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º 2 – Proposta de resolução
1.
1.1. Consideremos os seguintes acontecimentos:
R : “Participar na viagem de barco rabelo no rio Douro.”
B: “Participar na visita ao Palácio da Bolsa.”
Sabe-se que:
P ( R )=0 , 5
P ( B∨R )=0 ,1
P ( B ∩ R )=0 , 2
P (R ∩B)
Pretende-se determinar P ( R∨B ) , ou seja, .
P (B )
P(B ∩ R)
P ( B∨R )=0 ,1 ⇔ =0 ,1 ⇔ P ( B ∩ R )=0 ,1 × 0 ,5 ⇔ P ( B ∩ R )=0 ,05
0 ,5
Organizando os dados numa tabela:
R R Total
B 0 , 45 0,3 0 , 75
B 0 , 05 0,2 0 , 25
Total 0,5 0,5 1
P ( R )=1−0 ,5=0 , 5
P ( B )=0 , 05+0 , 2=0 ,25
P ( B )=1−0 , 25=0 , 75
P ( R∩ B )=0 , 5−0 , 2=0 ,3
P(R ∩ B) 0 , 3
Deste modo, P ( R∨B )= = =0 , 4 . A probabilidade pedida é igual a 40%.
P ( B) 0 , 75
1.2. O número de hóspedes que não participaram na visita ao Palácio da Bolsa nem participaram
na viagem de barco rabelo no rio Douro é dado por 0 , 2 n. Assim:
0 , 2 n × ( 0 , 2 n−1 )
0 ,2 n ❑
C
❑ 2 3 2 3 0 ,2 × ( 0 , 2 n−1 ) 3
= ⇔ = ⇔ =
C
n ❑
❑ 2
95 n ( n−1 ) 95 n−1 95
2
⇔ 95 ×0 , 2 × ( 0 , 2 n−1 )=3 n−3
⇔ 19 ( 0 ,2 n−1 )=3 n−3
⇔ 3 ,8 n−3 n=−3+19
Teste N.º 2 de Matemática A_12.º Ano Expoente12 | Daniela Raposo e Luzia Gomes
⇔ 0 , 8 n=16
⇔ n=20
O número total de hóspedes desse hotel é igual a 20.
2. Opção (A)
5 ⇔ P ( A ∩ B) 5 Cálculo auxiliar
P ( A∨B ) = ❑ =
6 P (B) 6 ⇔
P ( A ∪ B )=3 P ( A ∩ B ) ❑ P ( A ∩ B ) =3 P ( A ∩ B )
⇔
5
❑ P ( A ∩ B )= P ( B ) ⇔
6 ❑ 1−P ( A ∩ B ) =3 P ( A ∩ B )
⇔ ⇔
1 5 ❑ 1=4 P ( A ∩ B )
(1) = P ( B )
4 6 ⇔
1
⇔
6 ❑ P ( A ∩ B )= (1)
❑ =P ( B ) 4
20
⇔
3
❑ P ( B )=
10
Assim:
3 1 12 10 2 1
P ( A ∩B )=P ( B )−P ( A ∩ B )= − = − = = =0 , 05
10 4 40 40 40 20
3.
3.1. P(“serem escolhidos pelo menos dois antigos professores”)¿
¿ 1−P (“não ser escolhido nenhum antigo professor ou ser escolhido apenas um antigo professor”)
10 ❑ 45 ❑ 10 ❑ 45 ❑
❑ C0 × ❑C 6 + ❑C 1 × ❑C5
¿ 1− 55 ❑
≈ 0,298
❑ C6
A probabilidade pedida é, aproximadamente, 30%.
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3.3. No contexto da situação P ( A∨B ) , significa a probabilidade de, ao escolher 5 dos 55
participantes no encontro, exatamente 3 dos participantes escolhidos serem antigos
professores, sabendo que nenhum dos participantes escolhidos é antigo aluno.
15 ❑
Ora, se nenhum dos participantes escolhidos é um antigo aluno, existem ❑ C5 maneiras de
escolher 5 pessoas de entre os 10 antigos professores e os 5 antigos funcionários, sendo
15 ❑
então ❑ C5 o número de casos possíveis.
O número de casos favoráveis corresponde ao número de maneiras de escolher 3 antigos
professores de entre os 10 existentes e 2 antigos funcionários de entre os 5 existentes, o que
10 ❑ 5 ❑ 10 ❑
pode ser feito de ❑ C3 × ❑C 2 maneiras diferentes ( ❑C3 é o número de formas de escolher 3
5 ❑
antigos professores, e por cada uma destas, existem ❑ C 2 formas de escolher 2 antigos
funcionários).
Segundo a regra de Laplace, num espaço amostral finito e onde os acontecimentos
elementares são equiprováveis, a probabilidade de um acontecimento é dada pelo quociente
entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis, pelo que a probabilidade
pedida é:
10 ❑ 5 ❑
❑C 3 × ❑C2 1200 400
15 ❑
= =
❑ C 5
3003 1001
4. Opção (C)
Seja n a linha do triângulo de Pascal com 2024 elementos. Sabe-se que n = 2023, portanto o
primeiro, o segundo, o penúltimo e o último elementos desta linha são: 1, 2023, 2023 e 1,
respetivamente.
Todos os restantes elementos desta linha são superiores a 2023.
Assim, escolhendo ao acaso dois elementos desta linha, para que o seu produto seja 2023, apenas
2 ❑ 2 ❑ 2024 ❑
existem 4 casos (❑C 1 × ❑ C1 ), num total de ❑ C2 casos possíveis.
4 1
A probabilidade pedida é, então, = .
C 2 511819
2024 ❑
❑
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Ora, depois da primeira extração ficaram, então, na mochila x + y−1 cromos no total, sendo x−1
cromos da seleção portuguesa e y cromos da seleção brasileira.
1 y 1
Como P ( B∨ A ) = , então = ⇔5 y=x + y −1⇔ x=4 y +1
5 x+ y−1 5
Sendo y ∈ N e 4 y par, então 4 y +1 é ímpar.
Fica então provado que inicialmente existia um número ímpar de cromos da seleção portuguesa na
mochila do Pedro.
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Assim:
x× y x y 1
5 P ( A ∩ B ) =P ( A ) ⇔ 5 × = ⇔ =
( x+ y ) × ( x + y −1 ) x + y x + y −1 5
⇔ 5 y=x+ y−1
⇔ x=4 y+1
Sendo y ∈ N e 4 y par, então 4 y +1 é ímpar.
Fica, então, provado que inicialmente existia um número ímpar de cromos da seleção portuguesa
na mochila do Pedro.
6. O gráfico da função f e a reta definida por y=x +2 intersetam-se em, pelo menos, um ponto cuja
abcissa pertence ao intervalo ]a , a+ 1[ se e somente se a condição f (x)=x+2 tem pelo menos uma
solução no intervalo ]a , a+ 1[ .
Seja g a função, de domínio R , definida por g ( x )=f ( x )−(x +2) .
1) g é contínua em R por se tratar da diferença de duas funções contínuas. Em particular, g é
contínua em [a , a+ 1].
2) g ( a ) =f ( a )−(a+2)> 0, pois f ( a ) >a+ 2.
g ( a+1 ) =f ( a+1 )−( a+1+2 )=f ( a+ 1 )−( a+3)<0, pois f ( a+1 ) <a+3 .
Logo, g ( a+1 ) < 0< g(a) .
Então, pelo teorema de Bolzano-Cauchy concluímos que:
∃ c ∈¿ a , a+1 ¿
Ou seja:
∃ c ∈¿ a , a+1 ¿
Isto é:
∃ c ∈¿ a , a+1 ¿
Assim, o gráfico da função f e a reta definida por y=x +2 intersetam-se em, pelo menos, um
ponto de abcissa pertencente ao intervalo ]a , a+ 1[.
7.
lim ¿
7.1. h é contínua em x=1 se lim h(x ) existe, ou seja, −¿
x→ 1 h( x )=¿ lim ¿ ¿¿ .
x →1 +¿
x→ 1 h( x )=h( 1)¿
lim ¿
x→ 1
−¿
h( x )=¿ lim ¿¿¿ Cálculo auxiliar
−1 ± √ 12−4 ×(−5)× 4
()
0
0
x→ 1−¿ √
2
4 x + x+ 4−3 x
x−1
¿⏞ ¿ ⇔
2
−5 x + x + 4=0❑ x =
¿ lim ¿ −10
2 2
4 x + x+4 −9 x
−¿
x→ 1
( x−1) ( √ 4 x 2+ x+ 4+3 x )
=¿¿¿ ⇔
−1 ± √ 1+80
❑ x=
−10
⇔
−1 ± 9
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| Daniela
−10
¿ lim ¿
2
−¿ −5 x + x+ 4
x→ 1 =¿ ¿¿
(x−1)(√ 4 x + x+4 +3 x)
2
¿ lim ¿
x→ 1
−¿
−5 (x−1) x+
4
5 ( ) =¿ ¿¿
(x−1)(√ 4 x + x+4 +3 x)
2
¿ lim ¿
x→ 1
−¿
−5 x+ ( )
4
5
=¿¿¿
( √ 4 x + x+ 4+3 x)
2
¿ lim ¿
−5 x−4
−¿
x→ 1 =¿¿ ¿
√ 4 x 2+ x+4 +3 x
−9
¿ =¿
3+3
9
¿− =¿
6
3
¿−
2
lim ¿ Cálculo auxiliar
x→ 1
+¿
x →−∞
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lim h ( x )=¿ lim
x→−∞ x→−∞
√4 x 2
+ x +4−3 x
x−1
= lim
x →−∞
√( 1 4
x 2 4+ + 2 −3 x
x x
x −1
) =¿ ¿¿
¿ lim
x→−∞
√ 1 4
|x| 4+ + 2 −3 x
x x
x−1
= lim
x→−∞
1 4
x x
x−1
√
−x 4 + + 2 −3 x
¿− lim
1 4
√
x 4+ + 2 +3 x
x x
=− lim
x
(√ 1 4
4+ + 2 +3
x x )
x →−∞ x−1 x→−∞
x 1−( 1x )
¿− lim
x →−∞
√ 1 4
4+ + 2 +3
x x
1
=
−2+3
1
=−5
1−
x
+¿ ¿
8. Como D f =R e a reta de equação y=−2 x +1 é assíntota ao gráfico da função f , então:
f (x) lim [ f ( x ) +2 x ] ¿ 1
lim =¿−2 ¿ e
x→+∞ x x→+∞
Como D g é limitado inferiormente, só faz sentido averiguar se existe alguma assíntota horizontal ao
gráfico g quando x →+ ∞ :
( f ( x ) +2 x ) x 2
[ ( )]
2
x
lim g (x)=¿ lim =¿ lim (f ( x ) + 2 x )× =¿ ¿ ¿ ¿
x→+∞ x →+∞ ( f ( x ))
2
x →+∞ f ( x)
lim 1
¿ lim ( f ( x ) +2 x ) ×
x →+∞
=¿
( )
2
x→+∞ f (x)
x
1
¿ lim ( f ( x ) +2 x ) × =¿ ¿
( )
2
x→+∞ lim f (x)
x→+ ∞
x
1
¿1× =¿
(−2 )2
1
¿
4
1
Logo, a reta de equação y= é assíntota horizontal ao gráfico de g quando x →+ ∞ .
4
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9.
9.1. Opção (B)
Cálculo auxiliar
y=mx+b , onde m=f ' ( 0 )=0+ 0+0+5
( )
4 '
' 1 1 3 1 2
f ( x )= x + x + x +5 x+ 9 =¿
12 3 2
Como P ( 0 , f ( 0 ) ) =( 0 , 9) pertence à reta, então
3
4 3 2 2
y=5 x +9 é a equação reduzida da reta ¿ x + x + x+ 5=¿
12 3 2
pretendida.
( )
4 2 ' 3
4 k 3 k 2 1
9.2. k ∈ R , f ' ( x )= 2 2
x + x + x +5 x +9 = x +k x + k x +5
12 3 2 3
( )
3 '
1 2 2 2 2
f ' ' (x )= x +k x + k x +5 =x +2 kx+ k
3
''
f ( x )=0
⇔ ⇔ ⇔
2 2 2
x + 2 kx+ k =0 ❑ ( x +k ) =0❑ x +k =0❑ x=−k
x −∞ −k +∞ Cálculo auxiliar
Sinal de f '' +¿ 0 +¿
lim f ( un ) = lim ¿¿
❑ +¿
x → 0 f ( x )= ¿ lim ¿¿ ¿
+¿ senx
x→ 0 =1
x
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