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I
O orçamento da empresa “M. Cossa Industry, Ltd”, prevê os seguintes montantes de custo para os
vários departamentos no próximo ano:
A empresa aloca os custos dos departamentos na sequência alistada abaixo. As bases de imputação
devem ser escolhidas a partir dos seguintes dados:
“Estamapagem” e a “Montagem” são centros principais. A alocação dos custos dos centros auxiliares
é feita na base da melhor medida dos benefícios recebidos. Os da administração da fábrica são
alocados com base nas horas de trabalho.
Pedidos:
1. Aloque os custos dos centros auxiliares usando:
o Alocação directa;
o Alocação em escada (Step Method);
2. Assuma que a empresa pretende apenas apurar uma taxa única de imputação dos GGF com
base nas horas de MOD. Determine a taxa apropriada de imputação dos GGF;
3. Suponha que um trabalho a realizar requer tanto trabalho das máquinas como mão-de-obra,
conforme dados abaixo:
Usando as taxas calculadas em 1) e 2), determine o montante dos gastos gerais de fabrico
que devem ser imputados a este trabalho.
II
Em determinado período, após a normalização dos encargos cíclicos, a Contabilidade Geral de certa
empresa forneceu à Analítica, a seguinte relação de dados (valores em u.m):
- materiais de consumo 200 000
- despesas com o pessoal (m.o.i) 100 000
- impostos e contribuições 50 000
- transportes e deslocações 35 000
- água, luz e aquecimento 80 000
- força motriz 60 000
- seguros 40 000
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- despesas financeiras 20 000
- despesas gerais de gestão 30 000
- amortizações 150 000
Secções
Gastos Totais Auxiliares Principais
Escrit. Of. Rep. Aprov. Fábrica Distrib.
Mat. de cons. 200 000 4 000 40 000 - 150 000 6 000
Desp. c/ pessoal 100 000 20 000 10 000 10 000 50 000 10 000
Imp. e contrib. 50 000 30 000 - - - 20 000
Transp e desloc. 35 000 10 000 - - 10 000 15 000
Força Motriz 60 000 - 16 000 - 40 000 4 000
Desp. g. de gest. 30 000 30 000 - - - -
Amortizações 150 000 10 000 - 20 000 70 000 50 000
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Pretende-se:
Mapa de Repartição Primária;
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Pretende-se:
1) O Custo Industrial (total e unitário);
2) O Custo Comercial ou Complexivo (total e unitário);
3) O Lucro Bruto (unitário);
4) O Lucro Líquido (unitário).
III
A Companhia Industrial "Zeta" fabrica e vende talheres (colheres e garfos), utilizando o método das
secções homogéneas para repartir os gastos indirectos.
A empresa possui duas secções auxiliares (Manutenção e Transportes) e três principais (Oficina A,
Oficina B e Vendas).
1. Matérias-primas:
Para o fabrico Para o fabrico
de colheres de garfos
- Existências iniciais 600 Kgs @ 20,00 200 Kgs @ 30,00
- Compras à prazo 1 000 Kgs @ 28,00 800 Kgs @ 48,00
- Existências finais 100 Kgs 500 Kgs
2. Salários Directos:
- Colheres: 1 000 horas @ 50,00;
- Garfos: 1 500 horas @ 40,00;
Chaves Secções
Manut. Transp. Of. A Of. B Vendas
Número de trabalhadores 20 40 60 50 30
Superfície (m2) 50 30 100 150 70
Kw/h 300 500 1 200 1 800 200
4. Produção:
- Colheres: 2 500 unidades;
- Garfos: 4 000 unidades;
5. Vendas:
- Colheres: 2 000 unidades @ 60,00;
- Garfos: 3 000 unidades @ 30,00;
Dados Complementares:
1) A empresa adopta o critério LIFO para a valorização de existências;
2) Não havia produção acabada no início do período;
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3) A empresa tinha PVFs finais de garfos de 6 000,00;
4) As unidades de obra das secções principais são:
- Of. A: matérias-primas consumidas;
- Of. B: mão-de-obra directa utilizada;
- Vendas: quantidades vendidas;
5) Os gastos da secção de manutenção são repartidos às outras secções, incluindo a de
transportes, com base na superfície (m2) e, os da secção de transportes são repartidos
pelas secções principais segundo o número de trabalhadores;
6) Arredondar os coeficientes das secções auxiliares para duas (2) casas decimais;
Pretende-se:
a) O quadro de repartição primária;
b) O quadro de repartição secundária;
c) O quadro de custos de produção;
d) O mapa de demonstração de resultados por funções.
IV
A Empresa Industrial “Zama-Zama”, L.da, fabrica e vende os produtos “Alfa” e “Beta”, utilizando o
Método das Secções Homogéneas para a contabilização dos gastos indirectos. A mesma empresa
compreende duas oficinas distintas (A e B) e três secções auxiliares (Manutenção, Central Eléctrica e
Compressão).
1) Matérias-primas:
. Alfa: 2 500 Kgs @ 50,00;
. Beta: 3 500 Kgs @ 50,00;
2) Salários Directos:
. Alfa: 2 100 horas @ 100,00;
. Beta: 1 900 horas @ 100,00;
3) Gastos indirectos: são repartidos segundo respectivas chaves. Os totais após a primeira
repartição:
. Manutenção 51 200,00;
. Central Eléctrica 36 600,00;
. Compressão 37 000,00;
. Oficina A 105 200,00;
. Oficina B 151 000,00;
Os gastos dos serviços de manutenção são repartidos à razão de 20% para C. Eléctrica, 10% para
Compressão, 30% para Oficina A e 40% para Oficina B.
O fornecimento de corrente eléctrica repartiu-se à razão de 20% para Compressão, 30% para Oficina
A e 50% para Oficina B.
Os compressores são exclusivamente utilizados pelas oficinas nas seguintes proporções: 60% e 40%,
para as Oficinas A e B, respectivamente.
4) Produção:
. Alfa: 10 000 unidades;
. Beta: 20 000 unidades;
5) Vendas:
. Alfa: 8 000 unidades a 200,00 cada;
. Beta: 15 000 unidades a 250,00 cada;
OBS: Os PVF iniciais de Alfa foram de 60 000,00 e os PVF finais de Beta, foram de 80 000,00.
Pretende-se:
1) O Quadro de Repartição Secundária, sabendo que a natureza das unidades de obra das
secções principais é:
. Oficina A: matérias-primas;
. Oficina B: Horas de MOD
2) O Custo de Produção (total e unitário);
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3) O Mapa de Demonstração de Resultados Brutos.
Além das secções de Preparação e Produção, encontram-se definidas 3 secções auxiliares (Central
Eléctrica, Central a Vapor e Oficina) e ainda Armazém de frutas, Serviços de Vendas e Serviços
Administrativos.
A empresa adopta o Método das Secções Homogéneas para repartir e controlar todos os gastos,
apurando o custo industrial dos produtos pelo Sistema de Custos Totais Reais.
a) fabricaram-se 240 000 litros de “A” e 100 000 litros de “B”; obtiveram-se 60 toneladas
de resíduos do produto “A” e 15 toneladas do produto “B”, que foram levantados pelo
comprador durante o mês. Não havia produtos em curso de fabrico que no início quer no
fim do período;
b) Consumos:
Unid. Produto Produto Custo à
“A” “B” entrada
da fábrica
Fruta Ton. 300 -- 20 000,00
Fruta Ton. -- 75 20 000,00
M1 Ton. 6 2 50 000,00
M2 Ton. 1,5 0,5 100 000,00
MOD u.m. 680 000,00 320 000,00 --
d) As secções fabris principais (Preparação e Produção) têm como U.O. a hora de trabalho
de cada secção. As horas de trabalho nestas secções repartem-se do seguinte modo:
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e) A u.o. do armazém de frutas é a tonelada de fruta saída;
f) Os gastos dos Serviços de Venda são rateados pelos produtos proporcionalmente às
quantidades vendidas (ton.);
g) Os gastos dos Serviços Administrativos não são repartidos aos produtos, não só pela
dificuldade de encontrar um critério adequado, mas também por não ser considerados
para a gestão.
i) Vendas:
. A: 250 000 litros @ 60,00;
. B: 95 000 litros @ 50,00;
j) Existências iniciais:
. A. 700 000 litros @ 45,00;
. B: 300 000 litros @ 35,00;
Nota: a empresa utiliza o critério Custo Médio Ponderado.
Pretende-se:
1) O Mapa de Custo de Transformação;
2) O Mapa de Custo de Produção,
3) O Mapa de Demonstração de Resultados por funções.
VI
A empresa “Culombela, L.da”, é uma empresa que se dedica ao fabrico de sumos de duas
qualidades a partir do tratamento de frutas. Os dois sumos diferem pelas frutas usadas no seu
fabrico. A fábrica está contabilisticamente organizada em secções homogéneas seguintes: Central
Eléctrica, Manutenção, Central a Vapor, Mistura, Laboração, Armazém de Frutas e Serviços de Venda
e Administrativos. Há ainda uma secção de Gastos Comuns cujo objectivo é apoiar as outras secções.
Durante o processo de fabrico, na secção de Mistura resultam resíduos que são vendidos no mercado
ao preço de 500,00 por ton., suportando-se despesa de venda de 200,00 por ton.
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2) As secções fabris principais (Mistura e Laboração) têm como U.O. a hora-máquina de
trabalho (Hm). As horas de trabalho nestas secções repartem-se do seguinte modo:
7) Existências:
Matérias:
Fruta tipo A Fruta tipo B
Iniciais 420 ton. @ 450,00 500 ton. @ 600,00
Finais 230 ton. 670 ton.
Produtos acabados:
Sumo do tipo A Sumo do tipo B
Iniciais 6 000 litros @ 52,00 1 000 litros @ 100,00
8) Compras:
Fruta tipo A: 150 ton. @ 520,00;
Fruta tipo B: 480 ton. @ 720,00;
9) Vendas:
Sumo do tipo A: 8 000 litros @ 150,00;
Sumo do tipo B: 2 000 litros @ 200,00;
Dados Complementares:
1) A empresa usa o critério FIFO para a valorização de stocks.
2) Os gastos comuns, num total de 30 000,00, repartem-se pelas secções da seguinte forma: 10%
para C. Eléctrica, 10% para Manutenção, 30% para Mistura, 30% para Laboração e 20% para
Armazém de frutas.
Pretende-se:
a) O Mapa de Custos de Transformação.
b) O Mapa de Custos de Produção;
c) O Mapa de apuramento de resultados.
VII
A Autobeta dedica-se à produção de autocarros a partir de órgãos mecânicos importados. Os órgãos
mecânicos são montados na secção de Montagem, obtendo-se os chassis que seguem para a secção
de Acabamento onde são colocados os bancos, vidros e feitos acabamentos de diversa ordem. A
secção Oficina Eléctrica colabora em tarefas diversas da sua especialidade e os autocarros são
pintados na secção de Pintura.
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A empresa adopta o Método das secções homogéneas, encontrando-se definidas as cinco secções
atrás referidas, ou seja:
Montagem
Serralharia/Chaparia
Pintura
Acabamento
Oficina Eléctrica
Todas as secções têm por unidade de obra a Hora-homem (Hh). Há ainda um centro de custos
designado por Gastos Comuns, que funciona como secção auxiliar, englobando os custos que são
comuns às secções principais e que são imputados a estas proporcionalmente às respectivas
unidades de obra (Hh).
A Autobeta determina os custos de produção dos autocarros por encomendas. Em finais de Maio
último tinha em curso duas obras, que transitaram com os seguintes custos para Junho:
Materiais aplicados
Os valores dos materiais aplicados nas obras foram os seguintes:
Obra nº101 12 000 000,00;
Obra nº104 35 000 000,00;
Obra nº105 186 000 000,00;
Obra nº106 40 000 000,00;
Facturação: os autocarros referentes às obras terminadas foram entregues aos clientes em Julho e
facturadas pelos seguintes valores:
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Pretende-se:
a) O Mapa de Custos das Secções, apurando o custo das unidades de obra;
b) O Custo Industrial da obras terminadas e em curso de fabrico;
c) A Demonstração de Resultados por funções e por obras.
VIII
Uma determinada empresa industrial dedica-se à produção de barcos de recreio e trabalha por
encomenda.
Nos cascos em fibra adquiridos externamente pela empresa, são implantados os motores na secção
de Montagem, após o que os barcos transitam para a secção de Acabamento, onde se processam os
diversos acabamentos, passando posteriormente à secção de Pintura.
Como apoio à actividade acima descrita, existe uma secção auxiliar designada por Manutenção, cujos
custos são imputados às secções principais, atrás referidas, proporcionalmente aos custos directos de
cada uma delas. Existe ainda uma secção de Oficina Eléctrica que presta serviços da sua
especialidade.
No final de Janeiro, encontravam-se em curso duas (2) encomendas que transitaram para Fevereiro,
com os seguintes custos (valores em contos):
A actividade das secções principais, cuja unidade de obra é a Hh, distribuiu-se da seguinte forma:
Fornecedoras Montagem Acabamento Pintura Oficina
Beneficiárias Eléctrica
Encomenda nº88 1 200 3 000 300 500
Encomenda nº90 -- 4 000 200 1 500
Encomenda nº91 2 500 -- -- --
Montagem -- -- -- 700
Oficina Eléctrica 50 -- -- --
Pretende-se:
1) O Mapa de Custos das Secções, apurando o custo das unidades de obra;
2) O Custo Industrial das obras terminadas (e das em curso) em Fevereiro;
d) O Resultado Operacional Bruto de Fevereiro.
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