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Universidade Agostinho Neto

Faculdade de Letras

Aulas de Pós Graduação

22-05-2013 Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 1


22-05-2013 Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 2
Formação Académica
•Doutorando em Administração e Finanças; (Florida Christian University – Nª 4212-02) “Defesa de tese
PhD 6 de Dezembro 2013 - EUA”;

•Mestre em Finanças Empresariais - Master of Science in Business (FCU – Florida Christian


University – Nr. [4212-01]);

•Mestre em Projectos de Investimento; (MBA – BBS, Brazilian Business School - Escola Internacional de
Negocio – Brazil);

•Licenciado em Contabilidade e Administração; (UAN - Universidade Agostinho Neto, Faculdade


de Economia Nº [70894]);

•Técnico Médio em Contabilidade & Administração Publica; (IMEL – Instituto Médio de Economia
de Luanda Nº [001854]);

•Licenciado pelo Ministério das Finanças como Técnico de Conta com a licença Nº [3211].

•Contabilista Sénior (SOF – Serviços de Organização e Finanças); Gestão Financeira;

•Contabilidade de Custos / Analítica; Fiscalidade;


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SISTEMA FISCAL ANGOLANO

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES

Chama-se Sistema Fiscal ao conjunto dos Impostos


vigentes num determinado País
e aos Órgãos do Estado que têm a função de Administrar estes
Impostos.

A Estrutura e o Funcionamento do Sistema Fiscal


Angolano resultam da conjugação de vários factores,
sendo uns de Natureza Económica e
outros de Natureza Política e Jurídica,

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
A Estrutura Económica

A exemplo do que sucede com muitos Países africanos,


Angola possui muitas características do
subdesenvolvimento.

A sua Economia assenta fundamentalmente nas Actividades


de Produção e Exploração de Recursos Naturais não
renováveis, nomeadamente, do Petróleo, Gás natural e dos
Diamantes.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
A Estrutura Económica

A exploração destes Recursos exige conhecimentos


(Know-How) e tecnologia provenientes do estrangeiro,
sendo dominada por Empresas Multinacionais.

O Preço destes produtos no Mercado Internacional está


sujeito a constantes flutuações. Tudo isso faz com que a
Economia de Angola esteja fortemente dependente destas
matérias-primas e, consequentemente, do exterior.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
A Estrutura Económica

A Produção Agrícola é praticada em moldes tradicionais


com carácter de subsistência.
A Indústria Transformadora está a dar os primeiros
passos.
O Comércio e a Prestação de Serviços à população
dependem sobretudo dos produtos importados do
exterior.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
A Estrutura Económica

O sector de Actividades Informal (Mercado paralelo e


informal) é muito significativo, ocupando uma grande %
da população economicamente activa.
O nível de Rendimento Médio por habitante é baixo.
Existem desequilíbrios Económicos e Sociais profundos
traduzidos na pobreza generalizada, desemprego,
desnutrição, altas taxas de mortalidade infantil, etc.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
A Estrutura Económica

Sendo assim, facilmente se pode depreender as


características do Sistema Fiscal angolano, destacando-se
as seguintes:

a) Predominância das Receitas do Petróleo e dos Diamantes


que, por sua vez, são instáveis dadas a sua dependência do
Mercado Internacional e a outras contingências internas;

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GENERALIDADES
A Estrutura Económica

b) Dificuldades na Tributação dos Rendimentos Reais das


Actividades Industriais, Comerciais, etc.;

c) Uma Base Tributária estreita, situação agravada com a


existência de muitas actividades informais (sobretudo no
Comércio) realizadas à margem do Fisco;

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
A Estrutura Económica

d) Grande importância das Receitas Aduaneiras (Alfândegas).


Estas receitas, porém, não apresentam o nível de arrecadação
desejado, pela fraca organização dos Serviços e existência de altos
índices de Evasão e Fraude Fiscais;

e) Fraca importância dos Impostos sobre o Património, sendo a


Tributação das despesas de Consumo feita sob a forma ou com base
em Tabelas (Taxas de 2, 5, 10, 20 e 30%) …….

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal

Entende-se por Administração Fiscal aos Órgãos do


Estado que têm como função a promoção e execução da
Política Fiscal (Tributária) do Estado.

Os Órgãos da Administração Fiscal angolana dependem


do Ministério das Finanças e são os seguintes:
a) A Direcção Nacional de Impostos (DNI);

b) A Direcção Nacional das Alfândegas (DNA).

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7. O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
7.1. GENERALIDADES
7.1.2. Os Órgãos da Administração Fiscal

a) Direcção Nacional de Impostos:

A Direcção Nacional de Impostos (DNI) é o Órgão


Executivo do Ministério das Finanças a quem compete
propor e executar a Política Fiscal do Estado.

A Direcção Nacional de Impostos (DNI) é constituída por


um Órgão Central, Órgãos Provinciais e Locais.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal
a) Direcção Nacional de Impostos:

São atribuições da Direcção Nacional de Impostos (DNI):


Prever, acompanhar, fiscalizar e avaliar a arrecadação de Receitas do
OGE;

Arrolar, dimensionar e controlar todas as Fontes de Impostos, realizando e


mantendo actualizado o Registo Geral de Contribuintes (RGC);

Fiscalizar o Cumprimento das Normas Tributárias;

Propor a criação, modificação ou extinção de Impostos.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal
a) Direcção Nacional de Impostos:

Ao Órgão Central cabe


planear,
dirigir e
controlar
as Actividades Tributárias a nível do País
e compreende as Áreas Funcionais especializadas
na elaboração das Normas Tributárias,
Registos e
Estatísticas fiscais,
arrecadação de Receitas,
Fiscalização de Impostos
e Regimes Especiais.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal
a) Direcção Nacional de Impostos:

Nas Províncias existem as Delegações Provinciais do


Ministério das Finanças
que integram na sua estrutura orgânica um Departamento de
Imposto
que supervisiona as Actividades Tributárias da respectiva Província
sob a Coordenação Metodológica da Direcção Nacional de
Impostos.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal
a) Direcção Nacional de Impostos:

A nível local (Município) existem as Repartições de


Finanças que levam a cabo na prática, a execução das
Actividades Tributárias e que se relacionam directamente
com os Contribuintes.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal
a) Direcção Nacional de Impostos:

Uma Repartição de Finanças pode ter sob sua jurisdição um


ou vários Municípios, ou seja, numa Província, pode ter várias
Repartições de Finanças ou apenas uma Repartição que atende a
todos os Contribuintes.

Por exemplo, na Província de Luanda, existem seis


Repartições de Finanças, a saber:
Repartição de Finanças do 1.º Bairro;
Repartição de Finanças do 2.º bairro;
Repartição de Finanças do 3.º Bairro;
Repartição de Finanças do Cacuaco;
Repartição de Finanças de Viana;
Repartição dos Grandes Contribuintes.
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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal
a) Direcção Nacional de Impostos:

A organização e funcionamento do Órgão Central da


Direcção Nacional de Impostos,

assentam já em métodos e técnicas modernas,

utilizando-se os meios informáticos na execução de quase todas as


rotinas e procedimentos Tributários.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração
b) Direcção Nacional das Alfândegas:

A Direcção Nacional das Alfândegas (DNA) é um Órgão


Executivo do Ministério das Finanças
que tem como função propor e executar a Política Aduaneira do País,

disciplinando e controlando a entrada e saída de mercadorias.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração
b) Direcção Nacional das Alfândegas:

A DNA administra e fiscaliza os Impostos que incidem


sobre as Operações Comerciais com o exterior
(Importação e Exportação de Mercadorias).

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal
b) Direcção Nacional das Alfândegas:

As atribuições da DNA são vastas e englobam a


fiscalização de Barcos, Aeronaves, Veículos, Armazéns de
mercadorias, etc.

Para aplicação dos Impostos e Taxas Aduaneiras,

bem como para prevenção e repressão do contrabando,


descaminhos e outras práticas delituosas como a Evasão e Fraude
Fiscais.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Órgãos da Administração Fiscal
b) Direcção Nacional das Alfândegas:

Para efeito de Controlo Aduaneiro, o País está dividido


em Quatro Circunscrições aduaneiras, a saber: Cabinda,
Luanda, Lobito e Namibe.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

Angola tem um Sistema Tributário do tipo cedular


que se caracteriza pela existência de vários Impostos Directos e
Indirectos,
tributando os Rendimentos à medida que são gerados ou postos à
disposição do seu destinatário,
ou ainda aquando da sua utilização (ex.: Imposto sobre o Consumo)

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

Normalmente as Empresas suportam vários Impostos,


dependendo todavia a sua incidência, em especial:
da sua Dimensão,
do grau de Complexidade do negócio e
da ocorrência de maiores ou menores Relações Internacionais.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

Existem, e poderemos ter que trabalhar com os seguintes


Tipos de Impostos ou Operações :

1. Impostos sobre o Rendimento;


2. Impostos sobre o Património;
3. Impostos sobre a Produção;

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

4. Impostos sobre a Despesa de Consumo;


5. Impostos sobre o Comércio Externo;
6. Impostos sobre as Operações de Reestruturação das Empresas;
7. Impostos sobre Reavaliações;
8. Convenções/inexistência de Convenções Dupla Tributação
Internacional;
9. “Paraísos Fiscais”;
10. Impostos Diversos.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

1. Impostos sobre o Rendimento:

a) Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho;


b) Imposto Industrial (e neste, o das Empreitadas);
c) Imposto Predial;
d) Imposto sobre Aplicação de Capitais;
e) Imposto sobre o Rendimento das Indústrias Petrolíferas;
f) Imposto sobre o Rendimento das Indústrias Mineiras.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

2. Impostos sobre o Património (recaem sobre as transferências


de propriedade):

a) Imposto sobre as Sucessões e Doações – Incide sobre as


transmissões de Bens Móveis e Imóveis, “intervivos” ou “mortis
causa”, a título gratuito;
b) Imposto de Sisa – Incide sobre a Transmissão de Bens Imóveis a
título oneroso.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

3. Impostos sobre a Produção e o Consumo:


São Impostos Indirectos, incidindo sobre vários produtos na fase da
sua Produção ou do seu Consumo.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

3.1. Impostos sobre a Produção:

Existem em Angola os seguintes Impostos sobre a Produção:

a) Impostos sobre a Produção das Indústrias do Petróleo;


b) Imposto de produção de Diamantes;
c) Imposto de Produção de Indústrias Pesqueiras;
d) Imposto de produção de Outros Produtos em Regime Especial;
e) Imposto de Produção de Produtos Diversos.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

3.2. Impostos sobre a despesa de Consumo:

Completando a análise feita relativamente aos Impostos sobre a


Produção, os Impostos sobre o Consumo são Impostos sobre a
Despesa, com Taxas de produtos para produtos.

Os Impostos sobre o Consumo vigentes em Angola são os


seguintes:

a) Imposto sobre o Consumo de Álcool Industrial;

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

b) Imposto sobre o Consumo de Produtos Derivados do Petróleo;


c) Imposto sobre o Consumo de gases liquefeitos;
d) Imposto sobre o Consumo de Cerveja nacional;
e) Imposto sobre o Consumo de Cerveja importada;
f) Imposto sobre o Consumo de Bebidas importadas;
g) Imposto sobre o Consumo de Bebidas Alcoólicas;
h) Imposto sobre o Consumo de Outros Produtos Importados;
i) Imposto sobre o Consumo de Produtos Diversos.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

5. Impostos sobre o Comércio Externo:


Incidem sobre as Operações Comerciais Internacionais, sendo
calculados a partir de uma Tabela – a Pauta Aduaneira.

Existem os seguintes Impostos desta natureza:


a) Imposto sobre a Exportação;
b) Imposto sobre a Importação.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

6. Impostos Diversos:
São Impostos Híbridos que ora se assemelham a Impostos sobre as
Despesas, ora se parecem com Taxas de Prestação de Serviços.
a) Imposto de Selo;
b) Imposto de Tonelagem;
c) Imposto de farolagem.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

7. Observações:
1. A Liquidação do Imposto Industrial, Imposto do Selo,
Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho e Imposto de
Consumo é feita na própria Declaração e é da responsabilidade
do Contribuinte.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:

2. Nos termos do Decreto-Executivo n.º 24/93, de 29 de Outubro, os


Contribuintes do Imposto Industrial Grupos A e B, as empresas
com Regimes Especiais de Tributação, as Pessoas Colectivas que
exerçam por conta própria as actividades constantes da Lista
Anexa ao Código do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho,
os Partidos Políticos, Sindicatos, Associações, Representações
Diplomáticas e Consulares e as Organizações Internacionais são
obrigadas a fazer constar em todos os Documentos referentes às
transacções em que participem e em quaisquer outros que se
identifiquem com as actividades ou conjunto de actividades que
desenvolvam, de forma pré-impressa ou por carimbo, o número
do Cartão de Identificação Fiscal.
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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:
JANEIRO:
IMPOSTO INDUSTRIAL:
GRUPO A: – Pagamento da 1.ª prestação – liquidação provisória.
GRUPO B: – Pagamento da 1ª prestação da liquidação provisória.
GRUPO C:
• Apresentação da Declaração Mod. 4;
• Pagamento da 1.ª prestação ou prestação única da liquidação definitiva.
IMP. S/ REND. TRABALHO:
• Apresentação da Declaração Mod.1 – actividades por Conta Própria (art.º 9.º do Código).
• Pagamento do Imposto ou saldo remanescente, no acto da apresentação da Declaração (art.º 26.º
IMPOSTO PREDIAL URBANO:
• Apresentação da Declaração Mod.1 (art.º 19.º)
• Pagamento da 1.ª prestação ou da prestação única.

IMPOSTO sobre APLICAÇÃO DE CAPITAIS:


• Entrega do Imposto dos Rendi/os referidos nas alíneas a) a g) e i) e j) do art.º 9.º do Código.
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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:
FEVEREIRO:
IMPOSTO INDUSTRIAL:
GRUPO A: – Pagamento da 2.ª prestação – liquidação provisória.
GRUPO C: - Pagamento da 2.ª prestação da liquidação definitiva.
IMP. S/ REND. TRABALHO:
• Apresentação da Declaração Mod.2 pelas entidades pagadoras dos rendi/s (art.º 32.º do Código).

MARÇO:
IMPOSTO INDUSTRIAL:
GRUPO A: – Pagamento da 3.ª prestação da liquidação provisória.
GRUPO C: - Pagamento da 3.ª prestação da liquidação definitiva.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:
ABRIL:
IMPOSTO INDUSTRIAL:
GRUPO B:
• Apresentação da Declaração Mod.2 (art.º 58º).
• Pagamento da Prestação Única da Liquidação definitiva.
IMPOSTO S/ O PETRÓLEO:
• Apresentação da Declaração definitiva relativa ao Ano anterior.
IMP. PREDIAL URBANO:
• Pagamento da 2.ª prestação.

MAIO:
IMPOSTO INDUSTRIAL:
GRUPO A:
• Apresentação da Declaração Mod.1 (art.º 48.º).
• Pagamento da prestação única da liquidação definitiva.
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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:
JULHO:
IMP. PREDIAL URBANO:
• Pagamento da 3.ª prestação.

OUTUBRO:
IMP. PREDIAL URBANO:
• Pagamento da 4.ª prestação.

IMPOSTO S/ O PETRÓLEO:
• Apresentação da Declaração Previsional da actividade do Ano anterior.

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O SISTEMA FISCAL ANGOLANO
GENERALIDADES
Os Impostos do Sistema Fiscal Angolano:
OBRIGAÇÕES MENSAIS:
IMPOSTO S/ REND. TRABALHO:
• As Entidades Empregadoras devem entregar nos Cofres do Estado o Imposto retido aos
Trabalhadores no Mês anterior (através da Declaração Mod. D - Doc. de Liquidação de Impostos)

IMPOSTO DO SELO:
• Apresentação, até ao último dia do Mês, da Declaração do Volume de transacções e Serviços
prestados no Mês anterior (n.º 2, art.º 4.º, do Decreto n.º 18/92).
• Pagamento do Imposto Declarado, relativo às transacções do Mês anterior (art.º 4.º do cit. Dec.)
IMPOSTO DE CONSUMO:
• Apresentação da Declaração até dia 10 de cada Mês (art.º 6.º do Código).
• Pagamento, até ao último dia do Mês, do Imposto Declarado (art.º 11.º).

IMPOSTO sobre APLICAÇÃO DE CAPITAIS:


• Entrega do Imposto dos Rendi/os referidos nas alíneas a) a g) e i) e j) do art.º 9.º do Código.

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