Você está na página 1de 17

INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO, COMERCIO E FINANÇAS

Faculdade de Administração e Gestão

Curso de Licenciatura em Recursos

Humanos Cadeira: Contabilidade

Tema: Patrimónios e contas

Discentes:
Maria Eduardo Zualo
Agnes Domingos Raice
Cláudia Luciano Cuna
Rute Alexandre Nguenha
Zélia Lázaro Manandze

Docente: Nacília Pacho

Maputo, Outubro de 2023

0
Índice

1. Introdução...............................................................................................................................2
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.2.1. Geral.................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos........................................................................................................................3
1.2. Metodologia.........................................................................................................................3
2. Património..............................................................................................................................4
2.1. Diferença entre os valores dos bens, direitos (activo) e obrigações (passivo)....................5
3. Contas.....................................................................................................................................6
3.1. Partes constitutivas da conta................................................................................................6
3.2. Requisitos essenciais de uma conta.....................................................................................7
3.3. Representação gráfica..........................................................................................................7
3.3.1. Regras de utilização........................................................................................................10
3.4. Classificação das Contas...................................................................................................12
3.6. Métodos de Registo Contabilístico....................................................................................13
3.7. Caracterização Metodo Digrafico......................................................................................14
4. Conclusão.............................................................................................................................15
5. Bibliografia...........................................................................................................................16

1
1. Introdução

O presente trabalho tem como tema de abordagem noções de patrimónios e contas,


apresenta-se um retrato sobre as contas na cadeira de Contabilidade básica, estas
representam registos de débitos e créditos da mesma natureza ou espécie, identificadas
por nomes (títulos) que qualificam elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações,
património líquido, despesas e receitas). Toda conta deverá ter titulação própria
adequada para que possa reproduzir com clareza o fato ocorrido.

Para a percepção do trabalho, apresenta se a seguinte estrutura: introdução que reflecte a


visão geral e forma como o trabalho está organizado, reflecte-se ainda neste ponto os
objectivos estão apresentados de forma geral com o tema que se pretende estudar e
específicos que orientam a linha de pesquisa, consta ainda na estrutura; a revisão da
literatura com todos pressupostos de contas, a metodologia que orientou a realização do
trabalho e as considerações finais sobre o trabalho.

2
1.1. Objectivos

1.2.1. Geral

 Compreender os patrimónios e a contas.

1.1.2. Específicos

 Descrever os requisitos essenciais dos patrimónios e contas;


 Descrever a representação gráfica;
 Compreender a classificação e caracterização das contas;

1.2. Metodologia

Consultou-se artigos disponíveis na internet e a manuais que foi possível obter


informações pertinentes para a materialização do trabalho, dentro das concepções deste
método, o mesmo foi o escolhido por ser coerente na materialização do trabalho.

3
2. Património

Segundo Silva (2011), o património significa, a princípio, o conjunto de bens e os


valores a receber, pertencente tanto a pessoas físicas (seres humanos) quanto a pessoas
jurídicas (empresas). O Património Líquido evidenciando recursos dos proprietários
aplicados no empreendimento.

O Património Liquido também pode ser definido como sendo a diferença entre o valor
do Activo e do Passivo de uma entidade, em um determinado momento e pode ser
proveniente das seguintes fontes: Investimentos e Lucros (Ibidem).

Entretanto, para se identificar a situação de uma pessoa, não basta relacionar os bens e
direitos; é preciso saber as dívidas (obrigações) que ela possui. É necessário saber o
valor do património (um apartamento, por exemplo) e apurar se ela não tem dívidas com
um banco financiador (no caso de ela ter adquirido o imóvel financiado).

O património como é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, seja ela
pessoa física ou jurídica.
Esse conjunto dos bens e dos direitos de uma entidade denomina-se activo. Num dado
momento, o valor do activo de uma entidade, em unidades monetárias (dólar, real,
euro, etc.), varia no intervalo [0; + ∞].

Para entendermos melhor o que acabamos de ler, entende-se por bens tudo o que pode
ser avaliado economicamente ou quantificado monetariamente e que satisfaça as
necessidades humanas. Os bens podem ser classificados em numerários, de vendas, de
uso da entidade para seu funcionamento e de renda.

Exemplos que representam os bens numerários são: caixa, bancos conta movimento,
aplicações de liquidez imediata.

Exemplos de bens de vendas: mercadorias (também chamadas de estoques) para uma


empresa comercial. Ou ainda matérias-primas, produtos acabados ou em elaboração,
para uma empresa industrial.

Os bens de uso são: imóveis, terrenos, móveis e utensílios, veículos, máquinas e


equipamentos, computadores, instalações e benfeitorias, denominados de ativo fixo ou
não circulante.

4
Nos bens de renda, classificados no activo não circulante, grupo investimentos, temos:
os imóveis para aluguel, terrenos não utilizados nas operações da entidade, obras de
arte, acções de outras empresas que participam do capital, etc.

Por direitos, entendem-se os valores a receber (representados por duplicatas a receber


ou clientes) ou simplesmente direitos (assinatura de revistas, adiantamento a
fornecedores, adiantamento a empregados, impostos a recuperar, etc.).

Por obrigações entendem-se todas as dívidas (compromissos de qualquer espécie ou


natureza assumida) perante terceiros. Exemplos: duplicatas a pagar ou fornecedores,
impostos a recolher (IRPS, IRPC, SISA, IPA, IVA), salários a pagar, dividendos a
pagar, pró-labore a pagar, empréstimos bancários, encargos sociais a recolher, provisão
para férias e décimo terceiro salário, etc.

O património de uma entidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações (para com


terceiros). Constitui um meio indispensável para que a entidade realize seus objectivos.
Para alcançá-los, a administração da entidade pratica actos de natureza económica e
financeira, produzindo variações aumentativas e diminutivas na riqueza patrimonial.
Agora, para que um bem ou um direito conste no activo de uma entidade, é preciso
que eles atendam a alguns requisitos, que são considerados atributos, tais como:
 ser (o bem ou o direito) de propriedade da entidade;
 ser (o bem ou o direito) mensurável em moeda e
 ter (o bem ou o direito) a capacidade de gerar benefícios (presentes ou futuros)
para a entidade.
Quando foi dito que “são considerados atributos...”, leia-se que a maior parte dos
teóricos e profissionais da Contabilidade actualmente aceita tais requisitos como
condições para que um bem ou um direito conste do activo de uma entidade.

2.1. Diferença entre os valores dos bens, direitos (activo) e obrigações (passivo)

Surge o património líquido, que, apesar da conceituação simples e introdutória,


contém muito da fundamentação teórica e do posicionamento profissional diante da
teoria contábil.
Em primeiro lugar, o valor do património líquido é uma decorrência do valor do activo
e do valor do passivo. Ou seja, o património líquido não tem autonomia. Ele não “vem
antes”. Somente se pode falar em valor do património líquido de uma entidade num

5
dado momento após se ter chegado a uma conclusão sobre o valor do activo e sobre o
valor do passivo de tal entidade naquele momento.
Em segundo lugar, o património líquido não aparece no denominado mundo real, ou
seja, o que existe no mundo real são os “bens e direitos” e as “obrigações para com
terceiros”. O património líquido é obtido por uma operação matemática feita após se
detectar o valor do activo e o valor do passivo. Isso feito, o património líquido fica
registrado num pedaço de papel, num CD, num pendrive, num quadro branco, etc. ou
seja, ele é um valor anotado em algum lugar.
Em terceiro lugar, o valor do patrimônio líquido é expresso numa quantidade de
unidades monetárias (dólares, reais, euros, etc.) compreendida no intervalo (– ∞; +
∞). Isso decorre da conceituação de patrimônio líquido:

Patrimônio líquido = Ativo – Passivo

3. Contas

Segundo Mota (2010), Conta é o nome técnico que identifica cada componente do
património (Bens, Direitos e Obrigações ou Património Líquido) e cada elemento de
resultado (Despesas e Receitas).

A função da conta é representar a variação patrimonial que um fato promove no


património da empresa. Todo fato mensurável em dinheiro é representado por uma
conta.

É através das contas que a contabilidade consegue exercer o seu papel. Todos os
acontecimentos que ocorrem diariamente na empresa (como compras, vendas,
pagamentos e recebimentos) são registados pela contabilidade em contas próprias.

Assim, toda movimentação de dinheiro efectuada dentro da entidade é registada em uma


conta denominada Caixa, os objectos comercializados pela entidade são registados em
uma conta denominada Mercadorias/Estoques, e assim por diante.

3.1. Partes constitutivas da conta

Para Borges (2007), as partes constitutivas de uma conta são:

 O título (denominação própria) - é a expressão (ou palavra) por que se designa a


conta. Deve ser escolhido de tal forma que revele imediatamente a natureza dos

6
elementos que a compõem, isto é, nos dê a conhecer o seu conteúdo. Tem como
finalidade identificar a conta e distingui-la de todas outras. Deve ser claro no que
respeite a característica comum dos elementos a que diz respeito.
 O Valor(extensão) - representa a qualidade expressa em unidades monetárias
contidas na conta no momento em que se analisa. O valor registado na
contabilidade deve ser verídico, ou seja deve estar de acordo com a verdadeira
extensão dos elementos que representa.

O título é fixo e imutável, a extensão já não é. Pelo contrário ela constitui o elemento
variável da conta, na medida em que os elementos patrimoniais que engloba estão
sujeitos a variações contínuas provocadas pelas operações realizadas.

A conta constitui a base de toda a escrituração, visto que éapa1tir dela que se
desenvolve todo o trabalho contabilístico. Como tal, a conta deve obedecer requisitos
próprios, para que o trabalho se processo com fundamento e regularidade.

3.2. Requisitos essenciais de uma conta

Para Borges (2007), os requisitos essenciais que a conta deve obedecer são:

 A homogeneidade - uma conta só deve conter os elementos que obedecam a


característica comum que ela define. Assim, a dívida de um cliente á empresa,
nunca deve ser registada numa conta que não indique dívidas a receber, mas sim
numa conta que indique valores que a empresa tem direito a receber.
 A integralidade - a conta deve incluir todos elementos que gozam de
característica comum por ela definida. Desta forma a conta mercad01ia, deverá
incluir todo tipo de mercadorias transaccionadas pela empresa, assim como as
suas variações.

3.3. Representação gráfica

A cada conta corresponde a um gráfico ou quadro, que constitui o dispositivo prático


para acompanhar as suas variações quantitativas. Inscrevendo-se neste quadro a
extensão inicial da conta e as variações seguintes, consegue saber-se a todo momento o
valor dos elementos patrimoniais que agrupa.

7
No aspecto gráfico, a conta representa-se normalmente na forma de um "T". Sobre o
traço horizontal indica-se o título da conta, podendo ainda distinguir-se um lado
esquerdo e um lado direito.

Esquematicamente:

Título da conta

 Lado esquerdo

 Lado direito

O lado esquerdo é designado de « Débito» ou «Deve» e o lado direito «Crédito» ou


«Haver».

Estes termos provém da própria história de contabilidade, na fase em que as contas


representavam, exclusivamente as pessoas dos devedores e dos credores. Actualmente,
os termos débito e crédito, representam variações aumentativas e diminutivas no valor
das respectivas contas.

No aspecto gráfico teremos:

Os valores registados no débito denominam-se Débitos e os registados no crédito


denominam-se Créditos. Debitar uma conta significa inscrever uma certa quantia no
lado do débito, e Creditar uma conta é efectuar o registo de um valor no lado do crédito.

A diferença entre o Débito e o Crédito duma conta, no momento considerado, chama-se


Saldo desta conta.

Ao comparar os débitos e os créditos de uma conta, três hipóteses podem ocorrer:

 D>C, o Saldo diz-se devedor (Sd)

 D=C, o Saldo diz-se nulo (So)

 D<C, o saldo diz-se credor (Se)

8
Uma vez determinado o saldo, este adiciona-se ao lado cuja soma for de menor valor,
obtendo -se assim uma igualdade entre os dois lados da conta. Desta forma teremos:

Uma vez determinado o saldo, este adiciona-se ao lado cuja soma for de menor valor,
obtendo -se assim uma igualdade entre os dois lados da conta. Desta forma teremos:

 D>C, Sd donde: D = C +Sd

 D=C, So donde: D = C

 D<C, Se donde: D+Sc =C

Uma conta sem saldo diz-se

saldada.

O saldo da conta corresponde a sua extensão, ou valor, num determinado momento.


Fechar uma conta corresponde somar as colunas do valor dos débitos e dos créditos,
isto, depois de as saldar previamente, sublinhando com dois traços (trancando) cada
soma.

Reabrir uma conta é inscrever o saldo na coluna dos débitos, se na conta fechada o
mesmo era devedor; ou inscrever o saldo na coluna dos crédito, se na conta fechada o
mesmo era credor.

9
3.3.1. Regras de utilização

 Cada quadro de conta deve ser dedicado a uma única conta;


 Uma mutualidade deve abrir progressivamente e utilizar unicamente as contas
que lhe são úteis ( ver adiante a secção sobre o plano contabilístico);
 As contas de encargo e de produtos são abertas no decurso do exercício em
função das necessidades. Contrariamente às contas de balanço, não há transporte
de saldo de um exercício para outros;
 O registo das operações nestas diferentes contas devem ser feitos linha após
linha. A recolha da informação deve ser feita em tempo real, isto é, no momento
em que a operação é realizada.
 As contas são encerradas no último dia do exercício contabilístico. Para proceder
ao fecho da contabilidade, totaliza-se o débito depois o crédito, a diferença entre
estes dois totais corresponde ao saldo da conta que será inscrito na coluna cujo
total é o mais baixo (débito e crédito separados).
 As contas de balanço são reabertas no início de um novo exercício. Para reabrir
uma conta de balanço, inscreve-se o transporte do saldo do precedente exercício
no débito se este saldo estiver devedor, ou no crédito, se estiver credor.

As contas servem para registar as operações financeiras e os fluxos. Estes caracterizam-


se por:

10
 A sua origem;
 O seu destino;
 O seu montante.
Estas características dos fluxos estão na base da contabilidade em partidas dobradas,
para a qual:
 A origem de um fluxo interessa a uma conta;
 O seu destino interessa a outra conta.
Cada operação interessa, portanto, a duas contas pelo menos. A questão é saber de que
lado de cada conta deve ser inscrito o montante da operação. Para fazer isso, é
necessário, antecipadamente, distinguir as contas de balanço e as contas de gestão.
 As contas de balanço que reagrupam:
– no activo, as contas que representam os bens duradouros e circulantes da mutualidade
(o emprego dos recursos). Estas contas são contas devedoras. O seu valor aumenta por
causa dos débitos e diminui por causa dos créditos.

- no passivo, as contas que representam a origem dos recursos. Estas contas são contas
credoras. O seu valor absoluto diminui por causa dos débitos e aumenta por causa dos
créditos.

As contas de gestão que compreendem:


– as contas de encargos, cujo aumento é registado no débito e a diminuição no crédito;

– as contas de produtos que, inversamente, aumentam pelo crédito e diminuem pelo


débito.

11
O saldo de uma conta mede a diferença entre os montantes inscritos no débito e os
inscritos no crédito. Quando o total dos montantes inscritos no débito de uma conta é
superior ao total dos inscritos no crédito, diz-se que o saldo é devedor. Inversamente,
quando o total da coluna crédito é superior ao da coluna débito, diz-se que o saldo é
credor. Quando os totais das duas colunas são iguais, diz se que o saldo é nulo. As
contas são reagrupadas num documento chamado livro - razão.
O livro- razão constitui, assim, uma ferramenta essencial da contabilidade da
mutualidade. Pode apresentar-se por diversas formas, das quais, a principal e a mais
prática, é fazer figurar cada conta numa ficha cartonada, no rosto e no verso. Os registos
são feitos de forma contínua no rosto e, depois, no verso. Quando uma ficha está
completamente preenchida, utiliza-se uma nova, junta à primeira. Estas fichas são
conservadas, quer numa caixa, quer num classificador (sendo esta segunda solução a
mais prática).

3.4. Classificação das Contas

Em consequência da Teoria Patrimonialista, actualmente mais usada e aceita como a


mais adequada entre os contadores, as contas são classificadas em dois grandes grupos:
as contas patrimoniais e as contas de resultado (Batchold, 2011).

Contas Patrimoniais

São aquelas contas que representam o Activo (indica a existência de Bens e Direitos)
e o Passivo (indica a existência de Obrigações e Património Líquido da entidade,
formado pelo capital social, as reservas e os prejuízos acumulados). São essas contas
que representam o Património da empresa, através do Balanço Patrimonial.

Contas de Resultado

São as Receitas e as Despesas do período, que devem ser encerradas no final do


exercício para que se apure o resultado do exercício. Este resultado, lucro ou prejuízo,

12
será incorporado ao Património através da conta Prejuízos acumulados (quando o
resultado for negativo), ou Reserva de lucros (quando o resultado for positivo).

São acontecimentos que modificam a situação líquida da empresa e representam


variações no Património da entidade. Estas contas não fazem parte do Balanço
Patrimonial, mas permitem que o resultado do exercício seja apurado.

3.6. Métodos de Registo Contabilístico

De acordo com o tratamento contabilístico de concentração de actividades empresariais,


existem dois métodos que se podem aplicar na contabilização da concentração de
actividades empresariais (Mendes, 1997).

 O método de compra;
 O método de comunhão de interesses.

Estes métodos exigem que seja elaborado um balanço respeitante / concentração na data
de concretização da operação.

Método de compra

O método de compra é de aplicação generalizada pois existem uma série de


restrições, para ser possível aplicar o método da comunhão de interesses.

O método da compra

A contabilização segue os mesmos princípios da compra normal de activos, isto é, o


comprador regista os activos e passivos adquiridos, pelo preço de aquisição, / data da
sua aquisição. De referir que devem incluir-se no balanço prévio / aquisição todos os
activos e passivos identificáveis pertencentes / empresa adquirida e que vão ser objecto
de aquisição, mesmo que não estejam evidenciados nas demonstrações financeiras da
empresa adquirida. Entre esses activos, podem estar alguns monetários, como contas de
clientes, e outros não monetários tais como existências e imobilizados corpóreos, mas
também alguns incorpóreos, como sejam patentes e marcas.0ma das noções importantes
neste método contabilístico é a noção de justo valor. por justo valor entende-se

a quantia pela qual um bem ou serviço poderia ser trocado, entre um comprador
conhecedor e interessado e um vendedor nas mesmas condições, numa transacção ao
seu alcance.

13
O Método de compra

O método de compra é de aplicação generalizada, porque a grande maioria das


concentrações de actividades empresariais são substancialmente aquisições.

3.7. Caracterização Metodo Digrafico

Segundo Pereira (2003), o método digráfico determina que se registe um fenómeno


patrimonial em duas (ou mais) contas: numa(s) a débito, na(s) outra(s) a crédito.

Este método permite que todo o débito numa conta determine o crédito noutra ou
noutras evice-versa. Assim, neste sistema:
A um débito (ou débitos) corresponde sempre um crédito (ou créditos) de igual
valor;
 A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;
 A soma dos saldos devedores é sempre igual à soma dos saldos credores;
 A contabilização de qualquer facto patrimonial obedece necessariamente a
uma dasquatro fórmulas digráficas seguintes:
- Uma só conta a débito e uma só a crédito;
- Uma só conta a débito e várias a crédito;
- Várias contas a débito e uma só a crédito;
- Várias contas a débito e várias contas a crédito.

14
4. Conclusão

Em síntese é de referir que a função dos patrimónios e contas é controlar, mediante


registo dos actos e fatos da administração económica dos componentes do património e
a formação dos resultados realizados em cada período de tempo (exercício social). É de
suma importância o enaltecimento das contas na empresa pois, permite o funcionamento
financeiro saudável. Alguns exemplos de contas e suas respectivas funções: no activo, a
caixa é Conta utilizada para registar todas as disponibilidades da empresa, tais como
recursos em espécie, depósitos em bancos, aplicações no mercado financeiro etc. Esta
conta é movimentada a débito quando há entrada de recursos na empresa (recebimentos)
e movimentada a crédito quando há saída de recursos da empresa (pagamentos). E no
passivo, os Fornecedores é conta utilizada para registar os valores a pagar aos
fornecedores da empresa, decorrentes de compras efectuadas a prazo. É movimentada a
crédito quando a empresa efectua uma compra e movimentada a débito quando a
empresa efectua o pagamento junto ao fornecedor. Todas as entradas e saídas de
dinheiro em uma empresa são registadas na conta “caixa”

15
5. Bibliografia

Bachtold, C. (2011). Contabilidade Básica. E- Tec Brasil, Curitiba.

Mota, F. (2010). Noções básicas de contabilidade. UFPR, São Paulo, Brasil.

De Oliveira, M. (2013). Noções de contabilidade básica para cursos técnicos, Editora


IFB Brasília.

Borges, A. (2007). Elementos da contabilidadeGeral. Lisboa: Areas Editoras, SA. 18a edição.

Pereira, J. (2003). Contabilidade Basica, Lisboa: Platano Editora, SARL.

Mendes, P. (1997). Curso de Formacao Tecnica Bancaria. Maputo: Artes Gráficas, Lda, 1a
edição.

Lopes, D.(2005). Dicionario da Contabilidade. Sao Paulo: Editoras Atlas, SA.

16

Você também pode gostar