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Trabalho
Chimoio
Abril de 2023
SAQUINA PEDRO FERNANDO
Chimoio
Abril de 2023
O Pensamento Psicológico Antes e Depois do Século XVIII
Na produção humana material ou espiritual, existe uma história onde cada um tem uma história
pessoal. A psicologia tem milhares anos de história. Para conter a psicologia é essencial conter
sua história, ligada a cada momento histórico.
Sócrates (496-399 a.C.) Segundo Sócrates o que distingue o Homem do animal é a RAZÃO
porque permite ao Homem de sobrepor-se aos instintos, Sócrates abre um caminho que será
explorado pela Psicologia: fruto desta reflexão são por exemplo, as Teorias da consciência que de
certa forma são resultado desta sistematização na Filosofia.
Platão (427-347 a.C.) procura o «lugar» para a razão no nosso corpo, onde se encontra a ALMA do
Homem.
Hipócrates e a Teoria dos Humores (496-361 a.C.) Uma análise mais acurada das diferenças
individuais, estreitamente ligadas a uma reflexão mais sistemática na relação mente-corpo, foi feita
com Hipócrates de Cosmes. O contínuo esforço de síntese e de seriação de tais análises não tiveram
precedentes na história do ideia humano e ficarão em seguida apreciados por um período de 20
séculos. Mas, a medicina hipocrática passou na história como aquela que se baseava na teoria dos
quatro humores.
Hipócrates auxilia que existem 4 humores no corpo humano: o sangue, a fleuma, a bílis amarela
e a bílis preta. Segundo a prevalência dos elementos sobre o outro a pessoa crescerá um certo
temperamento que poderá ser relativamente: sanguíneo, fleumático, colérico e melancólico e
também vários tipos de impulsos à doença. O Homem é «são» quando os humores estão
«reciprocamente bem temperados por propriedade e quantidade» e a mistura é completa.
A Psicologia no Renascimento
Após da morte de S. Tomás de Aquino houve descoberta de novas terras propicia a acumulação
das riquezas para a Franca, Itália, Inglaterra, Franca, Espanha. Foi no período do Renascimento
onde os seres humanos retomaram o prazer de pensar e produzir o conhecimento através das
ideias. Neste período Michelangelo Buonarrote esculpiu a estátua de David e pintou o tecto da
Capela Sistina, na Itália; Thomas Morus escreveu A Utopia. Tomaso Campanella escreveu A
Cidade do Sol; Francis Bacon escreveu A Nova Atlântica; Voltaire escreve Micrômegas,
Nicholas Maquiavel escreve O Príncipe, indicando ideia não descritivo da realidade, mas criador
de uma realidade ideal, do dever ser.
Já no fim do período do Renascimento, René Descartes contribuiu com separação entre a mente
e corpo, dizendo que o Homem possui uma substância material e uma substância pensante e dessa
forma possibilita o avanço da anatomia e da fisiologia que inicia a contribuir muito para o progresso
da Psicologia.
A PSICOLOGIA CIENTÍFICA
A Alemanha foi berço da Psicologia moderna e Wundt, Weber e Fechner trabalharam juntos na
Universidade de Leipzig nessa ciência tanto como Ingleses Edward B. Titchner e o americano William
James que emigraram. A Psicologia científica nasce na Alemanha, mas se desenvolve, cresce
rapidamente nos Estados Unidos como resultado de grande avanço económico colocado na vanguarda
do sistema capitalista.
As Primeiras Abordagens Teóricas da Psicologia são Funcionalismo, Estruturalismo,
Associacionismo.
O Comportamentalismo Teoria S-R nasce com o americano John Watson e desenvolve na América
em função dos usos práticas da noção de comportamento.
Comportamento – unidade básica de descrição = ponto de partida para o desenvolvimento da
ciência do comportamento e comportamentalismo nega o estudo da consciência: o
comportamentalismo exibe a reviravolta radical no que se refere ao objecto de estudo da
psicologia.
Para Watson, a tarefa da psicologia constava no estudar relações cientificamente definidas entre
as situações estimulantes (S) e a reacção provocada (R): Paradigma comportamentalista:
Estímulo (S) Resposta (R).
Os comportamentalistas admitem entre o estímulo e a resposta esteja presente a actividade do
cérebro e do SNC, concepção esta dita “black box” sustenta que a psicologia deve interessar-se
daquilo que entra na “caixa preta” e daquilo que sai sem ter que se ocupar necessariamente da
complexa actividade desenvolvida pelo cérebro no seu interior.
A Psicanálise/Freud
Sigmund FREUD médico vienense alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida psíquica. A
investigação sistemática destes problemas levou Freud à criação da Psicanálise. Freud emprega o
termine Psicanálise pela primeira vez em 1896. A Psicanálise constituiu-se como método e como
teoria, e ainda como terapia.
Freud, como hebreu, herdou uma rica tradição do pensamento hebraico, e por outro lado, de formação
clássica e perito linguista, ele veio a contacto com a literatura antiga e moderna e elaborou numa
primeira instância uma teoria sobre personalidade, denominada 1ª tópica, constituída pelas seguintes
instâncias: consciente, inconsciente e pré-consciente.
Pela necessidade de melhorar a 1ª tópica, elabora a 2ª tópica, em que olha carácter constituída de três
grandes sistemas/estruturas cada um com sistemas próprios mas integrados: Id, Ego e Superego.