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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de português

Trabalho de campo da Disciplina de Psicologia Geral

Princípios da Psicologia

Nome do estudante: Nelson César Uaracula

Código:

Monapo, Outubro,2022
INIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de português

Trabalho de campo da Disciplina de Psicologia Geral:

Princípios da Psicologia

Trabalho de campo a ser submetido na


coordenação do curso de Licenciatura em
Ensino de Português 1 ano

Tutor:

Nome do estudante: Nelson César Uaracula

Monapo, Outubro, 2022


ÍNDICE

introdução....................................................................................................................3

1.Conceito Da Psicologia.............................................................................................4

1.1.Princípios Da Psicologia........................................................................................5

O Instinto.....................................................................................................................6

Emoção........................................................................................................................7

O Hábito.......................................................................................................................8

A Vontade....................................................................................................................9

A Teoria Do Autómato............................................................................................10

1.2.Importância Da Psicologia Para O Desenvolvimento Humano.........................11

Conclusão....................................................................................................................12

Bibliografia..............................................................................................................13
INTRODUÇÃO

O presente trabalho de campo da universidade católica de Moçambique é da Disciplina


de Psicologia Geral do curso de licenciatura de Português e tem como tema: Princípios
da Psicologia, que será abordado focalizando o ponto da importância da psicologia para
o desenvolvimento humano.

Como objectivo geral é de compreender os princípios da psicologia.

Quanto aos objectos específicos apresenta o seguinte:

 Definir a psicologia,
 Indicar os principais princípios da psicologia,
 Mencionar a importância da psicologia para o desenvolvimento humano.

O trabalho é de caracter avaliativo e para a sua produção e elaboração foi necessário o


uso de alguns manuais ou obras que abordam assuntos relacionados ao mesmo tema,
usando o método de pesquisa, consulta bibliográfica e raciocínio logico dos assuntos.

Quanto a organização estrutural do mesmo importa referir que obedece a seguinte


estrutura: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Bibliografia.

De salientar que segundo a Regina Célia Sousa, "Psicologia é a ciência que estuda o
comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda
o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus
processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem,
inteligência.

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1.CONCEITO DA PSICOLOGIA

A palavra Psicologia tem sua origem em duas palavras gregas: psyché (alma) e logos
(estudo, razão, discurso), significando originalmente o estudo da alma. Assim: psyché +
logos = Psicologia

Segundo Platão, filósofo grego, a psique é a vida mental, interna do ser humano. Antes
da palavra “psicologia” existir, foi usado o termo “pneumanton”, do grego
pneumatologia (vapor, respiração, espírito), para designar a parte da Filosofia que
tratava da essência da alma. A origem da Psicologia, ainda ligada aos estudos da
Filosofia, pode ser localizada no quinto e quarto séculos A.C., principalmente com as
ideias de filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, que levantaram hipóteses
(e ideias) sobre o funcionamento da alma ou mente humana.

"Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais.


Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o
sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção,
percepção, aprendizagem, inteligência” (Sousa, 2019)

Essas e outras reflexões sobre a mente humana foram reformuladas e complementadas


por uma nova ciência, surgida muitos séculos depois, no século XIX, a Psicologia. A
Psicologia Científica foi construída a partir de métodos e princípios teóricos que podiam
ser aplicáveis ao estudo e tratamento de diversos aspectos da vida humana. Nesse
momento, a Psicologia apareceu atrelada, principalmente, à Biologia.

Embora tendo nascido dentro da Filosofia, desenvolveu-se para se constituir em uma


ciência, com objecto de conhecimento e métodos próprios.

“Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem
como objecto de estudo a subjectividade humana, através dos processos mentais,
sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento humano e animal.
Essa diversidade de objectos exige, também, abordagens e métodos de pesquisa
específicos, tanto quantitativos quanto qualitativos.”( CASTRO,2017,p.13 )

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1.1.PRINCÍPIOS DA PSICOLOGIA

Em1890,James publica seu The Principles of Psychology, uma obra que marcaria um
momento significativo em sua carreira académica e também na própria história da
disciplina. Como não poderia deixar de ser, no caso dele, a elaboração do texto foi
conturbada, inconstante, ambígua e, acima de tudo, intensa. O livro traz a marca do
eclectismo, da erudição e do espirito apaixonado de James; materializa seus dilemas
pessoais e intelectuais uma distinção artificial que, de forma curiosa. Ilustra a própria
condição da Psicologia naquele momento.

O caminho de James em direcção à Psicologia, especificamente ao tipo de prática


denominada de científica, começa a ser desenhado no período em que esteve na Europa
nos anos de 1867 e 1868. Durante essa pausa em seus estudos médicos, ocasionada por
motivos de saúde, ele manifesta sua curiosidade pela pesquisa ligada ao sistema nervoso
e à fisiologia dos sentidos, fato que, aliado às suas frustrações com a perspectiva de
carreira médica ou de naturalista, indicavam uma possível direcção profissional. James
manifesta nesse período, também, um interesse pela psicopatologia, como podemos
contactar pelos livros adquiridos durante essa viagem.

Boa parte do material foi apresentada, separadamente, bem antes da publicação do


Principios da Psicologia. Já no ano seguinte ao convite, 1879, o autor começou a
publicar, na forma de artigos, os principais resultados de sua pesquisa – muitos deles já
na forma definitiva com que foram incorporados ao livro. Essa estratégia contribuiu
para uma das críticas mais comuns ao texto: sua falta de sistematização (Hall 1891,
Ward 1892, Ladd 1892),chegando ao ponto de considerar James como um
impressionista na Psicologia (Hall1891)

Ao identificar o fundamento do estado mental no estado cerebral, James aponta o fato


de que “certa quantidade de fisiologia cerebral deve ser pressuposta ou incluída na
Psicologia” (PrP, vol. I, p. 18). Isto permite-nos compreender parte da estruturação do
livro.

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 O Instinto

Consideramos instintivas aquelas reacções nas quais existe uma prontidão inata do
organismo em relação a uma determinada condição ambiental, reacções frequentemente
ligadas a circunstâncias de sobrevivência. Ao observarmos o gato que corre ao avistar o
cão ou que agride outro animal pela preferência de uma fêmea ou disputa de território,
dizemos que ele reage instintivamente. Não raro, a interpretação dessas reacções é feita
em termos do propósito a que se prestam. Dizemos, por exemplo, que o animal foge
porque ama a vida ou luta com seu inimigo porque teme a morte.

“A interpretação proposta por James altera sensivelmente essa caracterização, atacando


directamente essa suposição do fim como orientador da acção. Segundo ele, o instinto
pode ser “definido como a faculdade de agir de tal maneira a produzir certos fins, sem
que tenham sido antevistas, e sem educação prévia na performance” (PrP,vol. II, p.
1004, grifos do autor).

Nessa perspectiva, devemos considerá-lo um padrão inato de acção que não apresenta,
pelo menos em sua primeira ocorrência, nenhuma forma de antecipação de seus
resultados que possa servir-lhe de guia. Trata-se de um tipo de acção extremamente
comum no reino animal, ligado a funções adaptativas, que James considera o “correlato
funcional da estrutura” dos próprios órgãos.

O autor propõe, como indicado anteriormente, que incluamos o instinto no mecanismo


geral da acção reflexa; dessa forma, diríamos que as acções instintivas simplesmente
“são desencadeadas por determinados estímulos sensoriais em contacto com o corpo do
animal, ou a certa distância no seu ambiente” (PrP, vol. II, p. 1005).

As Relações entre objectos particulares e acções específicas que os organismos exibem


em determinado momento seriam resultado da maneira pela qual seu sistema nervoso
foi organizado ao longo do processo evolutivo Tomado dessa forma, podemos dizer que
um instinto nada mais é que um impulso para a realização de determinada ação25.
Frequentemente, ao analisarmos os padrões instintivos encontramos não apenas um
movimento, mas uma série demovimentos específicos articulados com alguma função.
Quando, por exemplo, dizemos que nosso cachorro tem o instinto de enterrar os ossos –
ou, infelizmente, quaisquer outros objectos que encontre pela casa – estamos nos
referindo às acções de aproximar-se do objecto, segurá-lo com a boca, conduzi-lo a um

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determinado local e assim por diante. Uma sofisticação e variedade de padrões que nos
espanta em alguns momentos.

O homem possui uma grande variedade de impulsos tanto quanto qualquer animal
inferior; e qualquer um desses impulsos, tomado em si mesmo, é tão ‘cego’ quanto os
instintos mais inferiores podem ser. Mas, graças à memória humana, ao poder de
reflexão e ao poder de inferência, cada um deles passa a ser sentido por ele, depois que
ele os executou e experimentou seus resultados, em conexão com uma antecipação de
tais resultados. Nessas condições, um impulso executado pode ser dito executado, pelo
menos em parte, em função de seus resultados. É óbvio que todo ato instintivo, em
animais com memória, deve deixar de ser ‘cego’ depois de ter sido repetido uma vez e
deve ser acompanhado da antevisão de seus ‘fins’, desde que esse fim tenha entrado no
conhecimento do animal.

 Emoção

Podemos identificar uma proximidade entre e as emoções e os instintos, não apenas,


como veremos, enquanto padrões de reacção a circunstâncias específicas, mas também
pelo fato de as respostas emocionais, via de regra, aparecerem concomitantemente com
os instintos, como se um se misturasse com o outro na presença de determinado objecto.
A fronteira entre eles, embora difícil de ser delimitada, reside no aspecto mais prático e
exterior do instinto, enquanto a reacção emocional termina, em geral, no próprio corpo.

“A classe dos impulsos emocionais é mais ampla que a dos comumente chamados
instintivos. Seus estímulos são mais numerosos, suas expressões mais internas e
delicadas e frequentemente menos práticas. O plano fisiológico e a essência das duas
classes de impulso, no entanto, são os mesmos” (PrP, vol. II, pp. 1058-1059, grifos
nossos)

Referimo-nos comumente às emoções em termos dos sentimentos experimentados em


determinadas situações e, principalmente quando observamos isso em outras pessoas,
em relação às expressões produzidas. A descrição desses dois aspectos há muito ocupa a
reflexão humana em suas diversas modalidades.

Na literatura, especialmente na poesia, encontramos na exploração metafórica da


linguagem um exercício constante da explicitação e compreensão dessas características.

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Em um contexto propriamente académico, um marco significativo é a publicação do
livro A expressão da emoção nos homens e nos animais por Darwin, um texto ao qual
James recorre com frequência.

De acordo com James, a interpretação do senso comum inverte completamente a


direcção causal da reacção emocional. Nós não vemos um urso – ou, para tornar o
exemplo mais próximo, um pitbull solto –, ficamos com medo e corremos. As
alterações corporais e os esquemas de acção seguem imediatamente de nossa percepção
do objecto, e nosso contacto com esses produtos é aquilo que nós chamamos de emoção.
As modificações corporais seguem directamente a percepção do fato excitador e nosso
sentimento das mesmas mudanças, à medida que ocorrem, É a emoção.

O problema inicial das considerações sobre a emoção, como dissemos, é sua


interpretação à luz do modelo reflexo, embora essa descoberta seja posterior aos dados
introspectivos. O desafio consiste, basicamente, em mostrar que se trata de relações
previamente determinadas entre reacções orgânicas e objectos particulares, dispensando,
com isso, a menção a algum processo puramente espiritual como fonte geradora do
estado emocional e destacando o aspecto corporal da experiência emocional. As
reacções são interpretadas geneticamente e sua expressão assim como origem são
remetidas à própria evolução.

 O Hábito

Se até aqui apresentamos as fontes básicas de reacções sobre as quais nosso repertório é
constituído, a noção de hábito permite-nos compreender o modo pelo qual a ampliação
se realiza. A conduta habitual; isto é, o padrão de acção que tende a repetir-se caso as
condições sejam mantidas, caracteriza-se pela expressão mais simples e acurada dos
movimentos realizados para alcançar determinado resultado. Como os movimentos são
mais precisos, poupa-se a energia que seria desperdiçada com gestos desnecessários e,
assim, diminui-se a fadiga. Quanto mais habitual uma acção, menos atenção consciente
ela exige.

Trata-se de um princípio que se aplica à matéria em geral. A fechadura depois de


utilizada algumas vezes parece funcionar melhor; o caminho que a enxurrada abriu por
entre as árvores facilitará o escoamento da água na próxima vez, assim como as notas
executadas no violino por mãos hábeis imprimirão nas fibras da madeira um padrão

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muito mais interessante. A resistência vencida uma vez exigirá de uma futura repetição
menor esforço para atingir os mesmos resultados. Neste sentido, podemos dizer que o
hábito, em termos estruturais, significa a acção no sentido da menor resistência

Aqui sua adesão a uma filosofia da acção encontra um fundamento neurofisiológico,


mostrando a articulação entre a perspectiva evolucionista e suas demandas morais.
James apresenta esses princípios na forma de quatro máximas, nas quais destaca que a
conquista de um novo hábito depende de uma “iniciativa tão forte e decidida quanto
possível”; a determinação em não permitir nenhuma excepção até que o hábito esteja
estabelecido; a necessidade da “produção dos efeitos motores” (pelas quais as
resoluções “comunicam o novo ‘set’ para o cérebro”) e que o vigor e a saúde da
capacidade de esforço devem ser mantidos por um pequeno exercício gratuito diário.

 A Vontade

Nosso percurso pelas diversas modalidades de ação só se completa quando tratamos


daquelas em que um processo deliberativo explícito parece envolvido. Na acção
voluntária deparamo-nos, geralmente, com o fato de que ela é precedida pela ideia de
sua realização ou, pelo menos, por algum tipo de comando, algo que James trata como
um Fiat, remetendo à expressão latina faça-se. Sendo assim, constatamos que aquela
acção é secundária em relação à deliberação. Podemos imaginar uma série de
circunstâncias em que esse esboço se enquadre. Em algumas delas, notamos nossa
reacção rápida e tranquila à deliberação, quando, por exemplo, decidimos levantar
depois de horas sentados em uma posição incómoda. Já em outros momentos, nossa
intenção não se realiza com a mesma prontidão. Para compreender essa última situação,
basta que tomemos o exemplo anterior, seguramente familiar a todos nós, em um
contexto particular.

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 A Teoria Do Autómato

Para James, a hipótese do autómato, em vez de uma opção científica, consiste, então,
em uma escolha metafísica, que opta pela suposta segurança e objectividade do físico
em detrimento da eventual obscuridade do mental. Escolha esta que se justificaria, em
parte, pela impossibilidade de apontar o modus operandi do mundo da vontade. A tal
objecção ele responde que, depois de Hume, o que importa na ciência é o
estabelecimento de leis de funcionamento e que a própria questão do modus operandi da
causalidade em geral fora abolida. “Se à noite todos os gatos são pardos, na escuridão
da crítica metafísica todas as causas são obscuras” (PrP, vol. I, p. 90), sejam elas
materiais ou não. Em outras palavras, ele acusa os defensores da teoria de revestirem de
científica a defesa de uma tese que é marcadamente metafísica.

Nós podemos construir um sistema nervoso que reagirá infalível e certamente, mas será
capaz de reagir a uma gama muito pequena de variações no ambiente – falhará em
adaptar-se a todas as outras. Nós podemos, por outro lado, fabricar um potencialmente
adaptado a responder a uma infinidade de variedades de características instantâneas na
situação, mas sua falibilidade será tão grande quanto sua elaboração. Nós nunca teremos
certeza que seu equilíbrio será restabelecido na direcção apropriada

De acordo com James, “O cérebro é um instrumento de possibilidades, mas não de


certezas. Mas a consciência, com seus próprios fins presentes a si, e sabendo quais as
possibilidades que levam a eles em por quais caminhos, se dotada de eficácia causal,
reforça as possibilidades favoráveis e reprime as desfavoráveis ou indiferentes.

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1.2.IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO
HUMANO.

A Psicologia cada vez mais tem contribuído para a sociedade e para a ciência de
maneira geral, e mais especificamente nos últimos anos para as Neurociências e para a
Gerontologia. Na verdade, a Psicologia tem influenciado o nosso dia-a-dia de maneira
pontual, fazendo com que a sociedade reflicta sobre temas em destaque, em um dado
momento sócio-histórico-cultural. Assim a psicologia do desenvolvimento busca uma
área de conhecimento onde se preocupa com as transformações do ser humano ao longo
da sua vida podendo assim trazer muitos benefícios no âmbito da educação, pois a
mesma busca responder perguntas sobre como funciona o desenvolvimento humano, ou
seja, todas as etapas do seu desenvolvimento ao longo da vida.

Para PIAGET (1924) a construção do desenvolvimento mental se dá através do meio, e


todo o conhecimento se inicia com um ponto anterior, ou seja, a criança deve interagir
com o meio e construir um conhecimento levando em consideração do conhecimento
anterior. Sendo assim PIAGET diz que a mediação é a acção da criança que
inicialmente é uma acção física ou motora e depois é mental, logo, a cada nova acção a
criança vai construir um equilíbrio e depois desconstruir para construir um outro
novamente, ou seja, a cada acção inicia-se um novo processo de construção de
conhecimento partindo do conhecimento prévio e a construção de novas hipóteses.
Assim a cada nova conduta vai se restabelecer um equilíbrio e construir um equilíbrio
ainda mais estável do que o anterior, visto que o equilíbrio implica em acomodação.

A psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem é essencial para entender como os


processos cognitivos são adquiridos e maturados ao longo da vida. Isso é central na hora
de criar intervenções para crianças e adolescentes de forma a garantir um
desenvolvimento pleno e saudável.

Para os adultos, essa área da psicologia também tem grande importância. Isso porque,
como o cérebro já está maduro, os processos de aprendizagem são bastante diferentes
em comparação com as crianças. Dessa forma, a psicologia do desenvolvimento e da
aprendizagem evidencia a forma como esses processos ocorrem e fornece, inclusive,
directrizes para potencializá-los

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CONCLUSÃO

Chegado ao término da tarefa, importante reafirmar que, Psicologia é a ciência que


estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a
Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o
finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção,
aprendizagem, inteligência sua etimologia, deriva de Psique (alma) + Logos (razão ou
conhecimento), se confunde com a Filosofia até meados do século XIX. Sócrates, Platão
e Aristóteles deram o pontapé inicial na instigante investigação da alma humana: Para
Sócrates (469/ 399 a C.) a principal característica do ser humano era a razão – aspecto
que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional

A Psicologia cada vez mais tem contribuído para a sociedade e para a ciência de
maneira geral, e mais especificamente nos últimos anos para as Neurociências e para a
Gerontologia. Na verdade, a Psicologia tem influenciado o nosso dia-a-dia de maneira
pontual, fazendo com que a sociedade reflicta sobre temas em destaque, em um dado
momento sócio-histórico-cultural.

Assim, a Psicologia hoje, pode contribuir em várias áreas de conhecimento,


possibilitando cada área uma gama infinita de descobertas sobre o homem e seu
comportamento, ou sobre o homem e suas relações.

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BIBLIOGRAFIA

BOCK, Ana M. ET AL. Psicologias? Uma introdução ao estudo de psicologia.13ª ed.


São Paulo: Saraiva, 2001.

ESCOLA, Equipe Brasil. O que é Psicologia; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/o-que-e-psicologia.htm Acesso em: 17 de
Outubro de 2022.

RAPPAPORT, C. Regina et. al. Teorias do desenvolvimento: conceitos fundamentais.


São Paulo: EPU, 1981.

JAMES, W. (1974). Princípios de Psicologia (capítulo IX – O fluxo do pensamento).


(P. R. Mariconda, Trad.). Em Colecção os pensadores. São Paulo: Abril Cultural.
(Trabalho original publicado em 1890).

JAMES, W. (1981a). The principles of psychology 3 vols. Em: The works of William
James. Cambridge: Harvard University Press publicado originalmente em 1890.

SABINI, M. A. Cória. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2007.

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