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Índice
1.Introdução................................................................................................................................3
1.1.2.Geral...................................................................................................................................3
1.1.3.Específicos.........................................................................................................................3
1.2.Metodologias.........................................................................................................................3
5. Conclusão..............................................................................................................................15
6. Referências Bibliográficas....................................................................................................16
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1.Introdução
O trabalho é de carácter avaliativo, referente a disciplina de Psicologia de Educação, e visa
abordar sobre Psicologia como campo teórico da educação. No entanto, importa salientar que
antes de começar a falar da Psicologia, como qualquer outra disciplina, é importante definir o
seu campo de estudo, descrever os procedimentos usados na investigação psicológica, é
importante também discutir a importância da Psicologia na vida. A Psicologia enquanto
ciência do mundo interno ou como estudo da alma, é superada por uma Psicologia que estuda
o comportamento integral do homem. Defendemos a Psicologia como forma de compromisso
social a favor de todas as camadas sociais. É importante enfatizar a contribuição da Psicologia
da Educação na luta pela consolidação de políticas públicas voltadas à Educação para todos,
respaldada nos princípios do compromisso social, dos Direitos Humanos e do respeito à
diversidade, a fim de compreender a complexidade do sistema educacional atual, buscando
uma educação de caráter universal.
1.1.Objectivos
1.1.2.Geral
Falar da Psicologia como campo teórico da educação.
1.1.3.Específicos
Compreender a história evolutiva, características e classificação da psicologia e sua
relação com a educação;
Descrever o processo de desenvolvimento humano;
Apresentar as teorias da psicologia e da educação.
1.2.Metodologias
A realização do trabalho foi possível com o auxílio de diversas obras de autores que abordam
assuntos relacionados com o Tema, sites e documentos em formato PDF, detalhados nas
Referências Bibliográficas.
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2. PSICOLOGIA COMO CAMPO TEÓRICO DA EDUCAÇÃO
Conceitos da Psicologia como Ciência
Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do método
científico as quais regem as outras ciências: ela procura um conhecimento objectivo, baseado
em factos empíricos. Pelo seu objecto de estudo a psicologia desempenha o papel de elo entre
as ciências socias, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e
áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde.
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A Psicologia, como um processo histórico de constituição do próprio espaço
psicológico, espaço em que puderam ser formulados os projectos de saberes e actividades a
serviço do avanço científico, artístico, literário, vislumbrando um movimento de abertura de
novos e infinitos espaços e perspectivas para a existência do homem, causou um avanço da
consciência reflexiva dos indivíduos, tornando-os sujeitos na vida social.
De acordo com Piaget e Inhelder (1978, p. 135), “Sustentar-se-á até que os factores dinâmicos
fornecem a chave de todo desenvolvimento mental, e são afinal de contas, as necessidades de
crescer, afirmar-se, amar e ser valorizado que constituem os motores da própria inteligência,
tanto quanto das condutas em sua totalidade e em sua crescente complexidade”.
Segundo Gatti (1997), “A preocupação humana a respeito de sua subjetividade é muito antiga,
isto determinou que o pensamento psicológico fosse construído na medida em que o homem
construiu a si e o mundo que o rodeava. Desta maneira, entendemos que o homem é o
personagem central no processo de criação de ideias e, dentre essas, as ideias psicológicas”.
Mesmo com a passagem do tempo isso permanece estável, embora possa apresentar
variações em nuances. Isso acontece graças ao ambiente social e cultural ao qual estamos
inseridos e nos influencia. Como exemplo dessas características, nesse caso, citamos a
adaptabilidade ao meio e atenção aos seus elementos.
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2.2.1. Relação entre a Psicologia e a Educação
Para entender as relações entre a Psicologia e a Educação se faz necessário pensar a
construção histórica desses campos de saber. Uma Psicologia da Educação só se faz possível
se entendermos a evolução da Psicologia como ciência e a construção do pensamento
educativo ao longo dos tempos, apresentando e discutindo criticamente as principais correntes
de pensamento e as contribuições teóricas dos autores que se dedicaram a esse estudo.
Para Gatti (1997), “o domínio da Psicologia sobre a Educação remonta ao início do século
XX e deixou evidências de que a Psicologia, desde seu surgimento, foi configurando-se como
principal sustentáculo teórico para as práticas educativas”.
A Psicologia interage com outras ciências tais como: a Medicina, a Biologia, a Filosofia, a
Genética, a Antropologia, a Sociologia, além da Pedagogia. Estes ramos do conhecimento
estão imbricados uns nos outros de tal forma que, muitas vezes, é difícil saber em que
domínio se está atuando.
Desta forma, será possível, entre outras coisas, assegurar o conhecimento das
diferenças entre a ação caracterizada por reflexos ou por instintos (que são específicos, da
espécie, biologicamente herdados e até certo ponto invariáveis, embora sejam poucos)
daquelas que demonstram inteligência, ou seja, intencionalidade. Outros comportamentos
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como os que ocorrem na deficiência mental (e que são, ao menos parcialmente, hereditários)
podem ser melhor compreendidos com o auxílio da Genética.
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3. Processos de Desenvolvimento Humano
O desenvolvimento humano é um processo de construção contínua que se estende ao longo da
vida dos indivíduos, sendo fruto de uma organização complexa e hierarquizada que envolve
desde os componentes intra-orgânicos até as relações sociais e a agência humana.
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b) Individuais. Mesmo admitindo-se que são percorridas as mesmas etapas no
desenvolvimento humano (etapas universais), os indivíduos crescem, cada um a sua
velocidade, que pode ser determinada pela hereditariedade, que actua com mais ênfase
nos primeiros anos da vida.
c) Ambientais. As experiências propiciadas pelo contexto em que o indivíduo se insere,
influem na sua maturação, no desenvolvimento das habilidades motoras, psíquicas e
afectivas. Em parte, os indivíduos são uma invenção das sociedades em que vivem, de
onde absorvem experiências sociais, económicas e culturais a partir de processos
educativos, formais, informais ou não formais.
Na base destes princípios, vale a pena lembrar que o professor habilidoso deve observá- -lo no
seu ensino. Nesse sentido, a partir do primeiro princípio o professor deve, por exemplo,
ter competências adequadas para, na progressão das aprendizagens dos alunos, partir do
simples para o complexo, do conhecido para o desconhecido, bem como do que se designa de
nível inicial, do nível das capacidades actuais para o nível do desenvolvimento próximo.
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4. Teorias da Psicologia e da Educação
Existem diferentes teorias e modelos que se enquadram na psicologia da educação. Vamos
falar sobre os mais relevantes.
a) Modelos comportamentais
Modelagem.
Atenuação.
Encadeamento.
Sistema de economia de fichas.
Autorregulação ou autocontrole.
e) Modelos cognitivos
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Dentre os modelos cognitivos da psicologia da educação, encontramos: a teoria social
cognitiva de Bandura, os modelos de processamento da informação e a teoria da
aprendizagem cumulativa de Gagné.
O psicólogo enfatizava que as pessoas não são “objetos carentes de poder controlados por
forças ambientais”, nem “agentes livres que podem se tornar qualquer coisa que quiserem”.
Assim, tanto a pessoa quanto o ambiente são determinantes recíprocos um do outro.
De acordo com Slobin (1985), a partir dessa abordagem, a mente é concebida como um
sistema que recebe, codifica, armazena e recupera informações.
f) Corrente comportamentalista
As bases desta corrente de pensamento foram traçadas pelo cientista e renomado fisiologista
russo ivan pavlov, em 1904. Pavlov elaborou uma teoria da aprendizagem ao constatar,
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através de experimentos de laboratório com cães, que tudo que aprendemos deve ser
explicado pelo modo como os estímulos ambientais ou internos são dispostos para produzir
respostas, modelo que denominou condicionamento.
Corrente humanista
Acreditava que é o cliente que administra sua própria terapia e quem tem a força
orientadora da relação terapêutica, caracterizando o que chamou de terapia centrada no
cliente. Seu objetivo era elevar os níveis de consciência e ajudar as pessoas a libertar o
potencial de criatividade, desenvolvimento e autorrealização.
Teorias da Educação
O processo educacional envolve muitos conceitos, práticas e teorias diferentes. Essas teorias
baseiam estudos e regem algumas linhas de pensamento e conduta de muitos educadores. No
meio educacional, algumas teorias da educação podem ser muito diferentes umas das outras,
levando professores a caminhos diversos. Isso é super interessante, afinal, a educação deve ser
refletida e reavaliada a todo momento, sem padronizações muito engessadas.
a) Teoria do Construtivismo
Criada por Bruner em seu livro “The process of education” (O processo de educação), a teoria
do construtivismo é muito ligada ao desenvolvimento da criança. Nesta teoria o autor enfatiza
o processo da descoberta como foco da aprendizagem. Ou seja, neste caso, o aluno não é
apenas um espectador passivo, mas sim, possui uma participação ativa. Todo este processo
acontece por meio de desafios que impulsionam o interesse do aluno pela aprendizagem.
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b) Teoria da aprendizagem significativa
Esta teoria, criada por David Ausubel, acredita na aquisição e retenção de conhecimentos de
forma significativa para o indivíduo. Ou seja, o professor deve apresentar sentido na hora de
passar o conteúdo ao aluno. Dessa forma, o processo de aprendizagem se torna mais eficaz,
poupando tempo e otimizando recursos. Quando o aluno consegue ver sentido prático no que
está aprendendo, a memorização é inevitável.
c) Teoria do Construcionismo
d) Pedagogia da autonomia
Paulo Freire, em seu livro “Pedagogy of the Opressed” (Pedagogia do Oprimido), explica a
pedagogia da liberdade e critica o ensino tradicional. Nesta teoria, o foco principal é que os
conhecimentos sejam compartilhados de forma mútua. Ou seja, professores e alunos
aprendem uns com os outros. O professor então, deixa de ser detentor e passa a ser mediador
do conhecimento, possibilitando que o aluno faça suas próprias análises e conclusões.
Jean Piaget, aborda a teoria construtivista em seu livro “The Child ‘s Conception of the
world” (A concepção infantil do mundo). Esta teoria aborda bastante o conceito de estrutura
cognitiva. São exploradas quatro estruturas do cognitivo primário: sensomotor, pré operações,
operações concretas e operações formais. O papel do professor no desenvolvimento dessas
estruturas é de facilitador do conhecimento, dessa forma, a criança deve ter todo o suporte
necessário para experimentar e adquirir conhecimentos sem interferências externas.
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5. Conclusão
Chegado a este ponto, importa salientar que o diálogo entre a Psicologia e a Educação tem-se
resumido nos dias de hoje às queixas escolares sobre os “alunos-problema” e às dificuldades
de aprendizagem, o que faz com que profissionais da educação busquem de alguma forma o
auxílio de psicólogos ou lhes façam encaminhamentos, esperando algum tipo de solução. No
meio científico diz-se que a Psicologia é uma ciência com um longo passado, mas com uma
história curta. Esta afirmação faz sentido quando consideramos dois grandes momentos na sua
história: o momento filosófico-especulativo e o científico. O primeiro tem sua origem no
pensamento grego e se estende até o final do século XIX ou princípio do XX, período
considerado como marco do surgimento da Psicologia Científica, o segundo momento.
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6. Referências Bibliográficas
Almeida, L. S. (1998). Teorias da inteligência. Porto, PT: Edições Jornal de Psicologia.
Piaget, Jean. (2003). Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Editora Forense
Universitária.
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