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INSTITUTO SUPERIOR CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências sociais e Humanas

Licenciatura em Ensino de História

Tema: Textos expositivos explicativos

Celesio Félix Nito:11230747

Beira Fevereiro 2023


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de ciências sociais e humanas

Curso de Licenciatura em ensino de história

Tema:Textos expositivos explicativos

Trabalho de Campo a ser submetido

na Coordenação do Curso de

Licenciatura em História da UnISCED.

Tutor: Dra Wiliam Zona

Celesio Félix Nito:11230747

Beira Fevereiro 2023


Índice

Introdução…………………………………………………………………….1

Desenvolvimento…………………………………………………………….2

Metodologia………………………………………………………………..2.1

Definição de texto expositivo explicativo……………………………………3

Organização retórica do textos expositivo explicativo……………………….4

Características linguística de texto expositivo explicativo……………………5

Considerações finais………………………………………………………….6

Referências bibliográficas……………………………………………………7
Introdução

Este é o trabalho do campo da cadeira de técnica de expressão oral com o tema textos expositivos
explicativos do curso de história , com isto falar de texto expositivo-explicativo dá a conhecer
e/ou esclarece determinadas situações ou factos. É um tipo de texto cujo objectivo se prende
essencialmente com o conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber.
Desenvolvimento

texto expositivo/explicativo é um tipo de texto cuja intenção de comunicação se prende


essencialmente com conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber.A finalidade
de acção da linguagem a atingir é a de informar, isto é, de transmitir conhecimentos ao
destinatário relativo a um referente preciso. Por isso, o texto expositivo/explicativo é um texto
conceptual, visa instruir o estado cognitivo do destinatário. O texto expositivo explicativo é uma
produção que tem como função principal sintetizar ou analisar alguma ideia, conceito, teoria
ou fenômeno. Desse modo, esse tipo textual auxilia principalmente na identificação, instrução e
informação de determinado assunto, sendo muito utilizado, por isso, em ambientes educativos
(educação escolar, acadêmica, profissional etc.).Além disso, é comum encontrarmos variações do
texto expositivo, e cada subtipo refere-se a outras funções exigidas pelo texto. Para ampliar o
conhecimento dessas categorias, segue-se a definição de dois tipos de textos expositivos
explicativos.

Metodologia

Deacordo com o trabalho em destaque da disciplina de técnicas de expressão oral ,para a


elaboração do trabalho de pesquisa usou se alguns livros referente aos conteúdos que enquadram
,que estes livros encontramos diretamente na nossa referência bibliográfica que temos em
destaque .
Definição de texto expositivos explicativos

Texto Expositivos explicativos

Texto Expositivos explicativos é um tipo de texto que tem por objectivo principal a transmissão
de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazersaber ou fazer-conhecer (fazer-
perceber). Daí, podemos concluir à priori que o texto visa a transformação do estado cognitivo dos
sujeitos aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente sobre um
assunto ou problema de que se supõe eles serem dententores de um saber insatisfatório.

Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se
considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a
linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o típo de público alvo ao qual ele se
destina. Neste tipo de texto, há o predomínio de duas funções de linguagem, nomeadamente a
função referencial (aquela que se usa para transmitir informações novas) e a função
metalinguística (usada em segmentos que visam explicar ou esclarecer o sentido de uma noção ou
expressão anterior).

Neste tipo de textos, podemos identificar três momentos ou fases (correspondentes às partes do
texto), a saber: a fase do questionário (que contém de forma explícita ou implicita uma questão
que se vai responder ao longo do texto, ou simplesmente pela anunciação do
tema/assunto/problema da exposição) correspondente à introdução; a fase da resolução,
correspondente ao corpo explicativo ou desenvolvimento e a fase da conclusão. No tangente à
organização discursiva deste tipo de texto, podemos identificar três tipos de enunciados:

Enunciados Expositivos: contendo as informações com as quais o autor do texto pretende fazer
saber, ou seja, transmitir os novos saberes;

Enunciados Explicativos: com os segmentos explicativos visando fazer compreender o que se


transmite;
Enunciados Baliza: com a finalidade de marcar as articulações do discurso, isto é, anunciar o que
vai ser dito; resumir o que se disse, ou seja, estabelecer os nexos de ligação entre as diversas
partes do texto.

Organização retórica de textos expositivos explicativos

Neste tipo de textos, identificam-se três momentos ou fases (correspondentes às partes do texto), a
saber:

A fase do questionário ou exposição – que contém de forma explícita ou implícita uma questão
que se vai responder ao longo do texto, ou simplesmente pela anunciação do
tema/assunto/problema da exposição correspondente à introdução. Este objectivo concretiza-se
através da designação, denominação, definição ou composição dos temas ou elementos;

A fase da resolução ou desenvolvimento – correspondente ao corpo explicativo ou


desenvolvimento. Nele apresentam-se os dados de forma sistemática, interligando-os;

A fase da conclusão ou síntese – os momentos de conclusão não são tão necessários em todos os
textos, mas havendo, ele deverá decorrer do questionamento inicial. Nesta fase faz-se a síntese do
conteúdo sobre o qual versa o texto.
As caracteristicas linguísticas, o Texto Expositivo – Explicativo

O uso do presente do indicativo com o valor gnómico (atemporal), uma vez que se refere a factos
que são tidos como verdadeiros por parte de quem os anuncia, portanto, uma verdade que perdura
independentemente do tempo em que ela é dita.
Emprego da construção passiva como uma estratégia de impessoalizar o discurso científico. Sendo
o texto científico objectivo o sujeito deve estar afastado do seu discurso e isso consegue-se com o
recurso à passiva. O texto científico é monológico. As nominalizações são usadas para condensar
o que foi dito e assegurar a progressão do texto; Não se usam os adjectivos valorativos, a não ser
que eles sejam necessariamente exigidos pelo discurso. As expressões explicativas permitem ao
emissor tornar mais clara a sua comunicação e orientam a compreensão do leitor; Os conectores
discursivos são os elementos que vão assegurar os relações entre as diversas partes do texto.

No Texto Expositivo – Explicativo, os conectores são usados com frequência e são de natureza lógica. Eles
marcam laços de adição, oposições, laços de consecução ou de causalidade; No que diz respeito ao
vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado. Isto quer dizer que se um texto é do ramo de
biologia, por exemplo, irá recorrer a expressões da lingugem técnica que um biólogo deve dominar.Um
gestor ou administrador de uma determinada empresa ou instituição, também deve possuir e dominar um
vocabulário próprio da área que ele administra. O mesmo poder-se-ia dizer relativamente às outras áreas do
saber.Linguisticamente, o texto expositivo-explicativo caracteriza-se por:O uso do presente genérico com
o valor gnómico (atemporal), uma vez que se refere a factos que são tidos como verdadeiros por parte de
quem os anuncia, portanto, uma verdade que perdura independentemente do tempo em que ela é dita. (Ex: o
ciclone tropical é um sistema tempestuoso).Emprego da construção passiva como uma estratégia de
impessoalizar o discurso científico. Sendo o texto científico objectivo o sujeito deve estar afastado do seu
discurso e isso consegue-se com o recurso à passiva (Ex: este fenómeno meteorológico forma-se; o
gradiente barométrico e mais pronunciado).

Apagamento do sujeito enunciador de forma a tornar o discurso impessoal, garantindo


dessa forma a objectividade do texto;

Uso do discurso directo com citações textuais entre aspas (ou itálico);

As nominalizações são usadas para condensar o que foi dito e assegurar a progressão do
texto (Ex: o ciclone tropical é […] este fenómeno […]);
Não se usam os adjectivos valorativos, a não ser que eles sejam necessariamente exigidos
pelo discurso.

Emprego do vocabulário técnico e/ou termos técnicos relativos à área temática do texto
(Ex: isóbaras, alísios, barométrico, tufão, baixa pressão, etc.).

Predomínio de definições (o que legitima a função metalinguística da linguagem).

Neste tipo de texto há predomínio de duas funções de linguagens a saber:

Função informativa de linguagem, usada para transmitir informações novas.

Função metalinguística, usada em seguimentos que visam explicar ou esclarecer o sentido


de uma noção ou expressão anterior.
Considerações finais

Chegando ao fim do trabalho conclui se que Texto de exposição ou expositivo 1.


Definição Segundo Nascimento & Castro Pinto (2006:136), é próprio de um texto expositivo
apresentar uma questão, situação ou problema, de modo a que os destinatários obtenham um
conhecimento, tanto quanto possível, completo sobre o que se explana. Quem expõe quer ser
compreendido. Para alcançar este objectivo, tem de usar os meios que, na circunstância
concreta, melhor tornem a mensagem eficazmente inteligível e aceitável. (Idem). Falando
sobre o texto expositivo-explicativo, Júnior et ali (S/D), referem que existe determinado tipo
de textos, sobretudo os que se destinam a divulgar conhecimentos científicos, que parecem, à
primeira vista, extremamente obscuros e de difícil compreensão, devido à utilização de
terminologias científicas, instrumento criado não para prejudicar a compreensão, mas para
exprimir, com maior precisão, os fenómenos estudados. Para estes textos o objectivo
fundamental é a exposição do saber e a sua explicação. Segundo estes autores o texto
expositivo explicativo apresenta a seguinte organização: 2. Organização textual Para facilitar
a sua compreensão, o texto expositivo-explicativo apresenta a seguinte organização retórica
(a retórica é a arte de bem falar e bem escrever, um conjunto de regras relativas à
eloquência). (op.cit) a) Momento de questionamento (introdução) – relativa à delimitação do
tema, onde se faz referência aos antecedentes e se apresenta o estado da questão. Isso
concretiza-se através da denominação, definição ou composição dos termos ou elementos; b)
Momento de resolução (desenvolvimento) – correspondente ao corpo do trabalho. Nele
apresentam-se os dados de forma sistemática, interligando-os. O articulado é caracterizado
por raciocínio lógico, ou melhor, a demonstração com enunciados que encerram os
resultados, sua descrição e caracterização, as transformações e os processos verificados; c)
Momento de conclusão – não necessariamente presente em todos os textos, mas existindo
poderá decorrer do questionamento inicial e apresentar-se-á sob a forma de apelo, persuasão
ou recomendações a ser observada pelos interessados, modificando a sua atitude inicial. 3.
Características discursivas e linguísticas O texto expositivo-explicativo tem uma textura
própria que o distingue das outras formas de discurso. Deste modo, de acordo com Sebastião
et ali (1999) este género textual é composto por três tipos de enunciados, a conhecer: i.
Enunciados de exposição – contendo uma sucessão de informações que visam fazer saber.
Caracterizam-se pela ausência de marcas gramaticais da primeira e segunda pessoas, cuja
intenção é não fazer transparecer a presença do sujeito enunciador, pelo uso do presente e do
pretérito perfeito do indicativo e pelo recurso à forma passiva. Sublinhe-se que às vezes pode
também ocorrer enunciados descritivo que, por se situarem numa perspectiva histórica, se
apresentam no pretérito perfeito simples ou composto, ou no pretérito imperfeito do
indicativo. ii. Enunciados de explicação – que têm como finalidade fazer compreender o
saber transmitido. Os que são caracterizados pela recorrência a construções de detalhes,
visando facilitar a compreensão do fenómeno, através de comparações e reformulações
parafrásticas como (à semelhança de…;quer dizer…; etc.) são também caracterizados pelo
uso de asserções afirmativas ou negativas. iii. Os enunciados que marcam as articulações do
discurso ou metadiscursivos ou, ainda, “balizas” – anunciam o que vai ser dito através de
títulos, subtítulos, numerações, sublinhados e de mudanças tipográficas; resumem o que se
disse. Estes permitem que o enunciador comente o desenrolar dos acontecimentos.
Caracterizados pelo uso dos pronomes (sobretudo, o se passivo), por fórmulas de imperativo
(observemos…, analisemos…, etc.) pelo uso de deícticos temporais (primeiro…, segundo…,
agora…, finalmente…, etc.). Portanto, o texto expositivo-explicativo por ser um discurso de
verdade, o seu objectivo é isento de ataques. A sua objectividade manifesta-se através de
formas linguísticas próprias. É emitido por um locutor detentor de um conhecimento e de um
domínio sobre o assunto. Quando se põe em causa esta autoridade, entra-se em polémica,
perdendo-se, assim, o estatuto de texto de explicação. Para além dos modos de comunicação
já referidos, encontra-se também, neste tipo de texto os seguintes: a) Emprego da passiva O
texto expositivo-explicativo, geralmente, abstrai o sujeito entanto que membro duma
sociedade determinada; neutraliza-se tudo que possa resultar de uma apreciação pessoal,
subjectiva. Assim, a forma passiva é um mecanismo para tornar impessoal o discurso
científico; é usado como uma estratégia de objectividade, de afastamento do sujeito
enunciados do seu discurso, embora, em alguns textos possamos identificar um nós/eu, estará
desprovido do valor individualizante. Por se tratar de um discurso monológico vamos
observar a ausência de tu. b) Nominalizações – processo que consiste na transformação de
um sintagma verbal ou adjectival num nome. Permitem condensar o que foi dito, assegurar
uma determinada orientação da reflexão. c) Emprego de um presente com valor genérico O
presente genérico ou estativo faz com que as verdades perdurem, independentemente do
momento em que são enunciadas. Este tempo verbal não pode ser oposto a um passado ou a
um futuro; é uma forma temporal “zero” d) Uso de expressões que explicitam os conteúdos
veiculados – as expressões explicativas têm um papel importante nos textos expositivos-
explicativos, permitindo ao emissor tornar mais clara a sua comunicação e orientar a
compreensão do receptor. e) Articuladores [conectores (conjunções, locuções, preposições)] –
são elementos que asseguram as
Referências bibliográficas

ALVES, Filomena M. & MOURA, Graça B. Página Seguinte: Português 11º Ano; Lisboa,
Texto Editores, 2005, pp. 346-448. MATEUS, Maria H. M. & et ali. Gramática da Língua
Portuguesa; Lisboa, 6ª ed., Editorial Caminho, 2004. NASCIMENTO, Zacarias & CASTRO
PINTO, José Manuel de. A Dinâmica da Escrita – como escrever com êxito; Lisboa, 5ª ed.,
Plátano Editora, 2006. REIS, Carlos & LOPES, Ana Cristina M.. Dicionário de Narratologia:
Coimbra, 7ª ed. Almedina, 2002. SEBASTIAO, Lica et ali. Português 11ª Classe: textos e
sugestões de actividades; Maputo, Diname, 1999, pp. 13-18.

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