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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Engenharia

Licenciatura em Direito

2˚ Ano

Período laboral

1˚ Semestre

3º Grupo

Cadeira: Direito Constitucional

Tema:

Fiscalização Constitucional

Chimoio, Abril de 2022


Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Engenharia

Licenciatura em Direito

2˚ Ano

Período laboral

1˚ Semestre

Tema:

Fiscalização Constitucional

Discentes:

Eduardo Gombeze Taunde

Faizalete António

Maria António Mindu

Mwassara Saimone Simango

Tânia Jeshua Zumbulane

Docente: Ana Arone

Chimoio, Abril de 2022


Introdução

No recente trabalho de carácter avaliativo da cadeira do Direito constitucional onde o


grupo ira abordar a luz do tema sobre a expressão fiscalização da constitucionalidade,
compreendida no seu sentido literal, quer significar todo o conjunto de garantias
accionáveis (mecanismo de reacção), quando se estar na eminencia, ou em fase da
existência de normas contrarias a constituição, sem prejuízo das situações em que se
esta diante de reais violações de normas constitucionais. E onde também ira se trazer as
seguintes abordagens: quanto a tipologia, e os processos da fiscalização da
constitucionalidade.

Objectivos

objetivo Geral

 Analisar em torno das fiscalizações da constitucionalidade

Objetivos específicos

 Identificar os tipos de fiscalizações constitucionais


 Fazer uma análise em torno de cada um dos tipos da mesma
 Desenvolver em torno dos processos de fiscalizações constitucionais
A expressão fiscalização da constitucionalidade, compreendida no seu sentido literal,
quer significar todo o conjunto de garantias accionáveis (mecanismo de reacção),
quando se estar na eminencia, ou em fase da existência de normas contrarias a
constituição, sem prejuízo das situações em que se esta diante de reais violações de
normas constitucionais.

A Fiscalização da Constitucionalidade A Problemática dos Efeitos da Fiscalização


Concreta O surgimento do constitucionalismo e os seus sucessivos progressos, trouxe
consigo a necessidade de garantir de modo mais rigoroso a primazia da Constituição, no
sentido de a defender dos possíveis, potenciais e até mesmo, reais actos susceptíveis de
a ferirem nas suas normas e princípios. Uma das características fundamentais, senão
mesmo a primordial que caracteriza um Estado constitucional, é, sobretudo, o facto de a
sua ordem jurídica se fundamentar na Constituição.

O conselho constitucional procede a fiscalização da constitucionalidade e da legalidade


do referendo do prazo de 20 dias, o qual pode ser encurtado, ate um mínimo de 10 dias,
por solicitação do presidente da Republica por motivo de urgência.

Tipos de fiscalização

Podemos encontra os seguintes tipos de fiscalização constitucionais:

 Fiscalização preventiva
 Fiscalização sucessiva (abstracta, concreta)

Fiscalização preventiva

Por Fiscalização preventiva devemos entender, sendo ele a afericcao da compatibolidade de


determinada lei/acto normativo dos órgãos do estado diante das normas constitucionais, Dito
por outras palavras podemos entende sendo todo acto preventivo, accionado antes da
promulgação de determinada norma.
No nosso sistema jurídico constituicional, como se pode deprender da conjugaca do numero 1,
dos art 246 conjugado pelo 54, respectivamente da consituicao da republica e da lei orgânica do
conselho constituicional, a faculdade de requerer a apreciação preventiva da constiuicionalidae
das leis, e reservada salvo melhor entendimento a presidente da Republica, isto e, sempre que a
ela seja submetidos diplomas legais para a promulgação, poderá solicitar a fiscalização previa
da conformidade dos mesmos com a constituição.

Art.º 256

Verificação preventiva da constitucionalidade

1. O Presidente da Republica pode requerer ao conselho constitucional a


apreciação preventiva da constitucionalidade de qualquer diploma que lhe tenha
sido enviado para promulgação
2. A apreciação preventiva da constitucionalidade deve ser requerida no prazo
referido no número 2 do art.º 162.
3. Requerida a apreciação da constitucionalidade, interrompem-se o prazo da
promulgação
4. Caso o conselho constitucional se pronuncia pela inexistência da
inconstitucionalidade, o novo prazo de promulgação começa a correr a partir do
conhecimento pelo Presidente da Republica da deliberação do conselho
constitucional
5. Se o conselho constitucional se pronunciar pela inconstitucionalidade o
presidente da Republica veta e desenvolve o diploma a Assembleia da
Republica.

O Presidente da República tem solicitado com frequência ao Conselho Constitucional a


verificação preventiva das leis aprovadas pela Assembleia da República e submetidas à
promulgação e, em muitos casos, a sua iniciativa é motivada por inquietações que lhe
são transmitidas por organizações da sociedade civil ou por outros órgãos do Estado,
como o Procurador-Geral da República, ou, ainda, pela falta de consenso, entre a
maioria e a minoria, sobre a constitucionalidade da lei, revelada no momento da sua
discussão e aprovação na Assembleia da República. Entre estas solicitações de
verificação de inconstitucionalidade aparecem leis aprovadas pelo Parlamento por
iniciativa do Governo, que é chefiado pelo próprio Presidente da República.

Quando o Conselho Constitucional declara a inconstitucionalidade de uma lei em


processo de controlo preventivo, o efeito da decisão é o veto obrigatório e devolução da
lei à Assembleia da República para reapreciação (artigo 245, n.º 5 da CRM). Nestes
termos, podemos afirmar que, no quadro da separação dos poderes, o Conselho
Constitucional contribui para o funcionamento do mecanismo de interdependência ou
dos checks and balances na relação entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo.

Além disso, considerando que o Presidente da República é, por um lado, o chefe do


partido maioritário no Parlamento, por outro, chefe do Governo, percebe-se que ele, ao
solicitar a verificação preventiva da constitucionalidade, assume-se como Chefe do
Estado e garante da Constituição, distanciando-se, deste modo, do seu partido e do
Poder Executivo.

O exercício reiterado, pelo Presidente da República, da iniciativa de fiscalização


preventiva da constitucionalidade de leis, aprovadas pela maioria parlamentar com que
se identifica 20 Separação dos Poderes e Independência do Conselho Constitucional
politicamente, é um sinal não só de confiança ao Conselho Constitucional como
também de um clima de bom relacionamento entre os dois órgãos.

Processo de fiscalização sucessiva

(Solicitação de apreciação de inconstitucionalidade)

O conselho constitucional aprecia e declara, com forca obrigatória geral, a


inconstitucionalidade das leis e ilegalidade dos demais actos normativos dos órgãos do
estado em qualquer, momento da sua vigência.

Podem solicitar ao conselho constitucional a declaração de inconstitucionalidade das


leis ou de ilegalidade dos actos normativos dos órgãos do estado:

 O presidente da Republica
 O presidente da assembleia da Republica
 Um terço, pelo menos, dos deputados da assembleia da Republica;
 O primeiro-ministro
 O procurador-geral da Republica;
 O provedor de justiça;
 Dois mil cidadãos.

Fiscalização sucessiva (abstracta)

A fiscalização sucessiva, que compreende a abstracta e concreta, para alem de constituir


uma garantia da primazia das normas constitucionais, tem a particularidade de só ser
accionada, ou seja, perante normas que já se encontram em vigor.

Diferentemente do que aconteça na fiscalização preventiva, em que só o Presidente


pode solicitar a apreciação da inconstitucionalidade das leis ou demais actos
normativos, a que para além dele, podem solicitar a apreciação sucessiva da
constitucionalidade o presidente da Assembleia da Republica, 2/3 dos deputados da
Assembleia da Republica, primeiro-ministro, procurador-geral da Republica o provedor
da justiça e dos mil cidadãos.

Dito isto, passemos então a analisar exclusivamente a fiscalização concreta da


constitucionalidade, a luz do sistema jurídico-constitucional moçambicana.

Na fiscalização sucessiva abstracta, a maioria dos pedidos de declaração de


inconstitucionalidade e de ilegalidade são apresentados por deputados da minoria
parlamentar. Alguns dos pedidos têm como objecto leis aprovadas pela Assembleia da
República e promulgadas pelo Presidente da República, outros incidem sobre decretos
presidenciais ou decretos do Conselho de Ministros, que são, respetivamente, actos
normativos do Presidente da República e do Governo.

Nota-se às vezes que, ao dirigir-se ao Conselho Constitucional pedindo a declaração de


inconstitucionalidade de uma lei, a minoria transfere para a justiça constitucional as
suas preocupações que, no processo legislativo, não são atendidas pela maioria. Assim,
o Conselho Constitucional acaba funcionando como uma espécie “árbitro a posteriori”
de conflitos entre a maioria e a minoria parlamentar e, quando a inconstitucionalidade é
declarada, a minoria sente-se mais valorizada e a maioria, acaba moderando o uso do
seu poder de fazer passar as leis, mesmo sem o acordo da oposição, procurando cada
vez mais consenso no procedimento legislativo. Os processos de declaração de
inconstitucionalidade ou de ilegalidade de actos normativos do Presidente da República
e do Governo têm conduzido à reflexão sobre a materialização da separação dos
poderes, visto que neles se discute, normalmente, os limites constitucionais da
competência normativa do Poder Executivo face ao Poder Legislativo, ou seja o
problema da reserva da lei ou da reserva da competência legislativa do Parlamento.
Neste âmbito, é notório o papel de arbitragem desempenhado pelo Conselho
Constitucional, tendo já declarado inconstitucionais e ilegais alguns decretos
presidenciais e do Conselho de Ministros, em processos de fiscalização desencadeados
por deputados da oposição parlamentar e por dois mil cidadãos.

O acatamento das decisões do Conselho Constitucional pelo Presidente da República e


pelo Governo é bastante positivo. Tem sido praxis do Presidente revogar, por iniciativa
própria, seus decretos baseando-se em jurisprudência constitucional anterior expressa
em acórdão que declarou a inconstitucionalidade ou a ilegalidade de um decreto
Presidencial. Outro fenómeno que acontece com alguma frequência, consiste em o
Presidente da República ou o Governo, que é por aquele chefiado, adiantarem-se à
decisão do Conselho Constitucional, revogando um diploma normativo cujo processo de
fiscalização ainda se encontra em tramitação. Os factos descritos demonstram que as
decisões do Conselho Constitucional em processos de fiscalização sucessiva abstracta
de inconstitucionalidade e de ilegalidade têm influenciado positivamente a postura do
Poder Executivo face ao princípio da separação dos poderes.

(Apreciação abstrata da constitucionalidade pu da legalidade)

Todas as decisões judiciais insupcetiveis de recurso em que tenham sido recusada a


aplicação da norma com justificação de inconstitucionalidade ou ilegalidade, são
notificadas, conforme os casos, ao procurador-geral da Republica ou ao ministério
publico que pode solicitar, a todo o tempo, apreciação abstrata da constitucionalidade ou
da legalidade.

Fiscalização concreta da constitucionalidade


A fiscalização da constitucionalidade em Moçambique, nos termos da alínea a) do
numero do art.º 244 CRM, salvo melhor entendimento, recai sobre normas jurídicas
(sem prejuízos das demais alíneas deste artigo). Quer isto dizer que, não e possível o
controle de actos dos poderes públicos, tais como: actos administrativos, os quais estão
sujeitos apenas ao controlo de legalidade pelos tribunais administrativos; e actos
jurisdicionais, os quais são o objecto de recurso para os tribunais e as hierarquicamente
superiores.

Trata-se, portanto, da competência primordial do conselho constitucional, e daquela em


que mais especificamente se manifesta e avulta o papel de “Guardão” ou garante último
da constituição, que esta mesma lhe confia.

A fiscalização sucessiva da constitucionalidade diz-se concreta, quando, ou melhor,


porque, ocorre a quando da aplicação pelos tribunais de determinada norma a um caso
concreto, por sinal, cuja confirmação com a constituição e de alcance duvidoso.
Portanto, trata-se de um modo de controlo da constituição que, cabe em primeira
instancia aos tribunais e, perante aquele em que a causa e se encontra a correr termos.

Nos termos conjugados dos art.º 214, n1, a) da CRM, e do art.º 68 da lei 6/2006, de 2 de
Agosto, pode se afirmar-se que, são conferidas aos tribunais as competências para
desencadearem o processo tendente a apreciação (pelo conselho constitucional) da
conformidade com a constituição, das normas que se pretende aplicar a determinado
litigio não obstante o facto de estarem legalmente adestritos ao dever de não aplicar
normas que considerem inconstitucionais. A competência que lhes e atribuída, permite,
mas do que deixar de aplicar determinada norma por considerá-la inconstitucional,
posicionarem-se perante a questão da inconstitucionalidade naquele caso especifico.

Contudo, salienta-se o facto de, haver sempre recuso (remeça obrigatória e oficioso)
para o conselho constitucional de três espécies de decisões dos tribunais,
nomeadamente:

i) Quando o tribunal se recusa aplicar certa norma com fundamento na


inconstitucionalidade ou ilegalidade;
ii) Quando o tribunal aplicar uma norma, cuja constitucionalidade ou ilegalidade
tenha sido arguido pelas partes, no processo;
iii) Quando aplique norma anteriormente declarada inconstitucional ou ilegal pelo
conselho constitucional.
Não obstante o facto de apenas a primeira situação encontrar consagração constitucional
ou legal, por maioria de razão doutrinária, as duas ultimas, são também apontadas pela
doutrina como sendo situação nas quais, tais decisões são recorríveis ao conselho
constitucional, para que este, em ultima instancia, se pronuncie sobre a
constitucionalidade/ legalidade de determinada norma, visto ser ele o guardião da
constituição.

Dito isto, olhemos para a natureza dos efeitos que advém de fiscalização concreta da
constitucionalidade. Contudo, antes mesmo de fizermos referencia aos efeitos da
fiscalização concreta, e impossível recordar que o que vai para analise do conselho
constitucional, ou a fiscalização, não e a decisão do tribunal em se (no seu todo) mas, a
parte desta, que se recusou a aplicação de determinada norma com bae na sua
inconstitucionalidade ou, se aplicou norma cuja inconstitucionalidade foi impugnada.

Nota se que, a questão da constitucionalidade/ legalidade e suscitada quando aplicação


de uma determinada norma, a um caso em concreto, o que vai implicar que por um lado,
o conselho constitucional esteja impossibilitado de alargar a questão de
constitucionalidade a mais normas do que aquelas que foram submetidas para a sua
apreciação, por quanto, e por outro lado, a decisão que e proferida pelo conselho
constitucional não tem, nesta situação de fiscalização concreta, forca obrigatória geral e
apenas, faz caso julgado intra-processual, ou seja, para as partes no processo que deu
causa a apreciação da questão de constitucionalidade pelo conselho constitucional.

Por tanto, o conselho constitucional decidirá em concreto sobre a questão da


constitucionalidade, de determinada norma, e, qualquer decisão que por ele ser
proferida, so produzira efeitos particulares ou interpartes.

Ente tanto não obstante o facto de o n 1, do artigo 248, da CRM dispor que os acórdãos
do conselho constitucional serem de comprimento obrigatório para todos os cidadãos,
instituições e demais pessoas jurídica, e não serem passiveis de recurso e prevalecerem
sobe outras decisões, entende se que esta disposição e aplicável, se olharmos para os
efeitos da fiscalização concreta, apenas, a fiscalização abstrata.

Os processos de fiscalização concreta da constitucionalidade são raros, contando-se


apenas quatro processos desde 2003, dos quais três iniciados pelo Tribunal
Administrativo e o outro por um Tribunal Aduaneiro. Em nenhum dos casos foi
declarada a inconstitucionalidade ou a ilegalidade, mas as decisões do Conselho
Constitucional neste âmbito têm contribuído para clarificar a delimitação da
competência em razão da matéria entre os tribunais especializados e os tribunais
comuns. A ocorrência deste tipo de processos confirma e reforça a posição do Conselho
Constitucional como órgão superior de justiça constitucional no País, na medida em
que, em matéria de constitucionalidade, aprecia e decide, em última instância,
“recursos” das decisões de quaisquer tribunais, incluindo o Tribunal Supremo e o
Tribunal Administrativo. A Constituição consagra a supremacia das suas normas no
artigo 2, nº 4, ao dispor que “[a]s normas constitucionais prevalecem sobre todas as
restantes normas do ordenamento jurídico”. Esta disposição exprime de forma
inequívoca o princípio da constitucionalidade que vincula todos os órgãos de soberania
(artigo 133, in fine, da CRM), mas cuja garantia constitui tarefa primordial e especial do
Conselho Constitucional (artigo 243, n.º 1, alínea a) da CRM).

A jurisprudência constitucional em Moçambique, quer em processos de fiscalização


preventiva quer em processos de fiscalização sucessiva, concreta ou abstracta, têm tido
consequências notórias para a concretização do princípio da constitucionalidade e o
reforço do papel primacial da Constituição no ordenamento jurídico. Além de clarificar
normas sobre direitos, liberdades e garantias, as decisões do Conselho Constitucional
contribuem sobremaneira para o desenvolvimento e consolidação da cultura jurídico-
constitucional no seio da comunidade nacional e dos órgãos do poder político. Podemos
afirmar que o debate público sobre questões de constitucionalidade tem evoluído
bastante no País, desde a entrada em funcionamento do Conselho Constitucional em
Novembro de 2003, e os órgãos do Estado a vários níveis vêm prestando cada vez maior
atenção à imperatividade das normas constitucionais.

Processo de fiscalização sucessiva

(Solicitação de apreciação de inconstitucionalidade)

O conselho constitucional aprecia e declara, com forca obrigatória geral, a


inconstitucionalidade das leis e ilegalidade dos demais actos normativos dos órgãos do
estado em qualquer, momento da sua vigência.
Podem solicitar ao conselho constitucional a declaração de inconstitucionalidade das
leis ou de ilegalidade dos actos normativos dos órgãos do estado:

 O presidente da Republica
 O presidente da assembleia da Republica
 Um terço, pelo menos, dos deputados da assembleia da Republica;
 O primeiro-ministro
 O procurador-geral da Republica;
 O provedor de justiça;
 Dois mil cidadãos.

Solicitação dos deputados ou dos cidadãos


Quando o pedido de declaração da inconstitucionalidade ou de legalidade seja
submetido por deputado, nos termos da c) do número do artigo anterior, deve ser
instruído nos seguintes termos:
 Requerimento subscrito por pelo menos um terço dos deputados da Assembleia
da Republica;
 Designação de mandatário, com indicação de domicílio para efeitos de
notificação.
 Quando o pedido seja submetido por cidadãos, nos termos da g) do número 2 do
art.60, deve ser instruído nos seguintes termos:
 Requerimento subscrito por dois mil cidadãos;
 Reconhecimento de assinaturas e certificação da qualidade de cidadãos
nacionais subscritores;
 Designação do mandatário, com indicação de domicílio para efeitos de
notificação.

O processo de fiscalização preventiva

Verificação preventiva da constitucionalidade

O presidente da Republica pode requerer ao conselho constitucional a apreciação preventiva da


constitucionalidade de qualquer norma que lhe tenha sido enviado para promulgação.

A apreciação preventiva da constitucionalidade deve ser requerida no prazo de trinta dias a


contar da recepcao do diploma para a promulgação.
Requerida a apreciação da constitucionalidade interrompe-se para a promulgação.
Conclusão

Neste trabalho concluímos que a fiscalização constitucional a expressão fiscalização da


constitucionalidade, compreendida no seu sentido literal, quer significar todo o conjunto
de garantias accionáveis (mecanismo de reacção), quando se estar na eminencia, ou em
fase da existência de normas contrarias a constituição. Quanto a tipologia temos os
seguintes: fiscalização preventiva, sucessiva (abstrata e concreta).

Onde pela nossa perceção concluímos que a fiscalização preventiva consiste na


verificação da norma antes da entrada em vigor. Onde salientamos que cabe a
titularidade do presidente da República requerer ao conselho constitucional a apreciação
preventiva da constitucionalidade de qualquer diploma que lhe tenha sido enviado para
a promulgação. No seu respetivo artigo 246 n˚ 1 da CRM.

E desta feita por via da leitura e da sossa pesquisa foi por nos percebido que a
fiscalização sucessiva referente a abstrata consiste na verificação da
inconstitucionalidade de uma norma já em vigor.

Por final falamos também dos processos da fiscalização: processo de fiscalização


preventiva e sucessiva.
Referência bibliográfica

Constituição da Republica de Moçambique

Lei orgânica do conselho constitucional

Canotilho, G,J .(1991). Direito Constitucional; Fiscalização Concreta em Portugal e o


Controlo Difuso da Constitucionalidade em Direito Americano. Coimbra :Portugal,
Livraria almeida

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