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Rolando Muchanga
Este trabalho foi examinado no dia ___ de _________ de_______ por nós, membros do júri
do Instituto de Contabilidade e Auditoria de Moçambique
O presidente:
_______________________________________
O Arguente:
_______________________________________
O supervisor:
___________________________________________
Avaliação do Júri
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família, especialmente a minha mãe que ao longo deste percurso
estudantil, investiu parte da sua vida emocional e sentimental, para que eu pudesse ter uma
formação, ultrapassando barreiras para o bem da família e do país.
ii
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço a Deus, pois sem ele nada disso teria sentido ou valor. Ele me
fortaleceu em todos os momentos, desde o início desta caminhada me dando sabedoria, para
que hoje neste grande dia, eu pudesse ter a oportunidade de mostrar tudo o que sei.
Agradeço às pessoas que me proporcionaram aquilo que sou hoje e aquilo que pude fazer ao
longo da vida, os meus pais Muchanga e Olinda Chamo por todos os valores desde o esforço,
dedicação e coragem que me transmitiram e pela força que sempre me deram ao mostrar-me
que o meu futuro dependia apenas de mim e do meu trabalho. Khanimambo.
Agradeço ao meu orientador Filipe António Muhalunça a confiança que depositou nas minhas
dúvidas, inseguranças e reflexão crítica. Agradeço o olhar lúcido, rigoroso, exigente e de
questionamento atento com que me indicou novos caminhos de explicabilidade que me
fizeram aceder à construção de uma progressiva compreensão inteligível.
Agradeço especialmente a minha esposa Catia Raposo, que incansavelmente foi um pilar na
minha formação, nas noites calmas, chuvosas, trovejantes e vendavais, ela não fraquejou,
esteve sempre pronto para me ajudar esperando-me todos os dias voltar da faculdade, para ela
vai o meu grande abraço, somos companheiros para sempre. As minhas filhas: Shizley e
Wame que me deram força e nunca dormiam antes de eu chegar a casa.
Aos meus colegas, que nestes anos de faculdade enriqueceram a minha vivência e me
ajudaram a ultrapassar todas as dificuldades que iam aparecendo no dia-a-dia. Sem eles a
minha experiência estudantil não seria a mesma e nunca os esquecerei.
Por último, tenho consciência, que sozinho nada disto teria sido possível, pelo que,
dirijo o meu especial agradecimento, à minha irmã Paula Muchanga, que sempre acreditou
nas minhas capacidades. Pelo amor incondicional, paciência e amizade.
Espero que esta etapa que agora termina possa, de alguma forma retribuir e compensar
todo o vosso esforço, trabalho e dedicação, que constantemente me têm oferecido.
iii
RESUMO
Este estudo pretende responder à seguinte questão: Será que a gestão dos gastos públicos é
feita com a necessária eficácia e eficiência à luz do sistema de controlo interno no C S M J A?
Propõe-se estudar a administração dos bens e fundos públicos, para o cumprimento dos
requisitos legais que devem ser efetuados de forma eficaz, eficiente, económica, equitativa e
até mesmo ecológica. Assim sendo, o presente estudo tem como objectivo: compreender a
contribuição do sistema de controlo interno implementado pelo CSMJA na gestão dos gastos
públicos. Quanto aos aspectos metodológicos, utilizou-se uma abordagem quantitativa,
recorrendo ao questionário para a recolha de dados. Os dados recolhidos foram tratados e
processados com recurso ao software SPSS, 22.0 (Statistical Package for the Social
Sciences). A amostra em estudo, foi constituída por (N=20) funcionários do CSMJA. Os
resultados obtidos revelam que, com implementação de um Sistema de Controlo Interno traria
uma mais-valia no controlo sobre a execução orçamental, a melhoria da qualidade de
informação, a aplicação de recursos de forma mais eficaz, eficiente e económica, e o garante
do cumprimento da legalidade e conformidade legal. Concluiu-se que, o Sistema de Conrolo
Inerno se mostra um instrumento útil na gestão de gastos e identificação de fraudes, de
maneira a analisar com mais atenção as transacções e eventos que representam maiores riscos
nas organizações.
iv
LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS
Gráfico 4: Dados sobre sistema de controlo interno é uma mais-valia para a execução
orçamental.................................................................................................................................24
v
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AP Administração Pública
CI Controlo Interno
DAF Departamento de Administração e Finanças
CSMJA Conselho Superior da Magistratura Judicial Administrativa
EO Estatuto Orgânico
IGF Inspecção-geral de Finanças
SCI Sistema de Controlo Interno
OE Orçamento do Estado
vi
Índice
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.4. Justificativa..........................................................................................................................3
2. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................................5
3. METODOLOGIA.................................................................................................................13
vii
3.4.1. Critérios de Inclusão.......................................................................................................15
5.1. Conclusões.........................................................................................................................28
5.2. Limitações..........................................................................................................................30
5.3. Recomendações..................................................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................32
APÊNDICE...............................................................................................................................35
viii
1. INTRODUÇÃO
Neste sentido, o sistema de controlo interno consiste nas técnicas que servem como um
suporte de apoio às decisões gerenciais, ou aos planos de organização que prevê os métodos e
medidas, de forma ordenada para ser adoptada dentro da empresa a fim de resguardar os seus
activos e outras informações estratégicas (Almeida, 2003). Assim, possuir um excelente
sistema de controlo interno é fundamental para diminuir a possibilidade de que práticas
fraudulentas ocorram na gestão.
1
conferida ao órgão acima referenciado pelo próprio Estatuto Orgânico do Ministério das
Finanças.
Diante disso, pode-se afirmar que o sistema de controlo interno é de suma importância dentro
de uma organização, visto que, utilizado de forma correcta e com mecanismos eficientes, é
capaz de gerar informações mais proveitosas e com um maior teor de confiança, assegurando
assim aos gestores, uma correcta tomada de decisões visando uma maior lucratividade para
entidade.
Diante disso, observa-se que existe um desequilíbrio entre o valor orçado e valor gasto, na
medida em que não se verifica nenhuma política de controlo e gestão dos gastos em bens e
serviços de modo a gerir o orçamento, aumentando os inúmeros casos de incompetência,
impropriedades e práticas perversas sobre a gestão de fundos públicos, continuam abalando a
confiança e a credibilidade das instituições públicas moçambicanas. Esses factos demonstram
que, os sistemas de controlo interno possuem deficiências que os impedem de garantir de
forma razoável, eficiente, eficaz e qualitativa, a gestão dos gastos em bens e serviços pelos
órgãos públicos.
O sistema de controlo interno deve ser altamente eficiente, pois não pode ser transgredido
pelos gestores. Se a gerência ordenar que os colaboradores operem e/ou ocultem transacções
em determinados procedimentos internos, devem ser identificados pelo sistema de controlo
interno. Diante destes factos, e porque o trabalho relaciona-se com um órgão de uma
instituição pública moçambicana, a questão que se coloca é:
Será que a gestão dos gastos públicos é feita com a necessária eficácia e eficiência
à luz do sistema de controlo interno no C S M J A?
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Qual é o contributo do Sistema de Controlo Interno para a execução orçamental do
CSMJA?
Quais são as vantagens da utilização do Sistema de Controlo Interno na gestão dos
gastos públicos no CSMJA?
1.4. Justificativa
Esta investigação mostra-se relevante pelo facto de permitir que se perceba qual é o
contributo do sistema de controlo interno na gestão de gastos públicos. É dentro deste
contexto que se mostra pertinente fazer uma reflexão sobre a questão papel do Controle
Interno aplicado à Gestão dos Gastos Públicos. Justifica-se a realização deste estudo com base
em três dimensões: pessoal, social e académica.
O interesse pessoal nesse tema centra-se no facto do pesquisador, enquanto contabilista por 10
anos ter tomado conhecimento de ocorrências de fraudes em varias organizações, pelo simples
facto de não possuírem nenhum tipo de controlo, dando oportunidade a erros e,
principalmente, a fraudes, assim, ocasionando prejuízos, que, em alguns casos levaram ao
fechamento dessas organizações.
3
Quanto a contribuição académica, a escolha do tema está em despertar atenção não só aos
gestores dos fundos públicos, mas aos profissionais de todas áreas da ciência a necessidade de
implementação de um sistema de controlo interno que possa se adequar e garantir o alcance
dos objectivos das organizações.
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2. REVISÃO DA LITERATURA
A revisão bibliográfica foi efetuada sobre os aspectos de análise da estrutura conceitual sobre
os pontos: (1) aspecto conceptual do controlo interno, (2) do sistema de controlo interno, (3)
classificação do sistema de controlo interno, (4) características do sistema de controlo interno,
(5) princípios do sistema de controlo interno.
Na perspectiva de Longenecker (2004, p.520), conceitua controlo interno como “um sistema
de verificações e saldos que desempenha papel-chave no resguardo dos activos da empresa e
no aumento da exactidão e confiabilidade dos seus demonstrativos financeiros”. No mesmo
diapasão, Crepaldi (2008, p.66), corrobora definindo como: O conjunto de normas, rotinas,
sistemas, procedimentos, formando o plano organizacional de uma empresa, cujo objectivo
maior é de salvaguardar e proteger seus activos, verificar o grau de confiabilidade e exactidão
dos registo contábeis, promover a eficiência operacional e proporcionar à administração dados
seguros que lhe permitam uma tomada de decisão com menor de grau de risco possível.
Por seu lado, para Reis (2005), o controlo interno reúne o conjunto das disposições incluídas
nas organizações e processos, cujo objectivo consiste em assegurar a qualidade da
informação, a protecção do património, o respeitar das leis, planos e políticas da direcção
geral, assim como a eficácia do funcionamento da empresa. Seguindo este raciocínio, Rocha
(2009), defendem que o controlo interno tem a função de prevenir e identificar irregularidades
e possíveis distorções, contudo, explicam que se este controlo fosse absoluto, iria implicar
custos avultados e possivelmente, a sua implementação não seria exequível.
Desta maneira, o controle interno busca também examinar a eficiência e aplicabilidade das
deliberações tomadas nas empresas, ou ainda, comprovar por meio de averiguação se
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realmente o que foi executado está em consonância com o planeamento, assegurando que a
correcção dos resultados planeados seja confirmada (Chiavenato, 2006). Na mesma linha do
pensamento, Attie (2011, p.192), afirma que o controle interno caracteriza-pela tomada de
decisão e na realização de objectivos, no qual torna-se parte integrante de cada segmento da
organização e cada procedimento corresponde a uma parte do conjunto do controle interno.
As definições de controlo interno são várias, o que as diferencia é a forma que o controlo é
mencionado ou empregado. De um ponto de vista mais amplo, pode-se afirmar que o controlo
interno de uma empresa engloba o conjunto de procedimentos e controlos pré-estabelecidos
pela gestão de uma entidade, os quais visam garantir a qualidade da informação financeira,
como também a eficácia das operações e processos dentro da entidade, através da
minimização de erros e irregularidades, assegurando de forma razoável o cumprimento dos
objectivos estabelecidos para a mesma.
Relativamente ao termo Sistema de Controlo Interno tem que se começar por referir, que na
literatura, os termos Controlo Iinterno e Sistema de Controlo Interno são usados de forma
indiscriminada, sendo a diferenciação do seu uso efetuada pelo contexto da utilização, ou seja,
quando se fala em acções concretas o termo e significado utilizado é o CI, e quando se refere
a um conjunto de acções concebidas como um todo, o termo e significado é o SCI.
O sistema de controlo interno é dotado de uma estrutura complexa. Segundo Azevedo e Reina
(2010) define sistema de controlo interno como o conjunto de unidades técnicas, articuladas a
partir de um órgão central de coordenação, orientadas para o desempenho das atribuições de
controlo interno indicados na Constituição e normatizados em cada nível de governo.
Por sua vez, Neves (2009), o sistema de controlo interno significa todas as políticas e
procedimentos (controlo interno) adoptados pela gerência de uma entidade para contribuir
para a obtenção do objectivo da gerência de assegurar, tanto quanto praticável a condução
ordenada e eficiente do seu negócio, incluindo a aderência as políticas de gestão, a
salvaguarda de activos, a prevenção e detecção de fraudes e erros, e o rigor a plenitude dos
registos contabilísticos e a preparação tempestiva de informação financeira credível.
Para Costa (2000), o sistema de controlo interno estende-se para além das matérias que se
relacionam directamente com as funções do sistema contabilístico e compreendem o ambiente
de controlo e os procedimentos de controlo. Por um lado, o ambiente de controlo entende-se a
atitude global, a consciencialização e as acções dos directores e administradores relativamente
ao sistema de controlo interno e a sua importância para uma organização. E por outro lado, os
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procedimentos de controlo significam as políticas e os procedimentos que, para além do
ambiente de controlo, o órgão de gestão estabeleceu a fim de atingir aos objectivos
específicos da organização.
De acordo com as definições acima transcritas, entende-se como SCI o conjunto de acções do
CI realizado de forma agregada e estruturada entre si, sobre os processos, procedimentos e
políticas de uma organização, realizadas nas organizações pelos seus dirigentes e
colaboradores, por forma a garantirem uma maior fiabilidade, adequabilidade e conformidade
das acções, melhorando e garantindo a informação e a sua prestação.
O SCI é caracterizado por um conjunto de aspectos que lhe dão corpo e de acordo com Marçal
e Marques (2011), são cinco as principais características de um SCI, a saber: a segregação de
funções; definição de autoridade e responsabilidade; controlo das operações; competência do
pessoal; e registo dos factos.
A segregação de funções, tem como finalidade, evitar que sejam atribuídas à mesma pessoa
duas ou mais funções concomitantes com o objectivo de impedir ou pelo menos dificultar a
prática de erros, irregularidades ou a sua simulação (Marçal e Marques, 2011).
A segregação de funções cruza-se com outra das características do SCI também mencionadas,
a definição de responsabilidades, ou seja, com a segregação de funções pretende-se que uma
pessoa seja responsável pela execução de uma operação, operação essa que deverá estar
identificada nos fluxogramas de actividades da organização e no manual de procedimentos,
não se correndo assim o risco de mais de uma pessoa intervir na mesma fase do processo,
impossibilitando, caso seja necessário, o apurar de responsabilidades
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somente identificar a autoridade e responsabilidade, a mesma deve estar vertida num plano
para que possa ser conhecida por todos, e verificada e controlada por quem possuir essa
responsabilidade.
Outra das características referidas em Morais e Martins (2013), diz respeito às habilitações e
competências técnicas necessárias para o desempenho da das acções do CI, acrescentando-se
que para o desempenho das referidas funções é necessário também um profissional que tenha
qualificações, experiência e um determinado perfil.
Todas as características enumeradas até ao momento são essenciais ao SCI mas não se pode
deixar de referir que em todos os momentos é necessário verificar o registo dos factos. A
aplicação deste princípio relaciona-se com a forma como as operações são relevadas na
contabilidade que deve ter em conta a observância das regras contabilísticas aplicáveis e os
comprovantes ou documentos justificativos. (Costa, 2010).
Portanto, as características dos sistemas de controlo interno devem variar de acordo com a
natureza do negócio, estrutura e tamanho da empresa, diversidade e complexidade das
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operações, métodos utilizados para processamento de dados e requisitos legais e
regulamentares aplicáveis.
Para Costa (2012), existem dois tipos de sistema de controlo interno: Administrativo ou
operacional e contabilístico.
Este controlo interno não influi nas demonstrações financeiras. Necessita de: (1) pessoal
qualificado, experiente e apto para as actividades a desenvolver e (2) normas que se visam o
cumprimento dos deveres e funções.
Costa (2012) sustenta que controlo de sistema administrativo, deve ser visto como um
processo ou um conjunto ordenado de medidas que visam a salvaguarda dos activos da
empresa ou entidades, bem como a fidelidade da informação.
Na mesma reflexão, autores como Lemes e Reis (2005), o controle no processo administrativo
deve conter os seguintes factores: (1) estrutura organizacional-identificando as áreas
responsáveis na hierarquia organizacional e a descrição de suas funções; (2) racionalização de
processos - simplificar os processos e operações, permitindo à administração concentrar seus
esforços nos aspectos realmente pertinentes à sua gestão; (3) integração dos processos de
planejamento e orçamentos - essa tarefa pressupõe duas facetas a função do planejamento e a
integração dos processos de planejamento e do plano orçamentário, de tal forma que os planos
operacionais anuais reflectidos no orçamento, os objectivos e metas estabelecidas a médio e
longo prazo.
Entre os métodos adoptados por esse tipo de controlo, é importante ressaltar a definição dos
procedimentos e a metodologia na aplicação desta política da empresa. E ainda, constitui-se
no ponto de partida para o controlo interno contabilístico.
9
administração; (2) as operações são registadas de modo que as demonstrações financeiras
elaboradas estejam em conformidade com os PCGA´s.
Salienta o autor que, é especialmente relevante para a produção das Contas, e portanto para
todas as decisões e obrigações nelas baseadas. Assim, é através do plano de organização e
procedimentos e pelo conjunto de registos, que pode-se avaliar: (1) as transacções foram
efectuadas com base em autorizações gerais ou específicas da Administração; (2) os registos
contabilísticos permitem a elaboração das demonstrações financeiras e os critérios adequados;
(3) o acesso aos activos está reservado de acordo as instruções da Administração; (4) se
efectuam comparações periódicas entre o património contabilístico e o património real; (5) se
são tomadas medidas apropriadas sempre que se encontrem quaisquer discrepâncias.
Autores como Viana (1980) e Peixe (2002), descrevem três princípios fundamentais são: (1)
organização do controle deve estar ligada à entidade, ou seja, o controle deve actuar
especialmente sobre cada célula do plano de operação e estabelecer a precisão com os limites
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definidos pela autoridade e responsabilidade dos agentes; (2) criar a segregação de funções do
agente controlador que deve ser independente daquele que controla; e (3) o processo de
comprovação e provas independente para controle deve ser estabelecido de forma que seja
automática por ferramentas apropriados reduzindo os riscos de erro.
Nessa ordem de ideias, Cavalheiro e Flores (2007), citam vários princípios e regras que
concorrem para uma plena organização do sistema de controlo interno, a saber: segurança
razoável, integridade e competência, acompanhamento dos controlos, organização, sistema de
autorização e execução, determinação das responsabilidades, comunicação interna,
cumprimento da legislação e protecção dos activos.
O princípio da segurança dos controlos é que não se recomenda que a coordenação dos
departamentos de auditoria (principalmente) e de contabilidade de gestão sejam ocupados por
pessoal que não seja de provimento efectivo da instituição.
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consciência que um sistema de digitalização de documentos e informatização sobre a
localização electrónica e física dos documentos é essencial para a economia e
segurança da organização. Muitas instituições chegam a adjudicar contratos para a
guarda de documentos, o que é um desperdício.
Sistemas de autorização e execução - As transacções e factos relevantes devem ser
autorizados e executados somente por pessoas que actuem no âmbito de sua
competência. As permissões de acesso a sistemas, softwares ou a determinados
documentos e informações devem ser claras e obedecidas, além de atender ao
princípio da segregação de funções. Todas as referências sobre o sistema de
autorização e execução devem ser feitas no manual de organização do sistema de
controlo interno.
Fica evidente que, não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controlo interno
sem que alguém verifique regularmente se os colaboradores estão cumprindo o que foi
determinado no sistema, ou se o sistema não deveria ser adaptado às novas circunstâncias.
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3. METODOLOGIA
Deste modo, a pesquisa caracterizou-se como quantitativa, devido ao facto de ter seguido
rigorosas etapas, envolvendo elaboração de um questionário, onde o mesmo demonstrou
resultados estatísticos, apurando e demonstrando a realidade da população em estudo.
No que se refere ao tipo de pesquisa quanto a sua natureza, este é do tipo pesquisa Básica.
Este por sua vez, não possui preocupação em aplicar resultados gerados, sendo mais voltada à
criação de enunciados gerais, leis científicas, teorias. A finalidade desta é apenas teórica,
buscando apenas ampliar o conhecimento sobre determinado tema.
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3.2. Delimitação Temporal e Espacial do Estudo (Local e Tempo do Estudo)
Temporalmente, o estudo incidiu-se sobre o ano de 2017-2019. Isto significa que os casos que
são objecto de estudos, são aqueles que tenham ocorrido durante esses anos. A escolha desse
período é, devido ao índice elevado gastos público que foram e são observados nesse período
que não correspondia o valor orçado. A escolha deste período é pelo facto de procurar-se
compreender este fenómeno na actualidade.
Buscou-se trabalhar com uma amostra representativa, pelo que, teve-se como base um
intervalo de confiança de 95%. Desta forma, foram realizados os seguintes cálculos:
N x 63 %
n=
100 %
32 X 63 %
n= =20,16 ≈ 20
100 %
Numa fase inicial, considerou-se ideal entrevistar todos os funcionarios do Conselho Superior
da Magistratura Judicial Administrativo (CSMJA). Para construir a amostra junto deste
universo recorreu-se ao critério de amostra por acessibilidade, isto é, limita-se a trabalhar com
aqueles funcionarios a quem se pôde ter acesso e de quem pode se obtever disponibilidade
para a realização de entrevistas directas.
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Para a aplicação do questionário, construiu-se uma amostra probabilística ou construída com
base em cálculos matemáticos. Recorreu-se ao critério por estratificação por
proporcionalidade, de modo a obter dados junto dos gestores e funcionarios sobre o sistema
de controle interno para a erradicação das falhas nos gastos publicos.
(iv) Funcionario que não tenha conhecimento sobre controlo interno e gastos publicos.
a) Levantamento Bibliográfico
Neste trabalho está técnica já foi usada para a recolha de informação em artigos e livros que
permitiu a construção desta pesquisa e foi usada para consultar fontes que se mostraram
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relevantes para o melhor enquadramento da análise a ser feita no debate académico-científico
em torno do controlo interno e gastos públicos.
b) Questionário
O questionário principal foi antecedido por um pré-teste, com 8 participantes que permitiu
verificar a relevância das perguntas, sua harmonia com a realidade dos inquiridos e evitar que
as perguntas conduzam a uma direcção de confirmação de hipóteses, reflectindo os
preconceitos que firam com os princípios dos interlocutores. Assim, o pré-teste facultou
informações básicas sobre os estudantes, auxiliando na elaboração de perguntas objectivas
que garantam que as respostas são facultadas e que não beneficiarão de nenhuma parte da
amostra.
O questionário foi administrado directamente junto dos funcionários e gestores das finanças
da instituição, e apresenta maioritariamente perguntas fechadas, isto é, com alternativas, e
algumas abertas sem alternativas de respostas, deixando a liberdade do inquirido formular
livremente a sua resposta. A elaboração do questionário é em função das variáveis
operacionalizadas e adoptada neste trabalho.
A escolha desta técnica prende-se no facto de querer colher opiniões e ideias das
individualidades escolhidas como amostra mediante uma série de perguntas elaboradas pelo
autor de forma clara, coerente e concisa.
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geral do estudo, por forma a garantir uma colaboração positiva e uma ampla
divulgação da realização do estudo junto dos inquiridos.
Análise e interpretação: a primeira análise foi feito com dados recolhidos mediante o
questionário, que permitiram a construção de categorias. Depois foi realizada a
segunda interpretação, desta vez combinando os dados quantificados aos dados
recolhidos com base na entrevista como forma de estabelecer uma apresentação lógica
dos resultados.
3.6.1. Variáveis
Quivy e Campenhoudt (1998), defendem que a estatística é uma técnica de análise usada em
pesquisas quantitativas, na medida em que foi concebida para retratar dados quantificáveis nas
ciências sociais. É neste sentido que esta técnica foi aplicada neste trabalho para se recorrer a
ferramentas estatísticas como percentagens, frequências, moda, entre outras que se mostrarem
relevantes, para a descrição e análise dos dados. Aposteriori, procedeu-se ao tratamento de
dados recolhidos através do software estatístico Statistical Package for Social Sciences
(SPSS), na versão 22, enquanto as ilustrações gráficas serão feitas com o recurso à planilha de
cálculo Excel 2016 de Microsoft Office Edge. Utilizando a Estatística Descritiva, calculando
a distribuição de frequências agrupadas em várias categorias, e representou-se a informação
em tabelas percentuais e gráficos para posteriormente se analisar e discutir os resultados
obtidos.
Neste trabalho, considerou-se ser indispensável observar-se algumas questões éticas na nossa
relação com os entrevistados e no tratamento dos dados. Por conseguinte, procurou-se
observar as seguintes questões: consentimento informado, anonimato, confidencialidade,
direito à privacidade, benefícios e divulgação dos resultados em todos os entrevistados.
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O consentimento informado foi uma questão cuja observância consiste na transmissão de toda
informação relevante referente ao estudo, permitindo que o entrevistado pudesse conhecer o
estudo em realização e decidir sobre a sua participação. Desta forma, informou-se sobre o
tema de estudo, o âmbito da sua realização, os seus objectivos, a sua finalidade, a sua
liberdade de não aceitar fazer parte do estudo, a abertura para que pudesse fazer qualquer
pergunta que considera-se pertinente e a possibilidade que tinha de desistir ao longo da sua
participação, caso achasse conveniente.
O anonimato foi observado por meio da não identificação dos entrevistados com base nos
seus nomes, sejam estes reais ou fictícios, pelo que, ao longo da realização de inquéritos e
análise e interpretação dos dados, limitamos a distinguir entre os nossos inquiridos.
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4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Iniciou-se este primerio tópico com a descrição dos dados referentes ao perfil
sociodemográfico dos colaboradores do Conselho Superior da Magistratura Judicial
Administrativo inquiridos. Assim, trabalhou-se com 20 colaboradores e amostra foi
construída por acessibilidade para aplicação do instrumento de recolha de dados. De acordo
com Gil (2008), a amostra convencional consiste em trabalhar com aqueles elementos a quem
o investigador tem acesso. Para o efeito, baseou-se nas variáveis sexo, idade e nível de
escolaridade que apresenta-se a seguir.
De acordo com a tabela, apresentou-se os dados referentes ao sexo dos inquiridos, pelo que a
tabela 1 revela que de um total de 20 com os quais trabalhamos, 12 inqueridos (60%) são do
sexo masculino e 8 (correspondente a 40%) são do sexo feminino. Relativamente, ao género
dos entrevistados evidencia-se que os dados mostram uma maioria do sexo Masculino. De
acordo com os questionários que seleccionamos foram, na sua maioria preenchidos por
informantes do sexo masculino, logo a minoria é do sexo feminino.
Na sequência, apresentou-se os dados referentes às idades dos inquiridos, tendo como base os
intervalos etários que construímos, como podemos observar na tabela que se segue:
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compreendidas no intervalo etário de 25 a 30 anos de idade, representando um total de 12
colaboradores (correspondente a 60%). De forma decrescente, tem-se os que apresentam
idades num intervalo de 30 a 35 anos idade com 6 inquiridos (corresponde a 31,3%). Com
uma menor representatividade percentual dentro da amostra está o intervalo com maiores de
35 anos com 2 inquiridos (que corresponde a 8,7% da amostra).
Como pode-se observar na tabela acima, apenas 60% dos respondentes possuem idades de 25
até 30 anos, os inqueridos possuem uma idade mínima de 25 anos e no máximo acima de 35
anos. De seguida, apresenta-se os dados sobre a distribuição dos entrevistados por nível de
escolaridade, como pode se verificar:
No que tange aos dados da tabela 4, nota-se que a maioria dos colaboradores tem o ensino
Técnico Médio, tendo-se fixado em 60%. Em seguida, com 37,1%, estão os com nível de
licenciatura e, por último, com 2.9%, encontram-se aqueles com o nível de mestrado.
20
Nível Escolaridade Frequência Percentagem %
De 1 a 3 anos 4 18,8
De 3 a 7 anos 10 50
Mais de 7 anos 6 31,2
Total 20 100
Tabela 4: Caracterização dos inquiridos por tempo de serviço
Fonte: elaborada pelo autor
De acordo com o gráfico 5, sobre o tempo de serviço, verificou-se que os colaboradores estão
na organização entre 3 a 7 anos constituem 50% dos inquiridos, seguidos dos que estão na
empresa há mais de 7 anos que corresponde a 31,2%, e os restantes 18,8% participam das
actividades da instituição de 1 a 3 anos.
De uma forma geral, descreveu-se nesta secção o perfil sociodemográfico dos colaboradores
do CSMJA com os quais trabalhamos, pelo que, constatou-se que apresentam uma certa
heterogeniedade quanto os seus intervalos etários, sexo, nível de escolaridade e tempo de
serviço. De seguida, analisou-se dados referentes ao Sistema de Controlo Interno
implementado pelo órgão em estudo. Os referidos dados são apresentados a seguir:
Neste ponto apresenta-se a discussão dos dados sobre o Sistema de Controlo Interno
implementado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial Administrativo. O objectivo
da informação aqui apresentada e analisada é de compreender se organismo tem
implementado um SCI no exercício das suas actividades de controlo para a verificação dos
processos e procedimentos dos gastos, como podemos verificar no gráfico que se segue:
21
Sim Não
63%
37%
13
7
Frequencia Percentagem
Gráfico 1: Dados sobre se a entidade possui um SCI
Fonte: elaborado pelo autor.
Evidenciado, no gráfico 1, foi colocado de forma directa na questão se a entidade possue um
SCI, ao qual 63% dos respondentes afirmaram que Não e 37% afirmaram que Sim. Tendo em
conta o já abordado na presente investigação, o SCI é obrigatório para os organismos da
Administração Pública (AP), concluindo-se que quase mais da metade dos respondentes não o
tem implementado, verificando-se assim um incumprimento legislativo por parte dos
respondentes e simultaneamente do organismo do Ministério da Justiça que representam.
Os resultados obtidos evidenciam que, a organização não possui o SCI e esses dados entram
em contradição com o estudo de Castro (2011), ao afirma que a actividade do sistema do
controlo interno tem grande importância para uma eficiente e transparente gestão dos gastos
públicos. Ou seja, o sistema de controlo interno tem sido fundamental para a fiscalização da
execução orçamentária e outros processos, realizando acções fiscalizatórias exigindo a devida
transparência dos gastos públicos.
Frequencia Percentagem
50%
31.2%
15%
10
3.8% 3 6
1
Gráf
ico 2: Dados sobre os argumentos da não impelemetacao de SCI no CSJMA
Fonte: elaborado pelo autor.
22
(10) invocaram principalmente, a falta de recursos humanos qualificados, 31,2% (6) apontam
a a falta de recursos técnicos. Somente 3.8% (1) é que afirmou que a não implementação do
sistema de controlo interno é pelo facto de aumentar gastos na instituição.
70%
20% 14
4 10%
2
23
perspectiva, Santos (2006), afirma que Sistema de Controlo Interno tem apresentado papel
relevante dentro das entidades, sendo empregada tanto em empresas públicas quanto privadas,
pois tem como foco principal o monitoramento e gestão dos gastos numa determinada
entidade, implantando soluções preventivas e correctivas, eficientes e eficazes, com
minimização de despesas, além de auxiliar no desenvolvimento da empresa e na tomada de
decisão.
Já na visão de Silva (2008), Sistema de Controlo Interno não visa apenas observar como os
controlos internos funcionam, mas também averiguar e examinar se as informações estão
sendo utilizadas com a finalidade de desenvolver as actividades da entidade, além de
monitorar e estabelecer planos e métodos de trabalho para tornar os mecanismos mais
eficientes e atender principalmente aos interesses dos gestores. Neste viés, verifica-se que a
Sistema de Controlo Interno contribui de forma positiva em relação ao controle interno, sendo
de fundamental relevância para as organizações, pois, por meio do monitoramento, a
organização acompanha e analisa todos os procedimentos realizados.
Sim Não
93%
19
7%
1
Frequencia Percentagem
Gráfico 4: Dados sobre sistema de controlo interno é uma mais-valia para a execução orçamental
Fonte: elaborado pelo autor.
Os dados do gráfico 3, solicitados a pronunciarem-se relativamente à possível mais-valia do
SCI para a execução orçamental, a maior parte dos inquiridos representada por uma
percentagem de 93% (19) numa amostra de um total de 20 colaboradores consideram-no uma
mais-valia, e os restantes 7% (1) respondeu que o sistema de controlo interno não é uma mais-
valia para a execução orçamental.
Neste contexto pesquisas realizadas por Oliveira e Gomes (2012), que afirmam que o SCI
tem-se tornado não apenas importante, mas também necessária para as organizações, pois
além de focar na melhoria dos controlos e processos, se tornou uma aliada na verificação e
fiscalização destes controlos, proporcionando aos gestores na gestão de gastos públicos.
24
Corroborando com essa ideia, Teixeira (2006) discorre que o sistema de controlo interno
fiscaliza frequentemente a validade dos sistemas de controlo executados pela gestão e se os
mesmos estão sendo cumpridos, dessa forma o SCI tem oportunidades para melhorar os
sistemas, procedimentos, e também os métodos que são utilizados, atingindo maior eficiência,
e acrescentando melhorias para os departamentos que constituem a entidade. Neste sentido,
percebe-se que o SCI contribui positivamente para o andamento das actividades da entidade,
como um reflexo das necessidades e expectativas da organização como um todo para
sobreviver e caminhar para o seu desenvolvimento.
No gráfico que se segue analisou-se os dados sobre a valorização da contribuição do SCI para
a execução orçamental da entidade, como pode-se ver:
Frequencia Percentagem
50%
31.2%
20%
10
4 6
De acordo com o gráfico percebe-se que, a maioria dos pesquisados avaliam que a valorização
do SCI como muito importante, demostrando que a instituição ainda pode melhorar bastante.
Esta situação de certo modo influencia no bom desempenho dos colaboradores e
posteriormente no alcance dos objectivos institucionais. Conforme afirmações de Siqueira
(2008) e Paraguay (2003), a valorização dos benefícios obtidos para uma execução
orçamental por se possuir um SCI.
25
4. 4. Vantagens da utilização do Sistema de Controlo Interno na gestão dos gastos no
CSMJA.
Nesta secção realizou-se análise dos dados que permitiu construir as vantagens da utilização
do Sistema de Controlo Interno na gestão dos gastos no CSMJA. Seleccionamos apenas
alguns indicadores que consideramos relevantes para identificar vantagens e as limitações da
utilização do Sistema de Controlo Interno na gestão dos que podemos encontrar junto dos
colaboradores com os quais trabalhou-se.
Frequencia Percentagem
50%
31.2%
18.8%
10
4 6
Este resultado vai de acordo com o estudo do Gomes (2010, p.77), que considera que “… o
objecto de uma SCI consiste em expressar uma opinião relativamente as demonstrações que
apresentam ou não, uma imagem verdadeira e apropriada da situação dos gastos da empresa, á
data do balanço e dos seus resultados do ano financeiro, tendo em consideração a lei e os
costumes do país aonde a empresa se encontra registada”.
26
Nesta segunda parte do questionário procurou-se apurar a opinião dos inquiridos sobre a
profissão de auditor interno e sobre a importância do papel do auditor perante a prevenção e
detecção da fraude, como pode-se observar nos gráficos que se seguem:
Frequência Percentagem
50%
35%
15%
10
7
3
Esta posição é, também, partilhada por Adetiloye et al. (2016) e Baker et al. (2016), que
afirmam que, a existência de um forte sistema de controlo interno desempenha um papel
fundamental na prevenção e detecção de fraudes.
5.1. Conclusões
No decorrer deste trabalho, com revisão da literatura efectuada, foi possível constatar que, ao
longo dos tempos, a actividade de SCI apresentou uma grande evolução, conquistando assim,
cada vez mais espaço e importância dentro das instituições. Pode-se destacar que os
27
objectivos deste trabalho, foram alcançados por meio da fundamentação teórica, onde, através
da pesquisa, obtiveram-se opiniões contextualizadas ou então, pelo estudo de caso onde foi
possível avaliar o sistema de controlo interno na gestão de gastos públicos, ao mesmo tempo,
demonstrando medidas correctivas e implantando controlos internos eficazes.
28
de fraudes, de maneira a analisar com mais atenção as transacções e eventos que representam
maiores riscos.
Importa referir que, em termos dos resultados obtidos, podemos afirmar que objectivos
delineados deste estudo, os mesmos foram alcançados na medida em que foram identificados
e discutidos, com base na pesquisa bibliográfica e empírica. Sob ponto de vista científico, os
resultados demostram uma fidelidade e validez elevadas, uma vez que os dados estatísticos
relativos ao CSMJA revelam-se eficazes, o que permitiu verificar que, os instrumentos
utilizados apresentam um conjunto de elementos com um grau de homogeneidade
relativamente elevado, bem como uma estrutura de factores apropriada com o modelo teórico
de base.
29
5.2. Limitações
Seja qual for a natureza de um trabalho, este está sempre sujeito a limitações que o
condicionam e podem afectar a sua estrutura e os seus resultados. Este estudo teve como
principal limitação a dificuldade na obtenção das respostas aos questionários enviados à
população em estudo, que se repercutiu na amostra, ou seja, o número de respostas não
correspondeu às nossas expectativas, uma vez que se circunscreveu apenas a 20 informantes
que estão ligados na área da DAF da entidade em estudo.
Outra dificuldade encontrada foi o facto de falta de documentos que abarca o SCI
especificamente no sector público, impedindo uma melhor monografia na parte teórica do
trabalho.
A última limitação prende-se em não assegurar que a amostra com a qual trabalhou-se não foi
representativa, considerando o facto de não se poder, antes, delimitar a população total dos
funcionários do CSMJA. Desta forma, foram extraídas conclusões válidas para amostra com a
qual trabalhou-se.
30
5.3. Recomendações
No presente estudo depois de ter sido feita a discussão dos dados e tiradas conclusões,
constatou-se que a actuação do SCI pode obter melhores resultados, aperfeiçoamento da
capacidade de análise de dados e da gestão de riscos e estratégicas. Desta forma, algumas
medidas podem ser adoptadas de modo a minimizar essa situação, arrolam se as seguintes
recomendações:
Por fim, sugere-se que para próximo trabalho sobre este assunto, seria pertinente
realizar um estudo de caso em uma instituição, com maior aprofundamento do
questionário, para obter conhecimento de quais área tem o SCI e quais precisam de
melhorias no SCI.
31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Castro, D. P. (2011). Auditoria, Contabilidade e Controle Interno no Setor Público. 4. ed. São
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Costa, C. B. (2010). Auditoria Financeira: Teoria & Prática. 9ª ed: Rei dos Livros. ISBN
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Crepaldi, S. A. (2008). Contabilidade Gerencial: teoria e prática. 4 ed. São Paulo: Atlas.
Emmanuel, C., Otley, D., & Merchant, K. (1990). Accounting or Management Control.
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Migliavacca, P. N. (2004). Controles internos nas organizações. 2ª ed. São Paulo: Edicta.
Richardson, J. R. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas.
32
Trujillo Ferrari, A. (2002). Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGrawHill do
Brasil.
Whittington, O. R. & Pany, K. (1995). Principles of Auditing. 11ª ed, Chicago: Irwin.
b) Monografias e Teses
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Superior Público. Dissertação de Mestrado em Gestão Pública. Universidade de
Aveiro.
Pires, A.I. (2008). Impacto da Lei Sarbanes-Oxley no Sistema do Controlo Interno das
Empresas cotadas nos EUA: O Caso Português. [Consult. 10 Abr. 2020]. Disponível
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c) Revistas e Artigos
Araújo, I. S. (2006). Instituição de sistema de controlo interno no âmbito municipal. In: ____.
Revista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Ed. n. 1. Disponível em:
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Azevedo, K.; R.; Reina, D. R.. (2010).Controle Interno e as Fundações de apoio à pesquisa
universitária: uma análise do funcionamento do Controle Interno nas Fundações da
Universidade Federal de Santa Catarina. Reflexão Contábil, UEM – Paraná, v. 29, n.
3, p. 34-45, Set./dez 2010.
Lemes, L.. M.; Reis, J. A. G. (2005). Controle Interno nas Empresas. IX Encontro Latino
Americano de Iniciação Científica, V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação,
Anais. Universidade do Vale do Paraíba. p. 924-927.
33
Queiroz, E. J.; & Queiroz, D. B. (2007). Contabilidade de Custos como instrumento de
promoção da eficiência nos serviços públicos municipais. In: Congresso Brasileiro de
Custos-CBC, 14, 2007, João Pessoa, Anais Electrónicos. João Pessoa.
d) Legislação
34
APÊNDICE
35
ANEXOS
Este inquérito enquadra-se numa pesquisa académica e visa obter informação sobre o título “A
Contribuição do Sistema de Controlo Interno na Gestão de Gastos Públicos: Caso do
Conselho Superior da Magistratura Judicial Administrativo.” Solicita-se a sua colaboração
no sentido de responder as perguntas que se seguem com clareza e sinceridade, assegurando
que toda a informação facultada será tratada com confidencialidade, apenas para fins
académicos e reservando o anonimato das fontes.
A - DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS
A.2. Qual é a sua idade? (Por favor, assinale no intervalo em que se situa a sua idade)
De 25 a 30 anos 1
De 30 a 35 anos 2
Mais de 35 anos 3
A.3. Qual é o último grau de escolaridade que tem completo? (Por favor, assinale apenas uma opção)
Primário 1
Básico/técnico básico 2
Médio/técnico médio 3
Licenciado 4
Mestre/Pós-graduado 5
Doutoramento 6
A.4. Qual é o tempo de serviço? (Por favor, assinale apenas uma opção)
De 1 a 3 anos 1
De 3 a 7 anos 2
Mais de 7 anos 3
36
B.1. A a entidade possui um Sistema de Controlo Iinterno? (Por favor, pode assinalar mais de uma opção)
Sim 1
Não 2
B.2. Quais são os argumentos da não impelemetacao de Sistema de Controlo Interno no CSJMA?
(Por favor, pode assinalar mais de uma opção)
Falta de recursos humanos qualificados 1
Falta de recursos técnicos 2
Aumento gastos na instituição 3
C.1.Qual é o contributo do sistema de controlo interno para entidade? (Por favor, assinale apenas uma opção)
SCI permite identificar falhas nos processos e fazer as correcções 1
SCI contribui para o cumprimento das normas, 2
SCI contribui como ferramenta de controlo 3
C.2. O sistema de controlo interno é uma mais-valia para a execução orçamental? (Por favor, assinale
apenas uma opção)
Sim 1
Não 2
C.3. Qual é a valorização da contribuição do SCI para a execução orçamental? (Por favor, assinale
apenas uma opção)
Muito Importante 1
Importante 2
Imprescindível 3
Nenhum benefício 4
Não sei 5
D.1. Quais são as vantagens da utilização do sistema de controlo interno na gestão de gastos no CSMJA?
(Por favor, assinale apenas uma opção)
SCI pode maximizar os ganhos na instituição 1
Racionaliza os gastos da entidade 2
SCI propicia a tomada de boas decisões 3
Não sei 4
D.2. Qual é a importância do sistema de controlo interno na detecção e prevenção de fraudes ? (Por favor,
pode assinalar em mais de uma opção)
Auxilia na melhoria do controle interno, 1
Fiscalização das fraudes 2
Fiscalização da própria entidade 3
FIM DO QUESTIONÁRIO
37
38