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Província de Maputo
Distrito de Marracuene
Professor(a):Macamo
NOMES:
Ariza de Genesio Alcolete … N: 10
Cacilda Jaime Cossa …………..N: 12
Felismina Almeida Ouana …..N: 22
Lina Eduardo Machel ………….N: 40
Márcia Francisco Magaia …….N: 44
Palmira Fernando Machaguan N: 53
Thandiwa Jeny Chicuava………..N:67
Vania Julião Mazoio ……………..N: 70
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Texto Expositivo-Explicativo
Definição
Características
A análise de qualquer texto requer o conhecimento das regras do seu funcionamento, da sua
estruturação, isto é, da sua gramática.
Da mesma forma que o campo da linguística desenvolve estudos visando a consciencialização dos
elementos da frase, torna-se imperioso o estudo dos elementos caracterizadores de cada tipo de
texto.
Collier (1986:8) apud Adam resume as fases de construção do texto expositivo/explicativo em três
momentos:
• 1) A fase de questionar
• 2) A fase de resolução
• 3) A fase de conclusão
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Estes três momentos (introdução, desenvolvimento e conclusão) podem ou não aparecer explícito
na superfície do texto. Todavia, a fase de questionar não contém necessariamente uma
interrogativa directa ou indirecta; poderá, por exemplo, ser constituída apenas pela explicitação
do tema / assunto da exposição, às vezes, aparece no título do texto.
A ordem de ocorrência destas fases, regra geral, obedece ao seguinte encadeamento: de questão
poder-se-á ir à resolução, ou optar-se pela antecipação da parte conclusiva.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
“A droga provoca um fraco rendimento escolar na camada juvenil, o que origina o abandono
dos estudos”.
O texto expositivo/explicativo tem uma própria textura que o distingue das outras formas de
discurso.
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• 2. enunciados de explicação que tem como finalidade fazer compreender o saber
transmitido.
• 3. enunciados que marcam as articulações do discurso: anunciar o que vai ser dito;
resumir o que se disse; antecipar o que vai ser dito, através de títulos, subtítulos,
numerações, etc., focalizar o que é dito através de sublinhados e de mudanças
tipográficas.
Os discursos de manuais (usados nas escolas) têm a ver com saberes científicos de base de uma
disciplina, escritos por autores que não são, grosso modo, pesquisadores; jogam, sim, um papel
de intermediários, Beacco, 1990. Este facto leva o autor da compilação a usar estratégias que
ajudarão o estudante a compreender o texto.
Características Linguísticas
• emprego da passiva;
• nominalizações;
• apagamento do sujeito falante;
• emprego de um presente com valor genérico;
• uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;
• articuladores.
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As nominalizações, processo que consiste na transformação de um sintagma verbal, ou
adjectival num nome, permite, em certos casos, condensar o que foi dito, assegurar uma
determinada orientação da reflexão.
Exemplo:
Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente com valor genérico ou estativo
que enuncia as propriedades.
Exemplo:
A informação contida nesta frase constitui uma verdade que perdura, independentemente da
sua enunciação.
O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou um futuro, trata-se de uma forma
temporal “zero”, Mainguenean (1991:65).
Definidos como elementos que asseguram as relações entre as diversas partes do texto, quer
a nível intrafrásico, interfrásico, quer entre parágrafos, no texto expositivo/explicativo, estes
elementos com frequência são de natureza lógica.
Estes conectores podem marcar laços de adição (também, igualmente) oposições (mas, ao
contrário) laços de consecução ou de causalidade (porque, visto que, dado que).
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Conclusão
Com o término deste trabalho pudemos concluir que os textos expositivos explicativos tem como
objetivo conhecer e/ou esclarece determinadas situações ou factos.
E ele é um tipo de texto cuja intenção de comunicação se prende essencialmente com
conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber.
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Referências.
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