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UNIVERSIDADE DA MADEIRA

Departamento de Gestão e Economia

MICROECONOMIA I
Ano lectivo 2004/2005 – Frequência – Resolução

Grupo I

a) Quasi-lineares

Umg b 1
b) TMS v,b = = −0,5
= v 0,5
Laurinda Umg v Laurinda v
Umg b 2b + 4v 0,5
TMS v,b = = −0,5
≠ v 0,5
O det e Umg v
O det e 2bv +1
A D. Laurinda e a D. Odete têm TMS’s diferentes, logo não têm as mesmas preferências

c) (b , v ) = (9 ,1) ⇒ U = 9 + 2 1 = 11
U = 11 ⇔ b + 2 v = 11 ⇔ b = 11 − 2 v

d) TMS v,b = 10,5 = 1


(9,1)
A D. Laurinda dispõe-se a trocar 1 vassoura por um acréscimo infinitesimal de baldes.
max U = b + 2 v
e)  → Γ = b + 2 v + λ(m − Pb b − Pv v )
s.a. Pb b + Pv v = m

∂Γ ∂b = 0  0,5 Pb  2  P 
2
P  v =  b 
 v = v =  b  P 
∂Γ ∂v = 0 ⇔  Pv ⇔  P  ⇔  ⇔
 v  v
∂Γ ∂Γ = 0 P b + P v = m  
  b v Pb b + Pv v = m Pb b + Pv (Pb Pv )2 = m
 P 
2
v =  b 
 P 
 v

 m − Pb2 Pv
b =
 Pb
2
P 
f) 1 =  b  ⇔ Pb = 1
 1 
g) m = Pb b + Pv v ⇔ m = 1× 9 + 1× 1 ⇔ m = 10
CPC: b + v ≤ 10
RO: b + v = 10

Pb = 1

h) Pv = 1 → b=9 v =1
m = 10

Pb = 2

Pv = 1 → b = 3 v = 4
m = 10

m ′ = 2 × 9 + 1 × 1 = 19
Pb = 2

Pv = 1 → b = 7,5 v = 4
m = 19

ES = 7,5 − 9 = −2,5
ER = 3 − 7,5 = −4,5

m − Pb2 Pv ∂b 1
i) b= → = > 0 O consumo de baldes varia positivamente com o
Pb ∂m Pb
rendimento, logo este não é um bem inferior.
As vassouras também não o são já que o seu consumo não varia negativamente com o
rendimento.
 0,5 Pb
v = 10 − v
j)  1 ⇔ v 0,5 b + v = 10 ⇔ b=
P b + v = 10 v 0,5
 b
Esta é a expressão das combinações óptimas de baldes e vassouras que resultam da
variação do preço daqueles.

Grupo II

1. O ponto óptimo é, por definição, aquele em que o consumidor atinge a máxima utilidade
dado o seu conjunto de possibilidades de consumo. Consideremos que o cabaz óptimo é
(x 0 0
1,x2 ) tal que P x
0
1 1 + P2 x 02 < m . Ora, se o consumidor não esgota o seu rendimento, este

sobra-lhe. Com o rendimento sobrante, ele pode adquirir mais unidades de pelo menos um
( )
dos bens, isto é, ele pode adquirir um cabaz x 11, x 12 tal que x 11 = x 10 + ε e x 12 = x 02 + ε .

( )
Assumindo que as preferências são monotónicas, x 11, x 12 será melhor que x 10 , x 02 . Então ( )
este último não pode ser o cabaz óptimo. Se x 11, x 12 ( ) for tal que P1x 11 + P2 x 12 < m este

( )
raciocínio repete-se e x 11, x 12 não será óptimo. Portanto para que um cabaz ( x1* , x *2 ) seja

óptimo tem obrigatoriamente que satisfazer p1x1* + p 2 x *2 = m .

2.

a) Se, no gráfico, as preferências não violarem o axioma da monoticidade, então C será


preferido a A porque tem o mesmo de um dos bens, mas mais do outro. Como C e B estão
na mesma curva de indiferença são, por definição, indiferentes entre si. Então B deveria,
sendo as preferências transitivas, ser preferível a A. Mas B e A estão sobre a mesma curva
de indiferença, significando isso que são indiferentes. Logo, neste caso estão a ser
violados o axioma da transitividade e a hipótese da monoticidade.
b) Sejam 3 cabazes, A, B e C tais que B é pelo menos tão bom como A e C é estritamente
preferido a A. A hipótese da convexidade implica que qualquer combinação linear dos
cabazes B e C é preferível a A. Isto não sucede no gráfico apresentado, portanto a
hipótese da convexidade está a ser violada.

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