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1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................2
2. OBJECTIVOS.....................................................................................................................................3
1.1.1. Geral....................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos...........................................................................................................................3
3. METODOLOGIA................................................................................................................................4
4. CONTABILIDADE IMOBILIÁRIA...................................................................................................5
4.1. Conceitos e enquadramento.........................................................................................................5
4.2. Contabilidade na actividade imobiliária...................................................................................6
4.2.1. Regimes contratuais utilizados na construção civil....................................................................7
4.2.2. Planificação contábil..................................................................................................................7
4.2.2.1. Controlo dos estoques.............................................................................................................8
4.2.3. Formação dos custos..................................................................................................................8
4.2.4. Elementos componentes dos custos...........................................................................................8
4.2.5. Composição dos custos nas atividades imobiliárias...................................................................9
4.2.6. Custos dos imóveis vendidos.....................................................................................................9
4.2.6.1. Custos pagos ou incorridos.....................................................................................................9
4.2.6.2. Custos contratados................................................................................................................10
4.2.6.3. Custos Orçados.....................................................................................................................11
4.2.7. Locações em empresas imobiliárias e sua contabilização........................................................12
4.2.7.1. Gastos e rédito em imobiliárias de intermediação e sua contabilização................................12
4.2.8. Classificação, reconhecimento e mensuração dos bens resultantes da construção/produção e
das locações financeiras em empresas imobiliárias............................................................................13
4.2.9. Empresas não do sector imobiliário que arrendam/alugam seus bens imóveis.........................13
5. CONCLUSÃO...................................................................................................................................14
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
O sector imobiliário é um ramo da economia que lida com a produção e a comercialização (a
compra, a venda e o aluguer) dos bens imóveis, intermediando também estas actividades. O
sector imobiliário é um mercado geralmente constituído pelos seguintes agentes: proprietários
dos imóveis, imobiliárias – empresas e profissionais correctores ou intermediários de imóveis, as
empresas empreiteiras ou empresas da construção civil e empresas prestadoras de serviços
necessários à facilitação das transacções imobiliárias (Ex: empresas de propaganda e de
marketing), isto é, empresas que actuam nas actividades de administração e comercialização dos
empreendimentos imobiliários.
As empresas imobiliárias dedicam-se, essencialmente, a compra ou construção/produção de bens
imóveis com vista a sua venda ou arrendamento/aluguer na perspectiva de obter rendas deste
arrendamento/aluguer. São também imobiliárias as empresas que se dedicam à intermediação das
transacções de arrendamento de bens imóveis entre o proprietário (locador) e o utilizador do bem
(locatário). É importante, porém, ressaltar o facto de algumas empresas integrarem parte destas
actividades em seu conjunto de actividades, por exemplo uma empresa imobiliária pode ser
proprietária dos bens imóveis que vende ou arrenda por via da própria construção.
Pretende-se com o presente trabalho de revisão de literatura abordar acerca da contabilização da
actividade imobiliária.
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2. OBJECTIVOS
1.1.1. Geral
Avaliar a contabilidade na actividade imobiliária.
1.1.2. Específicos
Conceituar contabilidade imobiliária.
Identificar as práticas de contabilização da actividade imobiliário.
Descrever os instrumentos de contabilidade das empresas de construção civil.
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3. METODOLOGIA
A realização da presente pesquisa foi possível através da recolha sistemática de dados, uma
adequada revisão de literatura com o intuito de concretizar a pesquisa do tipo descritiva. A fonte
de colecta de dados está restrita a documentos normativos de contabilidade do sector de fontes
primárias e revisão de literatura de material já publicado, constituído maioritariamente por
artigos de internet para se inteirar mais sobre o tema contabilidade imobiliária e de livros ligados
a contabilidade, indústria imobiliária e contabilidade imobiliária.
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4. CONTABILIDADE IMOBILIÁRIA
Quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais,
costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial.
A contabilidade industrial não forma uma ciência autônoma, é apenas o estudo da
contabilidade aplicada às indústrias.
Assim sendo, poderíamos conceituar a contabilidade industrial como sendo a parte da
contabilidade que se preocupa com os fenômenos patrimoniais das empresas industriais.
Construção civil segundo Teixeira, P; Pantaleão e Teixeira, G (2012, p. 176) apud Kamphorst,
(2015), é a realização material de obras de engenharia civil, entre as quais a construção de
prédios, estradas de ferro ou de rodagem, saneamento, obras de terraplanagem e pavimentação
em geral, de obras hidráulicas ou elétricas, de obras de montagem e construção de estruturas em
geral.
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Quando se fala dos contratos de construção é fundamental a compreensão dos diversos conceitos
a estes associados, nomeadamente o ciclo operacional normal neste tipo de actividades, o
reconhecimento dos gastos e do rédito decorrentes dos mesmos, pois como se sabe as
construções de imóveis, em princípio, levam longo período a serem concretizadas comparadas
com outro tipo de construções, de curto período. Daqui surge a preocupação e necessidade de
aplicação dos pressupostos contabilísticos mais adequados, especificamente a base de acréscimos
devido ao facto de, geralmente, a data de início e de conclusão de uma construção ocorrerem em
períodos contabilísticos diferentes.
O rédito de um contrato de construção deve compreender:
A quantia inicial acordada no contrato (designada por valor de adjudicação);
O rédito do contrato (justo valor da retribuição recebida ou a receber); e
As variações subsequentes do trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato
desde que:
a) Seja provável que resultem em rédito;
b) O seu montante possa ser fiavelmente mensurado.
A contabilidade imobiliária escritura as receitas pelo regime de caixa e as despesas pelo regime
de competência dentro do mesmo exercício, além de algumas particularidades na forma de
estruturação do seu balancete, fazendo com que esse sirva de apoio no desenvolvimento da obra.
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As vendas das unidades imobiliárias podem-se dar de duas formas:
a) Venda a prazo da unidade concluída: em que, na contabilidade, a venda deve ser apropriada no
momento em que ocorre independentemente do prazo para o pagamento. E esse, por sua vez,
deve ser trazido ao valor presente.
Uma empresa incorporadora não pode ser enquadrada na forma de tributação pelo Simples
Nacional por sua atividade ser vetada nesse regime.
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A contabilidade que tem como objetivo social o ramo da construção civil, tem uma contabilidade
bem próxima ao das outras empresas, o quê difere o plano de contas das outras é quando se trata
da apropriação dos custos e receitas (Chaves, 2014 apud Kamphorst, 2015).
Portanto, o plano de contas deve obedecer aos princípios contábeis, além de permitir ao
empresário o acompanhamento das atividades da empresa, deve ter a possibilidade de aumentar a
sua estrutura com o crescimento da empresa[ CITATION Tân15 \l 1033 ].
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c) Os custos relacionados com a produção; e
d) Os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.
No caso da opção pelo Custo Incorrido, o contribuinte poderá optar pela forma de tributação
Lucro Real ou Lucro Presumido, pois sua receita será tributada na data que ocorrer.
Na tributação pelo método do Lucro Real, chega-se à base de cálculo do imposto através do
lucro contábil da empresa (receita – despesas), ajustado pelas adições, exclusões e compensações
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previstas pela legislação. Nesse caso, o contribuinte poderá computar como custo do imóvel
vendido (se a venda for contratada antes de concluído o empreendimento), além dos custos
pagos, incorridos ou contratados, os custos orçados que estiver obrigado contratualmente a
realizar.
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4.2.6.3. Custos Orçados
Quando a venda for contratada antes de completado o empreendimento, o contribuinte poderá
computar no custo do imóvel vendido, além dos custos pagos, incorridos ou contratados, os
custos orçados para a conclusão das obras ou melhoramentos que estiver contratualmente
obrigado a realizar[ CITATION Gab141 \l 1033 ].
O custo orçado será baseado nos custos usuais no tipo de empreendimento imobiliário a preços
correntes de mercado na data em que o contribuinte optar por ele, e compreenderá a diferença
entre o custo total previsto e os custos pagos, incorridos ou contratados até a mencionada
data[ CITATION Gab141 \l 1033 ]. Aos custos orçados, aplica-se o seguinte tratamento contábil:
a) O valor dos custos orçados, respectivos ao imóvel vendido, deverá ser creditado à conta
específica do Passivo Circulante ou do Passivo Exigível a longo Prazo na data de efetivação
da venda, em contrapartida a um dos seguintes débitos[ CITATION Gab141 \l 1033 ]:
Resultado do Exercício, débito à conta própria, se referente a unidade não concluída
vendida à vista, ou vendida a prazo ou à prestação com pagamento total contratado para o
curso do período-base da venda;
Resultados de Exercícios Futuros, débito à conta própria deste grupo ser referente à
unidade não concluída, vendida a prazo ou à prestação, com pagamento restante ou
pagamento total contratado para depois do período-base da venda, na hipótese de
interesse do contribuinte pelo reconhecimento do lucro bruto proporcionalmente à receita
recebida.
b) As modificações ocorridas no valor do orçamento da unidade vendida serão creditadas à
conta específica do Passivo Circulante ou do Passivo Exigível a longo Prazo, em
contrapartida a débitos da conta específica de Resultado do Exercício ou da conta própria do
grupo de Resultados de Exercícios Futuros[ CITATION Gab141 \l 1033 ].
O Custo Orçado será baseado nos custos usuais no tipo de empreendimento imobiliário a preços
correntes de mercado na data que o contribuinte optar por ele e corresponderá à diferença entre o
custo total previsto e os custos pagos incorridos ou contratados até a mencionada data.
Para tanto, a opção pelo Custo Orçado tem vedação: a pessoa jurídica que se dedica à compra e à
venda, ao loteamento, ao desmembramento, à incorporação ou à construção de imóveis está
impedida de optar pelo Lucro Presumido enquanto não concluídas as operações imobiliárias para
as quais haja registro orçado.
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4.2.7. Locações em empresas imobiliárias e sua contabilização
Devido à natureza das suas actividades, para além das vendas de imóveis o rédito (justo valor da
retribuição recebida ou a receber) das empresas imobiliárias provém das rendas de locação ou
das comissões ou outro tipo de rendimento associados à intermediação do arrendamento/aluguer
dos bens subjacentes aos contratos que são celebrados directa ou indirectamente pelos
proprietários dos bens imóveis e seus utilizadores.
A entidade que classifica uma locação como financeira deve registar em sua contabilidade o bem
locado e dá-lo o tratamento contabilístico posterior idêntico a todos outros activos daquela classe
ou grupo enquanto uma entidade que classifica uma locação como operacional não regista em
sua contabilidade o bem locado, apenas o gasto ou rédito (dependendo da posição de locatário ou
locador que assume no contrato).
Os gastos suportados, acima referidos, são reconhecidos nas respectivas contas da classe 6, em
função da sua origem e natureza, e o rédito (geralmente em forma de comissão) reconhecido
como um rendimento pela prestação de serviços (conta 7.2).
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4.2.8. Classificação, reconhecimento e mensuração dos bens resultantes da
construção/produção e das locações financeiras em empresas imobiliárias
Quando uma empresa imobiliária adquire ou constrói/produz um bem imóvel, vigoram ao longo
do processo de construção/produção as adaptações a obter da NCRF 10 Contratos de construção,
aplicáveis à situação concreta contudo, quando terminada a construção/produção este toma outra
classificação e consequentemente fica abrangido pelo âmbito de outra(s) norma(s), em função da
finalidade que se pretende com tal bem. Por exemplo quando uma empresa constrói edifícios
para a venda, quando termina a construção cessam as adaptações obtidas e aplicadas no caso
concreto com base na NCRF 10 Contratos de construção, e se inicia a aplicação da NCRF 9
Inventários. Numa outra situação, ou seja, quando a empresa constrói edifícios para posterior
arrendamento a terceiros, terminada a construção irão cessar as adaptações obtidas e aplicadas no
caso concreto com base na NCRF 10 Contratos de construção e se irá iniciar a aplicação das
NCRF 16 e 17.
A mensuração, por sua vez, deverá ser em função das exigências daquelas normas, às quais se
subordina o produto final da compra ou da construção/produção, nomeadamente as NCRF 9
Inventários, NCRF 16 Activos tangíveis de investimento e NCRF 17 Locações.
4.2.9. Empresas não do sector imobiliário que arrendam/alugam seus bens imóveis
As empresas que não são do sector imobiliário mas que, para aumentarem as suas fontes de
rendimento, arrendam/alugam seus bens imóveis devem reconhecer estes bens como activos
tangíveis de investimento e, se antes estes mesmos bens tinham outra classificação diferente
deverão, a partir da data que tal decisão for tomada, ser reclassificados.
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5. CONCLUSÃO
De modo a responder os objectivos do presente trabalho, conclui-se que a contabilidade da
indústria imobiliária é uma interligação de dois contextos, construção e venda. Sendo que na sua
contabilização torna se pertinente identificar a empresa se é de construção ou de venda de
imóveis. Este tema permite interligar a partir da aquisição do terreno, celebração de contrato de
construção, edificação e sua locação ou venda.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Bocchetti, G. G. (2014). Contabilidade das empresas imobiliárias. Universidade do sul de santa
catarina – unisul, Curso de ciências contábeis
Kamphorst, T. (2015, Maio). Contabilidade aplicada à incorporação imobiliária. Centro
universitário univates, Curso de ciências contábeis. Lajeado
Almeida, M. C. (2003). Contabilidade: um curso moderno e completo. 6. ed. São Paulo: Atlas.
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