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Princípios da Psicologia
Código:
Monapo, Outubro,2022
INIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Princípios da Psicologia
Tutor:
introdução....................................................................................................................3
1.Conceito Da Psicologia.............................................................................................4
1.1.Princípios Da Psicologia........................................................................................5
O Instinto.....................................................................................................................6
Emoção........................................................................................................................7
O Hábito.......................................................................................................................8
A Vontade....................................................................................................................9
A Teoria Do Autómato............................................................................................10
Conclusão....................................................................................................................12
Bibliografia..............................................................................................................13
INTRODUÇÃO
Definir a psicologia,
Indicar os principais princípios da psicologia,
Mencionar a importância da psicologia para o desenvolvimento humano.
De salientar que segundo a Regina Célia Sousa, "Psicologia é a ciência que estuda o
comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda
o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus
processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem,
inteligência.
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1.CONCEITO DA PSICOLOGIA
A palavra Psicologia tem sua origem em duas palavras gregas: psyché (alma) e logos
(estudo, razão, discurso), significando originalmente o estudo da alma. Assim: psyché +
logos = Psicologia
Segundo Platão, filósofo grego, a psique é a vida mental, interna do ser humano. Antes
da palavra “psicologia” existir, foi usado o termo “pneumanton”, do grego
pneumatologia (vapor, respiração, espírito), para designar a parte da Filosofia que
tratava da essência da alma. A origem da Psicologia, ainda ligada aos estudos da
Filosofia, pode ser localizada no quinto e quarto séculos A.C., principalmente com as
ideias de filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, que levantaram hipóteses
(e ideias) sobre o funcionamento da alma ou mente humana.
“Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem
como objecto de estudo a subjectividade humana, através dos processos mentais,
sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento humano e animal.
Essa diversidade de objectos exige, também, abordagens e métodos de pesquisa
específicos, tanto quantitativos quanto qualitativos.”( CASTRO,2017,p.13 )
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1.1.PRINCÍPIOS DA PSICOLOGIA
Em1890,James publica seu The Principles of Psychology, uma obra que marcaria um
momento significativo em sua carreira académica e também na própria história da
disciplina. Como não poderia deixar de ser, no caso dele, a elaboração do texto foi
conturbada, inconstante, ambígua e, acima de tudo, intensa. O livro traz a marca do
eclectismo, da erudição e do espirito apaixonado de James; materializa seus dilemas
pessoais e intelectuais uma distinção artificial que, de forma curiosa. Ilustra a própria
condição da Psicologia naquele momento.
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O Instinto
Consideramos instintivas aquelas reacções nas quais existe uma prontidão inata do
organismo em relação a uma determinada condição ambiental, reacções frequentemente
ligadas a circunstâncias de sobrevivência. Ao observarmos o gato que corre ao avistar o
cão ou que agride outro animal pela preferência de uma fêmea ou disputa de território,
dizemos que ele reage instintivamente. Não raro, a interpretação dessas reacções é feita
em termos do propósito a que se prestam. Dizemos, por exemplo, que o animal foge
porque ama a vida ou luta com seu inimigo porque teme a morte.
Nessa perspectiva, devemos considerá-lo um padrão inato de acção que não apresenta,
pelo menos em sua primeira ocorrência, nenhuma forma de antecipação de seus
resultados que possa servir-lhe de guia. Trata-se de um tipo de acção extremamente
comum no reino animal, ligado a funções adaptativas, que James considera o “correlato
funcional da estrutura” dos próprios órgãos.
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determinado local e assim por diante. Uma sofisticação e variedade de padrões que nos
espanta em alguns momentos.
O homem possui uma grande variedade de impulsos tanto quanto qualquer animal
inferior; e qualquer um desses impulsos, tomado em si mesmo, é tão ‘cego’ quanto os
instintos mais inferiores podem ser. Mas, graças à memória humana, ao poder de
reflexão e ao poder de inferência, cada um deles passa a ser sentido por ele, depois que
ele os executou e experimentou seus resultados, em conexão com uma antecipação de
tais resultados. Nessas condições, um impulso executado pode ser dito executado, pelo
menos em parte, em função de seus resultados. É óbvio que todo ato instintivo, em
animais com memória, deve deixar de ser ‘cego’ depois de ter sido repetido uma vez e
deve ser acompanhado da antevisão de seus ‘fins’, desde que esse fim tenha entrado no
conhecimento do animal.
Emoção
“A classe dos impulsos emocionais é mais ampla que a dos comumente chamados
instintivos. Seus estímulos são mais numerosos, suas expressões mais internas e
delicadas e frequentemente menos práticas. O plano fisiológico e a essência das duas
classes de impulso, no entanto, são os mesmos” (PrP, vol. II, pp. 1058-1059, grifos
nossos)
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Em um contexto propriamente académico, um marco significativo é a publicação do
livro A expressão da emoção nos homens e nos animais por Darwin, um texto ao qual
James recorre com frequência.
O Hábito
Se até aqui apresentamos as fontes básicas de reacções sobre as quais nosso repertório é
constituído, a noção de hábito permite-nos compreender o modo pelo qual a ampliação
se realiza. A conduta habitual; isto é, o padrão de acção que tende a repetir-se caso as
condições sejam mantidas, caracteriza-se pela expressão mais simples e acurada dos
movimentos realizados para alcançar determinado resultado. Como os movimentos são
mais precisos, poupa-se a energia que seria desperdiçada com gestos desnecessários e,
assim, diminui-se a fadiga. Quanto mais habitual uma acção, menos atenção consciente
ela exige.
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muito mais interessante. A resistência vencida uma vez exigirá de uma futura repetição
menor esforço para atingir os mesmos resultados. Neste sentido, podemos dizer que o
hábito, em termos estruturais, significa a acção no sentido da menor resistência
A Vontade
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A Teoria Do Autómato
Para James, a hipótese do autómato, em vez de uma opção científica, consiste, então,
em uma escolha metafísica, que opta pela suposta segurança e objectividade do físico
em detrimento da eventual obscuridade do mental. Escolha esta que se justificaria, em
parte, pela impossibilidade de apontar o modus operandi do mundo da vontade. A tal
objecção ele responde que, depois de Hume, o que importa na ciência é o
estabelecimento de leis de funcionamento e que a própria questão do modus operandi da
causalidade em geral fora abolida. “Se à noite todos os gatos são pardos, na escuridão
da crítica metafísica todas as causas são obscuras” (PrP, vol. I, p. 90), sejam elas
materiais ou não. Em outras palavras, ele acusa os defensores da teoria de revestirem de
científica a defesa de uma tese que é marcadamente metafísica.
Nós podemos construir um sistema nervoso que reagirá infalível e certamente, mas será
capaz de reagir a uma gama muito pequena de variações no ambiente – falhará em
adaptar-se a todas as outras. Nós podemos, por outro lado, fabricar um potencialmente
adaptado a responder a uma infinidade de variedades de características instantâneas na
situação, mas sua falibilidade será tão grande quanto sua elaboração. Nós nunca teremos
certeza que seu equilíbrio será restabelecido na direcção apropriada
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1.2.IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO
HUMANO.
A Psicologia cada vez mais tem contribuído para a sociedade e para a ciência de
maneira geral, e mais especificamente nos últimos anos para as Neurociências e para a
Gerontologia. Na verdade, a Psicologia tem influenciado o nosso dia-a-dia de maneira
pontual, fazendo com que a sociedade reflicta sobre temas em destaque, em um dado
momento sócio-histórico-cultural. Assim a psicologia do desenvolvimento busca uma
área de conhecimento onde se preocupa com as transformações do ser humano ao longo
da sua vida podendo assim trazer muitos benefícios no âmbito da educação, pois a
mesma busca responder perguntas sobre como funciona o desenvolvimento humano, ou
seja, todas as etapas do seu desenvolvimento ao longo da vida.
Para os adultos, essa área da psicologia também tem grande importância. Isso porque,
como o cérebro já está maduro, os processos de aprendizagem são bastante diferentes
em comparação com as crianças. Dessa forma, a psicologia do desenvolvimento e da
aprendizagem evidencia a forma como esses processos ocorrem e fornece, inclusive,
directrizes para potencializá-los
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CONCLUSÃO
A Psicologia cada vez mais tem contribuído para a sociedade e para a ciência de
maneira geral, e mais especificamente nos últimos anos para as Neurociências e para a
Gerontologia. Na verdade, a Psicologia tem influenciado o nosso dia-a-dia de maneira
pontual, fazendo com que a sociedade reflicta sobre temas em destaque, em um dado
momento sócio-histórico-cultural.
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BIBLIOGRAFIA
JAMES, W. (1981a). The principles of psychology 3 vols. Em: The works of William
James. Cambridge: Harvard University Press publicado originalmente em 1890.
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