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1.1 Objectivos:..............................................................................................................................3
2. Origem da Psicologia...................................................................................................................4
Conclusão.......................................................................................................................................11
Referencia Bibliográfica.................................................................................................................12
1. Introdução
Muito se discute a origem e a relevância da Psicologia Geral no seio escolar tanto na vida
quotidiana, em consequência disso, o presente trabalho científico ajudar-nos-á a perceber como e
quando surgiu esta palavra e como os eruditos a vêem e a discutem ao longo do tempo.
Conheceremos também a sua relevância na vida pratica tanto quanto os métodos usados na
Psicologia.
Cogita-se que, é através de suas diversas áreas e linhas de atuação que ela tem procurado
compreender a complexidade humana. Para tanto, os psicólogos investigativos partem dos
aspectos subjetivos como as emoções e dos pensamentos dos seres humanos como também dos
seus comportamentos.
1.1 Objectivos:
3
2. Origem da Psicologia
A Psicologia não surgiu directamente como uma ciência. Ela começou como um ramo da
filosofia e continuou por cerca de 2000 anos antes de emergir como uma ciência. A Psicologia
começou como resultado da curiosidade dos cosmólogos para entender sobre as experiências
místicas e actividades de pessoas e eventos. Estes incluem as suas experiências na vida, sonhos,
vida materialista, os impulsos que têm e peculiaridades no comportamento das pessoas em
diferentes situações
O termo psicologia foi encontrado pela primeira vez em livros filosóficos do século XVI. Foi
formada de duas palavras gregas: ‘psique’ (alma) e “logos” (Doutrina). Por alma, entende-se o
princípio subjacente de todos os fenómenos da vida mental e espiritual.
Entre os anos 1596 a 1650, aflui um filosofo francês René Descartes (1596-1650), que postulou a
existência da alma como uma entidade separada que é independente do corpo. Ele disse que o
nosso corpo é como um motor de automóvel que vai continuar o seu trabalho sem a supervisão da
alma e, portanto, o corpo e a alma são separados. Ele declarou que o homem tem uma natureza
dupla: mental e física. Desta forma esclarecia a dúvida levantada por Platão.
Outro factor existente ainda convém lembrar, Wundt é tido como pai da psicologia moderna pelo
fato dele ser o promotor dessa nova psicologia, foi ele quem a transformou em disciplina formal
acadêmica e merece todo o mérito por isso. Wilhelm Wundt foi o responsável por fazer da
Psicologia um ramo de estudo próprio. Ele permitiu que todas as pesquisas que conhecemos
hoje fossem desenvolvidas.
Gradualmente à medida que a perspectiva científica foi desenvolvida, filosofia começou a perder
sua proeminência, assim também a alma. Em seguida, a psicologia foi definida como “o estudo
da mente’.
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Segundo Wundt, postula que o objeto de estudo da Psicologia é a experiência consciente
imediata. Nessa perspectiva, a Psicologia é uma ciência que investiga como um sujeito apreende
sensações e sentimentos (conteúdos mentais básicos da experiência imediata).
Actualmente, a psicologia é definida como sendo ciência do comportamento e da actividade
mental. Esta definição encerra em si a dualidade de objecto da psicologia, ou seja, o estudo do
comportamento e da actividade mental, ponto de vista que é até hoje assumido por grande
maioria de psicólogos e que nos parece mais racional.
Por comportamento se entende aqui como sendo todos os actos observáveis no indivíduo ou no
animal incluindo a linguagem e por actividade mental entende-se todo o desencadeamento de
processos mentais tais como: a atenção, a percepção, a memória, o pensamento e outros.
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2.2.1. Objectivo da Psicologia
Todas as ciências têm por finalidade chegar a conhecimentos rigorosos e objectivos, o que lhes
permite compreender, prever e controlar os factos que investigam. Também a psicologia
comunga das mesmas finalidades, propondo-se:
Descrever: comportamentos e processos mentais.
Explicar: comportamentos e processos mentais, o que significa identificar as causas que
os determinam.
Prever: comportamentos, o que só é possível a partir da identificação das suas causas.
Controlar: as circunstâncias em que ocorrem os comportamentos, o que exige a sua
explicação.
Método Introspectivo
A introspecção propõe o conhecimento das emoções através da observação interna e reflexão por
parte do próprio sujeito. O indivíduo é ao mesmo tempo sujeito do conhecimento e objecto de
estudo num processo de auto-observação.
A introspecção controlada implica a presença de observadores externos e estruturação da
descrição dos conteúdos dos seus próprios estados mentais, tomando consciência deles. Alguns
conteúdos mentais passíveis de introspecção são as crenças, as imagens, memórias (visuais,
auditivas, olfactivas, sonoras e tácteis), intenções, as emoções e o pensamento em geral
(conceitos, raciocínios, associações de ideias).
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Método de Observação controlada
Processo através do qual observadores humanos, utilizando como referência definições
operacionais, registam comportamentos manifestos verbais e/ ou motores.
A realização da observação isolada do método experimental (geralmente constitui o primeiro
momento do método experimental) sucede por, em determinadas ocasiões, e por motivos práticos
ou deontológicos, não ser possível o recurso ao método experimental. Contudo é sempre possível
estabelecer hipóteses e recorrer a técnicas de observação que permitam a verificação das
hipóteses sem passar pela experimentação.
Método Experimental
O método experimental baseia-se no método científico comum à maioria das ciências. É
defendido pelo behaviorismo mas utilizado por outras correntes de psicologia. No método
experimental, o psicólogo manipula activamente a experiência, escolhendo as respostas a serem
medidas e controlando as influências estranhas que poderiam afectar os resultados da sua
experimentação. O objectivo é verificar a veracidade das hipóteses, sendo que o experimentador
tem que manipular um determinado factor ou condição (variável independente) e observar as
consequências dessa manipulação no comportamento em estudo (variável dependente). A sua
finalidade última é o estabelecimento de leis gerais, permitir conhecimentos sobre
comportamentos comuns a um grupo de pessoas, não sendo aplicável a casos individuais.
Método clínico
Não é um método de pesquisa nem pretende descobrir leis do comportamento, constituindo-se
como uma série de procedimentos de diagnóstico e tratamento de pessoas com problemas de
comportamento e/ ou emocionais.
O estudo desenvolve-se assim sobre um único indivíduo ao longo de determinadas fases:
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Anamnese - levantamento da história individual do paciente
Entrevista - colocação de questões ao paciente na tentativa de seleccionar hipóteses a
partir das suas respostas verbais e não-verbais
Observação - estudo dos comportamentos do paciente no seu ambiente natural de modo a
confirmar a hipótese seleccionada
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da psicologia é possível ainda que o paciente trate alguns traumas do passado, o que acaba
gerando uma melhora muito significativa para experiências futuras da sua vida.
Com os estudos da psicologia é possível aprender e enxergar de maneira clara o sentido da vida e
os conceitos de felicidade e perdão, por exemplo. Passando a enxergar o mundo de outra forma,
tornando-se mais compreensível, tolerante e mais feliz.
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Conclusão
Em virtude dos factos mencionados, pode-se salientar que a Psicologia é ciência responsável pelo
estudo do comportamento das pessoas, individual e colectivo, e, sobretudo, por sua amplitude do
campo de aplicação, por isso, a Psicologia vem ocupando um espaço de destaque na sociedade.
Todavia, ela teve grandes avanços para fornecer compreensão das relações humanas baseadas em
metodologias que abrangem campos como clínicos, sociais, trabalhistas e educacionais, propondo
em cada área soluções baseadas no desenvolvimento e bem-estar do ser humano.
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Referencia Bibliográfica
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