Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O efeito estufa resulta da presenca de carbono na atmosfera, o qual garante que a terra nao se
transfomara num planeta gelado, improprio para a existencia da vida. Ele assegura uma das
condicoes basicas para a existencia de vida no planeta, a temperatura adequada para o efeito.
A terra e aquecida pelas radiacoes infravermelhas emitidas pelo sol, ate uma temperatura de -
27°C. Essas radiacoes chegam a superficie e sao reflectidas para o espaco.
O carbono forma uma redoma protectora que aprisiona parte destas radiacoes infravermelhas,
refletindo-as, novamente, para a superficie. Isso e produz um aumento de 43°C na
temperatura media do planeta, mantendo-a em torno dos 16°.C. Sem o carbono na atmosfera,
a superficie seria coberta d egelo, descendo abaixo dos 0°C. Portanto, o efeito de estufa deve-
se «a presenca na atmosfera de vapores de agua e de certos gases, como o dioxido de
crarbono e o metano, que constituem um filtro permeavel a certos raios luminosos, e,
simultaneamente, capaz de reter uma parte de radiacao solar refletida pela superficie da terra,
oferecendo um ambiente propicio a vida. No entanto, o aumento das emissoes de gas
carbonico, devido aos transportes, a producao de energia e e a industria, multiplicando, de
modo anormal, o efeito de estufa, cria riscos de transformacoes climaticas e d ecatastrofes
sanitarias.
O indice destes poluentes na atmosfera tiplicou nos ultimos anose, em face do ritmo do
crescimento demografico, a concentrecao destes gases sera, como nos referimos
anteriormente, por volta de 2040, o dobro da existente na era pre-industrial, quadruplicando
ate ao fim do proximo seculo. O incremento destes gases, na atmosfera, aumentara a
temperatura da terra ate ao ano 2100, entre no minimo, 1°C(num cenario com valores baixos
de emissoes, combinado com um valor baixo de sensibilidade climatica), e 3,5 graus
centigrados (cenario de elevados valores de emissoes, com um valor alto de sensibilidade
climatica). O efeito de estufa influencia as probabilidades de vagas de calor, de seca e de
submersao de areas ribeirinhas. Se se mantiver o aumento de concentracao daqueles gases na
atmosfera, o balanco radioactivo da terra podera a vir ser alterado, facto que se comeca a
insinuar pelo continuo aumento de temperatura da superficie do globo terrestre, o qual, nos
ultimos 135 anos, ja subiu cerca de meio grau. Daqui por 100 anos, a temperatura da tera
pode ter subido entre 1,5°C e 3,5°C. Ora, basta uma umento de apenas mais 2 graus
centigrados na temperatura global para estarmos perante temperaturas que nao sao
experimentadas, pela maior parte das formas de vida de globo, ha mais de cem mil anos. E
mesmo num cenario de emissoes mais baixas, com o valor mais baixo de sensibilidade
climatica e da fusao de gelo dos polos, processar-se-a, ate no ano 2100, uma subida do nivel
dos mares de 15 cm, com uma extensa submersao das zonas costeiras.
Em 1997, foi assinado o protocolo de quioto. Este tratado, visa uma reducao das emissoes d
gas, por parte dos paises industrializados. Sessenta Estados comprometeram-se a ratifica-lo,
na cimeira da ONU sobre as Alteracoes Climaticas, realizada em Bona, em Novembro de
1999. Mas o senado dos EUA continua a opor-se a essa ratificacao, enquanto nao se
encontrarem satisfeitas duas comdicoes: a nao limitacao dos mecanismos de mercado, para
cumprir os compromissos reducionistas e o empenho dos grandes paises em
desenvolvimento, designadamente da China e da India nessa limitacao, sendo certo que, na
data da cimeira, apenas 14 paises tinham ratificado o protocolo acima referido.
A desertificacao
Os efeitos da desertificação são muito graves e variados, além de afetarem o meio ambiente,
a economia e a sociedade em geral.
Os prejuízos ambientais causados pela desertificação são as erosões, que se tornam cada vez
maiores e mais frequentes, a pobreza dos solos, que se tornam inférteis, a diminuição ou o
desaparecimento das vegetações e dos animais, entre outros.
Uma grande parte da vida selvagem encontra-se nas florestas tropicais, quentes e húmidas.
As enormes árvores, os arbustos e as ervas fornecem alimentos e habitat a elevado número de
animais.
A cobertura florestal original do planeta foi destruída e apenas um quinto permanece intacta.
A queima da floresta é uma das causas de emissão de CO2 para a atmosfera. A acção do
Homem sobre a floresta consiste essencialmente na desflorestação assumindo, nas últimas
décadas, proporções muito preocupantes. Se for mantido o actual ritmo de desflorestação,
uma grande parte das 50 a 90% das espécies vivas do planeta que existem nas florestas será
extinta a meio deste século.
· Crescimento turístico,
· Construção de infra-estruturas.
Também chamada de poluição do ar, esse tipo de poluição é um dos que mais causam
prejuízos ao seres humanos e aos ecossistemas.
Causas da poluição do ar
A poluição atmosférica pode ser causada por fenômenos naturais e pela ação do homem.
Dentre as causas naturais da poluição do ar, podemos mencionar os gases emitidos nas
erupções vulcânicas, na decomposição de matéria orgânica (causada por fungos e bactérias),
na liberação do metano do sistema digestivo de animais e a poeira dos desertos.
A combustão de outros materiais, como madeira e biomassa também libera gases poluentes.
A queima de florestas para o pasto e a agricultura, por exemplo, é uma das maiores causas de
liberação de gases poluentes no Brasil.
Além disso, outras atividades industriais, como a siderurgia e a mineração também são
responsáveis pela emissão de poluentes e contaminação do ar atmosférico.
Ozônio (03): o ozônio é um gás extremamente importante para a vida na Terra, é a camada de
ozônio que nos protege dos raios ultravioletas do sol. No entanto, quando mais próximo da
superfície terrestre, é prejudicial à natureza e seres humanos. O ozônio pode afetar o
metabolismo das plantas e provocar irritação nas mucosas.
O efeito estufa é um processo natural que mantém a temperatura no planeta Terra em níveis
adequados para a nossa sobrevivência.
Chuva ácida
A chuva ácida acontece quando elementos como o dióxido de enxofre (SO2) e o dióxido de
nitroso (NO2) interagem com o vapor d’água e formam ácidos.
Ao se precipitar, a água da chuva tem níveis elevados de ácido, o que traz inúmeros prejuízos
ambientais, como a contaminação dos solos, a destruição de plantações e a contaminação de
animais.
Inversão térmica
A inversão térmica costuma acontecer em grandes centros urbanos, onde há grande
concentração de poluentes atmosféricos e costuma acontecer com mais frequência durante o
inverno.
Nesse fenômeno, uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar fria devido ao
acúmulo de poluentes. A camada fria não consegue circular para cima e os gases poluentes
ficam presos próximos à superfície atmosférica.
Prejuízos à saúde
A respiração é a ação mais fundamental para a manutenção da vida, por isso, a poluição
atmosférica pode ser tão perigosa e prejudicial aos seres vivos.
Em casos mais graves, a poluição do ar pode causar danos aos sistemas imunológico, nervoso
e reprodutivo, hipertensão, câncer e até mesmo, a morte.