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CENTROS DE CUSTOS

I
O orçamento da empresa “M. Cossa Industry, Ltd”, prevê os seguintes montantes de custo para os
vários departamentos no próximo ano:

Administração da fábrica 540.000,00


Armazém 137.520,00
Pessoal 57.680,00
Manutenção 90.400,00
Estampagem 752.600,00
Montagem 351.800,00
Total 1.930.000,00

A empresa aloca os custos dos departamentos na sequência alistada abaixo. As bases de imputação
devem ser escolhidas a partir dos seguintes dados:

Nº de Horas de Espaço Horas de Horas-


trabalhadores trabalho ocupado MOD máquina
(m2)
Administração da 22 - 5.000
Fábrica
Armazém 8 6.000 2.000
Pessoal 10 10.000 3.000
Manutenção 50 44.000 10.000
Estampagem 80 60.000 70.000 40.000 140.000
Montagem 120 180.000 20.000 160.000 20.000
Total 290 300.000 110.000 200.000 160.000

“Estamapagem” e a “Montagem” são centros principais. A alocação dos custos dos centros auxiliares
é feita na base da melhor medida dos benefícios recebidos. Os da administração da fábrica são
alocados com base nas horas de trabalho.

Pedidos:
1. Aloque os custos dos centros auxiliares usando:
o Alocação directa;
o Alocação em escada (Step Method);
2. Assuma que a empresa pretende apenas apurar uma taxa única de imputação dos GGF com
base nas horas de MOD. Determine a taxa apropriada de imputação dos GGF;
3. Suponha que um trabalho a realizar requer tanto trabalho das máquinas como mão-de-obra,
conforme dados abaixo:

Horas-máquina Horas de MOD


Depart. de Estamapagem 190 25
Depart. de Montagem 10 75

Usando as taxas calculadas em 1) e 2), determine o montante dos gastos gerais de fabrico
que devem ser imputados a este trabalho.

II

Em determinado período, após a normalização dos encargos cíclicos, a Contabilidade Geral de certa
empresa forneceu à Analítica, a seguinte relação de dados (valores em u.m):
- materiais de consumo 200 000
- despesas com o pessoal (m.o.i) 100 000
- impostos e contribuições 50 000
- transportes e deslocações 35 000
- água, luz e aquecimento 80 000
- força motriz 60 000
- seguros 40 000

-1-
- despesas financeiras 20 000
- despesas gerais de gestão 30 000
- amortizações 150 000

A empresa possui 3 (três) Secções Principais - Aprovisionamento, Fábrica e Distribuição - sendo


consideradas Auxiliares as secções de Escritório e Oficina de Reparações.

A afectação dos gastos semidirectos, feita através de conveniente documentação, permitiu a


distribuição dos mesmos pelas respectivas secções, conforme segue (valores em u.m.):

Secções
Gastos Totais Auxiliares Principais
Escrit. Of. Rep. Aprov. Fábrica Distrib.
Mat. de cons. 200 000 4 000 40 000 - 150 000 6 000
Desp. c/ pessoal 100 000 20 000 10 000 10 000 50 000 10 000
Imp. e contrib. 50 000 30 000 - - - 20 000
Transp e desloc. 35 000 10 000 - - 10 000 15 000
Força Motriz 60 000 - 16 000 - 40 000 4 000
Desp. g. de gest. 30 000 30 000 - - - -
Amortizações 150 000 10 000 - 20 000 70 000 50 000
---- --- --- --- --- --- ---
---- --- --- --- --- --- ---

As Chaves de repartição utilizadas para os restantes gastos foram:


- água, luz e aquecimento - superfície (de cada secção);
- seguros - valores cobertos (pelos prémios);
- despesas financeiras - 25% por secção, exceptuando a oficina de Rep.;

Secções Superfície Valores Cobertos


(m2) (em u.m.)
Aprovisionamento 50 200
Fábrica 260 1 200
Distribuição 20 500
Escritório 40 60
Oficina de Reparações 30 40

Pretende-se:
Mapa de Repartição Primária;

Admitindo que as bases de Repartição Secundária foram as seguintes percentagens:

Secções Auxiliares Percentagens


Aprovisionam. Fábrica Distribuição
Escritório 15 60 25
Oficina de Reparações 5 75 20

Admitindo ainda que as unidades de obra foram:


- Aprovisionamento 50 000 toneladas;
- Fábrica 4 000 horas;
- Distribuição 4 000 000 u.m..;

Supondo que a empresa produz dois produtos A e B com os seguintes gastos:


- Consumo de Matérias-primas:
- A: 20 000 ton. @ 50 u.m.;
- B: 30 000 ton. @ 50 u.m.;
- Mão-de-obra Directa utilizada:
- A: 2 200 horas @ 100 u.m.;
- B: 1 800 horas @ 100 u.m.;
- Produção e Volume de Vendas:
- A: 10 000 unidades por 1 800 000 u.m.;
- B: 20 000 unidades por 2 200 000 u.m.;

-2-
Pretende-se:
1) O Custo Industrial (total e unitário);
2) O Custo Comercial ou Complexivo (total e unitário);
3) O Lucro Bruto (unitário);
4) O Lucro Líquido (unitário).

III

A Companhia Industrial "Zeta" fabrica e vende talheres (colheres e garfos), utilizando o método das
secções homogéneas para repartir os gastos indirectos.

A empresa possui duas secções auxiliares (Manutenção e Transportes) e três principais (Oficina A,
Oficina B e Vendas).

Durante o mês de Julho último, elaborou a seguinte relação de dados:

1. Matérias-primas:
Para o fabrico Para o fabrico
de colheres de garfos
- Existências iniciais 600 Kgs @ 20,00 200 Kgs @ 30,00
- Compras à prazo 1 000 Kgs @ 28,00 800 Kgs @ 48,00
- Existências finais 100 Kgs 500 Kgs

2. Salários Directos:
- Colheres: 1 000 horas @ 50,00;
- Garfos: 1 500 horas @ 40,00;

3. Gastos semi-directos e indirectos são assim discriminados( valores em u.m.):


Descrição Totais Man. Transp. Of. A Of. B Vendas
Sal. Indirectos 1 000,00
Rendas 500,00
Amortizações 400,00 50,00 80,00 100,00 150,00 20,00
Energia eléctrica 800,00
Água 200,00 20,00 40,00 50,00 60,00 30,00
Mat. de Consumo 350,00
Trans. e deslocações 700,00 100,00 150,00 80,00 120,00 250,00
Cons. e reparações 1 200,00 250,00 200,00 300,00 400,00 50,00
Totais 5 150,00 ? ? ? ? ?

As chaves de repartição utilizadas para os restantes gastos são:


- salário indirectos: número de trabalhadores;
- rendas: superfície (m2);
- energia eléctrica: Kw/h;
- materiais de consumo: valores gastos com transportes e deslocações;

Chaves Secções
Manut. Transp. Of. A Of. B Vendas
Número de trabalhadores 20 40 60 50 30
Superfície (m2) 50 30 100 150 70
Kw/h 300 500 1 200 1 800 200

4. Produção:
- Colheres: 2 500 unidades;
- Garfos: 4 000 unidades;

5. Vendas:
- Colheres: 2 000 unidades @ 60,00;
- Garfos: 3 000 unidades @ 30,00;

Dados Complementares:
1) A empresa adopta o critério LIFO para a valorização de existências;
2) Não havia produção acabada no início do período;
-3-
3) A empresa tinha PVFs finais de garfos de 6 000,00;
4) As unidades de obra das secções principais são:
- Of. A: matérias-primas consumidas;
- Of. B: mão-de-obra directa utilizada;
- Vendas: quantidades vendidas;
5) Os gastos da secção de manutenção são repartidos às outras secções, incluindo a de
transportes, com base na superfície (m2) e, os da secção de transportes são repartidos
pelas secções principais segundo o número de trabalhadores;
6) Arredondar os coeficientes das secções auxiliares para duas (2) casas decimais;

Pretende-se:
a) O quadro de repartição primária;
b) O quadro de repartição secundária;
c) O quadro de custos de produção;
d) O mapa de demonstração de resultados por funções.

IV

A Empresa Industrial “Zama-Zama”, L.da, fabrica e vende os produtos “Alfa” e “Beta”, utilizando o
Método das Secções Homogéneas para a contabilização dos gastos indirectos. A mesma empresa
compreende duas oficinas distintas (A e B) e três secções auxiliares (Manutenção, Central Eléctrica e
Compressão).

Durante o mês de Maio último, extraíram-se os seguintes dados:

1) Matérias-primas:
. Alfa: 2 500 Kgs @ 50,00;
. Beta: 3 500 Kgs @ 50,00;
2) Salários Directos:
. Alfa: 2 100 horas @ 100,00;
. Beta: 1 900 horas @ 100,00;
3) Gastos indirectos: são repartidos segundo respectivas chaves. Os totais após a primeira
repartição:
. Manutenção 51 200,00;
. Central Eléctrica 36 600,00;
. Compressão 37 000,00;
. Oficina A 105 200,00;
. Oficina B 151 000,00;

Os gastos dos serviços de manutenção são repartidos à razão de 20% para C. Eléctrica, 10% para
Compressão, 30% para Oficina A e 40% para Oficina B.

O fornecimento de corrente eléctrica repartiu-se à razão de 20% para Compressão, 30% para Oficina
A e 50% para Oficina B.

Os compressores são exclusivamente utilizados pelas oficinas nas seguintes proporções: 60% e 40%,
para as Oficinas A e B, respectivamente.

4) Produção:
. Alfa: 10 000 unidades;
. Beta: 20 000 unidades;
5) Vendas:
. Alfa: 8 000 unidades a 200,00 cada;
. Beta: 15 000 unidades a 250,00 cada;

OBS: Os PVF iniciais de Alfa foram de 60 000,00 e os PVF finais de Beta, foram de 80 000,00.

Pretende-se:
1) O Quadro de Repartição Secundária, sabendo que a natureza das unidades de obra das
secções principais é:
. Oficina A: matérias-primas;
. Oficina B: Horas de MOD
2) O Custo de Produção (total e unitário);

-4-
3) O Mapa de Demonstração de Resultados Brutos.

Certa Empresa Industrial dedica-se ao fabrico, em regime de produção disjunta, de 2 tipos de


bebidas (A e B), cujas matérias fundamentais são frutas.O processo de fabrico é, em síntese, o
seguinte:
- as frutas são primeiro trabalhadas na secção de Preparação, depois obtém-se sumos que
passam imediatamente à secção de Produção onde são tratados com as matérias M1 e
M2 obtendo-se em seguida o produto final;
- na secção de Preparação obtém-se resíduos que são vendidos ao preço de 4 Cts. cada
tonelada e levantados pelo comprador na fábrica. As duas bebidas diferem pelo facto de
utilizarem matérias e tecnologia distintas na laboração.

Além das secções de Preparação e Produção, encontram-se definidas 3 secções auxiliares (Central
Eléctrica, Central a Vapor e Oficina) e ainda Armazém de frutas, Serviços de Vendas e Serviços
Administrativos.

A empresa adopta o Método das Secções Homogéneas para repartir e controlar todos os gastos,
apurando o custo industrial dos produtos pelo Sistema de Custos Totais Reais.

Elementos referentes ao mês de Abril último:

a) fabricaram-se 240 000 litros de “A” e 100 000 litros de “B”; obtiveram-se 60 toneladas
de resíduos do produto “A” e 15 toneladas do produto “B”, que foram levantados pelo
comprador durante o mês. Não havia produtos em curso de fabrico que no início quer no
fim do período;

b) Consumos:
Unid. Produto Produto Custo à
“A” “B” entrada
da fábrica
Fruta Ton. 300 -- 20 000,00
Fruta Ton. -- 75 20 000,00
M1 Ton. 6 2 50 000,00
M2 Ton. 1,5 0,5 100 000,00
MOD u.m. 680 000,00 320 000,00 --

OBS: é de assinalar que a fruta à entrada da Preparação inclui o custo de armazenagem


imputado à saída do armazém.

c) Actividades de algumas secções em (unidades de obra):


Fornecedoras C. Vapor C. Eléctrica Oficina
Utilizadoras (ton.) (Kwh) (Hh)
Central a Vapor -- 500 50
Central Eléctrica -- -- 40
Oficina -- 1 000 --
Preparação 60 4 400 150
Produção 40 3 500 260
Armazém de frutas -- 2 200 --
Secção de Vendas -- 100 --
Secção de Administração -- 300 --
100 12 000 500

d) As secções fabris principais (Preparação e Produção) têm como U.O. a hora de trabalho
de cada secção. As horas de trabalho nestas secções repartem-se do seguinte modo:

Produto A Produto B Total


Preparação 130 50 180
Produção 110 40 150

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e) A u.o. do armazém de frutas é a tonelada de fruta saída;
f) Os gastos dos Serviços de Venda são rateados pelos produtos proporcionalmente às
quantidades vendidas (ton.);
g) Os gastos dos Serviços Administrativos não são repartidos aos produtos, não só pela
dificuldade de encontrar um critério adequado, mas também por não ser considerados
para a gestão.

h) Distribuição de gastos do mês (valores em milhares de u.m.)

Cent. Cent. Ofic Prepa Produ Arm. Serv. Serv.


Gastos Vapor Eléc. ina ração ção Fruta Venda Adm
Salários 30 - 30,9 - - 30 - 300
Ordenados - - 100 150 350 40 150 -
Encarg. sociais 6,2 - 24,1 30 70 14 30 60
Água 5 - 2 50 150 - - 1
Energ. eléctrica - 123 - - - - - -
Combustível 40 - - 63 52 - - -
Conservação 2 2 15 60 70 13 - 3
Amortizações 49,8 19 12 394 570 125 3 2,5
Publicidade - - - - - - 340 -
Diversos - 8 2 115,4 171 9,7 - 1
Totais 133 152 186 862,4 1 433 231,7 523 367,5

i) Vendas:
. A: 250 000 litros @ 60,00;
. B: 95 000 litros @ 50,00;
j) Existências iniciais:
. A. 700 000 litros @ 45,00;
. B: 300 000 litros @ 35,00;
Nota: a empresa utiliza o critério Custo Médio Ponderado.

Pretende-se:
1) O Mapa de Custo de Transformação;
2) O Mapa de Custo de Produção,
3) O Mapa de Demonstração de Resultados por funções.

VI

A empresa “Culombela, L.da”, é uma empresa que se dedica ao fabrico de sumos de duas
qualidades a partir do tratamento de frutas. Os dois sumos diferem pelas frutas usadas no seu
fabrico. A fábrica está contabilisticamente organizada em secções homogéneas seguintes: Central
Eléctrica, Manutenção, Central a Vapor, Mistura, Laboração, Armazém de Frutas e Serviços de Venda
e Administrativos. Há ainda uma secção de Gastos Comuns cujo objectivo é apoiar as outras secções.

Durante o processo de fabrico, na secção de Mistura resultam resíduos que são vendidos no mercado
ao preço de 500,00 por ton., suportando-se despesa de venda de 200,00 por ton.

Dados referentes ao mês de Julho último:


1) Actividade de algumas secções:

Fornecedoras Central Manutenção Central


Utilizadoras Eléctrica a Vapor
Manutenção -- -- 40
Central a Vapor -- 50 --
Central Eléctrica -- 60 80
Mistura 8 500 190 180
Laboração 7 600 200 100
Armazém 900 -- --
Secção de Vendas e Adm. 1 000 100 --
18 000 600 400
Kwh Hh ton.

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2) As secções fabris principais (Mistura e Laboração) têm como U.O. a hora-máquina de
trabalho (Hm). As horas de trabalho nestas secções repartem-se do seguinte modo:

Sumo do tipo A Sumo do tipo B Total


Mistura 150 100 250
Laboração 125 75 200

3) A U.O. do Armazém de frutas é a ton. de fruta saída;


4) Os gastos dos Serviços de Venda e Administrativos são rateados pelos produtos em
função das quantidades vendidas;

5) Os gastos directos das secções são os seguintes (em u.m.):


- Central Eléctrica 90 100,00;
- Manutenção 28 700,00;
- Central a Vapor 40 000,00;
- Mistura 223 000,00;
- Laboração 471 000,00;
- Armazém de Frutas 159 000,00;
- Serviços de Vendas e Administrativos 220 000,00;

6) Fabricaram-se 10 000litros de sumo do tipo A e 4 000 litros de sumo do tipo B e


obtiveram-se 40 ton. de resíduos do sumo A e 60 ton. de resíduos do sumo B. Não havia
produtos em vias de fabrico quer no início quer no fim do período.

7) Existências:
Matérias:
Fruta tipo A Fruta tipo B
Iniciais 420 ton. @ 450,00 500 ton. @ 600,00
Finais 230 ton. 670 ton.

Produtos acabados:
Sumo do tipo A Sumo do tipo B
Iniciais 6 000 litros @ 52,00 1 000 litros @ 100,00

8) Compras:
Fruta tipo A: 150 ton. @ 520,00;
Fruta tipo B: 480 ton. @ 720,00;
9) Vendas:
Sumo do tipo A: 8 000 litros @ 150,00;
Sumo do tipo B: 2 000 litros @ 200,00;

Dados Complementares:
1) A empresa usa o critério FIFO para a valorização de stocks.
2) Os gastos comuns, num total de 30 000,00, repartem-se pelas secções da seguinte forma: 10%
para C. Eléctrica, 10% para Manutenção, 30% para Mistura, 30% para Laboração e 20% para
Armazém de frutas.

Pretende-se:
a) O Mapa de Custos de Transformação.
b) O Mapa de Custos de Produção;
c) O Mapa de apuramento de resultados.

Nota: nos custos unitários arredondar até quatro casas decimais.

VII
A Autobeta dedica-se à produção de autocarros a partir de órgãos mecânicos importados. Os órgãos
mecânicos são montados na secção de Montagem, obtendo-se os chassis que seguem para a secção
de Acabamento onde são colocados os bancos, vidros e feitos acabamentos de diversa ordem. A
secção Oficina Eléctrica colabora em tarefas diversas da sua especialidade e os autocarros são
pintados na secção de Pintura.

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A empresa adopta o Método das secções homogéneas, encontrando-se definidas as cinco secções
atrás referidas, ou seja:
 Montagem
 Serralharia/Chaparia
 Pintura
 Acabamento
 Oficina Eléctrica

Todas as secções têm por unidade de obra a Hora-homem (Hh). Há ainda um centro de custos
designado por Gastos Comuns, que funciona como secção auxiliar, englobando os custos que são
comuns às secções principais e que são imputados a estas proporcionalmente às respectivas
unidades de obra (Hh).

A Autobeta determina os custos de produção dos autocarros por encomendas. Em finais de Maio
último tinha em curso duas obras, que transitaram com os seguintes custos para Junho:

Materiais Custos de Transformação


Obra nº101 96 000 000,00 7 500 000,00
Obra nº104 155 000 000,00 31 500 000,00

Em Junho verificou-se o seguinte movimento:

Actividades das secções:


Fornecedoras Montagem Serralharia/Chapari Pintura Acabamento Oficina Eléctrica
Beneficiárias a

Obra nº101 -- 4 300 500 4 000 500


Obra nº104 1 400 12 000 700 4 000 1 000
Obra nº105 2 000 10 000 560 800 1 100
Obra nº106 1 000 -- -- -- --
Ser/Chaparia -- -- -- -- 40
Oficina Eléctrica -- 100 -- -- --
Total 4 400 26 400 1 760 8 800 2 640

Custos directos das secções:


 Montagem 4 400 000,00;
 Serralharia/Chaparia 22 400 000,00;
 Pintura 8 360 000,00;
 Acabamentos 11 000 000,00;
 Oficina Eléctrica 1 870 000,00;
 Gastos Comuns 11 000 000,00;

Materiais aplicados
Os valores dos materiais aplicados nas obras foram os seguintes:
 Obra nº101 12 000 000,00;
 Obra nº104 35 000 000,00;
 Obra nº105 186 000 000,00;
 Obra nº106 40 000 000,00;

Produção: terminaram-se as obras nº101 e 104 e iniciaram-se as obras nº105 e 106.

Facturação: os autocarros referentes às obras terminadas foram entregues aos clientes em Julho e
facturadas pelos seguintes valores:

 Obra nº101 270 000 000,00;


 Obra nº104 480 000 000,00;

Custos não industriais:


 Administrativos 14 400 000,00;
 Financeiros 2 625 000,00;

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Pretende-se:
a) O Mapa de Custos das Secções, apurando o custo das unidades de obra;
b) O Custo Industrial da obras terminadas e em curso de fabrico;
c) A Demonstração de Resultados por funções e por obras.

VIII
Uma determinada empresa industrial dedica-se à produção de barcos de recreio e trabalha por
encomenda.

Nos cascos em fibra adquiridos externamente pela empresa, são implantados os motores na secção
de Montagem, após o que os barcos transitam para a secção de Acabamento, onde se processam os
diversos acabamentos, passando posteriormente à secção de Pintura.

Como apoio à actividade acima descrita, existe uma secção auxiliar designada por Manutenção, cujos
custos são imputados às secções principais, atrás referidas, proporcionalmente aos custos directos de
cada uma delas. Existe ainda uma secção de Oficina Eléctrica que presta serviços da sua
especialidade.

No final de Janeiro, encontravam-se em curso duas (2) encomendas que transitaram para Fevereiro,
com os seguintes custos (valores em contos):

Materiais Custos de Transformação


Encomenda nº88 19 000 1 300
Encomenda nº90 35 000 5 300

Em Fevereiro concluíram-se estas encomendas e iniciou-se a nº91.

A actividade das secções principais, cuja unidade de obra é a Hh, distribuiu-se da seguinte forma:
Fornecedoras Montagem Acabamento Pintura Oficina
Beneficiárias Eléctrica
Encomenda nº88 1 200 3 000 300 500
Encomenda nº90 -- 4 000 200 1 500
Encomenda nº91 2 500 -- -- --
Montagem -- -- -- 700
Oficina Eléctrica 50 -- -- --

Os custos directos das secções foram os seguintes (valores em contos):


 Montagem 3 848,0;
 Acabamento 6 000,0;
 Pintura 800,0;
 Oficina Eléctrica 3 000,0;
 Manutenção 2 729,6,
 Gastos Comuns 2 200,0;

Os materiais aplicados nas obra foram os seguintes (em contos):


 Encomenda nº 88 2 000,0;
 Encomenda nº 90 1 200,0;
 Encomenda nº 91 22 000,0;

A facturação do mês envolveu os seguintes valores (em contos):


 Encomenda nº 88 30 000,0;
 Encomenda nº 90 42 000,0;

Pretende-se:
1) O Mapa de Custos das Secções, apurando o custo das unidades de obra;
2) O Custo Industrial das obras terminadas (e das em curso) em Fevereiro;
d) O Resultado Operacional Bruto de Fevereiro.

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