AUL AS ONLINE

CONTABILIDADE
FINANCEIRA II
ELABORADO POR: NAZÁRIO ZOPENE
Nazário Zopene 1
 PROVISÕES (NCRF 24)
As provisões são reconhecidos nos passivos
Provisões – só devem ser reconhecidas se:
❖a entidade tiver uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de um
acontecimento passado;
❖for provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos seja necessário
para liquidar a obrigação; e
❖desde que possa ser feita uma estimativa fiável da quantia da obrigação.

Nazário Zopene 2
PROVISÕES (NCRF 24)
• A quantia a reconhecer como provisão deve corresponder à melhor estimativa
do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.
• Isto é, pode ser a quantia que uma entidade racionalmente pagaria, com base
na experiência de transacções semelhantes e, em alguns casos, por relatos de
peritos independentes, por exemplo em relação a processos judiciais de
acordo com as informações prestadas pelo advogado.
• Quando o efeito do valor temporal do dinheiro for material, a quantia de uma
provisão deve ser o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam
necessários para liquidar a obrigação.

Nazário Zopene 3
ALTERAÇÕES EM PROVISÕES

• As provisões devem ser revistas à data de cada balanço e ajustadas

para reflectir a melhor estimativa corrente.
• Se deixar de ser provável aquilo que originou a constituição da
provisão, a provisão deve ser revertida, isto é anulada.
• Quando for usado o valor presente, a quantia escriturada de uma
provisão aumenta em cada período para reflectir a passagem do
tempo. Este aumento é reconhecido como um gasto financeiro.

Nazário Zopene 4
EXEMPLOS DE PROVISÕES
• Garantias a clientes garantia prestada aos clientes resultante de uma
obrigação legal ou construtiva e mensurada em função da experiência de
garantias prestadas no passado.
• Processos judiciais em curso Constituição de provisões para eventuais
consequências judiciais que possam ser imputadas à entidade
mensuradas de acordo com a informação existente.
• Contratos onerosos
• Reestruturação são obrigações relacionadas com responsabilidades
assumidas pela gestão que devam constituir um gasto do período (por
exemplo extinção de postos de trabalho).

Nazário Zopene 5
 REGISTOS DAS OPERAÇÕES DE UMA
PROVISÃO SEGUNDO O PGC-NIRF
Constituição de uma Provisão

Débito Crédito Histórico

6.6 Provisões do Período 4.8 Provisões do Período P/Constituição da Provisão

Utilização de Uma Provisão

Débito Crédito Histórico
4.8 Provisões do Período 1.1 Caixa/1.2 Bancos/4.6 P/Utilização da Provisão
outros Credores

Utilizamos a provisão quando o acontecimento provável ocorre.

Nazário Zopene 6
REGISTOS DAS OPERAÇÕES DE UMA
PROVISÃO SEGUNDO O PGC-NIRF
Reforço de uma Provisão
Débito Crédito Histórico
6.6 Provisões do Período 4.8 Provisões do Período P/Reforço da Provisão

Reforçamos a provisão quando há um aumento na estimativa antes do acontecimento provável ocorrer.

Reversão (anulação/redução) da provisão por alteração nas estimativas

Débito Crédito Histórico
4.8 Provisões do Período 7.4.3 Provisões P/Reversão

Nazário Zopene 7
 REGISTOS DAS OPERAÇÕES DE UMA
PROVISÃO SEGUNDO O PGC-NIRF
Reversão (anulação/redução) da provisão por alteração nas estimativas

•Segundo o parágrafo 32 da NCRF 24 ‘’Uma provisão deve ser somente

utilizada para os dispêndios relativamente aos quais foi inicialmente reconhecida’’.

• Segundo o parágrafo 30 da NCRF 24 ‘’Se deixar de ser provável aquilo que

originou a constituição da provisão, a provisão deve ser revertida, isto é
anulada’’.

Isto é no caso de existir alterações nas estimativas ou valores superiores da

provisão devemos anular ou reduzir a provisão pela reversão.
Nazário Zopene 8
REGISTO DE UMA PROVISÃO PELO
VALOR PRESENTE
• Registo de uma provisão pelo valor presente (só se deve utilizar este método se o valor for
materialmente relevante)
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒅𝒂 𝑷𝒓𝒐𝒗𝒊𝒔ã𝒐
𝑽𝑷 =
(𝟏 + 𝒊)𝒏
Onde: i é a taxa do mercado
n é o tempo que falta para a utilização da provisão
VP é o valor presente

Nazário Zopene 9
 REGISTO DE UMA PROVISÃO PELO
VALOR PRESENTE
NOTA: O valor presente é calculado a cada ano, e devem ser incluídos os gastos de
atualização, que é o somatório do (VP dos anos anteriores + Gastos de atualização
dos anos anteriores)*i, que serão classificados como gastos finaceiros.
Conforme o parágrafo 31 da NCRF 24.
Logo teremos:
Débito Crédito Histórico
6.6 Provisões do Período 4.8 Provisões do Período P/Constituição da
6.9 Gastos financeiros Provisão e gastos de
actualização
Gastos de atualização = (VP dos anos anteriores + Gastos de atualização dos anos anteriores)*i

Nazário Zopene 10