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1. Introdução......................................................................................................................2
1.1. Objectivos...................................................................................................................2
2. Direito Económico.........................................................................................................3
a) Princípio da Economicidade...................................................................................5
b) Princípio da Eficiência...........................................................................................5
3. Planeamento Económico...............................................................................................7
4. Conclusão....................................................................................................................13
5. Referências Bibliográficas...........................................................................................14
1. Introdução
1.1. Objectivos
Para Savatier (2000) “ o Direito Económico é um ramo do Direito que tem por dirigir a
vida económica e em especial a produção e circulação de riquezas” (p. 23). Isto é, o
direito económico estuda as normas de intervenção do estado no domínio económico
estabelecendo políticas específicas coibindo, condutas e prevendo as formas de
fiscalização regulação e participação do estado na actividade.
Sendo que é um direito que disciplina conduta da vida económica do país como
finalidade o estudo e a harmonização das relações jurídicas entre os entes públicos e os
agentes privados, detentores dos factores de produção, nos limites estabelecidos para a
intervenção do Estado na ordem económicas. Isto é tratamento jurídico da política
económica.
Entende-se que o direito económico e sub-ramo do Direito Público por ser o Estado que
traça a política económica, por esta interessar a colectividade e por, não poucas vezes
restringi-lo a intervenção do Estado ou as normas públicas relativas ao plano.
a) Princípio da Economicidade
b) Princípio da Eficiência
O Estado pode ele próprio exercer uma actividade económica, de adoptar uma postura
normativa, ou estimular, favorecer ou planear sempre com o objectivo de, como a
empresa, fazer um aproveitamento racional dos meios humanos e materiais de que
dispõe, servindo se dos seguintes instrumentos: Preço, custo, custo das oportunidades,
gravitação de recursos para o uso mais vantajoso, isto é, através da maximização da
diferença entre os custos e as vantagens.
Conforme (Waty, 2011, p. 88) “este facto implica a ruptura com o ordenamento jurídico
instituído, gerando-se a necessidade de implementação de novo sistema jurídico que
traduzisse a vontade soberana da República (Popular) de Moçambique. Especial
destaque teve neste momento a emanação de normas de Direito Económico uma vez
que a afirmação da independência coincidiu com a afirmação de política quem
implicavam a instituição de um sistema económico socialista”.
Mas ainda que tenha sido uma fase prodiga no aparecimento de normas de Direito
Económico o facto e este se verificou com um atraso significativo relativamente aos
ordenamentos jurídicos europeus.
Mas também podemos falar de planos mistos em relação aqueles que são parcialmente
imperativos e indicativos. A planificação está no vértice das modificações quantitativas
e qualitativas provocadas pela economizarão do Estado. A planificação manipula
instrumentos e instituições, com unidade de fins.
Parece que o primeiro, plano ainda que insipido, pode ser encontrado inserido no
Decreto n.º 33/74, de 31 de Dezembro, que aprova e põe em execução o Orçamento
Geral de Moçambique (O.G.M) para 197 aprovado pelo governo de transição usando da
competência atribuída pela alínea b) do n.º 5 do Acordo de Lusaka. No seu capitulo VIII
n.º 33 refere que a atribuição de recursos financeiros disponíveis era feita em função das
prioridades estabelecidas pelo Camarada Presidente da FRELIMO, Samora Moisés
Machel, nos discursos de tomada de posse do governo de transição.
A CRPM de 1975 estabelece, no seu art. 9.º, que “ o Estado promove a planificação da
economia, com vista a garantir […] em benefício do povo Moçambicano” Em rigor, é
isto que deve ser entendido do texto constitucional: O que a CRPM de 1975 estabelecia
como competência do Conselho de Ministros e preparar o Plano Geral do Estado e
executa-lo e acima do conselho de Ministros, para aprova-lo só teríamos a Assembleia
Popular.
E na Constituição de 1990 o artigo correspondente ao art. 9.º da Constituição de 1975
claramente que são os artigos 135.º e 153.º. Com estes que estabelecem que compete a
Assembleia da Republica deliberar sobre o plano e, na al. d) do n.º 1 do segundo,
preparar o plano. A CRM de 2004 reafirma, em termos ligeiramente distintos da
anterior, que a Assembleia da Republica compete deliberar sobre as grandes opções do
Plano Económico [al. l) do n.º 2 do art.179.ó].