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Universidade Rovuma
Nampula
2022
Cassamo Pascoal Augusto Saina Namuera
Curso de Inglês
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Fase Filosófica...................................................................................................................5
Fase Científica...................................................................................................................5
A Psicologia no Renascimento..........................................................................................8
A PSICOLOGIA CIENTÍFICA......................................................................................10
O Funcionalismo..............................................................................................................10
O Estruturalismo..............................................................................................................10
O Associacismo...............................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................12
Bibliografia......................................................................................................................13
Introdução
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Evolução da Ciência Psicológica
I-Fase filosófica
III-Fase científica
A psicologia torna-se ciência autônoma, define seu objecto de estudo, métodos próprios,
suas leis e objetivos. A cientificação da Psicologia foi marcada pela institucionalização,
pelo psicofisiologista alemão Wilhelm Wundt, em 1879, de um laboratório de
Psicologia, na cidade alemã de Leipzig.
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Por de trás de qualquer produção humana material ou espiritual (cadeira,
religião), existe sempre uma história
Cada um tem uma história pessoal, longa ou curta. A psicologia tem cerca de
dois mil anos de história.
Nesta fase, a Psicologia ganha consistência com Sócrates, que aponta que a RAZÃO é a
essência e peculiaridade do Homem, o que distingue o Homem do animal, porque
permite ao Homem de sobrepor-se aos instintos, que seriam a base da irracionalidade.
Sócrates abre um caminho que será explorado pela Psicologia: fruto desta reflexão são
por exemplo, as Teorias da consciência.
Discípulo de Sócrates, procura o «lugar» para a razão no nosso corpo (cabeça), onde se
encontra a ALMA do Homem. A medula será o elemento de ligação da alma com o
corpo – este elemento era necessário porque Platão concebia a alma separada do corpo
(dualismo). Quando alguém morria a matéria (corpo) desaparecia, mas a alma ficava
livre para ocupar outro corpo (reincarnação).
Hipócrates defende que existem 4 humores no corpo humano: o sangue, a fleuma, a bílis
amarela e a bílis preta. Segundo a prevalência de cada um destes elementos sobre o
outro a pessoa desenvolverá um certo temperamento que poderá ser respectivamente:
sanguíneo, fleumático, colérico e melancólico e também vários tipos de predisposições
à doença. O Homem é «são» quando estes humores estão «reciprocamente bem
temperados por propriedade e quantidade» e a mistura é completa. Contrariamente a isto
o Homem é doente quando existe excesso ou defeito destes elementos.
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Mais importantes ainda são os seus estudos neurológicos. Numa das suas obras afirma
que o cérebro é o órgão mais potente do corpo e que os órgãos de sentido actuam em
base à sua capacidade de discernimento. Ainda nesta obra Hipócrates descreve os
delírios e alucinações e afirma a dependência de anomalias das faculdades intelectuais
dos traumas cranianos.
Com estas afirmações, Hipócrates põe em relevo uma concepção que se está afirmando
no pensamento grego, isto é, que o Homem é parte da natureza e pode ser estudado com
os métodos da ciência natural. Esta concepção encontrou a sua expressão mais forte em
Aristóteles.
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Falar da psicologia neste período é relacionada ao conhecimento religioso, o qual
dominando o poder económico e político monopolizava também o saber e,
consequentemente o estudo do psiquismo.
Inspirado em Platão faz cisão entre corpo e alma, a diferença para ele é que a alma, não
é somente a sede da razão, mas também a prova de uma manifestação divina no
Homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o Homem à Deus e sendo a
alma também a sede do pensamento a Igreja passa a se preocupar também com a sua
compreensão.
São Tomás de. Aquino afirma que só Deus seria capaz de reunir a essência e a
existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca da perfeição do Homem seria a
busca de Deus.
A Psicologia no Renascimento
Essa época ficou caracterizada por transformações radicais no mundo europeu. Foi no
período do Renascimento ou Renascença, aproximadamente entre os séculos XV e XVI
(anos 1400 e 1500) que, segundo alguns historiadores, os seres humanos retomaram o
prazer de pensar e produzir o conhecimento através das ideias. Neste período as artes,
de uma forma geral, tomaram um impulso significativo.
A ciência passou a assumir uma posição quase que religiosa diante das explicações dos
fenómenos sociais, biológicos, antropológicos, físicos e naturais.
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]Consequências do Renascimento para a Psicologia
Na metade do século XIX temas e problemas até então estudados pelos filósofos passam
a ser estudados pela fisiologia, neurofisiologia em particular – formulação de teorias
sobre o SNC, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos
humanos eram produtos deste sistema.
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sujeito, especialmente treinado para a auto-observação, os caminhos percorridos
no seu interior por uma sensorial (a picada de agulha por exemplo).
A PSICOLOGIA CIENTÍFICA
O berço da Psicologia moderna foi na Alemanha de final do século XIX. Wundt, Weber
e Fechner trabalharam juntos na Universidade de Leipzig – seguiram para aquele País
muitos estudiosos dessa nova ciência; como o inglês Edward B. Titchner e o americano
William James.
Seu status de ciência é obtido a medida que se “liberta” da filosofia, que marcou a sua
história até aqui e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que sob novos padrões de
produção de conhecimento, passam a:
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como o centro de suas preocupações e busca a compreensão do seu funcionamento, na
medida em que o Homem usa para adaptar-se à realidade.
O Associacionismo
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O Behaviorismo- o estudo do comportamento, Gestaltismo e a Psicanálise-o estudo do
inconsciente, a nossa “caixa preta”, onde estão guardados nossos pensamentos e
desejos mais reprimidos, como traumas, desejos proibidos.
Conclusão
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Bibliografia
Chicote, Mª L. L.; Abacar, M.; Huó S. S.(2007) Psicologia Geral. Módulos para Cursos
de Bacharelato Semi-Presencial. Nampula, Universidade Pedagógica
Disponivel em
https://memoria.lfrn.edu.br/bitstream/handle/1044/876/Material.pdf?
sequence=1&isAllowed=y
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