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1.

Introdução

O presente trabalho visa fazer uma abordagem sobre texto expositivo-explicativo. O texto
explicativo consiste em um género textual que faz compreender um problema da ordem do saber.
A partir do problema apresentado, um sujeito comunica a seu interlocutor a solução,
modificando-lhe a percepção anterior. Este tipo de texto dá a conhecer e/ou esclarece
determinadas situações ou factos. É um tipo de texto cujo objectivo se prende essencialmente
com o conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber.

Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se considera nova, partindo
de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a linguagem usada neste tipo de
texto tem muito a ver com o tipo de público-alvo ao qual ele se destina.

A finalidade de acção da linguagem a atingir é a de informar, isto é, de transmitir conhecimentos


ao destinatário relativo a um referente preciso. Por isso, o texto expositivo/explicativo é um texto
conceptual, visa instruir o estado cognitivo do destinatário.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Analisar o texto expositivo-explicativo.

1.1.2. Específicos

 Identificar o objectivo do texto expositivo-explicativo;


 Descrever as características do texto expositivo-explicativo.

1.2. Metodologia

Para a realização do trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica, recorre-se a este método


quando o trabalho é elaborado a partir de material já publicado, constituído principalmente de
livros ou artigos material disponibilizado na Internet. Portanto consultou-se artigos disponíveis
na internet e a manuais que foi possível obter informações pertinentes para a materialização do
trabalho, dentro das concepções deste método, o mesmo foi o escolhido por ser coerente na
materialização do trabalho.

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2. Texto expositivo-explicativo

Texto expositivo explicativo é um texto que visa dar a conhecer fazer saber compreender um
determinado assunto (Raposo, 2008).

Segundo Kleiman (1993) o texto expositivo/explicativo é um tipo de texto


cuja intenção de comunicação se prende essencialmente com conhecimento da realidade, a
respeito da qual oferece um saber. A finalidade de acção da linguagem a atingir é a de informar,
isto é, de transmitir conhecimentos ao destinatário relativo a um referente preciso. Por isso, o
texto expositivo/explicativo é um texto conceptual, visa instruir o estado cognitivo do
destinatário.

O Texto Expositivo-Explicativo é um tipo de texto que tem por objectivo principal a


transmissão de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-
conhecer (fazer-perceber). Daí, podemos concluir a priori que o texto visa a transformação do
estado cognitivo dos sujeitos aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa
e coerente sobre um assunto ou problema de que se supõe eles serem detentores de um saber
insatisfatório (Kleiman, 1993).

Portanto, é um texto cujo intenção da comunicação se prende essencialmente com conhecimento


da realidade a respeito da qual oferece um saber. A finalidade é de informar transmitir
conhecimento aos destinatários.

2.1. Objectivo do texto expositivo e explicativo

O Texto Expositivo-Explicativo é um tipo de texto que tem por objectivo principal a transmissão
de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-conhecer (fazer-
perceber).

Tem o objectivo de apresentar um assunto ou acrescentar informações sobre determinado tema.


Sua estrutura baseia-se na composição ou decomposição de um assunto, utilizando, para
isso, explicações e dados de outras áreas, a fim de funcionar como um texto informativo. É
importante, ainda, que o texto expositivo apresente dados verídicos e comprováveis.

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Daí, podemos concluir à priori que o texto visa a transformação do estado cognitivo dos sujeitos
aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente sobre um assunto
ou problema de que se supõe eles serem detentores de um saber insatisfatório.

Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se
considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a
linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o tipo de público alvo ao qual ele se
destina.

Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se
considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a
linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o tipo de público-
alvo ao qual ele se destina. Neste tipo de texto, há o predomínio de duasfunções de linguagem,
nomeadamente a função referencial e a função meta linguística.

2.2. Características do texto expositivo-explicativo

Este tipo de texto tem uma textura própria que distingue de outras formas de discurso. É
composto por três tipos de enunciados:

Quanto à organização textual

A análise de qualquer texto requer o conhecimento das regras do seu funcionamento, da sua
estruturação, isto é, da sua gramática.

Da mesma forma que o campo da linguística desenvolve estudos visando a consciencialização


dos elementos da frase, torna-se imperioso o estudo dos elementos caracterizadores de cada tipo
de texto.

Collier (1986:8) apud Adam resume as fases de construção do texto expositivo/explicativo em


três momentos:

 1) A fase de questionar
 2) A fase de resolução
 3) A fase de conclusão

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Estes três momentos (introdução, desenvolvimento e conclusão) podem ou não aparecer explícito
na superfície do texto. Todavia, a fase de questionar não contém necessariamente uma
interrogativa directa ou indirecta; poderá, por exemplo, ser constituída apenas pela explicitação
do tema / assunto da exposição, às vezes, aparece no título do texto.

A ordem de ocorrência destas fases, regra geral, obedece ao seguinte encadeamento: de questão
poder-se-á ir à resolução, ou optar-se pela antecipação da parte conclusiva.

Introdução – uma reflexão sobre influência da droga no rendimento escolar da camada juvenil.

Implicitamente temos uma questão:

A droga influencia? Porquê? Como?

Desenvolvimento – Expor-se-ão as principais ideias sobre a influência da droga no rendimento


escolar.

Conclusão – Apresentar-se-ão as principais conclusões sobre o objecto problematizado.

Quanto ao tipo de enunciados

O texto expositivo/explicativo tem uma própria textura que o distingue das outras formas de
discurso.

Assim, este género textual é composto por três tipos de enunciados:

 1. enunciados de exposição, contendo uma sucessão de informações que visam fazer


saber.
 2. enunciados de explicação que tem como finalidade fazer compreender o saber
transmitido.
 3. enunciados que marcam as articulações do discurso: anunciar o que vai ser dito;
resumir o que se disse; antecipar o que vai ser dito, através de títulos, subtítulos,
numerações, etc., focalizar o que é dito através de sublinhados e de mudanças
tipográficas.

Os discursos de manuais (usados nas escolas) têm a ver com saberes científicos de base de uma
disciplina, escritos por autores que não são, grosso modo, pesquisadores; jogam, sim, um papel

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de intermediários, Beacco, 1990. Este facto leva o autor da compilação a usar estratégias que
ajudarão o estudante a compreender o texto.

2.2.1. Características linguísticas

O texto expositvo/explicativo é um discurso de verdade, a sua objectividade manifesta-se através


de formas linguísticas próprias. Ele é emitido por um locutor ao qual não são contestados nem o
poder nem o saber. Quando se põe em causa esta autoridade, entra-se no domínio da polémica,
perdendo, assim o estatuto de texto de explicação. É objectivo e isento de ataques.

A análise deste tipo de discurso mostra a existência de uma diversidade de modos de


comunicação:

 emprego da passiva;
 nominalizações;
 apagamento do sujeito falante;
 emprego de um presente com valor genérico;
 uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;
 articuladores.

Uma das características do texto expositivo/explicativo consiste na abstracção do sujeito entanto


que membro duma sociedade determinada; deve neutralizar tudo o que se possa resultar de uma
apreciação pessoal, subjectiva.

O discurso expositivo deverá, por isso, fazer desaparecer do enunciado toda a referência a um
caso particular, a um momento determinado e situar-se no universal. A forma passiva é um
mecanismo para tornar impessoal o discurso científico; ela é usada como uma estratégia de
objectividade, de afastamento do sujeito enunciador do seu discurso.

Em suma, usam-se procedimentos de invisibilidade, mesmo que em alguns textos apareça um


nós, eu, estarão desprovidos do valor individualizante. Por se tratar de um discurso monológico,
observa-se a ausência de tu.

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As nominalizações, processo que consiste na transformação de um sintagma verbal, ou
adjectival num nome, permite, em certos casos, condensar o que foi dito, assegurar uma
determinada orientação da reflexão.

Exemplo:

“Quando os animais e as plantas morrem, os corpos apodrecem (SV) e acabam por


desaparecer na terra. O apodrecimento (N) é provocado por organismos (...) ”.

Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente com valor genérico ou estativo que
enuncia as propriedades.

Exemplo:

“O gato é um animal vertebrado”.

A informação contida nesta frase constitui uma verdade que perdura, independentemente da sua
enunciação.

O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou um futuro, trata-se de uma forma
temporal “zero”.

Um presente com valor deíctico (actual) reenvia ao momento de exposição.

As expressões explicativas têm um papel importante nos textos expositivos/explicativos,


permitindo ao emissor tornar mais clara a sua comunicação e orientar a compreensão do
receptor.

Definidos como elementos que asseguram as relações entre as diversas partes do texto, quer a
nível intrafrásico, interfrásico, quer entre parágrafos, no texto expositivo/explicativo, estes
elementos com frequência são de natureza lógica.

Estes conectores podem marcar laços de adição (também, igualmente) oposições (mas, ao
contrário) laços de consecução ou de causalidade (porque, visto que, dado que).

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Concordância do verbo com o sujeito

Com Sujeito Simples

O verbo concorda com o sujeito em pessoa e em número, esteja o sujeito expresso ou


subentendido. Eu sobrevivi. Eles fugiram das zonas afectadas. Evitaram grandes moles.
(evitaram - eles)

Com Sujeito Composto

a) Em número

Se o sujeito surge antes do verbo, este vai, geralmente, para o plural (O João e a irmã ajudaram
os pais.);

Se o sujeito estiver depois do verbo (sujeito posposto), emprega-se tanto o plural como o singular
(Ajudaram os pais, o João e a irmã. Ajudou os pais, o João e a irmã.);

Se o sujeito for representado por um pronome indefinido, tal como ninguém, nada ou tudo, o
verbo fica no singular (Tudo ficou destruído pelo vendaval.);

Quando o verbo se refere a um elemento, excluindo outros, fica no singular (O João ou a


irmã contará o sucedido.).

Contudo, emprega-se o verbo no plural quando se pretende dar ênfase a mais do que um
elemento (Nem o João, nem a irmã falarão!).

b) Em pessoa:

Se um dos elementos do sujeito for da primeira pessoa, o verbo passa para essa pessoa(Eu, o
João e a irmã fomos exemplares.);

Se um dos elementos do sujeito for da segunda pessoa, não havendo nenhum da primeira, o
verbo vai para a segunda pessoa (Tu e o Nádia ides contar a história.);

Se todos os elementos do sujeito forem da terceira pessoa. o verbo vai para essa pessoa (Homens
e mulheres enfrentaram as chuvas fortes.);

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Se o sujeito contiver a expressão «a maior parte de» seguida de um nome no plural, overbo pode
surgir no plural ou no singular (A maior parte dos moradores migraram paro zonas seguras. /A
maior parte dos moradores migrou para zonas seguras.).

Com Sujeito Colectivo

Se o sujeito for colectivo partitivo (determinando unia parte) com umcomplemento que designa o
todo, o verbo pode concordar com o complemento (A maior parte dos moradores migraram para
zonas seguras. Assim, grande parte da cidade ficou ocupada.).

Com Pronome Relativo Como Sujeito

O verbo de orações cujo sujeito é o pronome relativo que concorda com o seu antecedente
em pessoa e em número (Eles, que agiram rapidamente, ficaram livres das enxurradas. Eu, que
vi tudo, testemunho.);Se a oração tiver por sujeito quem, o verbo vai para a terceira pessoa do
singular (Foi ela quem relatou.).

Modos ou pessoas.

Uma das razões por que tal acontece prende-se com o facto de a ideia expressa pelo verbo não
poder ser aplicada a determinadas pessoas. São verbos impessoais:

Os verbos que exprimem fenómenos da Natureza, como alvorecer, amanhecer,anoitecer, chover,


chuviscar, estiar, nevar, orvalhar, relampejar, saraivar, trovejar, ventar. (Amanheceu. É um novo
dia!);

 O verbo haver , com o significado de existir (Houve momentos de pânico.);


 O verbo fazer quando indica tempo decorrido (Faz dez anos que não via tanta chuva.)
 Os verbos tratar e bastar quando regidos de preposição (Trata-se de condições
atmosféricas extremas. Basta que olhes para o céu para o verificares.).

Conectores discursivos

Os conectores discursivos são os elementos que vão assegurar as relações entre as diversas partes
do texto.

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No Texto Expositivo – Explicativo, os conectores são usados com frequência e são de natureza
lógica (Kleiman, 1993).Eles marcam laços de adição, oposições, laços de consecução ou de
causalidade; No que diz respeito ao vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado.

Isto quer dizer que se um texto é do ramo de biologia, por exemplo, irá recorrer a expressões da
linguagem técnica que um biólogo deve dominar.

Um gestor ou administrador de uma determinada empresa ou instituição,também deve possuir e


dominar um vocabulário próprio da área que ele administra. O mesmo poder-se-ia dizer
relativamente às outras áreas do saber.

Texto expositivo-explicativo

A Melhor Forma de Vencer Dificuldades Escolares

A escola é o lugar onde o indivíduo melhor conhece a si, e descobre a sua


potencialidade. Formalmente a escola é uma instituição ligada a transmissão de saberes de forma
sistemática e com programas bem definidos.

Porém, para tal é necessário alguns elementos a serem considerados.

Em primeiro lugar, pode afirmar-se que o Ânimo é um dos principais elemento que contribui
para o desenvolvimento intelectual do indivíduo, portanto, para si ter ânimo nos estudos é
preciso ver o valor prático da matéria, isto é, como pode aplicar aquilo que aprende na escola.

Ao vencer o primeiro elemento notavelmente conseguir-se-á o segundo, Ser Organizado. Ao ser


organizado o indivíduo consequentemente "pode trazer grandes recompensas: mais tempo,
menos estresse e boas notas."

E para tal é necessário que o indivíduo possa fazer uma programação, ou melhor dizendo, fazer
um programa de estudo, podendo usar caderno, o celular ou outro aparelho para fazer à lista.

Concluindo, ao ser organizado o indivíduo facilmente poderá notar as suas fraquezas e


a disciplina que ele precisa melhorar e para tal será necessário, procurar Ajuda.

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3. Conclusão

Constatou-se que os textos expositivos-explicativos têm o objectivo de apresentar um assunto ou


acrescentar informações sobre determinado tema. O texto expositivo é um tipo textual que tem
como principal objectivo transmitir uma mensagem da forma mais clara possível. Ele é
descritivo, preciso, esclarecedor e compreensível.

É de referir que esse tipo de texto ajuda as pessoas ou leitores a entender o conteúdo tratado,
trazendo lhes uma particularidade que é de lhes explicar o assunto lido.

No que diz respeito ao vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado. Isto quer dizer
que deve possuir e dominar um vocabulário próprio da área que ele for a tratar.

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Bibliografia

KLEIMAN, A. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. São Paulo: Editora UNICAMP, 1994.

MIGUEL, E. S. Los Textos Expositivos. Madrid: Santillana, Espanha, 2000.

RAPOSO, Odete. Manual de Técnicas de Expressão e de Português. 2008.

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