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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE - FACULDADE DE ECONOMIA

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS

Contabilidade Financeira III


EXERCÍCIOS

TEMA: IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

CASO PRÁTICO 1:

A empresa Ganhos e Perdas, Lda., constituída em 2014, obteve os seguintes resultados para efeitos
fiscais até 2009 (em MZN):

Períodos Resultado fiscal

2014 (100,000.00)

2015 (200,000.00)

2016 (150,000.00)

No período de 2017 o resultado fiscal foi positivo, no montante de MZN 200.000,00, e a administração
dispõe de um plano de negócios para o triénio 2017-2019 no qual são estimados resultados positivos
anuais na ordem de MZN 150.000,00.

PRETENDE-SE:

A contabilização dos impostos diferidos de acordo com as informações disponíveis, considerando uma
taxa de IRPC de 32%.

Ficha organizada por Eulália Madime1


CASO PRÁTICO 2

A sociedade de Construções Boaobra construiu uma auto-estrada em Gaza. No final do período 2016,
devido às dificuldades do terreno e ao atraso nos trabalhos, a entidade estimava incorrer num prejuízo
nesta obra no montante de MZN 1.000.000,00.

Em 2017, em face da melhoria das condições morfológicas do terreno e do avanço dos trabalhos, a
estimativa do prejuízo na obra passou para MZN500.000,00.

A empresa tem a sua sede social em Maputo, a qual foi construída em 2011. O custo de construção foi
de MZN 1.500.000,00 e a vida útil atribuída foi de 50 anos. No final do período de 2017, com base num
relatório elaborado por um avaliador imobiliário independente, foi decidido efectuar a revalorização
para o justo valor no montante de MZN 2.000.000,00, mantendo a estimativa da vida útil prevista
inicialmente.

Com base num diploma legal, que permite a reavaliação de activos, foi também reavaliada uma máquina
pavimentadora, adquirida em 2017, pelo montante de MZN 300.000,00, que se encontrava totalmente
depreciada. Desta revalorização resultou a criação de um excedente de reavaliação legal no montante
de MZN 80.000,00, tendo atribuído uma nova vida útil ao item de 4 anos, com início da depreciação em
2010. Considere que neste caso em que a máquina se encontrava totalmente depreciada, o diploma
estabelece que a totalidade das depreciações futuras, que resultam da reavaliação legal, só são
fiscalmente aceites em 60% do seu montante.

PRETENDE-SE:

A contabilização das operações indicadas, nos períodos 2016 e 2017, considerando uma taxa de IRPC de
32%.

CASO PRÁTICO 3

A Fabricaçãoemsérie, Lda. Adquiriu a um fornecedor de equipamentos nacional, no início de 2014, uma


máquina de corte pelo montante de MZN500.000,00, à qual atribuiu uma vida útil de 5 anos. Nos
termos do Regulamento 72/2013 de 23 de Dezembro, que actualmente rege os critérios de
determinação das amortizações fiscais, a taxa de depreciação prevista para este tipo de equipamento é
de 12,5%.

PRETENDE-SE:

A contabilização da aquisição da máquina, das depreciações e dos impostos diferidos relacionados,


considerando uma taxa de IRPC de 32%.

Ficha organizada por Eulália Madime2

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