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Psicologia Jurídica

Profª. Ms Patrícia Nunes


Lima
 É o estudo científico dos processos mentais
e do comportamento do ser humano e as
suas interações com o ambiente físico e
Definição de social.
Psicologia:  O objetivo da psicologia é diagnosticar,
prevenir e tratar distúrbios emocionais e
doenças mentais.
.
 Iniciou como um ramo da filosofia e assim permaneceu por
quase 2.000 anos.
 O termo psicologia foi encontrado pela primeira vez em livros
filosóficos do século 16. O termo foi formado de duas palavras
gregas: ‘psique’ (alma) e “logos” (Doutrina). Por alma, entende-
se o princípio subjacente de todos os fenômenos da vida mental e
A origem da espiritual.

psicologia:  Os primeiros estudos sobre a relação entre mecanismos sensoriais


e conhecimento pertencem a Alcméon, um médico que viveu na
cidade de Crotona na parte meridional da Itália, em torno do
século V a.C., e identificado como pertencendo a escola de
Pitágoras. Ele propôs que “a vida mental é uma função do
cérebro”. Distinção entre o homem e o animal.
 Iniciou como um ramo da filosofia e assim permaneceu por
quase 2.000 anos.
 Alcméon:

A origem da  Cérebro: órgão central da alma


 Alma humana dividida em: intelecto, consciência e paixão
psicologia:
 Intelecto e paixão: todos os seres
 Consciência: somente no homem
 Intelecto e consciência residem no cérebro
 Iniciou como um ramo da filosofia e assim permaneceu por
quase 2.000 anos.
• A origem da subjetividade:
A origem da  Os sofistas – V-IV A.C.- (retórica, arte de falar e da política)
estavam interessados em entender a realidade de um ser que
psicologia: sente, deseja e pensa, cuja existência coloca, ao mesmo tempo,
perguntas e respostas.
 Interessavam-se pelas questões de inteligência e moralidade e
assim abriram o caminho para o estudo da subjetividade
 Iniciou como um ramo da filosofia e assim permaneceu por
quase 2.000 anos.
• Sócrates (470/469-399 a.C.):
 Linha de preocupação com questões humanas: Interessava-se,
A origem da especialmente, pelo estudo da moralidade, da ética e da virtude.
psicologia:  Saber fundamental : “conhece-te a ti mesmo e conhecerá o
universo dos deuses” “só sei que nada sei”
 o sujeito humano é o centro de toda a inquisição; como esta se
reduz a uma única questão, conhecer o bem, o sujeito tem uma só
realidade.
 A fundação do Laboratório de Psicologia Experimental da
A psicologia Universidade de Leipzig (1879), é geralmente celebrada na
literatura como o marco inicial da psicologia científica.
como ciência:  Wilhelm Wundt (1832-1920) é geralmente celebrado nos manuais
de história da psicologia como o fundador da psicologia científica.
Psicologia cognitiva
 processos mentais superiores (pensamento, linguagem, memória, raciocínio,
julgamento e tomada de decisão).
Psicologia do Desenvolvimento
mudanças físicas, cognitivas, sociais, e emocionais que ocorrem ao longo da
vida.
Psicologia da Personalidade
comportamento das pessoas ao longo do tempo e os traços que distinguem uma
Principais pessoa da outra quando diante da mesma situação.

ramos da Psicologia Clínica


diagnostica e trata do sofrimento psíquico.
Psicologia Psicologia Educacional/ Psicologia da Aprendizagem
Trata dos assuntos relacionados com os processo de ensino e de aprendizagem.

Psicologia Escolar
Avalia e desenvolve estratégias para resolver problemas no ambiente escolar.
Psicologia da Saúde/Psicologia Hospitalar
Estuda a relação entre fatores psicológicos e doenças físicas.
Psicologia Social
como pensamentos, sentimentos e ações das pessoas são afetadas por outras.
 Psicologia do Esporte:

Principais  Conhecimento da psicologia aplicada ao esporte no trabalho com


o atleta ou equipe esportiva.
ramos da
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia  Integra assuntos como a produtividade, satisfação no local de
trabalho e tomada de decisões.
Especialidade da psicologia que faz interface com o
Direito
 Surgida no início do século XX, a princípio, sua prática se resumia à
perícia, aos laudos psicológicos e ao exame criminológico
(psicologia forense);
Psicologia
Jurídica:  Na prática, ela entra em cena quando o desvio de conduta tem
origem psicológica. Com o objetivo de atestar, explicar ou
justificar, com base na saúde mental, a motivação do réu para
cometer um determinado delito
Especialidade da psicologia que faz interface com
o Direito
 Atuação para garantir os direitos básicos de pessoas
envolvidas em conflitos com a lei
Psicologia (instituições/penitenciárias) ou em questões judiciais
Jurídica: (varas de famílias).
 Apesar das especificidades de cada profissão na área forense,
que incluem visões e metodologias de trabalho diferenciadas,
tanto a psicologia quanto a psiquiatria nesse âmbito se
Psicologia dedicam ao estudo do comportamento criminoso a fim de
possibilitar entender o percurso de vida do indivíduo e os
Jurídica processos psicológicos que possam tê-lo conduzido à
criminalidade.

 A psicologia jurídica visa estabelecer um elo terapêutico que
Psicologia compreende o vitimado, bem como com o infrator e aqueles que
atuam no campo jurídico tem um olhar diferenciado a esse respeito,
Jurídica e entende que precisa ser objeto de estudo do psicólogo jurídico as
consequências das ações jurídicas sobre o indivíduo.
 Outros campos de atuação:
 De acordo com Altoé (1999), o psicólogo jurídico também tem em
Psicologia seu papel a emissão de opiniões técnicas sobre pedidos de
indenizações envolvendo danos morais, além de assessorar o
Jurídica governo sobre políticas públicas de prevenção à violência social.
 Em casos raros, ainda, acontece a orientação de advogados e
promotoria sobre técnicas persuasivas e argumentativas para
melhor defender a clientela.
 Panorama da Psicologia Jurídica na atualidade :
 As fortes transformações no campo da psicologia jurídica ocorreram
Psicologia apenas a partir da década de 1980, assim, o psicólogo jurídico
deixou de ser apenas um perito encarregado de investigações de
Jurídica cunho técnico e passou a atuar em outras esferas judiciais, o que
possibilitou a humanização da área. Quanto a essa transformação
ainda há necessidade de se construir uma relação mais consistente
entre as áreas forenses citadas e o lugar do psicólogo na instituição
judiciária que está para se configurar.
 Panorama da Psicologia Jurídica na atualidade :
Psicologia  A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em 1980, que atendeu a
Jurídica esta reivindicação criando, pela primeira vez no Rio de Janeiro, uma área de
concentração, dentro do curso de especialização em psicologia clínica
denominado “Psicodiagnóstico para Fins Jurídicos”

 Psicologia Jurídica no Brasil e panorama na atualidade :
 Atentos as mudanças no cenário político (pós ditadura) e em relação as
Psicologia instituições voltadas para atendimento de menores, assim como da criação do
ECA, os professores da UERJ (Universidade do Estado
Jurídica do Rio de Janeiro), reformularam a proposta existente, constituindo-se num
curso de especialização em “psicologia jurídica”, não sendo mais uma área de
concentração dentro de departamento de clínica, ligando-se então ao
departamento de psicologia social, voltando-se para questões pertinentes à
psicologia social.
 Psicologia Jurídica no Brasil e panorama na atualidade:
Psicologia  No estado de São Paulo, o psicólogo fez sua entrada informal no Tribunal
Jurídica de Justiça por meio de trabalhos voluntários com famílias
carentes em 1979. A entrada oficial se deu em 1985, quando ocorreu o
primeiro concurso público para admissão de psicólogos dentro de seus
quadros.
 Psicologia Jurídica no Brasil e panorama na atualidade
Psicologia  A expansão do campo de atuação do psicólogo gerou um aumento
do número de profissionais em instituições judiciárias mediante a legalização
Jurídica dos cargos pelos concursos públicos. São exemplos a criação do cargo de
psicólogo nos Tribunais de Justiça dos estados de Minas Gerais
(1992), Rio Grande do Sul (1993) e Rio de Janeiro (1998).
 Psicologia Jurídica no Brasil e panorama na atualidade
 A formação acadêmica do psicólogo para atuação foi
historicamente deficiente pela falta de disciplina e estágio
curricular.
Psicologia
 Atualmente, esse cenário se modificou com a inclusão de disciplina
Jurídica e estágio curricular na área, assim como a criações de cursos de
especialização na área. Porém, ainda carece em termos de uma
ostensiva produção científica.
 Psicologia Jurídica no Brasil e panorama na atualidade
Psicologia  A atuação do psicólogo jurídico ainda predomina como avaliador.
A elaboração de psicodiagnósticos, presente desde o surgimento da
Jurídica Psicologia Jurídica, permanece como um forte campo de exercício
profissional, entretanto as áreas de atuação vem se ampliando e a
demanda pelo trabalho para além das avaliações vem se
consolidando, assim como novas demandas tem surgido.
Subdivisões:
Psicologia Forense
Psicologia  Está voltada, quase que exclusivamente, para as situações que
envolvem julgamentos, testemunhos (fóruns e Tribunais de
Juridica Justiça);
 Pode influenciar na decisão judicial.
 Áreas de atuação:
 Criminal, penitenciária/carcerária/Investigação
 Direito de família
 Direito da criança e adolescente
Psicologia  Direito civil
Jurídica  Direito do trabalho
 Vitimologia
 Testemunho
 Atuação no direito de família:
 Processos de separação e divórcio, disputa de guarda e
regulamentação de visitas, questões que envolvem alienação
parental.
 SAP – Sindrome da alienação parental (sofrimento psíquico,
traumas e repercussões psicológicas em decorrência da
Psicologia alienação parental, depressão, distúrbio do sono, fobias, ideação suicida,
Jurídica etc.).
 A Organização Mundial da Saúde inseriu o termo Alienação Parental como
condição de adoecimento, o termo foi inserido também no CID-11
(Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados
com a Saúde)
 Perícia (investigação) em relação a Alienação Parental
 Atuação no direito de família:
 O Art. 2º. da Lei 12.318/2010 considera o ato de alienação parental a
interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente
promovida ou induzida por um dos genitores ou outros familiares para que
repudie o outro genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à
Psicologia manutenção de vínculos com este.
Jurídica
 O psicólogo atua como mediador ou avaliador em litígio.
 Atuação no Direito da Criança e do Adolescente
 Adoção (avaliação, acompanhamento)
Psicologia
 Destituição do poder familiar
Jurídica
 Adolescentes autores de atos infracionais (medidas sócio-
educativas)
 autores de atos infracionais
 Avaliação e acompanhamento do adolescente em Programa
de medidas sócio-educativas:
 O psicólogo é um profissional que considera a subjetividade e atua a partir de
compromisso ético-político com a garantia dos direitos do adolescente, preconizados
no ECA e nas normativas internacionais.
Psicologia  A prática profissional do psicólogo com os adolescentes no âmbito de medida
Jurídica socioeducativa se dá em um contexto interdisciplinar da equipe técnica.
 Os laudos, relatórios e pareceres técnicos devem ser elaborados de acordo com o que
define as normas técnicas do Conselho de Psicologia, tomando o cuidado com termos
técnicos que possam comprometer a compreensão do documento.
 A atuação do psicólogo deve ser orientada pelas várias formas de intervenção próprias
da Psicologia no cotidiano da instituição, e não se restringir à elaboração de pareceres
e relatórios sobre os adolescentes.
 Atuação no Direito Civil:
 Avaliação em processos requerendo indenização por dano
Psicologia psíquico
Jurídica  Livro “Dano psíquico como crime de lesão corporal na violência
domestica” – Juíza Ana Luisa Schmidt Ramos
 Avalia pessoas em processo de Interdição
 Atuação no Direito Penal:
 Verificação da periculosidade e das condições mentais do
acusado (sistema penitenciário e institutos psiquiátricos
forenses) em equipe multiprofissional (psiquiatra, assistente
social, etc).
 Lei de execução penal (7.210/1984) garantiu a existência oficial
do trabalho dos psicólogos no sistema penal e a
Psicologia obrigatoriedade do Exame Criminológico e criação da CTC.
Jurídica  Alteração da LEP (Lei 10.792/2003), retirada das atribuições da
CTC e excluiu a obrigatoriedade do parecer e do Exame
Criminológico)
 Suspensão da Resolução 012/2011 – CFP – Diretrizes da
atuação do psicólogo na justiça.
 Acompanhamento no processo de reabilitação do criminoso
(trabalho clínico)
 Atuação no Direito do Trabalho:
 Avaliação das condições de trabalho e a saúde mental do
trabalhador.

Psicologia  Verificação de danos psicológicos causados por acidente de


trabalho, afastamento e aposentadoria por sofrimento
Jurídica psicológico
Emissão de laudo com elementos que servirão de subsídios
para a investigação.
 Outros campos de atuação:
 Vitimologia: objetiva a avaliação do comportamento e da
personalidade da vítima
 Objetivo: traçar o perfil e compreender as reações das vítimas
perante a infração penal.
Psicologia  Averiguar se a prática do crime foi estimulada pela atitude da
Jurídica vítima, o que pode denotar uma cumplicidade passiva ou ativa para
com o criminoso.
 Análise é feita desde a ocorrência até as consequências do crime
 A vitimologia dedica-se também à aplicação de medidas
preventivas e à prestação de assistência às vítimas, visando, assim,
à reparação de danos causados pelo delito.

 Outros campos de atuação:
 Psicologia do testemunho: os psicólogos podem ser solicitados a
Psicologia avaliar a veracidade dos depoimentos de testemunhas e suspeitos,
de forma a colaborar com os operadores da justiça
Jurídica  O chamado fenômeno das falsas memórias tem assumido um
papel muito importante na área da Psicologia do Testemunho

 Outros campos de atuação:
 Psicologia do testemunho:
Psicologia  As falsas memórias podem resultar da repetição de informações
Jurídica consistentes e inconsistentes no depoimento de testemunhas sobre
o mesmo evento.

 Outros campos de atuação:
 Psicologia do Testemunho - Depoimento sem Dano
 Área recente que vem ganhando espaço
 Objetiva proteger psicologicamente crianças e adolescentes
Psicologia vítimas de abusos sexuais e outras infrações penais que deixam
graves sequelas no âmbito da estrutura da personalidade. Esse
Jurídica projeto foi criado no Segundo Juizado da Infância e Juventude de
Porto Alegre, em razão das dificuldades enfrentadas pela justiça na
tomada de depoimentos de crianças e adolescentes (Cezar, 2007).
 Outros campos de atuação:
 Psicologia do Testemunho - Depoimento sem Dano
(depoimento especial) - Lei nº 13.431/2017
Psicologia   É o procedimento de oitiva de criança ou adolescente vítima ou testemunha
de violência perante autoridade policial ou judiciária (artigo 8º). É realizado de
Jurídica forma multidisciplinar (com auxílio especialmente de assistente social/Técnico
qualificado), permitindo um ambiente menos constrangedor e mais propício
para a busca da verdade.

 Outros campos de atuação:
 Psicologia do Testemunho - Depoimento sem Dano
(depoimento especial)
 O sistema de escuta judicial “Depoimento Sem Dano”, trabalha com
a Polícia, o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Poder
Psicologia Judiciário e com um serviço técnico especializado, que faz a
Jurídica ouvida da criança/adolescente em um espaço próprio, protegido e
especialmente projetado para o delicado momento do depoimento
infanto-juvenil, no intuito de esclarecer se fatos investigados pela
justiça ocorreram ou não, no que eles se constituem, se são ou não
reprováveis ao olhar da lei, bem como quem os praticou .

 Outros campos de atuação:
 Psicologia do Testemunho - Depoimento sem Dano
(depoimento especial)
Psicologia    O artigo 28, parágrafo 1º do ECA já determinava que, sempre que
Jurídica possível, a criança ou o adolescente seja previamente ouvido por
equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento
e grau de compreensão sobre as implicações da medida.

 Vídeo sobre Depoimento sem dano: https://www.youtube.com/watch?


v=Ub3OtWKwvYg&t=6s
 Outros campos de atuação:
 Psicologia do Testemunho - Depoimento sem Dano
(depoimento especial)
   Entre as vantagens do Depoimento sem Dano, destaca-se:
 Registro rigoroso da entrevista;
 Documentação visual dos gestos e expressões faciais que acompanham os
Psicologia enunciados verbais das crianças;
 Registro visual e verbal que pode ser visto muito tempo depois por outros
Jurídica profissionais;
 Redução de entrevista por parte de outros profissionais;
 Forma de capacitação continua para outros entrevistadores;
 Ajuda efetiva para conseguir uma aceitação do acontecido por parte do
ofensor;
 Instrumento de ajuda ao familiar do não ofensor ou ofensor, facilitando a
compreender o que aconteceu e não aconteceu.

 Outros campos de atuação:
 Psicologia do Testemunho - Depoimento sem Dano
(depoimento especial)
 Entre as desvantagens do Depoimento sem Dano
Psicologia  O  processo  é  intrusivo e a criança pode ficar inibida para revelar informações;
 As complicações e logística para se obter uma equipe técnica em sala
Jurídica especial;
 A utilização exime a realização de mais de uma entrevista, pela ideia de que,
com uma só entrevista “ tudo já foi visto”;
 A experiência é uma revivência do episódio;
 Complicações éticas.
 Referência Bibliográfica:
 Altoé, S. E. (2001). Atualidade da psicologia jurídica. Psibrasil
Revista de Pesquisadores da Psicologia no Brasil, 2001.
 Carvalho e tal. Instrumentos para avaliação dos transtornos de personalidade
no Brasil. Avaliação Psicológica, 2010, 9(2), pp. 289-298
 Homrich, M.T. Psicologia Jurídica: considerações introdutórias. Revista Direito
em debate (Revista do Departamento de Ciências jurídicas e sociais de Unijuí).
Psicologia Ano XX nº 35, jan.-jun. 2011 / nº 36 (pp.237-250), jul.-dez. 2011.
Jurídica  Lago, V. M. e tal. Um breve histórico da psicologia jurídica no Brasil
e seus campos de atuação. Estudos de Psicologia. Campinas (pp. 483-491),
outubro - dezembro 2009
 Silva e Fontana. Psicologia jurídica: caracterização da prática e instrumentos
utilizados. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, Londrina, v. 2, n. 1, p. 56-
71, jun. 2011.

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