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Faculdade de Direito
Curso de Licenciatura em Direito
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Universidade Aberta ISCD
Faculdade de Direito
Curso de Licenciatura em Direito
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
3. Conclusão ............................................................................................................................... 7
Entre o terceiro e o quarto sistemas, não se trata apenas de o tribunal da causa receber ou não
o poder de decidir a questão da inconstitucionalidade e de, através dele, o de influir na própria
questão principal, com a consequente distinta natureza da figura processual que corre diante
do Tribunal Constitucional. Trata-se ainda do sentido da intervenção deste na perspectiva
geral da fiscalização.
1.1. Objectivos:
1.4. Metodologia
O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho foi classificado como sendo uma pesquisa
bibliográfica, isto porque deve-se a pesquisa em mãos a consulta de fontes bibliográficas. A
metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo, esta opção
justifica o facto do método escolhido permitir uma descrição clara e flexível em relação as
ideias que foram reunidas e analisadas neste trabalho. Enquanto procedimento, o trabalho
realizou-se por meio da observação directa.
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2. Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade
A declaração de inconstitucionalidade de lei, nesse sistema, tem seus efeitos operando para o
passado, de forma a alcançar todos os actos com base neles praticados. Todo ato - público ou
privado - que se tenha fundado na lei declarada inconstitucional (e, portanto, nula e ineficaz)
está destituído de fundamento legal, (Mendes, 2016).
O prof. Jorge Miranda defende tal teoria dizendo que este mecanismo constitucional vai
impedir com que violações grosseiras e quiçá inequívocas da Constituição possam chegar a
entrar em vigor. Sendo que o Presidente da República poderá até vetar algumas leis por razões
políticas, apesar de a Assembleia poder confirmar as leis vetadas, (Saraiva. Miranda, J. 1996).
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Com a fiscalização preventiva pretende-se de uma forma geral evitar que normas que violem
a constituição possam entrar no ordenamento jurídico e produzir efeitos sem que antes os
órgãos competentes para proceder à devida fiscalização sejam chamados a analisar as
eventuais dúvidas de constitucionalidade que se possam suscitar ou até que já se tenham
suscitado no decorrer da discussão que acompanhou a respectiva aprovação da norma,
gerando situações de facto consumado assentes assim em normas inconstitucionais e com isso
evitar também que normas inconstitucionais que não têm em si suporte democrático
necessário para uma revisão constitucional entrem em vigor e produzam efeitos, (Correia, F.
A. 2019).
Desta feita, podem ser objecto de fiscalização preventiva quaisquer normas que constem em
tratado internacional que virão ser ratificadas, é diferente do que se tem visto no ordenamento
constitucional português, e a Constituição brasileira não prevê o controlo jurisdicional
preventivo da constitucionalidade de projectos de actos normativos do poder público, mas
unicamente o controlo sucessivo, tanto o concentrado – abstracto tanto controlo difuso –
concreto, (Araújo, L. A. D. & Junior, V. S. N. 2011).
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2.1.2. Em sede de fiscalização concreta
A fiscalização concreta cabe, em primeira linha, ao tribunal perante o qual o caso se encontra
pendente, uma vez que, nos termos do artigo 204º da Constituição, todos os tribunais
portugueses têm competência para apreciar a conformidade com a Constituição das normas
que hajam de aplicar, e têm mesmo o dever de não aplicar aquelas que considerem
inconstitucionais, (Canotilho, J. J. G. 2002)..
Para Miranda, J. (2017), Disse que função jurisdicional pode ser tomada em sentido lato
considerando os elementos formais característicos dos seus actos; e por isso pode
compreender os processos de jurisdição voluntária e, seguramente, a fiscalização jurídico-
financeira a cargo do Tribunal de Contas; já não meros actos administrativos, de gestão de
pessoal ou outros, que qualquer tribunal possa ser chamado por lei a praticarmos.
O terceiro modo através do qual o Tribunal Constitucional pode ser chamado a exercer o
controlo da constitucionalidade das normas jurídicas é o da denominada fiscalização concreta,
assim designada por ocorrer justamente a propósito da aplicação, pelos tribunais, da norma
questionada a um caso concreto, (Saraiva. Miranda, J. 1996).
De acordo Miranda, J. (2016), explica a fiscalização é sucessiva o Tribunal deve conhecer das
inconstitucionalidades consequentes, quando a sua enunciação, embora não explicitada,
resulte de todo indissociável de uma apreciação global do pedido. O art.º 51º n.º 5, da Lei n.º
28/82, sistematicamente entendido, permite tal conhecimento. O pedido de apreciação
sucessiva da inconstitucionalidade da norma poderá ser apresentado a qualquer momento ou a
todo tempo, cfr. n.º 1, art.º 62º LTC.
Quando se trata de fiscalização sucessiva o Tribunal Constitucional tem poder para apreciar e
declarar com força obrigatória geral a inconstitucionalidade de quaisquer normas. Para o
efeito, o Tribunal Constitucional exercerá o papel de defensor da Constituição, relativo ao
legislador bem como órgão de garantia da hierarquia normativa da ordem constitucional84.
Por sua vez, a impugnação não define algum tipo de interrupção de aplicação da norma, pois
que o oposto seria obstrução da decisão pública. Mas isso, no entanto não significa dizer que
o Tribunal Constitucional não necessite ser célere em sua decisão, (Carvalho, M. P. 2010).
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3. Conclusão
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4. Referências bibliográficas
Araújo, L. A. D. & Junior, V. S. N. (2011). Curso de Direito Constitucional. 15ª Ed. Editora
Verbatim.
Mendes, G. F. & Branco, P. G. G. (2016) Curso de Direito Constitucional, 11ª Ed. Editora