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A

PROPOSTA RESOLUÇÃO PROVA 2 | 2022


António Leite

H
1.

1.1. A base p
da pirâmide é um quadrado de lado 2, pelo que a diagonal desse quadrado

LP
mede 2 2 unidades, já que, pelo Teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2 p p
AB + AD = BD ⇔ 22 + 22 = BD ⇔ 8 = BD , como BD > 0, BD = 8 = 2 2.
p p p p
Ora, se BD = 2 2, então DO = 2, pelo que, A ( 2, 0, 0) e D (0, 0, 2).
Ainda, pelo Teorema de Pitágoras, tem-se que:

2 2 2 p p 2 2 2
DV = DO + OV ⇔ ( 38)2 = ( 2)2 + OV ⇔ 38 = 2 + OV ⇔ OV = 36, como OV > 0,
A
OV = 6 e, consequentemente, V (0, 6, 0).
Para determinar uma equação do plano ADV , vamos determinar as coordenadas de
dois vetores, não colineares, do plano ADV :
O

−−→ p −−→ p
V D = (0, −6, 2) e V A = ( 2, −6, 0)

Podemos, agora, determinar as coordenadas de um vetor perpendicular aos dois


vetores do plano, que é um vetor normal ao plano ADV .
N

Seja ⃗
n(a, b, c) esse vetor.

(a, b, c) · (0, −6, p2) = 0 −6 b + p2 c = 0


  p
 2 c = 6b
p ⇔ p ⇔ p
(a, b, c) · ( 2, −6, 0) = 0  2a − 6 b = 0  2a = 6 b
A


6
c= p b


 c = 3p2 b
 
2



⇔ ⇔ p
a = 3 2 b
PL

6



a = p b


2
p p p p
Portanto, ⃗
n(3 2 b, b, 3 2 b), com b ∈ R\{0}. Seja, porpexemplo, b = 2, então ⃗
n(6, 2, 6),
pelo que a equação do plano ADV é da forma 6 x + 2 y + 6 z + d = 0.

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p
Como A ( 2, 0, 0) pertence ao plano ADV , vem que:
p p p
6 × 2 + 2 × 0 + 6 × 0 + d = 0 ⇔ d = −6 2.
E assim, uma equação do plano ADV é

A
p p
6x + 2 y + 6z − 6 2 = 0
Resposta: (B)

H
1.2. Ora, temos que as coordenadas do ponto V são (0, 6, 0).
−−→ −−→ −−→
Assim, OP = kOV , k ∈ R− ⇔ OP = k(0, 6, 0), k ∈ R− ⇔ P = (0, 6 k, 0), k ∈ R− .
Como P (0, 6 k, 0), k ∈ R− , então P pertence ao semieixo negativo O y, pelo que:

PV × OD

LP
A ∆[DPV ] = , assim vem que:
2
p p
p PV × 2 2 32 p
32 = ⇔ PV = p ⇔ PV = 2 16 ⇔ PV = 8.
2 2
Como P (0, 6 k, 0), k ∈ R− e V (0, 6, 0), tem-se que:

p
PV = 8 ⇔ (0 − 0)2 + (6 − 6 k)2 + (0 − 0)2 = 8
A
p
⇔ (6 − 6 k)2 = 8
⇔ |6 − 6 k | = 8
⇔ 6 − 6 k = 8 ∨ 6 − 6 k = −8
⇔ 6 k = −2 ∨ 6 k = 14
O

1 7
⇔ k=− ∨k=
3 3

1
Como k ∈ R− , então k = − , pelo que P (0, −2, 0).
N

3
2.
Verifica-se que:
5π 5π π
µ ¶ µ ¶ µ ¶
cos(−π − α) = − cos(α) e sin + α = sin + α − 2π = sin + α = cos α.
A

2 2 2
Assim, temos que:
¶ p
5π 12
µ
− cos(−π − α) + sin +α =
2 2
PL

p
12
⇔ − (− cos α) + cos α =
p 2
2 3
⇔ cos α + cos α =
p 2
⇔ 2 cos α = 3
p
3
⇔ cos α =
2

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p
3 π π
¸ ·
Ora, como cos α = e α ∈ − ,0 ⇒ α = − .
2 2 6
p p
Por outro lado, o ponto A tem coordenadas ( 2 cos α, 2 sin α), ou seja:
à ¶! à p µ ¶! à p p !
p π p π p 3 p

A
1 6 2
µ ¶ µ
2 cos − , 2 sin − = 2× , 2× − = ,−
6 6 2 2 2 2

Assim, temos que a área do triângulo [ ABO ] é:

H
AB × (simétrico da ordenada de A )
A [ABO] =
2
à p !  à p !
6 2 

LP
× − −
2 2
=
p 2
p 2 p pp
6× 12 2 3
3
= 2 = 2
= =2
2 2 2 2

αr2
¯ π¯ p
¯ ¯
A
A área do setor circular BOC é igual a , sendo α = ¯− ¯¯ e r = 2.
¯
2 6
p π
π ×2
× ( 2)2 π
Logo, A setor circular BOC = 6
= 6 = .
2 2 6
O

Finalmente, temos que:


p p
3 π 3 3+π
A região sombreada = A [ABO] + A setor circular BOC = + = .
2 6 6
N

3.
Para definir um triângulo são necessários três pontos não colineares. Desta forma, para
definir um triângulo com três dos pontos assinalados nas duas retas é necessário seleci-
onar dois pontos da reta r e um ponto da reta s, ou em alternativa, selecionar um ponto
A

da reta r e dois pontos da reta s.


Ora, excluindo o ponto A é possível definir:

• 3 C 2 × 4 C 1 = 12 triângulos, com dois pontos da reta r e um ponto da reta s;


PL

• 3 C 1 × 4 C 2 = 18 triângulos, com um ponto da reta r e dois pontos da reta s.

Por outro lado, sendo A um dos vértices do triângulo, temos de selecionar um ponto da
reta r (distinto de A ) e outro ponto da reta s (igualmente distinto de A ), isto é

1 × 3 C 1 × 4 C 1 = 12

Portanto é possível definir exatamente 12 + 18 + 12 = 42 triângulos.

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4.
Ora, P (B| A ) é a probabilidade do limite da sucessão ser igual a −∞, sabendo que a su-
cessão é divergente.
" µ ¶#

A
1 1
µ ¶
• lim ln = ln = ln(0+ ) = −∞
n +∞
• lim(2 − n) = −∞
• lim( e3−n ) = e−∞ = 0

H
3
µ ¶
• lim =0
n−4
µ ¶n
π
• lim = +∞
3

LP
à ! à !
n2 + 2 n2
• lim = lim = lim(− n) = −∞
1−n −n
• lim(−1)n , não existe
µ ¶n
2
• lim =0
3

Portanto, as sucessões divergentes são 5 (são aquelas cujo limite não é um número real)
e, destas, 3 têm como limite −∞, pelo que recorrendo à Regra de Laplace, temos 3 casos
A
3
favoráveis e 5 casos possíveis, logo P (B| A ) = .
5
Resposta: (D)

5.
O

Como o Gustavsson deverá integrar o grupo e este deverá ter exatamente três suecos,
sendo o Gustavsson sueco, resta selecionar mais dois voluntários suecos, pelo que o nú-
mero de formas diferentes de selecionar dois dos restantes sete suecos é igual a 7 C 2 .
Falta, ainda selecionar cinco voluntários, sendo que destes, pelo menos, dois devem ser
N

angolanos.
Assim, tem-se quatros casos, mutuamente exclusivos, a saber:

• exatamente dois angolanos e três portugueses ou italianos, pois já não podem ser
suecos. O número de maneiras diferentes de selecionar dois dos 13 angolanos e três
A

dos 29 portugueses e italianos (há 17 portugueses e 12 italianos) é 13 C 2 × 29 C 3 ;


³ ´
• exatamente três angolanos e dois portugueses ou italianos 13 C 3 × 29 C 2 ;
³ ´
• exatamente quatro angolanos e um português ou italiano 13 C 4 × 29 C 1 ;
PL

³ ´
• exatamente cinco angolanos 13 C 5 .

Portanto, o número de casos favoráveis é


³ ´
7 13 29 13 29 13 29 13
1 × C2 × C2 × C3 + C3 × C2 + C4 × C1 + C5

50
Por outro lado, o número de casos possíveis é C 8 pois pretende-se selecionar, ao acaso,
8 voluntários de 50.

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Assim, recorrendo à Regra de Laplace, a probabilidade pedida é:
³ ´
1 × 7 C2 × 13
C 2 × 29 C 3 + 13 C 3 × 29 C 2 + 13 C 4 × 29 C 1 + 13 C 5
50 C
≈ 2%
8

A
6.
Ora, sendo z1 , z2 , z3 , z4 e z5 cinco termos consecutivos de uma progressão aritmética e
considerando r a razão dessa progressão, temos que z1 = z3 − 2 r ; z2 = z3 − r ; z4 = z3 + r e
z5 = z3 + 2 r , pelo que:

H
z1 + z2 + z3 + z4 + z5 = 30 + 15 i
⇔ z3 − 2 r + z3 − r + z3 + z3 + r + z3 + 2 r = 30 + 15 i

LP
⇔ 5 z3 = 30 + 15 i
30 15
⇔ z3 = + i
5 5
⇔ z3 = 6 + 3 i

1 | 1|
Por outro lado, o inverso de z3 é , logo o módulo do inverso de z3 é igual a , ou seja:
z3 | z3 |
p p
A
1 1 1 1 5 5
p =p =p = p = =
62 + 32 36 + 9 45 3 5 3 × 5 15
Resposta: (B)
O

7.
Como ( u n ) é uma progressão geométrica, temos que:

2 1
u5 = u2 × r3 ⇔ = 2 × r3 ⇔ r =
27 3
N

E assim, vem que:

1
u2 = u1 × r ⇔ 2 = u1 × ⇔ u1 = 6
3
A

Por outro lado, temos que:

1 − rn
S n = u1 × , isto é:
PL

1−r
µ ¶n 
  µ ¶n 
1 1
1− 1−
à µ ¶n !
3 1 1
µ ¶
3  3 
 
Sn = 6 ×   ⇔ Sn = 6 ×   ⇔ Sn = 6 × × 1 − ⇔ Sn = 9 × 1 − n ⇔
 
1  2 2 3 3
1−
  
3 3
9
⇔ Sn = 9 − n
3

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Portanto, |S n − 9| < 10−4 é equivalente a:

¯ ¯ ¯ ¯ n
¯
¯9 − 9 ¯ < 10−4 ⇔
¯
¯− ¯ < 10−4 ⇔ 9 < 10−4 ⇔ 3 > 104 ⇔ 3n > 9 × 104 ⇔
¯ 9¯
− 9
¯ 3n ¯ ¯ 3n ¯ 3n 9

A
4
⇔ 3n > 3log3 (9×10 ) ⇔ n > log3 (9 × 104 )

Ora, log3 (9 × 104 ) ≈ 10, 38. Como n deve ser natural e maior que 10, 38, o menor número

H
natural nestas condições é o 11.

8.
Simplificando z1 temos que:

LP
π
µ ¶
z1 = sin a + sin − + a + bi ⇔ z1 = sin a − cos a + bi
2

Simplicando z2 , temos que:

p π
(2 − i )2 + 2 e i 4
z2 = + 3 i 31
1 − 2 i9
A
à µ ¶!
p π π
µ ¶
4 − 4 i + i 2 + 2 cos + i sin
4 4
⇔ z2 = + 3 i3
1 − 2i
Ãp p !
p 2 2
O

4 − 4i − 1 + 2 +i
2 2
⇔ z2 = − 3i
1 − 2i
3 − 4i + 1 + i
⇔ z2 = − 3i
N

1 − 2i
4 − 3i
⇔ z2 = − 3i
1 − 2i
4 − 3 i − 3 i (1 − 2 i )
⇔ z2 =
A

1 − 2i

4 − 3 i − 3 i + 6 i2
⇔ z2 =
1 − 2i
PL

−2 − 6 i
⇔ z2 =
1 − 2i
(−2 − 6 i )(1 + 2 i )
⇔ z2 =
(1 − 2 i )(1 + 2 i )

−2 − 4 i − 6 i − 12 i 2 10 − 10 i
⇔ z2 = ⇔ z 2 = ⇔ z2 = 2 − 2 i
1 − 4 i2 5

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Assim, vem que:
z2
z1 =
2
2 − 2i
⇔ sin a − cos a + bi =
2

A
⇔ sin a − cos a + bi = 1 − i
⇔ sin a − cos a = 1 ∧ b = −1
p p p
2 2 2
⇔ sin a − cos a = ∧ b = −1

H
2 2 2 p
π π 2
⇔ cos sin a − sin cos a = ∧ b = −1
4 4 2
¶ p
π 2
µ
⇔ sin a − = ∧ b = −1
4 2

LP
π π π π
⇔ a − = + 2 kπ ∨ a − = π − + 2 kπ, k ∈ Z ∧ b = −1
4 4 4 4
π
⇔ a = + 2 kπ ∨ a = π + 2 kπ, k ∈ Z ∧ b = −1
2
π
µ ¶
Como a ∈ [0, 2π[, então a = ∨ a = π ∧ b = −1.
2

9.
A
Temos que:

³ ´ ³ ´ ³ ´ ³ ´ ³ ´
i − π3 i − π3 iπ i − π3 i π− π3 i 2π
z1 = −4 e = −1 × 4 e = e × 4e = 4e = 4e 3
O

Em relação a z2 tem-se que:


q p p p
• | z2 | = (− 3)2 + 12 = 3 + 1 = 4 = 2
p
N

1 3 π 5π
• tan θ = p = − ∧ θ ∈ 2º Q ⇒ θ = π − =
− 3 3 6 6
³ ´

i
Logo, z2 = 2 e 6
.
³ ´

i
A

z1 4 e 3
³ ´ ³ ´
2π 5π
i 3 − 6 i − π6
Portanto = ³ ´ = 2e = 2e .
z2 5 π
i
2e 6

Assim, vem que:


PL

µ ³ ´ ¶3
2 i −π
| z| × z = 2 e 6
³ ´
³ ´2 π
iθ 3 i − 6 ×3
⇔ | z| × | z| e =2 e
³ ´
i − π2
³ ´
2 i(2θ )
⇔ | z| × | z| e = 8e
π
⇔ | z | 3 = 8 ∧ 2θ = − + 2 k π , k ∈ Z
2

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π
⇔ | z | = 2 ∧ θ = − + k π, k ∈ Z
³ ´
4 ³ ´
i − π4 i 3π
⇔ z = 2e ∨ z = 2e 4

A
à ¶! à µ ¶!
π π 3π 3π
µ ¶ µ µ ¶
⇔ z = 2 cos − + i sin − ∨ z = 2 cos + i sin
4 4 4 4
Ãp p ! Ã p p !
2 2 2 2
⇔ z=2 − i ∨z=2 − + i

H
2 2 2 2
p p p p
⇔ z = 2 − 2i ∨ z = − 2 + 2i

LP
10.

10.1. Como a função f é contínua em x = 4, temos que:

f (4) = lim− f ( x) = lim+ f ( x)


x→4 x→4

Assim, vem que:


• f (4) = 4 e4−4 = 4 e0 = 4 × 1 = 4
• lim− f ( x) = lim− ( xe x−4 ) = 4
A
x→4 x→4
à p !
x−2 0
• lim+ f ( x) = lim+ + k = + k (indeterminação)
x→4 x→4 ln( x − 3) 0
O

Pelo que se tem:


à p !
x−2
lim f ( x) = lim+ +k =
x→4+ x→4 ln( x − 3)
p
N

x−2
= k + lim+
x→4 ln( x − 3)
p p
( x − 2)( x + 2)
= k + lim+ p
x→4 ln( x − 3)( x + 2)
A

x−4
= k + lim+ p
x→4 ln( x − 3)( x + 2)

1 x−4
= k + lim+ p × lim+
PL

x→4 x+2 x→4 ln( x − 3)

(1) 1 ( e y + 3) − 4 1 ey − 1
= k+ × lim+ = k + × lim+
4 y→0 y 4 y→0 y

1 1
= k+ ×1 = k+
4 4

(1) Fazendo y = ln( x − 3), temos que ln( e y ) = ln( x − 3) ⇔ e y = x − 3 ⇔ e y + 3 = x


Se x → 4+ ⇒ y → 0+

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Como a função f é continua em x = 4, podemos determinar o valor de k:
1 1 15
lim+ f ( x) = f (4) ⇔ k + = 4 ⇔ k = 4 − ⇔ k = .
x→4 4 4 4

A
10.2. Começamos por determinar a expressão da primeira derivada da função f , em
[−10, 4[:

f ′ ( x) =( xe x−4 )′ = ( x)′ e x−4 + x( e x−4 )′

H
= e x−4 + x( x − 4)′ e x−4 = e x−4 + xe x−4
= e x−4 (1 + x)

Calculando os zeros da primeira derivada da função f em [−10, 4[, temos:

LP
f ′ ( x) = 0 ⇔ e x−4 (1 + x) = 0 ⇔ e x−4 = 0 ∨ 1 + x = 0 ⇔ x = −1, pois e x−4 = 0 é uma condição
impossível.
Estudando a variação de sinal da primeira derivada da função f e relacionando com
a monotonia da função f , temos que:

x −10 −1 4
A
sinal de f ′ − − 0 + n.d.

variação de f máx ↘ mín ↗ n.d.


O

Temos, então que:


• f é crescente no intervalo [−1, 4[
• f é decrescente no intervalo [−10, −1]
• tem um máximo relativo que é f (−10) = −10 e−14 e um mínimo relativo que é
N

f (−1) = − e−5 .

11.
Começamos por determinar a expressão da segunda derivada da função h:
A

h′′ ( x) =(sin2 ( x) − x cos( x))′ = (sin2 x)′ − ( x cos x)′


= 2 sin x(sin x)′ − (( x)′ cos x + x(cos x)′ )
= 2 sin x cos x − (cos x + x(− sin x))
PL

= 2 sin x cos x − (cos x − x sin x)


= 2 sin x cos x − cos x + x sin x

π
¸ ·
Pretende-se mostrar que ∃ c ∈ − , 0 : h′′ ( c) = 0.
2
π
· ¸
′′
Como h resulta de operações sucessivas de funções contínuas no intervalo − , 0 então
2
é contínua neste intervalo.

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π
µ ¶
′′
Determinemos, agora, h e h′′ (0): −
2

π π π π π π
µ ¶ µ ¶ µ ¶ µ ¶ µ ¶ µ ¶
′′
h − =2 sin − cos − − cos − + − sin −
2 2 2 2 2 2

A
π π
µ ¶
= 2(−1)(0) − 0 + − (−1) =
2 2

h′′ (0) =2 sin 0 cos 0 − cos 0 + 0 sin 0 = 2(0)(1) − 1 + 0 = −1

H
π π
· ¸ µ ¶
′′ ′′ ′′
Como h é contínua no intervalo − , 0 e h (0) < 0 < h − , então pelo Teorema de
2 2
π
¸ ·
Bolzano-Cauchy, podemos garantir que ∃ c ∈ − , 0 : h′′ ( c) = 0, ou seja, a segunda deri-

LP
2 ¸
π
·
vada de h admite, pelo menos um zero no intervalo − , 0 .
2
12.
Como a função g é contínua no seu domínio (resulta do produto de funções contínuas), as
1
retas de equação x = − e x = 0 são as únicas candidatas a assíntota vertical ao gráfico
e
de g.
A
Para averiguar estas hipóteses vamos calcular lim − g( x) e lim+ g( x).
x→− 1e x→0

" ¶#
1 1 1
µ
lim − g( x) = lim − x ln e + = − ln(0+ ) = − (−∞) = +∞
O

x→− 1e x→− 1e x e e

" ¶#
1 1 y
µ µ ¶
(1)
lim+ g( x) = lim+ x ln e + = lim × y = lim y =
N

x→0 x→0 x y→+∞ y


e −e y→+∞ e −e

1 1 1 1
= y = Ã ! Ã != = =0
e −e e y
e +∞ − 0 +∞
lim lim − lim
y→+∞ y y→+∞ y y→+∞ y
A

1
µ ¶
(1) Fazendo y = ln e + , tem-se que:
x
PL

1 1 1 1
µ ¶
ln( e y ) = ln e + ⇔ ey = e + = ey − e = ⇔ x = y
x x x e −e
Se x → 0+ ⇒ y → +∞

1
Como lim − g( x) = +∞, então a reta de equação x = − é assíntota vertical ao gráfico de
x→− 1e e
g.
Por outro lado, como lim+ g( x) = 0 (é um número real), então a reta de equação x = 0 não
x→0
é assíntota vertical ao gráfico de g.

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13.

13.1. A massa inicial é igual a m 0 . Assim, equacionando o problema e resolvendo a equa-


ção vem que:

A
m0 m0 1 1 1 1
³ ´ µ ¶ µ ¶
1
ln
m( t) = ⇔ m 0 e−kt = ⇔ e−kt = ⇔ e−kt = e 2
⇔ − kt = ln ⇔ t = − ln
2 2 2 2 k 2
µ ¶−1
1 1 1 ln(2)
⇔ t = ln ⇔ t = ln(2) ⇔ t =
k 2 k k

H
Resposta: (D)
13.2. Como no instante t 1 havia mais 20 gramas dessa substância radioativa do que dois
milénios depois desse instante, temos que:

LP
m( t 1 ) = m( t 1 + 2) + 20
Dessa forma, visualizando na calculadora gráfica os gráficos das funções
m( t) = 500 e−0,03t e g( t) = 500 e−0,03(t+2) + 20
temos:
y
A
O

g
m
N

x
O 12, 521

O ponto relevante tem coordendadas (12, 521; 343, 433), a abcissa é o valor de t 1 , pelo
A

que t 1 ≈ 12, 52.


Resposta: 12,52 milénios.

14.
PL

Determinando o domínio da condição temos:

D = { x ∈ R : x2 + 6 x > 0} =] − ∞, −6[∪]0, +∞[

+ +
x2 + 6 x = 0 ⇔ x( x + 6) =⇔ x = 0 ∨ x + 6 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = −6
−6 − 0 x

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Resolvendo a condição temos:
C.A.
log 1 (x2 +6x) 1
3 2 ≥ ∧x∈D x2 + 6 x − 16 = 0
81 p

A
log 1 (x2 +6x) −6 ± 62 − 4 × 1 × (−16)
⇔ 3 2 ≥ 3−4 ∧ x ∈ D ⇔ x=
2
⇔ log 1 ( x2 + 6 x) ≥ −4 ∧ x ∈ D −6 ± 10
2 ⇔ x= ⇔ x = −8 ∨ x = 2
µ ¶−4 2
2 1
⇔ log 1 ( x + 6 x) ≥ log 1 ∧x∈D

H
2 2 2
µ ¶−4
2 1
⇔ x + 6x ≤ ∧x∈D
2
⇔ x2 + 6 x ≤ 24 ∧ x ∈ D

LP
⇔ x2 + 6 x − 16 ≤ 0 ∧ x ∈ D + +
⇔ − 8 ≤ x ≤ 2 ∧ ( x < −6 ∨ x > 0) −8 − 2 x
⇔ − 8 ≤ x < −6 ∨ 0 < x ≤ 2

C.S= [−8, −6[∪]0, 2]

15.

A área do setor circular AOB é igual a unidades de área. Sendo α a amplitude do
A
24
αr2 5π
ângulo AOB temos que = , como r = 1, vem que:
2 24
α 5π 5π
= ⇔α=
O

2 24 12

Portano, A ÔB = A ÔP = rad.
12

Como o ponto P pertence às retas r e t e a amplitude do ângulo AOP é rad, então as
N

à µ ¶! 12

coordenadas do ponto P são 1, tan .
12

µ ¶
Portanto, a ordenada do ponto P é igual a tan .
12
A


µ ¶
Calculemos o valor de tan :
12

π π
µ ¶
¶ sin +
5π π π
PL

µ ¶ µ
6 4
tan = tan + =
π π
µ ¶
12 6 4
cos +
6 4

π π π π
sin cos + sin cos
= 6 4 4 6
π π π π
cos cos − sin sin
6 4 6 4

Proposta de Resolução Prova 2 • Página 12/ 13


p p p
1 2 2 3
× + ×
= 2
p
2
p
2 2
p
3 2 1 2

A
× − ×
2 2 2 2
p p
2 6 p p
+ 2+ 6 4
4
= p 4
p = ×p p

H
6 2 4 6− 2

4 4
p p p p p p
6 + 2 ( 6 + 2)( 6 + 2)
= p p = p p p p

LP
6 − 2 ( 6 − 2)( 6 + 2)
p p
( 6 + 2)2
= p p
( 6)2 − ( 2)2
p p p p
6 + 2 6 2 + 2 8 + 2 12 8 + 2(2 3)
= = =
6−2 4 4
p
A
8+4 3 p
= = 2+ 3
4

p
O

Portanto, a ordenada do ponto P é 2 3. (c.q.m)

FIM
N
A
PL

Proposta de Resolução Prova 2 • Página 13/ 13

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