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1.0
METEOROLÓGICOS
ELEMENTOS METEOROLÓGICOS
Neste capítulo serão apresentados os principais elementos
meteorológicos bem como suas características e relações com os fenômenos
meteorológicos.
Por fim, temos que a posição relativa na terra (latitude do lugar) também
influenciará nas condições da radiação solar. Embora seja a mesma, a
quantidade de energia irradiada pelo sol, a quantidade de energia que chega
na superfície terrestre depende de sua inclinação (latitude do lugar). Quanto
maior a inclinação, maior a área a ser coberta pela mesma quantidade de
energia que chega, e assim menor aquecimento.
Figura 1.3: Ângulo de Incidência dos Raios Solares em Função da Posição Relativa na Terra
Temperatura
25 25
Variação Diurna
20 20
Variação Diurna
15 15
10 10
5 5
0 0
0 6 12 18 24 0 6 12 18 24
Hora Hora
d) Pressão
A pressão atmosférica é a força exercida pelo peso da atmosfera sobre
uma determinada área. A pressão atmosférica decresce à medida que nos
afastamos da superfície terrestre. Quanto maior a altitude menor será a
pressão atmosférica.
e) Umidade do Ar
A umidade do ar é a porção de vapor de água contida na atmosfera. A
água contida na atmosfera obedece às leis da termodinâmica para os gases e
manifesta-se nos estados gasoso (vapor de água), líquido (gotículas de nuvens
e gotas de chuva) e sólido (cristais de gelo). Sua principal função é armazenar
e transportar energia sob forma de calor latente constituindo um suporte de
energia para os fenômenos meteorológicos convectivos. Esta umidade,
associada às transformações de estado físico da água, é responsável pelas
condições de tempo, nebulosidade e precipitação.
O ar atmosférico possui como característica a possibilidade de conter
vapor de água (umidade) proporcionalmente a sua temperatura. Quanto maior
a temperatura do ar maior a capacidade desse ar de conter vapor de água.
Quando, para uma determinada temperatura, o ar contiver o seu limite máximo
f) Evaporação
A evaporação é a mudança de estado da água da forma líquida para
gasosa. Essa transformação de estado envolve grande quantidade de energia
sob forma de calor latente que é retirada do ambiente, incorporada ao vapor de
água e transportada para diversas outras regiões.
g) Condensação
A condensação é a transformação física do estado da água, passando
de gasoso para líquido. Para melhor entendimento deste elemento
h) Nebulosidade
A nebulosidade é a cobertura de nuvens presentes na atmosfera. Esta
cobertura de nuvens não significa condições de precipitação, pois requer
condições de instabilidade atmosférica e ocorrência de atividades convectivas
para formação de gotas de chuva. Nuvens estratiformes são formadas em
condições de estabilidade atmosférica e não representam riscos à precipitação,
enquanto que nuvens cumuliformes são formadas em condições de
instabilidade atmosférica, apresentando risco de precipitação.
Pela caracterização das nuvens (estratiforme ou cumuliforme) é possível
avaliar as condições de tempo presente (estabilidade atmosférica).
A observação da nebulosidade é efetuada em oitavos de céu encoberto
de 1/8 a 8/8.
O aumento de nebulosidade indica movimento ascendente de ar e
condições de instabilidade atmosférica. A diminuição de nebulosidade indica
movimento descendente de ar e condições favoráveis de estabilidade
i) Nuvens
Nuvem é um conjunto visível de partículas diminutas de gelo ou água em
seu estado líquido ou ainda de ambos ao mesmo tempo (mistas), que se
encontra em suspensão na atmosfera, após terem se condensado ou liquefeito
em virtude de fenômenos atmosféricos.
As nuvens são classificadas (pela altura de sua base) em três
categorias, a saber:
Stratus (St)
São nuvens muito baixas (de 100 a 1.000m), que formam uma camada
cinza, de base uniforme e com precipitação leve. Formam-se em massas de ar
estável, quando a umidade é baixa e a temperatura é alta. Surge quando há
nevoeiro.
Nimbostratus (Ns)
São nuvens densas, cinzentas e com precipitação. Formam-se em
massas de ar com alguma instabilidade, quando a umidade é alta e a
temperatura é elevada. Estão normalmente associadas a frentes quentes ou
oclusas. A evaporação da água da chuva torna a visibilidade baixa, podendo
formar nevoeiro, se o ar ficar saturado.
Cumulus (Cu)
Possuem aparência de densos flocos de algodão, tem uma base plana
(mais escura) e contornos bem definidos. As partes iluminadas pelo Sol têm
uma cor branca brilhante. Formam-se em massas de ar com instabilidade,
quando a umidade é baixa e a temperatura é alta. O crescimento vertical é
pequeno e raramente há precipitação.
Normalmente não duram mais do que de uns 5 a 40 minutos, mas, se o
ar se torna mais instável e úmido e a convecção aumenta, podem crescer
verticalmente ao longo de um dia (até uns 6.000 metros) transformando-se em
grandes nuvens isoladas, formando montes com o topo aparentando uma
couve-flor. Passam então a ser chamados de cumulus congestus e estão
normalmente associados à precipitação. Se um cumulus congestus continua
crescendo verticalmente, transforma-se num cumulonimbus.
Cumulonimbus (Cb)
São muito maiores e desenvolvem-se verticalmente até grandes
altitudes (com uma base a uns 300 ou 900 metros e o topo a 12.000 metros ou
mais) com a forma de montanhas ou torres. São alimentadas por fenômenos
de convecção muito fortes. Possuem água e cristais de gelo. São
caracterizadas por produzir ventos e chuvas fortes, com relâmpagos e trovões,
e às vezes tornados. Sua pare superior toma forma de bigorna ou de um
grande penacho.
Altocumulus (Ac)
São compostos por gotículas de água e são nuvens em bandas
paralelas ou em massas redondas distintas, formadas por convecção e que
geralmente indicam uma frente fria se aproximando. Formam-se em massas de
ar com instabilidade, quando a umidade é moderada e a temperatura é alta.
Cirrus (Ci)
São nuvens formadas basicamente por cristais de gelo. Sua direção
indica a direção dos ventos em altas altitudes. Formam-se em massas de ar
estável, quando a umidade e a temperatura são baixas. Nuvens Cirrus quando
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apresentam formação semelhante ao de rabo de galo são precursoras da
chegada de frente fria.
Cirrostratus(Cs)
São como um véu muito fino, esbranquiçado e transparente.
Desenvolvem-se a partir dos Cirrus. Formam-se em massas de ar estável,
quando a umidade é baixa e a temperatura é alta. Há a possibilidade de
formação de halo.
Quando são seguidos de nuvens médias, anunciam muitas vezes, com 1
ou 2 dias de antecedência, uma tempestade que se aproxima. Por vezes são
quase imperceptíveis e revelam-se apenas por um halo em volta da Lua ou do
Sol, resultante da refração da luz nos cristais de gelo.
Cirrocumulus (Cc)
São Cirrus com algum desenvolvimento vertical. São muito finas, com
uma textura regular (com um efeito ondulado com a aparência de escamas de
peixe). Formam-se em massas de ar com instabilidade, quando a umidade e a
Mamatus
Esta nuvem é formada em ar descendente, em contraste da maioria das
nuvens discutidas que se formam em ar ascendente.
Castellanus
O aparecimento precoce da Altocumulus Castellanus em um dia
ensolarado, pode indicar uma alta probabilidade da formação de tempestades.
A nuvem Altocumulus Castellanus pode ganhar um impressionante formato de
uma água-viva (jellyfish) e, por esse motivo, muitas pessoas a chamam de
jellyfish clouds.
Kelvin Helmholtz
O formato da nuvem Cirrus Kelvin Helmholtz conhecida como wave
clouds, ou nuvens com o formato de ondas. É uma distinta formação de nuvem
que se desfaz entre um a dois minutos depois que se forma.
Lenticular
Nuvem Lenticular ou discoidal possui o formato de uma lente. Formam-
se quando o vento atinge grandes velocidades em um local relativamente plano
e chegando próximo de uma montanha, o vento sobe e faz um redemoinho que
dá às nuvens formas discoidais.
k) Nevoeiro
O nevoeiro é o resultado da condensação do excesso de umidade
presente no ar a uma determinada temperatura, temperatura esta denominada
de temperatura do ponto de orvalho (TPO). O nevoeiro e a nuvem possuem a
mesma caracterização física, mas são diferenciados porque o nevoeiro sempre
ocorre junto à superfície.
No nevoeiro, o resfriamento da camada atmosférica próxima à superfície
se dá pela baixa temperatura da superfície, resfriando este ar e fazendo-o que
atinja sua saturação formando o nevoeiro. Os nevoeiros podem ser de
radiação, que ocorre sobre os continentes, e de advecção (deslocamento
horizontal), que ocorre sobre o mar.
Uma massa de ar quente (em relação à superfície) com umidade
deslocando-se sobre uma superfície fria (continente ou mar) possui grande
possibilidade de resfriar-se, atingir a temperatura do ponto de orvalho e saturar-
se. A saturação se dá pela condensação desta umidade.
A dissipação do nevoeiro ocorre com o vento, ou com aumento de
temperatura para evaporação das gotículas de água presente no nevoeiro.
Assim o nevoeiro no mar (advecção) poderá ocorrer a qualquer hora, o que
importa em maior atenção pelos navegantes quanto à visibilidade no mar.
Para a possibilidade de formação de nevoeiro é necessário que:
a) Temperatura local (T) próxima da TPO (diferença de 1ºC a 2ºC);
b) T >TPO> TSM;
c) Umidade relativa próxima de 95%; e
d) Ar estável (sem movimento ascendente).
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O nevoeiro afeta drasticamente a visibilidade (visibilidade menor que
1.000 metros). Quando a visibilidade é afetada, mas está acima de 1.000
metros temos a névoa que poderá ser úmida ou seca.
CIRCULAÇÃO DO AR
Neste capítulo serão abordadas a circulação geral da atmosfera, as
características do ar estável e instável, a circulação de acordo com as isóbaras,
os centros de pressão, as áreas de convergência e divergência, e a circulação
de brisas e ventos.
2.1 – MOVIMENTO DO AR
As variações no tempo e no clima são determinadas basicamente pelos
movimentos do ar, tanto em escala local (dado à persistência de determinados
ventos) quanto em escala planetária. A circulação atmosférica é estudada por
meio da aplicação de leis da termodinâmica e da mecânica clássica, um estudo
complexo em que a atmosfera sendo um gás que varia em massa e volume,
está presente num planeta em movimento (sistema não-inercial), em que
atuam diversas forças simultaneamente, o que torna mais difícil o tratamento
do problema.
O movimento do ar na atmosfera é dado basicamente pela energia
proveniente do sol, transformando energia térmica em energia cinética,
principalmente pelo aquecimento da inicial da terra, e esta em seguida,
aquecendo a massa de ar sobrejacente. Este processo desencadeia um
movimento de ar vertical (convecção) e horizontal (advecção), que se desloca
para os locais mais frios, em busca do equilíbrio térmico do planeta.
Células de Circulação
Podemos verificar que para um mesmo deslocamento meridional na
superfície e em altitude, a distância percorrida por uma partícula em altitude é
maior que a distância percorrida junto à superfície. Isto faz com que o ar que se
desloca a partir do equador em altitude não consiga alcançar os polos,
descendo nas regiões tropicais. Parte deste ar na superfície retorna para o
equador formando uma célula de circulação fechada chamada de Célula de
Hadley.
O mesmo fenômeno é verificado nas regiões polares. O ar frio e denso
que se desloca junto à superfície é gradualmente aquecido até a região
temperada onde ascende à Troposfera. Em altitude, parte deste ar retorna para
os polos formando outra célula de circulação fechada, chamada de Célula
Polar.
Assim, entre as células de Hadley e Polar ficou estabelecida uma
terceira célula, chamada de Célula de Ferrel, formada por parte do ar
descendente e ascendente das células de Hadley e Polar, respectivamente.
Desta forma, o fluxo de ar na superfície, em cada célula de circulação,
adquire sentidos diferentes de deslocamento denominados (do equador para
os polos) de:
- Hemisfério Norte
Alísios de NE, predominantes de W e polares de E
- Hemisfério Sul
Alísios de SE, predominantes de W e polares de E
A figura a seguir mostra a disposição das células de circulação e o fluxo
dos ventos à superfície.
Em resumo temos:
a) Célula de Hadley, presente aproximadamente entre as latitudes 0º e
30º. Nelas, temos movimento ascendente de ar nas proximidades do
equador e circulação meridional em altos níveis até a latitude
aproximada de 30º, quando ocorre um movimento descendente e
circulação meridional a superfície na direção do equador e das altas
latitudes.
b) Célula de Ferrel, presente na zona de latitudes médias com
movimento descendente de ar nas proximidades de 30º de latitude e
movimento ascendente de ar nas proximidades de 60º de latitude.
c) Célula Polar, presente na zona de latitudes altas com movimento
ascendente de ar nas proximidades de 60º de latitude e movimento
descendente de ar na região dos polos.
Corrente de Jato
As correntes de jato são ventos fortes que sopram em altos níveis no
sentido oeste-leste em regiões onde há grande diferença de temperatura,
possuindo duas bandas em cada hemisfério, uma próxima dos polos chamada
de jato polar e outra próxima da região subtropical chamada de jato subtropical.
Características das correntes de jato:
a) Jato Polar: de menor altitude, ocorre entre as células Polar e de
Ferrel, separa o ar polar (frio) do ar subtropical (pouco aquecido).
b) Jato Subtropical: de maior altitude, ocorre entre as células de Ferrel
e de Hadley, separa o ar subtropical (pouco aquecido) do ar tropical
(mais aquecido).
As correntes de jato funcionam como um regulador térmico trocando
calor entre regiões frias e quentes do planeta. São fundamentais para as
previsões meteorológicas. O ar fluindo através de um cavado em uma corrente
de jato, possibilita a formação de um sistema de baixa pressão em altos níveis,
fazendo com que o ar da superfície ascenda gerando um ciclone (baixa
pressão) na superfície. O ar ascendido carregado de umidade juntamente com
o movimento ciclônico na superfície dará a formação de nebulosidade e de um
sistema frontal, respectivamente.
Figura 2.6: Distribuição Idealizada das Zonas de Alta e Baixa Pressão e Circulação de Ventos à Superfície
‘
Célula de Walker
A Célula de Walker é uma circulação zonal de larga escala atribuída
basicamente ao aquecimento diferencial que se verifica entre continentes e
oceanos, sendo melhor compreendida no Hemisfério Sul. O Oceano Pacífico,
devido suas dimensões, e de grande parte sua superfície encontrar-se na zona
tropical, recebedora de maior quantidade de energia solar, permite uma grande
interação oceano-atmosfera, o que sugere ser o palco de interações e
atividades meteorológicas relevantes capazes de interferir significativamente no
clima planetário.
Com isso podemos ter numa mesma região de aquecimento (larga
escala), regiões de baixas e altas pressões atmosféricas caracterizando a
Célula de Walker.
Isóbaras
Isóbaras são linhas imaginárias que unem pontos de mesma pressão,
fornecendo a distribuição espacial da pressão atmosférica.
Centros de Pressão
Centros de pressão são áreas em que são observadas as máximas
ocorrências barométricas. São delimitados por isóbaras quase circulares e
estão associados a movimentos verticais de ar.
Cristas e Cavados
Cristas e cavados são alongamentos das isóbaras a partir do centro de
pressão.
a) Crista
É o alongamento das isóbaras de um centro de alta pressão em
determinada direção. Normalmente o eixo da crista aponta para as altas
latitudes.
b) Cavado
2.4 – VENTOS
Os ventos são os deslocamentos naturais e espontâneos do ar em
circulação livre na atmosfera. Os ventos sopram praticamente paralelo as
isóbaras, com uma pequena componente na direção do centro de baixa
pressão. O fluxo de vento é diretamente proporcional ao gradiente de pressão.
Na prática, quanto mais próximas às isóbaras, maior o gradiente de pressão
(maior a intensidade dos ventos).
Convencionalmente é adotada como a direção do vento aquela de onde
o vento vem. Vento sul é o vento que vem do sul.
Circulação Local
A circulação local (ou circulação direta) são movimentos do ar
decorrentes de alterações locais de aquecimento da superfície, e
consequentemente do campo de pressão. Alguns destes movimentos (ventos)
são característicos e são apresentados a seguir.
a) Brisa Marinha e Terrestre
A brisa marinha é sentida pela circulação de ventos no sentido mar-
continente. Ocorre por ocasião da elevação da temperatura do continente que
favorece a ascensão de ar, queda de pressão atmosférica e convergência de ar
na superfície. O vento resultante é no sentido do mar para o continente. Este
vento normalmente é sentido no período da tarde.
A brisa terrestre é sentida pela circulação de ventos no sentido
continente-mar. Ocorre por ocasião do resfriamento continental em relação ao
mar. A TSM maior que a do continente favorece sobre o mar uma ascensão de
ar, queda de pressão atmosférica e convergência de ar na superfície. O vento
resultante é no sentido do continente para o mar. Este vento normalmente é
sentido no período da manhã.
OCEANOS
Este capítulo apresentará as principais características dos oceanos, e as
correntes marinhas.
3.1 – OCEANOS
Os oceanos apresentam características distintas de estado do mar
devido as suas interações com a atmosfera. São verificadas importantes
variações no estado de mar, principalmente no HN onde ocorre grande
variação climática nas estações de inverno e verão (efeito da continentalidade).
A interação oceano-atmosfera exerce um importante papel no equilíbrio
térmico do planeta com reflexos no clima e nas condições de tempo.
c) Correntes de Ressaca
São correntes provenientes do acúmulo de massas de água em função
da incidência de frentes de ondas sobre o litoral, durante períodos de ressaca.
A corrente de ressaca (também conhecidas por correntes de retorno) são
extremamente perigosas junto à costa aos banhistas, pois após a arrebentação
das ondas o acúmulo das águas flui com intensidade em direção ao alto mar.
Figura 3.6: Esquema da Corrente de Retorno Figura 3.7: Vista da Corrente de Retorno
ONDAS
Este capítulo apresentará as características das ondas em águas rasas
e águas profundas, definindo seus elementos, e também as condições de
geração, propagação e arrebentação.
Figura 4.4: Tipos de Ondas na Arrebentação, (a) spilling, (b) plunging e (c) surging
Também quando uma onda passa sobre um alto fundo sem arrebentar
ela se encurta e aumenta a altura causando muito incômodo ao navegante
local.
4.5 – TSUNAMIS
Tsunamis (Onda de Porto) ou maremoto são ondas geradas por
atividades sísmicas submarinas, como terremoto submarino, erupção vulcânica
submarina e, deslizamentos de encostas. Caracterizam-se por terem grande
velocidade de propagação, grande período e enorme comprimento de onda.
Possuem muita energia e sendo assim grande potencial destruidor.
A onda Tsunami consiste em uma série de 3 a 10 ondas com período de
10 a 45 minutos sendo a segunda onda a de maior poder de destruição. Possui
comprimento de cerca de 100 a 300 Km e velocidade à profundidade de 4000
m aproximada de 400 nós. Em alto mar sua altura é de poucos centímetros,
imperceptível e inofensiva ao navegante. Ao se aproximar da costa a onda
toma feições colossais. Há um recuo de grandes extensões das águas do mar.
Em seguida chega a onda com muita energia (muita água) que pode variar de
poucos centímetros a até 20 metros de altura, causando grandes destruições
na costa.
Figura 4.12: Efeito do Tsunami de 2000, no Rio de Janeiro (intervalo total de 16 minutos)
MARÉS
Este capítulo apresentará os principais aspectos da teoria das marés.