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Prof. André Salgado
Aula 4 – Atmosfera e fatores climáticos
Camadas da atmosfera
CLIMA x TEMPO
Tempo é o estado momentâneo das condições atmosféricas ou meteorológicas de um dado lugar, em um determinado
momento e está sujeito a variações. Quando alguém pergunta: “Como está o tempo hoje?”, pretende saber se está frio
ou quente, seco ou úmido, chuvoso ou ensolarado. O tempo é, portanto, a condição atual da atmosfera, que pode mudar
de um instante ao outro.
Clima é uma condição duradoura do ambiente atmosférico e equivale ao conjunto dos tipos de tempos mais comuns
em um determinado lugar ao longo de um período de aproximadamente 30 anos. Representa, portanto, um padrão
geral das condições meteorológicas (variações anuais de temperatura, umidade, pressão do atmosférica, ventos), que
se alteram de acordo com as estações do ano. Quando alguém diz que Tocantins é um estado muito quente e seco,
refere-se ao clima desse estado, que é tropical seco. Contudo, ao longo dos dias, Tocantins pode apresentar uma
variedade de tempos.
Principais elementos do tempo
Temperatura: a temperatura pode ser medida momentaneamente, ao longo de um dia ou ao longo de um mês inteiro por
exemplo.
Para tirar a média de temperatura, você irá somar todas as medições tiradas e dividir pelo número de vezes que você mediu,
Por exemplo:
8hs – 24° , 10hs – 28° , 12hs – 33° , 14hs – 31°, 16hs – 28°, 18hs – 26° , 20hs – 25°.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Importante lembrar que não há regra específica a respeito da quantidade de medições nem quanto ao intervalo das medições,
veja que poderia ter começado mais cedo de madrugada e terminado mais tarde próximo de meia noite ou poderia medir de
hora em hora dando uma maior precisão da média de temperatura do dia inteiro visto que também contaria com a noite e a
madrugada.
Amplitude Térmica
A latitude do local, a ocorrência de nuvens, ventos, umidade relativa do ar, cobertura da superfície ( albedo ) e a questão
da continentalidade de maritimidade afetam a amplitude térmica, veremos com mais detalhes à frente, mas já adiantamos
que no caso dos ventos por exemplo, em dias de ventos calmos temos maiores amplitudes térmicas porque há menos trocas
de calor entre as camadas de ar.
E no caso das nuvens de dia ajudam a refletir a radiação solar para o espaço antes que alcancem a superfície terrestre, e
a noite absorvem e (re)irradiam grande quantidade de radiação terrestre. Portanto também contribuem para diminuir a
amplitude térmica.
Umidade do ar
Existem vários fatores que determinam ou influenciam diretamente na quantidade de umidade existente no ar em
determinada região:
Diz respeito a proximidade A vegetação como uma floresta A movimentação das massa de ar tende a
do local com o oceano, emite uma grande quantidade de levar suas condições ( secas ou úmidas )
com a constante evaporação água para atmosfera através da para os lugares por onde estiverem
das águas do oceano a umidade evapotranspiração. estacionadas ou transitando.
é necessariamente maior que em
região interioranas que não tiverem
outro fator influenciando na umidade.
Umidade do ar²
Umidade atmosférica – também chamada de umidade absoluta, é a quantidade total de vapor de água presente na atmosfera,
a umidade absoluta máxima é de 4%, pois a partir disso, as gotículas de água entram em ponto de orvalho e passam para o
estado líquido em virtude de sua saturação. Portanto, 4% de umidade absoluta correspondem a 100% de umidade relativa.
Umidade relativa do ar – é a quantidade de vapor de água existente até o seu ponto de saturação, ou seja, até a quantidade
máxima possível de presença de água no ar antes que ela se precipite.
Quando o ar está muito seco, ou seja, com pouca
presença de vapor de água no ar, pode gerar uma
série de desconfortos, como ressecamento das vias
nasais ( que pode causar sangramentos pelo nariz )
E a perda excessiva de líquido por meio da
transpiração.
Quanto maior a altitude de um dado relevo, isto é, quanto mais elevado ele estiver em relação ao nível do mar, menor será
a pressão atmosférica. Isso ocorre porque a força da gravidade mantém a maior parte do ar próxima à superfície, o que
explica o fato de grandes cadeias de montanhas apresentarem um ambiente mais rarefeito.
As temperaturas, por sua vez, também são fatores decisivos sobre os níveis de intensidade da pressão atmosférica.
quimicamente falando, quando as substâncias estão mais frias, as moléculas agrupam-se, e quando as substâncias estão mais
quentes, as moléculas afastam-se. Portanto, em locais com baixa temperatura, as moléculas de ar unem-se ficando mais
densas e portanto mais pesadas, aumentando a pressão. Já o contrário também ocorre, quanto mais quente ar fica menos
denso e a pressão diminui.
As variações de pressão atmosférica nos mais diferentes pontos do planeta são os responsáveis pela ocorrência dos ventos.
que estão sempre se deslocando das áreas de alta pressão para as áreas de baixa pressão, podendo deslocar por exemplo
massas de ar.
O instrumento utilizado para medir a pressão atmosférica de um dado local é o barômetro que realiza a medição em
mb (milibares)
A pressão atmosférica também interfere
nas condições do tempo, isso porque as
zonas de baixa pressão provocam a
subida das frentes de ar, o que propicia
a formação de nuvens, enquanto as
zonas de alta pressão propiciam a
descida do ar, impedindo a formação
de nuvens e deixando o tempo mais
limpo.
ELEMENTOS CLIMÁTICOS
Elementos climáticos são as grandezas atmosféricas que podem ser medidas ou instantaneamente mensuradas.
Portanto fechamos aqui a questão dos elementos climáticos que são eles resumidamente:
D) Radiação – a radiação climática, em linhas gerais, pode ser definida como todo o calor recebido
pela atmosfera, a maior parte advinda do sol, mas que também recebe a influência dos seres vivos e
dos elementos naturais e artificiais que refletem o calor já existente. A radiação solar manifesta-se em
diferentes tons de intensidade ao longo do planeta, o que contribui para a formação das chamadas zonas
térmicas ou climáticas da Terra.
Fatores Climáticos
Já os Fatores Climáticos são as condições que determinam ou interferem nos elementos climáticos e os climas deles
resultantes. São eles que ajudam a explicar o porquê de uma região ser quente ou fria, úmida ou seca.
São elas:
Maritimidade e Massas de ar
Latitude Altitude
Continentalidade
Maritimidade vem da proximidade do mar. A proximidade do local com grandes corpos de água como o oceano por exemplo,
gera uma maior facilidade em conservar alta umidade suspensa do ar. A alta umidade presente nesses locais também auxilia
a conservação da baixa amplitude térmica, também auxiliado pela troca de calor entre o mar e o continente. Ou seja,
locais próximos do mar possuem maior umidade e menor amplitude térmica.
Continentalidade seria o oposto, é justamente aqueles locais do interior bem afastados do litoral, do mar, e de grandes
corpos de agua ou seja, locais que não possuem uma fonte geradora de umidade para o ar advindas de grandes porções de
água. Não possuindo grandes florestas neste local, essa região tende a ser muito seca, com pouquíssima umidade presente
na atmosfera, apresentando também uma alta amplitude térmica, com dias podendo ser muito quentes e noite muito frias.
Vegetação
Locais mesmo que distantes do mar e de grandes corpos de água, ainda podem
receber muita umidade de florestas por exemplo. A evapotranspiração é responsável
por alimentar a umidade relativa do ar, sobretudo nesses ambientes florestais pela
transpiração das árvores.
Como a atmosfera se aquece por irradiação (raios solares aquecem a superfície que em seguida irradia calor absorvida à
atmosfera), a medida que a altitude se eleva temos menor área de superfície da crosta, logo a temperatura será menor.
O ar também torna-se rarefeito a medida que aumenta a altitude, o que reduz a retenção de calor nas camadas mais
elevadas da atmosfera, diminuindo assim a temperatura.
Massas de ar
As massas de ar são volumes de ar acumulados que possuem características em comum, como temperatura e umidade, e
que se formam sobre grandes áreas uniformes de terra ou água. Suas características são determinadas a partir da influência
da área onde elas se formam.
As massas de ar se formam geralmente em locais com condições muito homogêneas no meio do oceano por exemplo vai
se formar uma massa de ar obviamente úmida, assim como acima de grandes florestas como a amazônica. A latitude vai
influenciar na temperatura dessa massa, massas formadas em baixa latitude forma-se uma massa quente, enquanto uma
formada próximas a regiões polares formam massas frias.
Locais afetados pela continentalidade ( distantes do mar ) tendem a formar massas secas ( caso não haja florestas ou grandes
corpos de água como um grande lago por exemplo )
Portanto podemos dizer que uma massa é equatorial, tropical ou polar a depender de sua latitude, e podemos dizer que ela
é oceânica ou continental a depender se foi formada no interior do continente ou no oceano.
Massas de ar se movimentam da mesma forma que os ventos através
da variação de pressão atmosférica, vão sempre de regiões com alta
pressão para regiões de baixa pressão. Lembrando que temperaturas
frias deixam as massas frias mais densas e mais fortes.
Relevo
Relevo também é um fator que influencia no clima de uma região, descartando a questão da altura que já tratamos, o relevo
também atua como barreiras naturais para massas de ar e facilita a ocorrência de chuvas orográficas que é quando uma massa
De ar carregada de umidade encontra uma elevação do relevo com uma montanha, o ar mais quente é empurrado pra cima,
Com a queda da temperatura o vapor se condensa originando a chuva.
Correntes Marítimas
São porções de água que se deslocam no oceanos, como se fossem rios, com condições próprias de temperatura e salinidade.
Os fatores que fazem acontecer sua movimentação são o deslocamento dos ventos assim como das massas de ar, as diferenças
de temperatura, pressão atmosférica e até da salinidade. O relevo submarino e as formas dos continentes também influenciam
os cursos dessas correntes.
O movimento de rotação da terra gera o consequente efeito coriolis ( uma força inercial que atua sobre um corpo cujo o sistema
de referência encontra-se em rotação ) gera um comportamento de rotações contrárias entre os hemisférios sul e norte.
O hemisfério sul apresentará um padrão de curso no sentido anti-horário enquanto o hemisfério norte apresentará como padrão
movimentos no sentido horário.
Efeito coriolis partindo do hemisfério sul
Assim como as massas de ar, a temperatura das correntes marítimas se baseiam principalmente na radiação solar sofrida,
portanto a latitude de origem determinará a temperatura dessas correntes, sendo as quentes formadas próximas a linha do
equador enquanto as frias mais próximas as zonas polares.
As correntes frias circulam em profundidades maiores, além de movimentarem-se mais lentamente em direção ao Equador.
As baixas temperaturas das correntes frias fazem com que suas águas evaporem-se em menor quantidade, com isso gerando
menos umidade para o ambiente ao seu redor. As áreas continentais que se encontram próximas a essas correntes não
recebem tantas massas de ar úmidas o que proporciona a existência de climas mais áridos (secos). Um exemplo disso é a ação
da corrente de Humboldt no oceano pacífico sobre a porção oeste da américa do sul que é a responsável pela existência do
deserto do atacama no chile.
As correntes quentes por outro lado são
formadas nas regiões equatoriais tornando-as
correntes mais quentes, portanto menos densas
tendo o curso do seu deslocamento não tão
profundo. Por deslizarem nas partes superiores
da água e ter a temperatura mais elevada
facilitam a evaporação auxiliando bem a
formação de massas de ar úmidas.
A questão do albedo
Albedo – Também conhecido como coeficiente de reflexão, ou seja, é a fração de energia refletida por uma superfície em
relação ao total de energia nela incidente. A radiação solar, ao incidir sobre qualquer corpo, vai, em maior ou menor
quantidade, sofrer uma mudança de direção, sendo reenviada para o espaço por reflexão.
O Albedo é medido numa escala que vai de zero, para nenhuma reflexão por uma superfície perfeitamente negra, até 1, para
uma reflexão perfeita, por uma superfície branca. A tonalidade de cor da superfície é diretamente responsável por sua
capacidade de reflexão.
A média em % de albedo da superfície terrestre no planeta é de 30% à 35% ( o número é minimamente variável desta forma
em função da condição climática momentânea interferir diretamente nesta medição – a cobertura das nuvens por exemplo
interfere na precisão da medição. )
Monções
Fenômeno climático que propicia a ocorrência de intensas chuvas em um período do ano e secas rigorosas em outro, ou
seja, é a designação dada aos ventos sazonais, em geral associado à alternância entre a estação das chuvas e a estação seca.
A palavra é muito associada principalmente à monção do oceano índico e sudeste da ásia onde o fenômeno é
particularmente mais intenso. Embora existam monções em regiões subtropicais a expressão “climas de monção” é utilizada
para designar clima de regiões tropicais onde o regime de pluviosidade, e a consequente alternância entre estação seca e
chuvosa, é determinada pela monção.
Os ventos de monções caracterizam-se pela variação de sua direção de acordo com a mudança das estações do ano.
Ora o seu movimento vai do Oceano Índico para o continente, caracterizando a monção de verão ou marítima, ora vai do
continente asiático para o oceano, caracterizando a monção de inverno ou continental.
Durante o verão, as massas de ar úmido advindas do oceano propiciam a formação de nuvens que precipitam em forma
de fortes tempestades durante boa parte do ano. Por esse motivo, na Índia – principal país afetado pelas monções –,
foram registrados os maiores índices de chuvas de todos os tempos. Durante o inverno, a massas de ar passam a se deslocar
rumo ao oceano, tornando o clima extremamente seco na região.
Durante o verão, o continente tende a se aquecer mais rapidamente do que o oceano. Enquanto o primeiro fica em uma
temperatura média de 40ºC, o segundo permanece a 20ºC. Isso faz com que o ar no continente fique mais quente e eleve-se
para as zonas mais altas da atmosfera, o que faz com que o ar úmido existente sobre o oceano desloque-se rapidamente
para essa região, que passa a sofrer com as chuvas nesse período. É a monção marítima.
Durante o inverno, o ar úmido que estava concentrado sobre o continente passa a se deslocar em direção ao oceano, que
nesse momento apresenta uma pressão atmosférica menor. Com isso, a umidade do continente diminui consideravelmente,
proporcionando a ocorrência de um extenso e severo período de secas. Em 1770, essa seca foi tão intensa que matou milhares
de pessoas na região sudeste da Índia. É a monção continental.
Tipos de chuvas
As chuvas são precipitações de água que evaporam a partir da incidência solar e do calor.
Elas ocorrem pela formação de nuvens (gotículas de água suspensas no ar), as quais se condensam gerando as precipitações.
Furacão é uma tempestade tropical (ou ciclone) que corresponde a um sistema de baixa pressão, ou seja, a
pressão dessa região é menor do que a das áreas ao seu redor. Essas áreas são instáveis e associadas à
formação de nuvens, à umidade e a ventos fortes. Normalmente os furacões formam-se sobre os
oceanos, em áreas tropicais, com temperatura superior a 26°C.
Os furacões são fenômenos meteorológicos que podem causar enorme destruição por onde passam. Os
meteorologistas classificam-nos segundo a velocidade dos ventos e os danos provocados nas áreas atingidas.
COMO SE FORMAM?
Um furacão forma-se quando há o encontro entre um centro de baixa pressão e águas que apresentam
temperatura acima de 26°C, sobre os oceanos tropicais.
Esse encontro possibilita o aumento da evaporação das águas oceânicas. O ar úmido, mais leve, eleva-se
próximo ao centro e sofre resfriamento, formando então grandes nuvens, repletas de umidade. O vapor
d'água, ao sofrer condensação, libera calor graças à mudança do estado físico da água.
O calor, então, aquece o ar, que torna a elevar-se, provocando a redução da pressão no centro do sistema.
A redução da pressão faz com que o ar desloque-se para o centro do sistema, alimentando-o.
Características dos furacões
Os furacões possuem um centro de circulação fechada, no qual os ventos sopram para dentro, em torno
dele. Essa circulação é diferente nos dois hemisférios. No Hemisfério Norte, os ventos giram no sentido anti-
horário, e no Hemisfério Sul, no sentido horário. Para serem classificados como um furacão, os ventos
precisam estar acima de 119 km/h.
A formação dos furacões, além de estar associada com a temperatura das águas tropicais, também tem
especificidades em relação a sua área de formação. Geralmente esses fenômenos meteorológicos não
se formam próximos à Linha do Equador, pois precisam estar um pouco mais distantes, a fim de sentirem os
efeitos da rotação da Terra, que colaboram para que os ventos movimentem-se em torno do centro de
baixa pressão.
A intensidade dos furacões é medida segundo a escala Saffir-Simpson, criada em 1970 pelo engenheiro
Hebert Saffir e o diretor do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, naquele período. A escala
descreve a categoria, os danos e a velocidade dos ventos. As categorias vão de 1 a 5, e os danos, de mínimos
a catastróficos.
Furacão e tufão
Furacão e tufão são exemplos de tempestades tropicais, portanto
são o mesmo fenômeno. O que os difere são o seu local de origem e
a sua intensidade. Quando essas tempestades formam-se na
porção leste do Oceano Pacífico ou no Oceano Atlântico, são
chamadas de furacão. Já quando se formam na porção oeste do
Pacífico, especificamente na região do continente asiático, são
chamadas de tufão.
TORNADOS
A palavra tornado é originária do termo espanhol tornada, que significa tempestade. O tornado
apresenta dimensões e duração bem menores que a de um furacão. Entretanto, esse fenômeno é
capaz de promover grandes destruições por onde passa, como, por exemplo, o que atingiu Shaturia,
Blagladesh, em 1989, matando aproximadamente 1.300 pessoas e deixando outras 50 mil desabrigadas.
Os tornados são redemoinhos atmosféricos caracterizados por um espiral, em forma de funil de vento,
que gira em torno de um centro de baixa pressão atmosférica; são produzidos por uma única
tempestade convectiva. Normalmente, a sua formação ocorre no final da tarde, pois nesse período a
atmosfera apresenta maior instabilidade, contém em média 100 metros de extensão, e, ao contrário dos
furacões, sua duração é de poucos minutos.
Os tornados são fenômenos tipicamente continentais, formados através da chegada de frentes frias
em regiões onde o ar está mais quente e instável, favorecendo o desencadeamento de uma
tempestade, que, por sua vez, impulsiona a formação desse tipo de ciclone.
Por apresentarem aspectos físicos favoráveis para a ocorrência dos tornados, em alguns países esse
fenômeno ocorre com maior regularidade, entre eles estão: Estados Unidos, Uruguai, Argentina e o sul
do Brasil.
*As trombas d’água se
formam ou passam por
sobre a água, enquanto
que os tornados são
terrestres.
As principais diferenças entre furacão e tornado são o seu local de formação, visto que
os furacões formam-se sobre águas tropicais e os tornados formam-se no continente, e
também o seu tempo de duração, já que os tornados duram bem menos que um
furacão. Os últimos duram cerca de minutos, têm em torno de 100 m a 600 m de
diâmetro e percorrem, aproximadamente, 500 a 1500 metros
EL NIÑO
O El Niño é um evento climático natural que ocorre no Oceano Pacífico, podendo ser definido como um
aquecimento anormal das suas águas, seguido pelo enfraquecimento dos ventos alísios. Tais alterações
modificam o sistema climático de distribuição das chuvas e de calor em diversas regiões do planeta.
Apesar de apresentar uma descrição muito simples, seu funcionamento reúne uma série de conceitos
de climatologia.
É uma alteração natural e cíclica nas porções central e leste do Oceano Pacífico. Fundamentalmente,
ocorre um maior aquecimento de suas águas, de pelo menos 1 grau Celsius, tomando como referência a
média térmica desse oceano, que é de 23°C.
A La Niña é, exatamente, o efeito contrário ao El Niño, ou seja, é o resfriamento anormal das águas superficiais do
Oceano Pacífico causado por uma intensidade acima do normal dos ventos alísios no Pacífico tropical.
Agradecimento especial aos Profs. Rodolfo F. Alves Pena / Wagner de Cerqueira e Francisco / Thamires Olimpia, do qual
pertence muito dos textos aqui encontrados.
Este material foi montado apenas como ferramenta de ensino não tendo qualquer intenção ou objetivo comercial.