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Introdução
O presente trabalho visa fazer uma abordagem sobre texto expositivo-explicativo. O texto
explicativo consiste em um género textual que faz compreender um problema da ordem do saber.
A partir do problema apresentado, um sujeito comunica a seu interlocutor a solução,
modificando-lhe a percepção anterior. Este tipo de texto dá a conhecer e/ou esclarece
determinadas situações ou factos. É um tipo de texto cujo objectivo se prende essencialmente
com o conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber.
Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se considera nova, partindo
de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a linguagem usada neste tipo de
texto tem muito a ver com o tipo de público-alvo ao qual ele se destina.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
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2. Texto expositivo-explicativo
Texto expositivo explicativo é um texto que visa dar a conhecer fazer saber compreender um
determinado assunto (Raposo, 2008).
O Texto Expositivo-Explicativo é um tipo de texto que tem por objectivo principal a transmissão
de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-conhecer (fazer-
perceber).
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Daí, podemos concluir à priori que o texto visa a transformação do estado cognitivo dos sujeitos
aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente sobre um assunto
ou problema de que se supõe eles serem detentores de um saber insatisfatório.
Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se
considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a
linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o tipo de público alvo ao qual ele se
destina.
Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se
considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a
linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o tipo de público-
alvo ao qual ele se destina. Neste tipo de texto, há o predomínio de duasfunções de linguagem,
nomeadamente a função referencial e a função meta linguística.
Este tipo de texto tem uma textura própria que distingue de outras formas de discurso. É
composto por três tipos de enunciados:
A análise de qualquer texto requer o conhecimento das regras do seu funcionamento, da sua
estruturação, isto é, da sua gramática.
1) A fase de questionar
2) A fase de resolução
3) A fase de conclusão
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Estes três momentos (introdução, desenvolvimento e conclusão) podem ou não aparecer explícito
na superfície do texto. Todavia, a fase de questionar não contém necessariamente uma
interrogativa directa ou indirecta; poderá, por exemplo, ser constituída apenas pela explicitação
do tema / assunto da exposição, às vezes, aparece no título do texto.
A ordem de ocorrência destas fases, regra geral, obedece ao seguinte encadeamento: de questão
poder-se-á ir à resolução, ou optar-se pela antecipação da parte conclusiva.
Introdução – uma reflexão sobre influência da droga no rendimento escolar da camada juvenil.
O texto expositivo/explicativo tem uma própria textura que o distingue das outras formas de
discurso.
Os discursos de manuais (usados nas escolas) têm a ver com saberes científicos de base de uma
disciplina, escritos por autores que não são, grosso modo, pesquisadores; jogam, sim, um papel
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de intermediários, Beacco, 1990. Este facto leva o autor da compilação a usar estratégias que
ajudarão o estudante a compreender o texto.
emprego da passiva;
nominalizações;
apagamento do sujeito falante;
emprego de um presente com valor genérico;
uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;
articuladores.
O discurso expositivo deverá, por isso, fazer desaparecer do enunciado toda a referência a um
caso particular, a um momento determinado e situar-se no universal. A forma passiva é um
mecanismo para tornar impessoal o discurso científico; ela é usada como uma estratégia de
objectividade, de afastamento do sujeito enunciador do seu discurso.
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As nominalizações, processo que consiste na transformação de um sintagma verbal, ou
adjectival num nome, permite, em certos casos, condensar o que foi dito, assegurar uma
determinada orientação da reflexão.
Exemplo:
Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente com valor genérico ou estativo que
enuncia as propriedades.
Exemplo:
A informação contida nesta frase constitui uma verdade que perdura, independentemente da sua
enunciação.
O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou um futuro, trata-se de uma forma
temporal “zero”.
Definidos como elementos que asseguram as relações entre as diversas partes do texto, quer a
nível intrafrásico, interfrásico, quer entre parágrafos, no texto expositivo/explicativo, estes
elementos com frequência são de natureza lógica.
Estes conectores podem marcar laços de adição (também, igualmente) oposições (mas, ao
contrário) laços de consecução ou de causalidade (porque, visto que, dado que).
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Concordância do verbo com o sujeito
a) Em número
Se o sujeito surge antes do verbo, este vai, geralmente, para o plural (O João e a irmã ajudaram
os pais.);
Se o sujeito estiver depois do verbo (sujeito posposto), emprega-se tanto o plural como o singular
(Ajudaram os pais, o João e a irmã. Ajudou os pais, o João e a irmã.);
Se o sujeito for representado por um pronome indefinido, tal como ninguém, nada ou tudo, o
verbo fica no singular (Tudo ficou destruído pelo vendaval.);
Contudo, emprega-se o verbo no plural quando se pretende dar ênfase a mais do que um
elemento (Nem o João, nem a irmã falarão!).
b) Em pessoa:
Se um dos elementos do sujeito for da primeira pessoa, o verbo passa para essa pessoa(Eu, o
João e a irmã fomos exemplares.);
Se um dos elementos do sujeito for da segunda pessoa, não havendo nenhum da primeira, o
verbo vai para a segunda pessoa (Tu e o Nádia ides contar a história.);
Se todos os elementos do sujeito forem da terceira pessoa. o verbo vai para essa pessoa (Homens
e mulheres enfrentaram as chuvas fortes.);
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Se o sujeito contiver a expressão «a maior parte de» seguida de um nome no plural, overbo pode
surgir no plural ou no singular (A maior parte dos moradores migraram paro zonas seguras. /A
maior parte dos moradores migrou para zonas seguras.).
Se o sujeito for colectivo partitivo (determinando unia parte) com umcomplemento que designa o
todo, o verbo pode concordar com o complemento (A maior parte dos moradores migraram para
zonas seguras. Assim, grande parte da cidade ficou ocupada.).
O verbo de orações cujo sujeito é o pronome relativo que concorda com o seu antecedente
em pessoa e em número (Eles, que agiram rapidamente, ficaram livres das enxurradas. Eu, que
vi tudo, testemunho.);Se a oração tiver por sujeito quem, o verbo vai para a terceira pessoa do
singular (Foi ela quem relatou.).
Modos ou pessoas.
Uma das razões por que tal acontece prende-se com o facto de a ideia expressa pelo verbo não
poder ser aplicada a determinadas pessoas. São verbos impessoais:
Conectores discursivos
Os conectores discursivos são os elementos que vão assegurar as relações entre as diversas partes
do texto.
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No Texto Expositivo – Explicativo, os conectores são usados com frequência e são de natureza
lógica (Kleiman, 1993).Eles marcam laços de adição, oposições, laços de consecução ou de
causalidade; No que diz respeito ao vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado.
Isto quer dizer que se um texto é do ramo de biologia, por exemplo, irá recorrer a expressões da
linguagem técnica que um biólogo deve dominar.
Texto expositivo-explicativo
Em primeiro lugar, pode afirmar-se que o Ânimo é um dos principais elemento que contribui
para o desenvolvimento intelectual do indivíduo, portanto, para si ter ânimo nos estudos é
preciso ver o valor prático da matéria, isto é, como pode aplicar aquilo que aprende na escola.
E para tal é necessário que o indivíduo possa fazer uma programação, ou melhor dizendo, fazer
um programa de estudo, podendo usar caderno, o celular ou outro aparelho para fazer à lista.
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3. Conclusão
É de referir que esse tipo de texto ajuda as pessoas ou leitores a entender o conteúdo tratado,
trazendo lhes uma particularidade que é de lhes explicar o assunto lido.
No que diz respeito ao vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado. Isto quer dizer
que deve possuir e dominar um vocabulário próprio da área que ele for a tratar.
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Bibliografia
KLEIMAN, A. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. São Paulo: Editora UNICAMP, 1994.
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