenção - ao contrário; por
exemplo, da sociologia, que estuda a sociedade como um conjunto.

— Os processos mentais são a maneira como a mente humana funciona - pensar,


planejar; tirar conclusões, fantasiar e sonhar. O comportamento humano não pode ser
compreendido sem que se compreendam esses processos mentais; já que eles são a sua base.

2.6. Areas da psicologia


A Psicologia é uma área independente de conhecimento, porém divide-se em várias
áreas com determinadas especificações.

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2.6.1 Psicologia Clínica

É uma área da psicologia que se dedica ao estudo dos transtornos e perturbações


mentais, focando-se essencialmente nas doenças mentais e implicações mentais das doenças
"não mentais". Nesta área inclui o diagnóstico, classificação, etiologia e intervenção.

2.6.2 Psicologia da Educação

É uma área da psicologia que se foca nos aspectos da educação. Fundamentalmente


centra-se nos processos de aprendizagem e nas dificuldades das mesmas. Estuda os processos
cognitivos implícitos e explícitos.

2.6.3 Psicologia da Saúde

Esta área da psicologia centra-se nas técnicas e métodos psicológicos utilizados em


prol da saúde física e mental. Estuda de que forma como a mente influencia o corpo e vice-
versa. Foca-se em temas como doenças psicossomáticas e na prevenção e intervenção de
doenças físicas através da mente.

2.6.4 Psicologia das Organizações

Área da psicologia que estuda os fenómenos psicológicos presentes nas organizações.


Actua principalmente sobre a gestão de pessoas, escolhendo a pessoa certa para a função
certa, em função da sua motivação, interesses, personalidade, etc. Optimizando os processos
humanos das organizações e por consequência, a organização no seu todo.

2.6.5 Psicologia Ambiental

É uma área da psicologia que se foca na forma como o meio ambiente (meio externo)
influência o ser humano e o seu comportamento. Centra-se nas formas de optimizar o
ambiente para um melhor bem-estar, para um comportamento mais adequado e produtivo.
Esta área converge princípios arquitectónicos a princípios psicológicos.

2.6.6 Psicologia Criminal

É a área da psicologia que estuda os crimes e o comportamento do criminoso numa


perspectiva psicológica. Estabelecendo perfis, de personalidade e comportamento,
descobrindo razões tendências, visando não apenas descobrir o culpado, mas também prevenir
que o crime ocorra. Os profissionais desta área colaboram com autoridades e tribunais.

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2.6.7 Psicologia do Desenvolvimento

Esta área foca-se nas alterações do comportamento relacionadas com as alterações do


ciclo de vida e da idade. Alterações ao nível motor, nível cognitivo, entendimento conceptual,
aquisição das várias competências e formação da identidade e personalidade. Foca-se
principalmente na infância e adolescência.

2.6.8 Psicologia Infantil

A psicologia infantil também designada por psicologia do desenvolvimento da criança


é uma área que como o próprio nome indica se debruça sobre a criança e o seu
funcionamento. É um ramo da psicologia muito vasto que abrange a faixa etária desde o
nascimento (ou até desde a gestação), até à adolescência.

Tem como propósito ajudar pais e educadores a compreender os comportamentos das


crianças. Quanto mais conhecimentos; estes tiverem sobre a psicologia infantil, mais
facilidade têm em identificarem características típicas de crianças e adolescentes
problemáticos num meio de outros considerados ajustados. Esta formação deve ser feita por
psicólogos e profissionais da área da saúde mental em escolas e centros especializados.

Para o psicólogo infantil perceber bem a criança, é necessário que tenha presente, as
diferentes etapas do seu desenvolvimento; desde a gestação até à fase "quase" adulta. Durante
este processo a criança vai ultrapassar fases nas quais se vai desenvolvendo e adquirindo
competências que vão ser essenciais para se tornar num adulto saudável tanto física como
psiquicamente; desenvolvendo assim também a sua personalidade.

Quando uma criança aparenta ter dificuldades de aprendizagem, o psicólogo não deve
simplesmente avaliar a área cognitiva mas também ter em conta outros factores de avaliação
como a vida familiar, cultural e emocional da criança, que poderão impedir a criança de fazer
uma aprendizagem adequada.

Por exemplo, uma criança que esteja a vivenciar problemas no seu meio familiar, por
vezes não se consegue abstrair deles e concentrar-se nas tarefas escolares.

O inverso também poderá ocorrer pois, uma criança que sinta dificuldades em
aprender, pode começar a sentir baixa auto-estima, que se traduz numa imagem negativa de si
própria e isso vir a prejudicar ainda mais esse problema. Inicialmente é a família e o meio
onde a criança está inserida que vai determinar o seu desenvolvimento adequado. Isto

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pressupõe que na sua vida emocional existam uma figura materna e uma figura paterna e que
as relações entre si sejam equilibradas. Para uma boa adequação social é necessário que se dê
uma boa integração das regras e limites.

É importante estar-se atento aos comportamentos das crianças e adolescentes pois, "o
desenvolvimento e a maturação da criança são por si fontes de conflitos que, como qualquer
conflito, podem suscitar o aparecimento de sintomas" (Marcelli, 2005), por isso, quer em
família, quer na escola, é importante que tenham cuidados com os mais novos, de forma a agir
o mais rapidamente possível, minimizando assim probabilidade de evolução para um quadro
mais patológico.

A psicologia infantil caracteriza-se pela sua intervenção activa em diversas áreas, tais
como:

 Agressividade / Violência;
 Depressão Infantil;

 Dificuldades na Alimentação;

 Dificuldades em Dormir / Terrores Nocturnos;

 Eczemas / Problemas de Pele;

 Hiperactividade;

 Mau Comportamento;

 Medos;

 Timidez Excessiva;

2.6.9 Psicologia Social

É a área da psicologia responsável por estudar o ser humano e o seu comportamento


inserido numa sociedade. Focando-se em como a sociedade e os seus fenómenos influenciam
directa ou indirectamente o ser humano. Existem muitas outras áreas da psicologia (por ex:
neuropsicologia, psicologia do desporto, psicologia comunitária, etc.). É necessário referir que
não existe fronteira alguma a delimitar qualquer das áreas, pois ambas têm a mesma base e em
ultima instancia um objectivo comum: o bem-estar e felicidade do ser humano.

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Com o decorrer do tempo, surgem áreas cada vez mais especificas da psicologia,
centrando-se em áreas cada vez mais especificas. Porém é necessário lembrar que a base
inicial e o objectivo final são comuns.

2.7. O Pensamento Psicológico Antes e Depois do Século XVIII


2.7.1. Os primórdios da Psicologia Científica
Por de trás de qualquer produção humana material ou espiritual (cadeira,
religião),existe sempre uma história cada um tem uma história pessoal, longa ou curta. A
psicologia tem cerca de dois milanos de história. Para compreender a psicologia é necessário
compreender sua história, história essa que está ligada a cada momento histórico, às
exigências do conhecimento da humanidade, as demais áreas de conhecimento humano e aos
novos desafios colocados pela realidade económica e social e pela insaciável necessidade do
Homem de compreender a si mesmo.

Antes do século XVIII a psicologia era uma parte da filosofia, digamos. Não havia
uma ciência psicológica, que só viria a surgir após Wundt, em 1879, quando é fundado o
primeiro laboratório de psicologia.

Antes do século XVIII, portanto, destacam-se os grandes filósofos como Sócrates,


Platão e Aristóteles, que lançam as bases para a compreensão da mente, seguidos de Locke,
Hume, Kant, Schopenhauer, Hegel, Comte e Kierkegaard (já no início do XIX) e seu
existencialismo.
Após o século XVIII temos com destaque William James, James Watson, Max Wertheimer,
Skinner, Freud, Piaget e Jung.

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3.Conclusão
Neste presente trabalho podemos concluir que quando se fala A Psicologia é uma ciência com
uma história fundamentada pelas bases da Filosofia e se constituiu como ciência a partir do
momento em que passou a realizar experimentos específicos, legitimando métodos e técnicas
próprias. • A partir dos avanços históricos dos métodos e técnicas, podemos afirmar que a
Psicologia é a ciência que investiga o comportamento humano em sua totalidade. • A
Psicologia Social é uma das áreas da Psicologia que busca compreender a constituição do
homem social, ou seja, estuda-o no contexto grupal a partir de uma perspectiva
interdisciplinar. O objecto ou assunto de estudo de uma determinada ciência é a realidade ou o
aspecto da realidade que ela se propõe a estudar, descrever ou explicar.
A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e
o comportamento humano. Deriva-se das palavras gregas: psiquê que significa ―alma‖ e logia
que significa ―estudo de‖. O marco histórico para o reconhecimento da Psicologia como
ciência autónoma ocorreu em 1879 através da fundação do Laboratório de Psicologia
Experimental da Universidade de Leipzig, criado por Wundt (1832– 1920)

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4.Referencia Bibliografia
ANDRADE, C. D. (1991. p. 173) de. Sentimento do mundo. Rio de Janeiro: Record,.
ARAÚJO, (2003, p. 121 -152) J. N. G. de; GOULART, Maria Inês Mafra. ―Psicologia Social
- Psicologia e Educação: universos em interação‖. Minas Gerais, Secretaria de Estado da
Educação. Veredas. Mod.4, v. 1, Belo Horizonte: SEE-MG,. (Coleção Veredas). LANE. S. T.
M. O que é Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 1984. (Coleção Primeiros Passos).
ROSA, M. Introdução à Psicologia. Petrópolis: Vozes, 1995. SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ,
S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 1992. TELES, M. L. S. O que é
Psicologia. São Paulo: Brasiliense, 2006. (Coleção primeiros passos)

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