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UNIVERSIDADE ABERTA-UNISCED
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA
Ano de frequência : 1º Ano
Tutor:
Tutora:
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Índice
Introdução ............................................................................................................................ 3
1.1.1. Objectivos: .................................................................................................................. 3
1.1.2. Geral: .......................................................................................................................... 3
Explicar as fases e os processos do desenvolvimento humano, relacionando-as com o ciclo
de aprendizagem .................................................................................................................. 3
1.1.3. Especificos: .................................................................................................................. 3
1.1.4. Metodologias .............................................................................................................. 3
A Psicologia e o Desenvolvimento ......................................................................................... 4
Factores do Desenvolvimento Humano ................................................................................. 5
Concepação Inatista de Desenvolvimento ............................................................................. 7
O Inatismo ............................................................................................................................ 7
Implicações Educacionais da Concepção Inatista de Desenvolvimento .................................. 8
Concepcao Ambientalista de Desenvolvimento ..................................................................... 9
O Meio como factor de Desenvolvimento Humano ............................................................... 9
Conceitos chaves na teoria ambientalista: estímulo, reforço e extinção .............................. 10
O Associacionismo .............................................................................................................. 10
Concepção Interacionista de Desenvolvimento ................................................................... 12
Desenvolvimento como fruto da interacção entre o Organismo e o Meio ........................... 12
Conceitos principais na teoria interacionista de desenvolvimento ....................................... 13
CAPITULO III-CONCLUSÃO ................................................................................................... 14
Referência Bibliográfica....................................................................................................... 15
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Introdução
1.1.1. Objectivos:
1.1.2. Geral:
1.1.3. Especificos:
1.1.4. Metodologias
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A Psicologia e o Desenvolvimento
No mundo educativo escolar parece ser concensual a ideia de que a Psicologia é uma
das disciplinas científicas que mais auxilia a Pedagogia na definição de procedimentos
didácticos-metodológicos que facilitam o processo de ensino-aprendizagem.
No sentido etimológico o termo Psicologia é uma aglutinação de duas palavras do
latim, Psyché, que significa psíquico ou mente elogia (logos) que quer dizer tratado ou
ciência. Assim, a Psicologia é a ciência ou o tratado sobre a mente, ou os factos
psíquicos.
O desenvolvimento é inerente a todo o ser humano. Ele é fruto das relações que o
indivíduo estabelece com o meio físico e social. Sendo assim, as características
humanas não são apenas biologicamente herdadas, mas também, historicamente
construídas.
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Nesse sentido, o objecto de estudo da Psicologia de Desenvolvimento é a evolução da
percepção, da capacidade motora, intelectual, moral e afectiva do ser humano. Para ser
mais preciso a psicologia do desenvolvimento trata de estudar a dinâmica evolutiva da
psique humana centrando-se nos processos intra-individuais e ambientais, pois esses
processos influenciam nessa dinâmica evolutiva do ser humano. A partir desse estudo
pode-se compreender que todas as manifestações humanas são fruto de uma caminhada
que começa na gestação. Isto faz com que a disciplina seja de importância primordial
para os educadores, pois conhecendo-se os processos internos de desenvolvimento
pode-se ativá-los e aprimorar as condições de ensino-aprendizagem.
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educativos, formais, informais ou não formais. E, aqui a educação (escolar ou não-
escolar) desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do ser humano.
Esse debate vem caracterizando a História da Psicologia. Em termo mais genérico trata-
se da controvérsia entre a natureza (a herediteriedade) e a educação (o meio).
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Em síntese os factores de desenvolvimento podem ser sintetizados em dois grupos
principais: a) factores endógenos (hereditariedade, maturacao neurofisiológica) e b)
factores exogenos ou externos (meio ambiente, alimentação, a educação).
O Inatismo
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E, os inatistas encontram sua sustentação teórica na Genética ao se referir que “(...)
todos os traços psicológicos eram transmitidos directamente pelos genes, de geração
para geração”. (idem, p.30) e, portanto, nada poderia ser acrescido a partir de factores
externos ao indivíduo.
No campo da Psicologia a concepção inatista parte do pressuposto de que tudo o que
ocorre após o nascimento não influi no desenvolvimento do indivíduo. Sendo assim, a
educação e o ambiente em geral não exerceriam qualquer impacto no processo de
desenvolvimento espontâneo do indivíduo. Isso porque se considera que o ser humano
nasce pronto, a educação e o ambiente apenas aprimoram aquilo que ele virá a ser.
Nessa perspectiva:
As qualidades e capacidades básicas de cada ser humano – sua personalidade, seus
valores, hábitos e crenças, sua forma de pensar, suas reações emocionais e mesmo sua
conduta social – já se encontrariam basicamente prontas e em sua forma final por
ocasião do nascimento, sofrendo pouca diferenciação qualitativa e quase nenhuma
transformação ao longo da existência (DAVIS e OLIVEIRA, 1994:27).
O que quer dizer que os seres humanos nascem com todas as predisposições para tudo o
que irão ser. É a lei do destino.
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“incapazes” de realizar certas actividades seriam “podadas” da escola sob o ditado de
que “pau que nasce torto morre torno”, portanto, nada haveria para endirectá-lo.
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comportamento e defende que o ambiente “é mais importante do que a maturação
biológica. Na verdade, são estímulos presentes numa dada situação que levam ao
aparecimento de um determinado comportamento” (idem, p.31).
O Associacionismo
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Esses teóricos consideram que a aprendizagem é resultado da formação de conexões
entre estímulos e respostas observáveis.
Edward Lee Thorndike “via a aprendizagem como uma série de conexões e vínculos
estímulo-resposta (E-R)” (SPRINTAHALL, p.209).
Sua teoria descreve as formas em que as conexões são estabelecidas (fortalecidas ou
enfraquecidas). “Achava que a aprendizagem era, basicamente, um empreendimento de
tentativas e erros e prestou pouca atenção à possibilidade de formação de conceito e de
pensamento” (idem, p.209);
Thorndike formulou três leis fundamentais de aprendizagem:
a) A lei da prontidão: quando o organismo se encontra num estado em que as unidades
de transmissão (as conexões E-R) estão prontas a transmitir, então a transmissão é
satisfatória, ao contrário ela será perturbada. Ele se refere a prontidão neurológica e não
maturacional.
b) A lei do exercício (uso e desuso): quanto mais uma conexão E-R for utilizada, mais
forte se tornará, quanto menos for utilizada mais fraca se tornará” e esclarece que a
prática apenas melhora se for seguida de uma informação retroactiva positiva
(conseqüência sobre o acto).
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que automaticamente desencadeia uma determinada resposta – o estímulo neutro acaba
por adquirir o poder de desencadear a resposta. A esse processo chamou o nome de
condicionamento clássico.
Exemplo do cão que saliva ao som do sino. O cão associa o som à carne. A carne seria o
estímulo incondicionado (EI) pois origina uma resposta que não depende da experiência
ou aprendizagem anterior. O som ou sinal denomina-se de estímulo condicionado (EC),
pois a resposta que dá origem precisa ser aprendida. A salivação à carne chama-se
resposta incondicionada (RI) e a salivação ao som resposta condicionada (RC).
Outro conceito importante desenvolvido por Pavlov refere-se a Generalização do
Estímulo. Isso acontece quando “quando um estímulo condicionado é associado a um
reflexo, outros estímulos similares também adquirem o poder de dar a resposta”
(SPRINTHAL, 1993:212). O estímulo condicionado inicial generaliza-se e o organismo
começa a responder a outros estímulos que, de algum modo, se assemelham ao inicial.
Essa concepção é secundada por Jean Piaget que sustenta que o desenvolvimento
envolve um processo contínuo de trocas entre o organismo vivo e o meio ambiente.
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Conceitos principais na teoria interacionista de desenvolvimento
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CAPITULO III-CONCLUSÃO
Para descrever esse fenômeno criou a expressão “reflexo condicionado”, que é fruto de
um estímulo incondicionado, tal como acontece quandouma luz forte incide sobre os
olhos e a pessoa os fecha, ou quando a carne é colocada na boca do cão e esse começa a
salivar.
Ele notou também que se um estímulo neutro – que por si só não desencadeia
determinada resposta – for repetidamente associado a um estímulo incondicionado –
que automaticamente desencadeia uma determinada resposta – o estímulo neutro acaba
por adquirir o poder de desencadear a resposta. A esse processo chamou o nome de
condicionamento clássico.
Exemplo do cão que saliva ao som do sino. O cão associa o som à carne. A carne seria o
estímulo incondicionado (EI) pois origina uma resposta que não depende da experiência
ou aprendizagem anterior. O som ou sinal denomina-se de estímulo condicionado (EC),
pois a resposta que dá origem precisa ser aprendida. A salivação à carne chama-se
resposta incondicionada (RI) e a salivação ao som resposta condicionada (RC).
Outro conceito importante desenvolvido por Pavlov refere-se a Generalização do
Estímulo. Isso acontece quando “quando um estímulo condicionado é associado a um
reflexo, outros estímulos similares também adquirem o poder de dar a resposta”
(SPRINTHAL, 1993:212). O estímulo condicionado inicial generaliza-se e o organismo
começa a responder a outros estímulos que, de algum modo, se assemelham ao inicial.
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Referência Bibliográfica
ALMEIDA, Saulo Pereira de. (2011) A atuação do psicólogo escolar no ensino médio:
um estudo de caso.21-Set.
Arancibia, Violeta; Strasser, Katherine; Herrera, Paulina. (2007) Manual de Psicologia
Educacional.
ABRUNHOSA, Maria Antónia e LEITÃO, Miguel. (2009) Psicologia B. Lisboa:
Edições Asa.
Cláudia, DAVIS e OLIVEIRA Zilma de.(1990) Psicologia na Educação. São Paulo:
Cortez.
MWAMWENDA, Tuntufye S. (2004) Psicologia Educacional: Uma perspectiva
africana. Maputo: Textos Editora Ltda.
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Editora Ática, 1995.
RAPPAPORT, Clara Regina.(1981) Psicologia de Desenvolvimento: Teorias de
Desenvolvimento. v1. São Paulo: EPU.
SISTO, F. Fernandes & MARTINELLI, S. (2008) de Cássia. (org). Afectividade e
dificuldades de Aprendizagem. SP, Metropolis,.
SPRINTALL, Norman A., SPRINTALL, Richard C. (2000) Psicologia Educacional,
Lisboa: MP-Graw-Hil.
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