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O PATRIMONIO
Maxixe
2023
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O PATRIMONIO
Maxixe
2023
INDICE
CAPITULO I ................................................................................................................................ 3
1. Introdução ...................................................................................................................... 3
CAPITULO II ............................................................................................................................... 5
2. Desenvolvimento ........................................................................................................... 5
2.1.2. Passivo...................................................................................................................... 5
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2.6. Analise Comparativa de Património .............................................................................. 7
3. Conclusão....................................................................................................................... 9
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 10
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CAPITULO I
1. Introdução
Toda a unidade económica para exercer a sua actividade, necessita de um certo conjunto de
elementos, ou seja, de equipamentos, edifícios, mercadorias, dinheiro, ferramentas e outros.
Digamos que no exercício de quaisquer actividades estão sempre afectos valores que são
pertença de alguém. Do ponto de vista jurídico, os valores utilizados por cada unidade
económica são da sua pertença ainda que, normalmente, os seus direitos não incidam sobre a sua
globalidade. O conjunto de valores utilizados pela unidade económica no exercício da sua
actividade constitui o património. Contudo, nem só os edifícios, numerário e equipamento
utilizados constituem património.
A empresa no desenvolvimento da sua actividade estabelece relações que originarão um
conjunto de direitos e obrigações. Assim, aparecerão dívidas a receber (créditos da empresa ou
débitos de terceiros) que representam valores pertencentes à terceiros e que a empresa se obriga
a pagar. Tanto as dívidas a receber como as dívidas a pagar, são consideradas valores
integrantes do património. Podemos designar por património o conjunto de valores sujeitos a
uma gestão e afectos a determinado fim. O património de um comerciante é conjunto de valores
utilizados por esse comerciante na sua actividade comercial. Contudo, os valores pertencentes a
esse comerciante mas não afectos àquela actividade (ex.: utensílios domésticos) não devem ser
considerados seu património comercial. Serão seu património, não como comerciante, mas sim
como pessoa jurídica (privado) que é. Cada componente de um dado património (ex.: as
mercadorias, um edifício, uma viatura, etc.) denomina-se de um elemento patrimonial. Como o
património é um conjunto de elementos heterogéneos, existe a necessidade de transformar ou
expressar esses elementos numa mesma unidade. A contabilidade é um instrumento de gestão
das empresas e neste sentido é definida como um sistema de informação que adopta um
determinado processo para o tratamento dos dados, fornecendo informação que é relevante para
a tomada de decisão. Todavia, importa salientar que o papel da contabilidade na tomada de
decisão, e designadamente no que respeita aos investidores, está, de há uns tempos a esta parte,
no centro de um debate aceso.
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1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a realização do presente estudo foi adotada, quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa
bibliográfica. Para Gil (2010), a pesquisa bibliográfica é muito semelhante a pesquisa
documental, tendo como principal diferença a natureza das fontes. A pesquisa bibliográfica
remete para as contribuições de diferentes autores sobre o tema com um propósito específico,
enquanto a pesquisa documental recorre aos mais variados tipos de documentos que ainda não
receberam tratamento analítico. Oliveira (2007), salienta que na pesquisa documental, o trabalho
do pesquisador requer uma análise mais cuidadosa, visto que os documentos não passaram antes
por nenhum tratamento científico.
Diante das colocações dos autores, entende-se que as metodologias escolhidas são as mais
adequadas para o tipo de estudo proposto.
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CAPITULO II
2. Desenvolvimento
2.1. Património
Património é o conjunto de bens e direitos (contas a receber) e suas obrigações (contas a pagar).
Os bens e direitos são elementos positivos do património (activo) e as obrigações são elementos
negativos (passivo).
2.1.1. Activo
É um recurso económico controlado pela entidade como resultado de eventos passados.
2.1.2. Passivo
É uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso económico como resultado de
eventos passados. A obrigação pode ser legal ou não legalmente formalizada (presumida).
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2.2. Classificação do Património
a) Disponibilidade:
Caixa
Bancos
Títulos a receber
Adiantamentos à fornecedores
a) Activo realizável:
Neste subgrupo serão elencados os bens e direitos com realizações apos o término do
exercício seguinte, como por exemplo, aplicações financeiras de longo prazo.
b) Investimentos:
Engloba as participações e aplicações financeiras de carácter permanente que têm o
objectivo de gerar rendimentos.
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c) Activo Imobilizado:
Nesta categoria, serão classificados os bens e direitos de natureza permanente e que
serão destinados a manutenção das actividades regulares da empresa, como por exemplo,
veículos, terrenos, máquinas, etc.
d) Intangível:
No intangível, têm-se incorpóreos (bens que não possuem corpo material, mas são
destinados a manutenção da organização).
Exemplo 2: Razonete
Nome da Conta
Débito Crédito
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CAPITULO III
3. Conclusão
Os componentes do património são os bens, direitos e obrigações, sendo que os bens e direitos
são denominados activo e as obrigações, passivo. É daí que surge a equação básica da
Contabilidade, assim expressa A = P + PL, onde A é o activo, P é o passivo e PL é a
representação do património líquido. Os activos são os recursos controlados pela empresa, de
sua propriedade, que geram benefícios presentes e futuros, e ainda são mensuráveis. Nominados
esses activos por “conta”; por exemplo, “caixa” para o dinheiro, e “mercadorias ou estoques”
para as mercadorias que estão no depósito ou expostas para venda. O passivo é representado
pelas dívidas da empresa.
Como foi referido, o património de uma empresa é constituído por um grande e complexo
número de elementos de natureza diferente. Contudo, esses elementos podem ser mensuráveis,
ou seja, traduzidos numa unidade de valor comum. Isto é o mesmo, a comparação entre si. Um
televisor e um livro apresentam características diferentes, mas, graças `a sua quantificação
(tradução na mesma unidade), podem facilmente ser comparáveis. É graças a esta quantificação
que o trabalho contabilístico se pode concretizar nas unidades económicas. Sem aquela, seria,
não só de difícil execução, como também perdia o seu significado, na medida em que se referiria
a um conjunto de elementos entre os quais não seria possível estabelecer qualquer relação.
Porém, numa perspectiva mais pratica, a conta aparece associada a uma série de notações ou
registos referentes a um dado objecto, ordenadamente dispostas num quadro. Portanto, na
primeira noção, a conta define-se pelas características dos elementos dos elementos que
engloba, enquanto que na segunda, é considerado o aspecto dinâmico ou evolutivo desses
elementos, ou seja, o conjunto dos registos das suas variações. Representam, assim, duas formas
distintas de definir uma mesma realidade: a conta representa uma classe de valores ou elementos
patrimoniais com características comuns mas a sua disposição é tal, que permite registar todas
as variações sofridas por esses elementos. As contas são usadas para acumular as unidades
monetárias referentes a transacções e outros acontecimentos similares e para actuarem como
unidades básicas de armazenamento de dados contabilísticos.
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BIBLIOGRAFIA
4) FRANCO, Hilário. Contabilidade geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
7) MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
8) MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
10) RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. São Paulo: Saraiva, 2005.
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