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Discente:
Isabel Ernesto Marvone
Docente: Belchior
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................3
1.1 Objectivos..............................................................................................................................4
1.1.1 Objectivo Geral...............................................................................................................4
1.1.2 Objectivo específico........................................................................................................4
1.2 Metodologia...........................................................................................................................4
2. Revisão bibliográfica................................................................................................................5
3. Activo Tangivel........................................................................................................................5
3.1 Conceito.................................................................................................................................5
3.1.1 Objectivo e alcance.............................................................................................................5
3.2 Tratamento do patrimônio cultural.........................................................................................5
3.3 Reconhecimento........................................................................................................................5
3.3.1 Mensuração no reconhecimento......................................................................................6
3.3.2 Mensuração pôs reconhecimento....................................................................................6
3.4. Depreciação...........................................................................................................................8
3.5. Exemplos de exercícios práticos correspondentes................................................................9
4. Activo intangível..........................................................................................................................9
4.1 Conceito.................................................................................................................................9
4.2 Objeto e alcance.....................................................................................................................9
4.3 Tratamento do patrimônio cultural.......................................................................................10
4.4 Ativo intangível com vida útil definida................................................................................10
4.5 Ativo intangível com vida útil definida................................................................................10
4.5 Reconhecimento...................................................................................................................11
4.5.1 Mensuração no reconhecimento........................................................................................11
4.5.2 Mensuração pós reconhecimento......................................................................................11
4.6 Reconhecimento e mensuração de um activo intangível gerado internamente.......................11
4.7 Aquisição por meio de transações sem contraprestação......................................................12
4.8 Depreciação..........................................................................................................................12
5. Conclusão..................................................................................................................................13
6. Referências bibliográficas.........................................................................................................14
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1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa enquadra-se na contabilidade pública e visa debruçar sobre o
activo tangível e intangível. Os ativos tangíveis são ativos que têm uma forma física, ou seja, que
se podem tocar. Para uma empresa, um ativo tangível é definido como um ativo que tem valor
real; são os ativos mais importantes que uma empresa pode ter. Existem dois tipos de ativos
tangíveis: correntes e fixos. Ativos intangíveis são recursos valiosos para a empresa, porém não
possuem presença física. Dessa forma, esses ativos não podem ser tocados, mas possuem um alto
valor econômico, considerado parte do patrimônio líquido de uma empresa.
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1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo Geral
MARCONI e LAKATOS (2001:102) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma visão
global e abrangente do tema, relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e
eventos, quer das ideias estudadas vincula-se directamente a própria significação da tese
proposta pelo projecto."
1.2 Metodologia
Para o presente trabalho, iremos fazer o uso da pesquisa documental.
Segundo Lakatos e Marconi (2001), a pesquisa documental é a coleta de dados em fontes
primárias, como documentos escritos ou não, pertencentes a arquivos públicos; arquivos
particulares de instituições e domicílios, e fontes estatísticas.
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2. Revisão bibliográfica
3. Activo Tangivel
3.1 Conceito
Os ativos tangíveis são ativos que têm uma forma física, ou seja, que se podem tocar. Para uma
empresa, um ativo tangível é definido como um ativo que tem valor real; são os ativos mais
importantes que uma empresa pode ter. Existem dois tipos de ativos tangíveis: correntes e fixos.
Os ativos correntes são aqueles que serão utilizados num futuro próximo, como as existências.
Os ativos fixos são aqueles que continuarão a criar receita durante muitos anos, como é o caso
das máquinas. Outros exemplos de ativos tangíveis incluem terrenos e imóveis, dinheiro,
mobiliário, material de escritório, veículos e equipamento. Em contabilidade, os ativos correntes
são muitas vezes convertidos em dinheiro que é depois registado como receita nas contas
financeiras da empresa.
3.3 Reconhecimento
Um activo é reconhecido no balanço quando for provável que benefícios económicos futuros
fluirão para a entidade e o activo tem um valor que pode ser mensurado com fiabilidade.
Um activo não é reconhecido no balanço quando for considerado improvável que do dispêndio
suportado não fluirão para a entidade benefícios económicos para além do período contabilístico
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corrente. Pelo contrário, uma transacção destas resulta no reconhecimento de um gasto na
demonstração dos resultados. Este tratamento não significa que a intenção do órgão de gestão
para fazer o dispêndio tenha sido outra que não a de gerar benefícios económicos futuros para a
entidade, ou que o órgão de gestão se tenha enganado. A única implicação é a de que o grau de
certeza que benefícios económicos fluirão para a entidade, para além do período corrente, é
insuficiente para justificar o reconhecimento de um activo.
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Modelo Prevê que o activo seja registado pelo seu custo menos qualquer depreciação
do acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
Custo
Modelo Prevê que o activo seja registado por uma quantia revalorizada, que seja o
de seu justo valor (com referência a um mercado activo) à data da revalorização
Revalorizaçã menos qualquer depreciação (amortização) subsequente e quaisquer perdas
o por imparidade acumuladas subsequentes.
A periodicidade das revalorizações deve ser assegurada para que a quantia
expressa no balanço não distorça a sua leitura. Assim, em determinadas
situações pode ser aconselhável que estas valorizações e suas evidências
sejam anualmente efectuadas. Tal dependerá da volatilidade do justo valor
dos respectivos bens.
Para o caso de terrenos e edifícios, o justo valor deve ser determinado por
avaliadores profissionalmente qualificados e independentes, tendo por base o
mercado existente. Para instalações e equipamentos é determinado por
avaliação.
Para determinados itens que pela sua especificidade não se consiga aplicar o
mercado do justo valor, não se pode utilizar: o método de revalorização.
Na revalorização de um bem, a depreciação acumulada à data pode ser
tratada de duas formas:
1) Ajustando proporcionalmente a quantia bruta e as depreciações, para que o
valor liquido espelhe o novo valor revalorizado do activo (reexpressão da
depreciação acumulada), ou
2) Eliminando o valor de depreciação, para que o valor a expressar no
balanço seja o valor revalorizado do activo.
Se um Activo Fixo Tangível for revalorizado, toda a classe à qual pertença
deve ser revalorizada, com referência à mesma data ou datas próximas para
que não se distorçam os valores dos bens da mesma classe.
Se a quantia escriturada de um activo for aumentada como resultado de uma
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revalorização, o aumento deve ser creditado directamente no capital próprio
na conta de excedente de revalorização.
Caso este aumento reverta um decréscimo de revalorização do mesmo activo
previamente reconhecido nos resultados, deve ser reconhecido nos resultados
até ao ponto, em que se reverta esse mesmo decréscimo (ou seja, a reversão
do registo inicial de imparidade).
Se a quantia escriturada de um activo for diminuída como resultado de uma
revalorização, até ao ponto de qualquer saldo de crédito existente no
excedente de revalorização com respeito a esse activo, a diminuição deve ser
debitada directamente ao capital próprio, sendo a restante reconhecida em
resultados.
O excedente de revalorização incluído no capital próprio com respeito a um
Activo Fixo
Tangível pode ser transferido quando o activo for desreconhecido (na
totalidade), ou pelo seu uso (na parte proporcional), directamente para
resultados transitados, sem afectar resultados.
3.4. Depreciação
A quantia depreciável de um item de activo fixo deve ser imputada numa base sistemática
durante a sua vida útil. O método de depreciação usado deve reflectir o modelo por que os
benefícios económicos do activo se- jam consumidos pela empresa. O custo da depreciação em
cada período deve ser reconhecido como um gasto a menos que seja incluído na quantia
transportada de um outro activo. Podem ser utilizados vários métodos de depreciação. Esses
métodos incluem o método da linha recta, o mé- todo do saldo decrescente e o método da soma
das uni- dades. A selecção do método a adoptar depende do mo- delo esperado de benefícios
económicos, sendo aplicado consistentemente, de período para período, a menos que haja
alteração no modelo esperado de benefícios econó- micos provenientes do activo.
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3.5. Exemplos de exercícios práticos correspondentes
4. Activo intangível
4.1 Conceito
O ativo é um recurso controlado pela companhia como resultado de eventos passados e se espera
que gere benefícios econômicos futuros. O ativo intangível é não monetário.
Segundo Upton (2001) os ativos intangíveis são recursos não físicos, que gerem benefícios
econômicos futuros para a entidade, esses podem ter sido adquiridos por meio de troca ou
desenvolvidos internamente baseados em custos identificáveis, que possuem valor de mercado e
pertencem ou são controlados pela empresa.
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4.3 Tratamento do patrimônio cultural
Alguns entes podem possuir ativos intangíveis do patrimônio cultural com valores expressivos,
que foram adquiridos ao longo dos anos por meio de compra, doação, desapropriação.
Geralmente o benefício econômico ou o potencial de serviços referente aos ativos intangíveis do
patrimônio cultural são limitados às suas características culturais.
Podem ser reconhecidos como patrimônio cultural os ativos intangíveis que têm relevância
cultural, ambiental ou histórica;
Esses bens raramente são reconhecidos, pois pode haver impedimentos legais ou sociais para
utilizá-los e também dificuldade na capacidade de gerar fluxos de caixa.
Existem alguns ativos intangíveis do patrimônio cultural que possuem benefícios econômicos ou
potencial de serviços que ultrapassam o seu valor cultural, devendo ser reconhecidos e
mensurados na mesma base dos ativos intangíveis geradores de caixa.
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4.5 Reconhecimento
4.5.1 Mensuração no reconhecimento
O Prof. Sérgio de Iudícibus (1998, p.195), diz que intangível é definido como "um ativo de
capital que não tem existência física, cujo valor é limitado pelos direitos e benefícios que
antecipadamente sua posse confere ao proprietário". Portanto, os
Ativos Intangíveis, ou Incorpóreos ou Ativos Invisíveis, são bens que não se pode tocar, pegar,
e passaram a ter grande relevância a partir das ondas de fusões e incorporações na Europa e nos
Estados Unidos. Assim, esses ativos são muito discutidos no mundo contábil em relação à sua
mensuração, principalmente por ser a essência dos elementos que hoje formam o valor real da
entidade; e, como observa Martins (1972, p.54): "Talvez a característica mais comum a todos os
itens do
Ativo Intangível seja o grau de incerteza existente na avaliação dos futuros resultados que por
eles poderão ser proporcionados." Em outras palavras, a falta de objetividade.
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Para Schimidt e Santos (2002), ativo intangível é um recurso incorpóreo controlado pela
organização e capaz de produzir fluxos de caixa futuramente. Assim, pode-se dizer que ativo
intangível é um bem sem forma física, porém possível de ser mensurado.
Ao distinguir rendimentos com e sem contraprestação, deve ser considerada a substância das
transações em vez da sua forma. Exemplos de transações sem contraprestação incluem o
rendimento proveniente do uso de poderes soberanos (por exemplo, impostos diretos e indiretos
e multas), subsídios e donativos.
4.8 Depreciação
Em norma os activos intangíveis não sofrem depreciação.
Os ativos intangíveis que tenham vida útil definida são amortizados, ou seja, terão seu valor
contábil reduzido periodicamente devido a sua depreciação ou perda de valor, enquanto os ativos
intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados.
Antes é preciso avaliar se um ativo intangível tem uma vida útil definida ou indefinida e, em
casos de ativos com vida útil definida, indicaremos a duração ou quantidade de produção ou itens
similares que constituem essa vida útil.
A instituição deve determinar vida útil indefinida para um ativo intangível quando não houver
limite esperado para o período durante o qual o ativo acumulará fluxos de caixa positivos.
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5. Conclusão
Os ativos tangíveis têm como principal característica a sua materialidade, podendo ser facilmente
identificados e mensurados. Isso porque os ativos tangíveis possuem um valor comercial, isto é,
têm um valor de mercado que pode ser estimado por meio de avaliações.
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6. Referências bibliográficas
Plano de Contas BR Decreto 70 2009 de 22 de Dezembro
Jenkins, E., & Upton, W. (2001). Internally generated intangible assets: Framing the discussion.
Australian Accounting Review 11 (2), 4–12. Recuperado em 12 abril, 2018, de
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/j.1835-2561.2001.tb00183.x
MARTINS, Eliseu. Contribuição à Avaliação do Ativo Intangível. São Paulo. 1972. Tese
(Doutorado) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São
Paulo.
SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L. Avaliação de ativos intangíveis: goodwill, capital intelectual,
marcas e patentes, propriedade intelectual e pesquisa e desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2002
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