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PSICOLOGIA E
COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL
AULA 1

Profª Lucimara do Nascimento Numata


CONVERSA INICIAL

A presente aula tem como


objetivo demonstrar a psicologia como ciência, em seu contexto

histórico, objetivos
e principais abordagens nos diversos campos de atuação, possibilitando a você a
compreensão da importância do comportamento humano nas organizações para as
relações de

trabalho.

O desenvolvimento dos temas


está organizado em uma estrutura que inicia com a apresentação
da psicologia em
seu surgimento no final do século XIX, e como se tornou uma ciência de

fundamental importância para o entendimento dos processos mentais e do


comportamento
humano. Em seguida, apresentamos as abordagens e o vasto campo
profissional em que a

psicologia atua diretamente e em parceria com outras


áreas do conhecimento para a melhor
compreensão do ser humano, em aspectos
específicos do seu comportamento.

Para finalizar, demonstramos as


contribuições da psicologia organizacional para a

administração no entendimento
das questões humanas no trabalho.

CONTEXTUALIZANDO

Você, certamente, já passou


por uma situação em sua vida em que o comportamento humano

esteve em discussão,
trazendo o tema da psicologia para o diálogo na pretensão do entendimento
sobre
o que faz as pessoas serem diferentes umas das outras, por exemplo: “São irmãos
gêmeos,

mas a personalidade deles é totalmente diferente”, ou então “um dos


gêmeos é introvertido e o outro
extrovertido, como é possível?”.  
  Isto demonstra o quanto
fazemos uso do termo psicologia em nosso cotidiano e somos

capazes,
mesmo que de maneira superficial, de explicar ou compreender essas situações de
um
ponto de vista psicológico. Entretanto como profissional com foco em pessoas
é fundamental que

você detenha o conhecimento teórico dos estudos da psicologia


e suas relações com esse
cotidiano. Dessa forma, propomos a sua reflexão ao
longo dos temas de como os conteúdos desta

aula poderão potencializar o seu


desempenho enquanto indivíduo e profissional.

TEMA 1 – A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA E PROFISSÃO

A psicologia se constituiu
enquanto ciência a partir do século XIX, sendo considerada como

uma das mais


antigas ao abordar a mente, assunto que remonta aos filósofos gregos e, ao
mesmo
tempo, uma das mais novas em função dos 200 anos de idade dada a fusão com
a filosofia.

Segundo Schultz,
Schultz (2017), o interesse acerca da natureza e conduta humanas são o

tópico de muitas obras filosóficas e teológicas no século V a.C., com Sócrates,


Platão, Aristóteles e
outros sábios gregos, que se viam às voltas com muitos
dos mesmos problemas que hoje ocupam

os psicólogos: a memória, a aprendizagem,


a motivação, a percepção, a atividade onírica (sonhos) e
o comportamento
anormal do indivíduo. O filósofo Sócrates (469-399 a.C.) postulava que a
principal

característica humana era a razão, condição que separa o homem dos


animais, o que permite ao
homem sobrepor-se aos instintos, que são a base da
irracionalidade.

A contribuição da filosofia
para a sistematização dos estudos da psicologia, é reforçada por
Bock, Furtado e Teixeira (2002), que demonstram que o
próprio termo psicologia vem do grego

psyché, que significa alma,


e de logos, que significa razão. Portanto, etimologicamente, psicologia

significa estudo da alma. Os gregos consideravam a alma ou espírito como


a parte imaterial do ser

humano e abarcaria o pensamento, os sentimentos de


amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a
sensação e a percepção. 

Figura 1 – Letra grega Psi que é considerada o símbolo da psicologia


Fonte: Pogorelova Olga/Shutterstock.

Psicologia quer dizer o estudo da alma.


Essa concepção foi ampliada com a evolução dos
estudos acerca da psicologia, a
qual foi considerada formalmente uma disciplina científica ao final

do século
XIX, quando Wilhelm Wundt (1832-1920) criou o primeiro laboratório
experimental

dedicado ao estudo dos fenômenos psicológicos em Leipzig,


Alemanha. Mas qual é a razão para os

psicólogos irem em busca dessa condição científica


para o seu campo de estudo?

De forma bem resumida,


apresentamos abaixo os acontecimentos históricos que retratam as

explicações
sobre a condição humana e o universo que tiveram importância e influência para
que a

psicologia tivesse a sua base científica:

Até a Idade Média: a religião detinha as


explicações para a vida e para o universo. Santo

Agostinho (354-430) acreditava


que a alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a

Deus. E, sendo a
alma também a sede do pensamento, a Igreja passa a se preocupar também
com sua
compreensão;

Renascimento – século XIV: as explicações para


os acontecimentos da vida e do universo

passaram a ser fundamentadas com base


na razão, tendo seu como representante René

Descartes (1596-1659), afirmava que


o homem possui uma substância material e uma
substância pensante, e que o
corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina,

caracterizando assim a
separação entre mente (alma, espírito) e corpo;

Capitalismo
– século XIX: com a industrialização a ciência deveria dar
respostas e soluções

práticas no campo da técnica.

A partir de então, o
pensamento científico foi reconhecido e respeitado como a forma para a

construção do conhecimento, e a psicologia teve a sua fundação enquanto ciência.


Sendo a ciência

para Bock, Furtado, Teixeira (2002, p. 24)


o conjunto de
conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso

por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser
obtidos de
maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a
verificação de sua validade.

Mesadri e Pasetto (2012, p. 42)


corroboram a ideia de que a psicologia como ciência é o estudo

do comportamento
humano individual. Para isso, além de explicar o funcionamento desse

comportamento,
procura medi-lo. Como também propõem Robbins, Judge e Sobral (2010, p.10), “a

psicologia
é a ciência que busca medir, explicar e, algumas vezes, modificar o
comportamento dos
seres humanos e dos animais”

Para Bock, Furtado e Teixeira


(2002, p. 24), a psicologia é

uma ciência que fala do


homem a partir de seu mundo interno, sua  subjetividade, que é fonte de
manifestações do indivíduo, suas ações, seus sonhos, seus desejos, suas
emoções, sua

consciência e seu inconsciente.

Os autores convergem para o


entendimento do indívíduo na sua totalidade e este processo se

dá pela
facilitação de um profissional com a devida formação, como nos mostra Bock,
Furtado e

Teixeira (2002)

O psicólogo é um
profissional que desenvolve uma intervenção no processo psicológico do
homem
que tem a finalidade de torná-lo saudável, isto é, capaz de enfrentar as
dificuldades do

cotidiano; e faz isso a partir de conhecimentos acumulados


pelas pesquisas científicas na área da
Psicologia (Bock; Furtado; Teixeira, 2002,
p.201)

No Brasil, a psicologia é uma


profissão reconhecida pela Lei n. 4.119, de 1962, que reconhece a

existência da
psicologia como profissão, cujo exercício está relacionado ao uso de métodos e
técnicas para fins de diagnóstico psicológico, orientação e seleção
profissional, orientação

psicopedagógica e solução de problemas de ajustamento


entre outros.

Mais adiante, no tema 2, com a


descrição dos campos de atuação e os respectivos objetos de
estudo que cada
abordagem trata, poderemos entender com maior aprofundamento a atuação do

profissional da psicologia.

1.1 MARCOS HISTÓRICOS DA PSICOLOGIA EM SUA FORMAÇÃO COMO CIÊNCIA

Apresentamos na Figura 2 uma


linha do tempo com os marcos históricos da psicologia nas

diversas áreas de
atuação e métodos teóricos.
Figura 2 – Linha do tempo dos principais pontos de referência no desenvolvimento da
psicologia

Fonte: Feldmann, 2015, p.16-17; Benson, 2016, p. 17.

TEMA 2 – ABORDAGENS DA PSICOLOGIA

Durante o desenvolvimento da
psicologia como ciência, foram se organizando abordagens e

correntes de
pensamento que se diferenciam na sua forma de estudar e interpretar o ser
humano e

seu comportamento. Em razão disso, existem diferentes e diversos


entendimentos sobre o objeto de

estudo da Psicologia, tais como a


subjetividade, o comportamento, os processos mentais, o
inconsciente.

Se perguntarmos a cada
profissional da psicologia, em suas diferentes abordagens e áreas de

atuação
sobre o seu objeto de estudo, as respostas certamente serão variadas. Por
exemplo, um
psicanalista responderá que é o inconsciente, já um psicólogo da
abordagem humanista

argumentará que é a autorrealização.

2.1 PERSPECTIVAS ATUAIS DA PSICOLOGIA

Ao conhecermos os fatos básicos


da história e as diferentes possibilidades do objeto de estudo

da psicologia,
podemos agora compreender as principais perspectivas dessa disciplina do

conhecimento na atualidade.
Para Feldmann (2015, p.19), as
perspectivas da psicologia oferecem pontos de vista distintos e

enfatizam
fatores diferentes. Assim como podemos usar mais do que um mapa para encontrar
o

caminho para determinada região – por exemplo, um mapa que mostra estradas e
rodovias e outro

que mostra os principais pontos de referência –, os


psicólogos desenvolveram uma diversidade de

abordagens para compreender o


comportamento. Quando consideradas em conjunto, as diferentes

perspectivas
fornecem um modo de explicar o comportamento em sua variedade.

A seguir, você encontra um quadro


explicativo com as cinco grandes perspectivas atuais da

psicologia, as quais destacam os diferentes aspectos do comportamento e dos


processos mentais.

Lembre que cada uma leva a compreensão do comportamento para


uma direção um pouco diferente
dado o objeto de estudo da sua abordagem:

a.
A neurociência estuda e considera o comportamento da perspectiva do
funcionamento

biológico, se fundamentando pela avanços científicos dos últimos


séculos;

b. A psicodinâmica postula que o


comportamento é motivado pelas forças internas, inconscientes

do indivíduo,
sobre as quais tem pouco controle;

c. A perspectiva comportamental, se
concentra no comportamento observável;

d. A cognitiva se preocupa como as pessoas


pensam, aprendem e compreendem o mundo em que

vivem;

e. A perspectiva humanística defende a


capacidade que o indivíduo tem de controlar seu

comportamento na busca de realizar


seu pleno potencial.

Quadro 1 – As cinco principais perspectivas atuais da psicologia

A
perspectiva da neurociência: sangue, suor e medo:
 

Fundamentalmente,
os seres humanos são feitos de pele e ossos. A perspectiva da neurociência
considera como as
pessoas e os animais funcionam biologicamente: como as
células nervosas estão ligadas, como a herança de certas

características
dos pais e de outros ancestrais influencia o comportamento, como o
funcionamento do corpo afeta

esperanças e medos, quais comportamentos são


instintivos, e assim por diante. Mesmo tipos mais complexos de
comportamentos, tais como a reação de um bebê a estranhos, são vistos
como possuidores de componentes biológicos

essenciais pelos psicólogos que


adotam a perspectiva da neurociência. Essa perspectiva inclui o estudo da
hereditariedade
e da evo- lução, a qual considera como a hereditariedade
pode influenciar o comportamento, e a neurociência

comportamental, que
examina como o cérebro e o sistema nervoso afetam o comportamento. Uma vez
que todo
comportamento pode ser subdividido em seus componentes biológicos,
a perspectiva da neurociência é muito atraente. Os

psicólogos que aderiram


a essa perspectiva fizeram contribuições importantes para a compreensão e
a melhoria da vida

humana, que variaram desde curas para certos tipos de


surdez até tratamentos medicamentosos para pessoas com
transtornos mentais
graves. Além disso, avanços nas técnicas para examinar a anatomia e o
funcionamento do cérebro

permitiram que a perspectiva neuro- científica


estendesse sua influência a uma ampla gama de subáreas da psicologia
(Feldmann,
2015, p.17).

 
A
perspectiva psicodinâmica: compreendendo a pessoa interna:

 
Para
muitas pessoas que nunca fizeram um curso de psicologia, esta se inicia e
termina com a perspectiva psicodinâmica.

Os proponentes da perspectiva
psicodinâmica alegam que o comportamento é motivado por forças e conflitos
internos

sobre os quais temos pouca cons- ciência ou controle. Eles veem os


sonhos e lapsos verbais como indicações do que uma
pessoa realmente está
sentindo dentro do caldeirão efervescente de atividade psíquica
inconsciente. As origens da visão

psicodinâmica estão ligadas a uma


pessoa: Sigmund Freud. Ele foi um médico austríaco do início do século XX
cujas ideias
sobre os determinantes inconscientes do comportamento tiveram um
efeito revolucionário no pensamento daquela época,

não apenas na
psicologia, como também em campos relacionados. Ainda que alguns dos
princípios freudianos originais
tenham sido veementemente criticados, a
perspectiva psicodinâmica contemporânea forneceu um meio tanto para

compreender e tratar alguns tipos de transtornos psicológicos como para


compreender fenômenos cotidianos como

preconceito e agressão (Feldmann,


2015, p.18).
 

A
perspectiva comportamental: observando a pessoa externa:
 

Enquanto
as abordagens neurocientífica e psicodinâmica olham para dentro do
organismo a fim de determinar as causas
de seu comportamento, a perspectiva
comportamental em- prega uma abordagem muito diferente. A perspectiva

comportamental desenvolveu-se a partir de uma rejeição da ênfase inicial


da psicologia aos mecanismos internos da

mente. Em vez disso, os


behavioristas sugeriram que o campo deveria priorizar o comportamento
observável que pode ser
medido objetivamente. John B. Watson foi o primeiro
psicólogo americano importante a defender a abordagem

comportamental.
Trabalhando na década de 1920, manteve-se irredutível em sua visão de que
era possível alcançar uma
compreensão do comportamento estudando e
modificando o ambiente em que as pessoas operam. Na verdade, Watson

acreditava com certo otimismo que era possível obter qualquer tipo de comportamento
que se queira controlando o
ambiente de uma pessoa. Essa filosofia está
clara em suas próprias palavras: “Deem-me uma dúzia de bebês saudáveis,

bem-formados, e meu próprio mundo para criá-los, e garanto tomar qualquer


deles ao acaso e treiná-lo para tornar-se

qualquer tipo de especialista que


eu escolha – médico, advogado, artista, comerciante, bem como pedinte e
ladrão,
independentemente de seus talentos, tendências, aptidões,
vocações e raça de seus ancestrais” (Watson, 1924). A

perspectiva
comportamental foi promovida por B. F. Skinner, um pioneiro nessa área.
Grande parte de nossa compreensão
de como as pessoas adquirem novos
comportamentos é baseada na perspectiva comportamental. Como veremos, ela

aparece em cada atalho da psicologia. Junto a sua influência na área de


processos de aprendizagem, essa perspectiva fez

contribuições em campos
tão diversos quanto tratamento de transtornos mentais, redução da
agressividade, resolução de
problemas sexuais e tratamento de dependência
química (Silverman; Roll; Higgins, 2008; Schlinger, 2011)

A
perspectiva cognitiva: identificando as raízes da compreensão:
 
Os
esforços para compreender o comportamento levam alguns psicólogos
diretamente para a mente. Desenvolvendo-se

em parte a partir do
estruturalismo e em parte como reação ao behaviorismo, que se centrava tão
fortemente no
comportamento observável e no ambiente, a perspectiva
cognitiva analisa como as pessoas pensam, compreendem e

sabem sobre o mundo.


A ênfase recai no aprendizado de como as pessoas compreendem e representam o
mundo externo
dentro de si mesmas e como nosso modo de pensar sobre o mundo
influencia nosso comportamento. Muitos psicólogos

que aderem à perspectiva


cognitiva comparam o pensamento humano às operações de um computador, o
qual recebe a

informação e a transforma, armazena e recupera. Em sua


visão, pensar é processar informações. Os psicólogos que
aplicam a
perspectiva cognitiva fazem perguntas sobre assuntos que variam desde como as
pessoas tomam decisões até

se uma pessoa pode assistir à televisão e


estudar ao mesmo tempo. Os elementos comuns que ligam as abordagens
cognitivas são a análise de como as pessoas compreendem e pensam sobre o
mundo e o interesse em descrever os

padrões e irregularidades na operação


de nossa mente (Feldmann, 2015, p.19).

 
A
perspectiva humanística: analisando as qualidades exclusivas da espécie
humana:

 
Rejeitando
a visão de que o comportamento é determinado sobretudo por forças
biológicas que se desdobram

automaticamente, por processos inconscientes ou


pelo ambiente, a pers- pectiva humanística pressupõe que todos os

indivíduos naturalmente se esforçam para crescer, desenvolver-se e ter controle


sobre sua vida e seu comportamento. Os
psicólogos humanísticos afirmam que
cada um de nós tem capacidade de buscar e alcançar realização. Segundo
Carl

Rogers e Abraham Maslow, que foram as figuras centrais no


desenvolvimento da perspectiva humanística, as pessoas
esforçam-se para
realizar seu pleno potencial se tiverem oportunidade. A ênfase da
perspectiva humanística é no livre-

arbítrio, na capacidade de tomar


decisões livremente sobre o próprio comportamento e a vida. A noção de livre-arbítrio
coloca-se em contraste com o determinismo, o qual vê o comportamento como
causado, ou determinado, por aspectos

além do controle da pessoa. A


perspectiva humanística presume que as pessoas têm a
capacidade de fazer suas próprias

escolhas sobre seu comportamento em vez de


depender dos padrões da sociedade. Mais do que qualquer outra
abordagem,
ela enfatiza o papel da psicologia em enriquecer a vida das pessoas e
ajudá-las a alcançar a autorrealização.

Ao lembrar os psicólogos de seu


compromisso com o indivíduo na sociedade, a perspectiva humanística tem
sido uma
influência importante (Dillon, 2008; Robbins, 2008; Nichols, 2011).

Fonte: Feldmann, 2015, p.17-19.

TEMA 3 – CAMPOS DE ATUAÇÃO E OBJETO DE ESTUDO DA


PSICOLOGIA

Como já mencionamos, há
inúmeras abordagens na psicologia para a compreensão do ser

humano. Ao longo do
tempo, essas abordagens foram se desenvolvendo e se especificando em
diferentes
campos de estudo para a análise e o entendimento do indivíduo.
Apresentamos a seguir alguns
dos principais campos de estudo da psicologia em suas

diferentes subáreas, as
quais permitem que os psicólogos expliquem o mesmo comportamento de

várias
formas.

Quadro 2 – Campos de atuação e objeto de estudo da psicologia

Campo
de Objeto
de estudo

estudo  

Psicologia A
psicologia clínica trata do estudo, do diagnóstico e do tratamento de
transtornos psicológicos com

clínica base em diversas teorias.


 

Psicologia
do A
psicologia do desenvolvimento estuda o desenvolvimento e a formação do ser
humanos desde o

desenvolvimento momento da concepção até a sua morte nos estágios da


infância, adolescência e maturidade.

   

Psicologia A
psicologia educacional ocupa-se do estudo acerca de como ocorrem os processos
aprendizagem,
educacional tais como a relação entre a motivação e o desempenho na
escola.

  A
psicologia hospitalar / saúde tem foco nos estudos da relação entre
fatores psicológicos e

Psicologia enfermidades físicas que intervém na saúde geral do


indivíduo.
hospitalar/  

saúde

Psicologia A
psicologia organizacional preocupa-se com a aplicação da psicologia no trabalho
para a

organizacional compreensão, a intervenção e o desenvolvimento das relações humanas


nos processos individuais e
grupais, com o objetivo de alinhar os objetivos
profissionais do trabalhador aos da empresa.

  A
psicologia social é o estudo de como os pensamentos, os sentimentos e as
ações das pessoas são

Psicologia
social afetadas pela interação com outras pessoas.
 

  A
psicologia do esporte se dedica à aplicação da psicologia à atividade e ao
exercício esportivo.

Psicologia
do  
esporte

  A
neurociência comportamental examina as bases biológicas do comportamento.

Neurociência  
comportamental
Fonte: Feldmann, 2015, p. 7; Lorena, 2014, p. 2-3.

3.1 O FUTURO DA PSICOLOGIA

Para Feldmann (2015, p. 23),


existem tendências de futuro para a disciplina da psicologia em

sua contínua
contribuição para a tratativa do ser humano:

Conforme a base de
conhecimentos cresce, a psicologia se tornará cada vez mais especializada e
novas perspectivas surgirão. Por exemplo, nossa compreensão do cérebro e do
sistema nervoso,

aliada aos avanços científicos na genética e na terapia


genética, permitirão aos psicólogos focar a

prevenção dos transtornos


psicológicos, e não apenas seu tratamento.

O que nos revela a ampliação


de possibilidades dada a inovação no campo dos estudos
científicos:

A
influência da psicologia em questões de interesse público também vai
crescer. Os principais

problemas de nosso tempo – como violência, terrorismo,


preconceito racial e étnico, pobreza e
desastres ambientais e tecnológicos –
contêm importantes aspectos psicológicos. (Feldmann

2015, p. 23- 24)

Saiba mais

Acesse o link a seguir para conhecer o site da Ilumne,


consultoria especializada e
diferenciada que utiliza os conhecimentos da
neurociência aliados a uma grande experiência em

gestão de recursos e
desenvolvimento humanos.

ILUMNE – Inspinring Brains. Disponível em:


<
http://www.ilumne.com.br/#header-secao-ilu

mne>.
Acesso em: 12 mar. 2020.

TEMA 4 – PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

Como você pode perceber pelo


exposto até aqui, a psicologia é uma ciência que tem o seu
conhecimento aplicado
a inúmeros contextos que envolvam o comportamento humano. E no campo

das relações
humanas nas organizações, o seu estudo é um grande aliado para a valorização do
trabalhador.
Podemos observar, no Quadro 2,
os campos de estudos da psicologia e perceber que a
psicologia organizacional
se preocupa com os estudos do ser humano no trabalho, aplicando os

conhecimentos
para a compreensão, a intervenção e o desenvolvimento das relações humanas nos
processos individuais e grupais, com o objetivo de alinhar os objetivos
profissionais do trabalhador

aos da empresa. 

No final do século XIX, mais


especificamente na Europa, parte da popularidade da psicologia foi

resultado de
forças econômicas. Nessa época, houve o aumento do contingente de pessoas com
pós-graduação
em psicologia e não havia cargos acadêmicos suficientes para empregá-las. Esse
fato abriu as portas para que os psicólogos expandissem sua atuação nas organizações,
o que

incluía clínicas de saúde mental, justiça criminal e testes psicológicos,


concretizando assim a área
da psicologia nas organizações como demonstram Schultz
e Schultz (2017, p.183):

A expansão da psicologia
industrial aconteceu, em parte, em virtude dos estudos de Hawthorne.

De 1927 a
1930, esses estudos foram estabelecidos para determinar “os efeitos do ambiente
físico
de trabalho” sobre a produtividade. Em vez disso, os pesquisadores
descobriram que o ambiente

social e emocional provoca um impacto ainda maior


sobre a produtividade. Os estudos de
Hawthorne levaram os psicólogos a explorar
o aspecto social e o aspecto psicológico do ambiente

de trabalho, o que incluía


o comportamento de liderança, a formação de grupos informais de

trabalho, as
atitudes dos funcionários, os padrões de comunicação entre os subordinados e
seus
superiores, além de outros fatores capazes de influenciar a motivação, a
produtividade e a

satisfação. Com essa ação, essas experiências deram vigor


para o campo da psicologia industrial
e organizacional.

Desse
modo, demonstramos o marco histórico da psicologia aplicada às organizações, a
qual
passou a utilizar os princípios científicos do comportamento humano nas
organizações.

Com a Revolução Industrial iniciando


no final do século XVIII, o trabalho artesanal nas oficinas
foi substituído
pelo trabalho assalariado nas fábricas. O processo de produção, agora por meio
das

máquinas, não exigia dos operários aptidões complexas para a realização das
tarefas profissionais.
Porém com a chegada do século XX, o processo produtivo
passa a ser o que hoje conhecemos
como linha de produção ou produção
em série, idealizado por Henry Ford (1863-1947) com o objetivo

de aumentar
a produtividade. Para isso, o trabalhador passou a ser treinado para executar
tarefas
repetitivas e de forma organizada, sendo considerado como uma peça da
engrenagem do sistema

produtivo industrial (Bock; Furtado; Teixeira, 2008). Bagatini


e Persico (2012, p.15) reforçam esta
condição de mudança acerca do trabalho:
A principal mudança
quanto à concepção do trabalho foi a substituição da habilidade do artesão

pela
máquina, ou da força do homem pela força da máquina, o que resultou em maior
rapidez,
maior quantidade e qualidade, reduzindo tempos de produção.

Figura 3 – O trabalho passa da oficina para a fábrica

Fonte: Sérgio Foto/Shutterstock; Everett Historical/Shutterstock.

Essa abordagem deu seguimento


com os estudos do engenheiro americano Frederick Winslow

Taylor (1856-1915), pioneiro


na sistematização do processo administrativo dentro das organizações,
denominado de administração científica. Baseado na engenharia, sua
ênfase era que se o ambiente

de trabalho estivesse suficientemente arrumado e


organizado, o empregado não teria outro
comportamento senão o de produzir mais.

Com os princípios da administração


científica, Taylor procurou combater a atitude
desorganizada de administrar,
tendo êxito na organização dos trabalhadores na linha de montagem,

conhecida
como modelo Taylor – fordista.

Nessa mesma época, na França,


o industrial Henry Fayol (1841-1925), considerado o pai da

teoria moderna da
administração, ou teoria clássica, veio a complementar o trabalho de
Taylor, uma
vez que aquele substituiu a abordagem analítica e concreta deste
por uma abordagem sintética,
global e universal (Mesadri; Pasetto, 2012, p. 16).
 

Ainda hoje os estudos de Taylor


e Fayol são praticados nos vários contextos do trabalho, tendo

precedido a
teoria de Hugo Münsterberg (1863 – 1916), considerado o fundador da Psicologia
Industrial. Em seu livro Psicologia e a eficiência industrial (Psychology
and Industrial Efficiency, de
1913), impulsionou o uso de testes mentais e psicológicos
para candidatos a empregos.
4.1 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL NO BRASIL

Há registros de que a atuação


da psicologia organizacional no Brasil tenha tido seu início a
partir de 1924,
direcionada a atender aos interesses da indústria, nas bases dos pressupostos
do

taylorismo.

Foi na década de 1970 que


surgiu o termo psicologia organizacional, considerando a relação da

psicologia
com a estrutura da organização. A partir dos anos 1990, com as contingências da
globalização, o avanço da tecnologia, com o surgimento da internet e seu
impacto na
competitividade empresarial, fundamentou-se a concepção de que a
mudança de comportamento e

o desenvolvimento de competências dos profissionais são


fatores essenciais frente às demandas do
mercado. Apesar das críticas quanto à
aplicação da psicologia para atender à produtividade das

empresas, essa ciência


contribui para a melhoria do ambiente de trabalho, no entendimento dos
fenômenos
relacionados à vida do trabalhador em seu contexto pessoal e profissional.

4.2 TENDÊNCIAS DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

Em tempos de constante mudança


e inovação nos modelos de negócios, devido à acelerada
evolução da tecnologia
digital, a cada dia temos um maior número de ferramentas de análise,

softwares,
programas e plataformas digitais desenhadas exclusivamente com o objetivo de
aumentar a performance das empresas dos mais diversos setores e portes. Isso
impacta
diretamente na relação empregador e empregado e tem resultado em
transformações significativas

para a gestão de pessoas.

Um dos destaques se dá ao Big


Data, nome dado à imensidão de dados gerados a cada segundo
na internet.
Essas informações, quando organizadas e analisadas de maneira correta, são
capazes
de dar respostas aos mais distintos tipos de questões e serem adotadas
em uma abordagem

empresarial. A análise minuciosa dessas informações é o que se


convencionou chamar de Analytics.

Com foco na gestão de RH, a


aplicação é denominada People Analytics, consistindo em um

processo de
levantamento e análise de um grande volume de dados dos colaboradores para
subsidiar o processo decisório relacionado à gestão de pessoas. Seus benefícios
estão em

promover uma gestão de pessoas mais estratégica e fundamentada em


dados objetivos.
A análise de Big Data vem
sendo utilizado pelas maiores empresas do mundo. Com essa

ferramenta,
diminui-se a subjetividade da área de gestão de pessoas, sendo possível a
obtenção de
resultados e relatórios que sejam potentes e ajudem a melhorar a
performance empresarial.

E como bem nos revela


Chiavenato (2014, p. 310):

em um mundo
informatizado em que todos têm acesso à informação, sobressaem-se as pessoas

capazes de acessá-la, interpretá-la e transformá-la rapidamente – e antes dos


outros – em um
novo produto, serviço, aplicação, inovação ou oportunidade .

É importante você considerar a


utilização de ferramentas de Big Data e o Analytics nos
processos
de RH da sua empresa.

Saiba mais

Acesse o link a seguir e conheça a SBPOT – Associação


Brasileira de Psicologia
Organizacional e do Trabalho, uma associação de
propósitos científicos e educacionais com a
finalidade de promover a produção e
divulgar o conhecimento científico e tecnologias na área de

psicologia
organizacional e do trabalho.

SBPOT – Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do


Trabalho. Disponível em:
<
https://www.sbpot.org.br/institucional>.
Acesso em: 12 mar. 2020.

TEMA 5 – A PSICOLOGIA E O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Desde
o início do século XX, a psicologia tem contribuído para os estudos do
comportamento
humano nas organizações, sendo que, na década de 1970, o
psicólogo passa a ter como objeto de

trabalho os processos inconscientes das


relações interpessoais e grupais no conjunto das práticas
institucionais
(Mesadri; Pasetto, 2012, p. 42). Deu-se então origem ao estudo do comportamento

humano nas organizações pautado na psicologia e outras ciências, como revelam Robbins,
Judge e
Sobral (2010, p. 10):

O estudo do
comportamento organizacional é uma ciência aplicada que se apoia na
contribuição
de diversas outras disciplinas sociais, tais como a psicologia, a
sociologia, a psicologia social, a

antropologia e a ciência política. A


psicologia tem contribuído principalmente para o nível micro, ou
individual, de
análise, enquanto as demais disciplinas contribuem para a nossa compreensão dos

conceitos macro, tais como os processos grupais e a dinâmica organizacional.

Para
os autores Robbins, Judge e Sobral (2010), a contribuição da psicologia e da
psicologia

social é para a compreensão dos indivíduos, grupos e organização,


cujo objetivo é o aumento da
eficácia organizacional, justificada no conceito
dos mesmos autores para a definição do campo de

estudo denominado comportamento


organizacional (CO)

campo de estudos que


investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura organizacional têm

sobre o comportamento das pessoas dentro das organizações, com o propósito de utilizar
esse
conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. (Robbins; Judge;
Sobral, 2010, p.5)

O objetivo central do CO é compreender


como o comportamento das pessoas afeta o

desempenho organizacional com base em


evidências estudadas. As pesquisas, antes voltadas ao
aumento da
eficiência do trabalhador, passaram a ter foco no ambiente mais propício ao
melhor

desempenho das funções. Tornou-se essencial que o indivíduo acredite que


a sua realização pessoal
está diretamente relacionada com os objetivos da
organização à que pertence, bem como que haja a

harmonia nas suas   relações


interpessoais. Assim, torna-se possível construir organizações mais
saudáveis, além
de produtivas.

Na atualidade, Robbins, Judge e


Sobral (2010) apontam em seus estudos a   contribuição da
psicologia positiva em
organizações, referenciando o foco para o campo de estudos do CO:

constata-se também um
crescimento real na área de pesquisa de comportamento organizacional

no que se
refere ao conhecimento organizacional positivo (também chamado comportamento
organizacional positivo), que estuda como as organizações desenvolvem as forças
e

competências de seus trabalhadores, promovem vitalidade e resiliência e


descobrem talentos
potenciais. Os pesquisadores nessa área argumentam que há
muita pesquisa e prática

administrativa de comportamento organizacional


destinada a identificar o que está errado com as

organizações e seus
funcionários. Respondem a isso tentando estudar o que é bom em relação a
elas.
Algumas variáveis independentes essenciais nas pesquisas de conhecimento
organizacional

positivo são o engajamento, a esperança, o otimismo e a


resiliência perante as tensões. Os
pesquisadores dessa corrente analisam um
conceito chamado ‘refletindo sobre si mesmo’,

pedindo que os funcionários


reflitam sobre situações quando se encontravam ‘em sua melhor

forma’ para
entender como explorar seus pontos fortes. A ideia é que todos nós temos algo
em
que somos excepcionalmente bons, porém temos a tendência de nos concentrar
em nossas

limitações e raramente pensamos em explorar nossos pontos fortes. 


(Robbins; Judge; Sobral,
2010, p. 20)
O surgimento da psicologia
positiva teve a primeira referência em 1954, em um dos livros de

Abraham Maslow
(1908-1970), Motivação e personalidade, em que revela da importância do
desenvolvimento das qualidades e virtudes do indivíduo para o seu autoconhecimento
e melhoria da

qualidade de vida.

TROCANDO IDEIAS

Propomos que reflita e apresente


um posicionamento em face da questão proposta: se

podemos fazer uso do termo psicologia


e somos capazes de explicar ou compreender situações do
cotidiano de um ponto
de vista psicológico, a exemplo o comportamento das pessoas à nossa volta,

qual
é a importância do conhecimento sobre os estudos teóricos produzidos no campo
da
psicologia sobre o comportamento humano nas organizações?

NA PRÁTICA

Este é o momento de
consolidação do seu conhecimento sobre a importância da psicologia
organizacional
no entendimento das questões humanas no trabalho. Para tanto, apresentamos uma

proposta de aplicação prática dos conteúdos desta aula.

a. Leia o artigo “A influência dos


vínculos com a organização sobre o bem-estar subjetivo do
trabalhador” da Revista
Psicologia: Organizações e Trabalho:

SOUZA, G. C. et al. A influência dos vínculos


com a organização sobre o bem-estar subjetivo do
trabalhador. Revista
Psicologia: Organizações e Trabalho, v. 18, n. 4, out.-dez., 2018, p. 460-467.

Disponível em:
<
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpot/v18n4/v18n4a02.pdf>.
Acesso em: 13 mar.

2020;

b. Identifique qual a abordagem da


psicologia que embasa a pesquisa apresentada no artigo;

c. Analise os vínculos organizacionais


denominados comprometimento e entrincheiramento, foco

da pesquisa e Demonstre quais os resultados obtidos nestes dois


tipos de vínculo para o bem-

estar subjetivo (BES) do trabalhador;

d.
Justifique qual a relação do vínculo de comprometimento do
trabalhador para com a

organização com os conteúdos desta aula.

A abordagem da psicologia que


se identifica no artigo em questão é a humanística, a qual

defende a capacidade que o indivíduo tem de controlar seu comportamento na


busca de realizar seu
pleno potencial. Nesse caso, no contexto organizacional, em
que também estabelece vínculos e tem
a capacidade de fazer suas próprias
escolhas sobre seu comportamento.

  Como resultado da pesquisa do


tema sugerido no artigo em questão, o comprometimento
organizacional indicou
ser capaz de aumentar experiências positivas (afetos positivos e pela

satisfação com a vida) e diminuir experiências negativas (afetos negativos)


para o trabalhador. Já o
entrincheiramento organizacional foi capaz de aumentar
experiências negativas (afetos negativos) e
de diminuir parcialmente as
positivas (afetos positivos, sem influência sobre a satisfação com a

vida).

  A relação do vínculo de
comprometimento do trabalhador para com a organização com os

conteúdos desta
aula se dá na demonstração de que o comportamento humano é um fator
importante
e de impacto para a organização. Razão pela qual o foco atual dos estudos da psicologia

organizacional é para a promoção de um ambiente mais propício ao melhor


desempenho das
funções, bem como para a harmonia das relações interpessoais do
sujeito no contexto profissional.

FINALIZANDO

Por meio da articulação entre


os conhecimentos aqui expostos, discorremos sobre a
fundamentação da psicologia
como ciência para o entendimento dos processos mentais e do

comportamento
humano e o seu campo de estudo nas relações do trabalho.

A relevância do comportamento
humano como um fator importante e de impacto para a

organização pode ser


aprofundada com a atividade sobre a influência dos vínculos estabelecidos
entre
a organização e o trabalhador.

REFERÊNCIAS

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2012.

BENSON, N. et al. O
livro da psicologia. 2. ed. São Paulo: Globo, 2016.

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psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
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27 de agosto de 1962. Diário Oficial da União, Poder Legislativo,
Brasília, DF, 5 nov. 1962.

CHIAVENATO I. Gestão de pessoas: o


novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.
ed. Barueri, SP: Manole,
2014.

FELDMANN, R. S. Introdução
à psicologia. 10.ed. Porto Alegre: Mac Graw Hill Education, 2015.

LORENA, A. B. (Org.). Psicologia


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MESADRI, F. E.;
PASETTO, N. V. Comportamento organizacional: integrando conceitos da

administração
e da psicologia. Curitiba: InterSaberes, 2012.

ROBBINS, S. P. Comportamento
organizacional. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

ROBBINS, S. T.; JUDGE,


T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no
contexto
brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

SCHULTZ, D. P.;
SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage
Learning,
2017.

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