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GESTÃO AMBIENTAL
2022
UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; 30 Ano Disciplina/Módulo: QUÍMICA AMBIENTAL
Fax: 23323501
E-mail: isced@edu..mz
Website: www.isced.ac.mz
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Agradecimentos
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Índice
Visão geral 1
Benvindo ao Módulo de Química Ambiental.................................................................... 1
Objectivos da Disciolina/Módulo ...................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo? ............................................................................... 1
Como está estruturado este módulo? .............................................................................. 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 3
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 3
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................ 6
Avaliação ........................................................................................................................... 7
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Visão geral
Objectivos do Módulo
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▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção
com atenção antes de começar o seu estudo, como componente
de habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades. Cada unidade se caracteriza
por conter uma introdução, objectivos, conteúdos.
No final de cada unidade ou do próprio tema, são incorporados
antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só depois é que
aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes caracteristicas: Puros
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e actividades
práticas algunas incluido estudo de caso.
Outros recursos
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Ícones de actividade
Habilidades de estudo
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É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando
achar que já domina bem o anterior.
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Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página trocada ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os seriços de atendimento e
apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone,
sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando
a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante
– CR, etc.
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Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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Avaliação
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Introução
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Unidade 1.2. Definição da Química Ambiental, Historial e sua Relação com outras
Ciências
_____________________________________
Introdução
A Química Ambiental originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência
interdisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a
Biologia, a Geologia, a Ecologia e a Engenharia Sanitária. A Química Ambiental
estuda os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas
mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e em alguns casos podem
trazer sérios danos à humanidade. Atualmente há uma grande preocupação em
entender a química do meio ambiente, com o objetivo de melhorar a qualidade de
vida em nosso planeta. Objecto de estudo da Química Ambiental é estuda os
processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças
podem ser naturais ou antropogênicas e podem trazer sérios danos à humanidade.
Actualmente há uma grande preocupação em entender a química do meio
ambiente, com o objectivo de melhorar a qualidade de vida em nosso planeta.
Objectivos Específicos
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Aplicar os conhecimentos da Química Ambiental;
Identificar a interligação entre a Química ambiental e a Educação ambiental;
Identificar os ramos da Química Ambiental.
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Física
Geologia
Ciências de Material
Agricultura
Química
Ciênciais Sociais Ambiental
Biologia
Medicina
Química
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Objectivos Específicos
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
✓ Conhecer a importancia da Quimica Ambiental;
✓ Arrolar os impactos causados pelo mau uso dos produtos Químicos sobre o
ambiente.
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A qualidade da água
A vida humana, assim como a de todos os seres vivos depende da água. Mas a
nossa dependência da água vai além das necessidades biológicas: precisamos dela
para limpar as nossas casas, lavar as nossas roupas e o nosso corpo. E mais: para
limpar máquinas e equipamentos, irrigar plantações, dissolver produtos químicos,
criar novas substâncias, gerar energia.
É aí que está o perigo: a actividade humana muitas vezes comprometa a qualidade
da água. Casas e indústrias podem despejar em rios e mares substâncias que
prejudicam a nossa saúde. Por isso, escolher bem a água que bebemos e proteger
rios, lagos e mares são cuidados essenciais à vida no planeta.
A água potável é aquela popularmente chamada água limpa. Para ser bebida por
nós, a água deve ser incolor (sem cor), insípida (sem sabor) e inodora (sem
cheiro). Ela deve estar livre de materiais tóxicos e microorganismos, como
bactérias, protozoários etc., que são prejudiciais, mas deve conter sais minerais em
quantidade necessária à nossa saúde.
A água potável é encontrada em pequena quantidade no nosso planeta e não está
disponível infinitamente. Por ser um recurso limitado, o seu consumo deve ser
planejado.
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Objectivos Específicos
A Química da Oxi-redução.
O OXIGÊNIO DISSOLVIDO
CSAT = α.Pgás
constituinte de 21% da atmosfera, pela lei de Dalton, exerce uma pressão de 0,21
atm. Para 20°C, por exemplo, α é igual a 43,9 e portanto a concentração de
saturação de oxigênio em uma água superficial é igual a 43,9 x 0,21 = 9,2 mg/L.
Pode ser determinado por titulação pelo método de Winkler ou por eletrodo
sensível ao O2;
O (I-) é necessário para reagir com o Mn4+ formado e liberar (I2) que é titulado com
S2O32-;
A azida serve p/ evitar interferências de íons NO2- os quais podem oxidar o íon
iodeto em I2.
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De maneira similar, ooxigênio dissolvido na água pode ser consumido nas reações
de oxidação da amônia (NH3) e do íão amônio (NH4+), oriundos das actividades
biológicas.
Determinação da DQO
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A presença de matéria orgânica nos cursos de água consome oxigênio dos mesmos,
através da oxidação química e principalmente da bioquímica, via respiração dos
microorganismos. Assim, a poluição orgânica de um curso de água pode ser
avaliada pela concentração de matéria orgânica em termos de concentração de
oxigênio necessário para oxidá-la.
Para Rocha et al. (2004) a informação mais importante que esse parâmetro fornece
é sobre a fração dos compostos biodegradáveis presentes; logo é muito utilizada
para avaliar o potencial poluidor de efluentes domésticos e industriais.
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HIDRÓLISE
Uma vez que as bactérias não são capazes de assimilar a matéria orgânica
particulada, a primeira fase no processo de degradação anaeróbia consiste na
hidrólise de materiais particulados complexos (polímeros) em materiais dissolvidos
mais simples (moléculas menores) os quais podem atravessar as paredes celulares
das bactérias fermentativas. Esta conversão de materiais particulados em materiais
dissolvidos é conseguida através da acção de exoenzimas excretadas pelas bactérias
fermentativas hidrolíticas. Na anacrobiose, a hidrólise dos polímeros usualmente
ocorre de forma lenta, sendo vários os fatores que podem afectar o grau e a taxa
em que o substrato é hidrolisado HARRIS (2005).
M+ + H2O MOH + H+
L- + H2O HL + OH-
ACIDOGÊNESE
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ACETOGÊNESE
METANOGÊNESE
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Baixa produção de lodo, cerca de 5 a 10 vezes inferior a que ocorre nos processos
aeróbios; · Não há consumo de energia elétrica, uma vez que dispensa o uso de
bombas, aeradores, válvulas solenóides, painéis elétricos etc. Baixa demanda de
área, reduzindo os custos de implantação; · Produção de metano, um gás
combustível de elevado teor calorífico; · Possibilidade de preservação da biomassa
(colônia de bactérias anaeróbias), sem alimentação do reator, por vários meses, ou
seja, a colônia de bactérias entra em um estágio de endogenia, sendo reativada a
partir de novas contribuições. A titulo de exemplo, podemos citar as casas de praia
ou de campo que ficam longos períodos sem nenhuma contribuição, e a partir do
uso dessas residências, o sistema volta a operar normalmente.
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não havendo oxigênio, perde-se todo o campo biológico (morrem todas as bactérias
aeróbias).
Várias das mudanças globais no ambiente causadas por atividades humanas, tais
como o aumento nas concentrações e a dispersão global de contaminantes
químicos e poluentes, a depleção na camada de ozônio na estratosfera, o
aquecimento global e a chuva ácida, são causadas por compostos químicos que
contém nitrogénio e enxofre, por meio das conversões que decorrem na
atmosfera.
A atmosfera, é tênue envelope de ar que envolve nosso planeta, tem papel
fundamental para os seres vivos, pois afecta directamente o ambiente em que
vivemos, mantendo as condições ideais na superfície para a criação e manutenção
da vida e, também, protegendo-a de agressões externas. Citando alguns exemplos,
ela fornece o dióxido de carbono (CO2) usado na fotossíntese, o nitrogênio
convertido pelas bactérias fixadoras em nitrogênio utilizável pelas plantas,
essencial na construção de biomoléculas, além de actuar como um escudo protetor
contra radiação cósmica de alta energia.
Objectivos Específicos
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sulfúrico é levado pelo vento a grandes distâncias das fontes, causando danos
ambientais em grandes áreas. Chuvas ácidas acidificam lagoas, rios, florestas e a
terra, causando a morte de peixes, árvores e plantas, e ainda danificando prédios e
monumentos.
Segundo Shriver & Atkins (2006), existem três formas de obtenção do Enxofre:
Compostos de Enxofre
Exemplo:
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Nitrogênio
Compostos de Nitrogênio
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Exemplo:
Objectivos Específicos
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densidades diferentes, organizadas de forma que as mais densas ficam abaixo das
menos densas.
À medida que as camadas mais baixas vão sendo aquecidas, a densidade vai
diminuindo e isso altera a estratificação até que ela desapareça, porque as camadas
vão se misturar.
Nos lagos e nas lagoas, esse fenômeno que está sendo abordado aqui é mais
comum do que em outros reservatórios. Formam-se camadas de três tipos
principais:
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fitoplâncton, que encontraria condições mais favoráveis nas camadas mais baixas.
No entanto, nelas não há luz suficiente para a fotossíntese.
Por isso, a estratificação térmica influencia no aspecto biológico de uma massa de
água e normalmente de uma forma negativa. Nas regiões em que a estratificação é
intensa, a piscicultura pode acabar sendo prejudicada.
Objectivos Específicos
FeS2 (s) + O2 (g) + H2O (l) → Fe2+ (aq) + 2SO42- (aq) + 2H+ (aq)
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Os íons Fe3+, que ainda estão presentes na solução, após formação do hidróxido de
ferro podem ainda oxidar a pirita, através da reação:
FeS2 (s) + 14Fe3+ (aq) + 8H2O (l) → 15Fe2+ (aq) + 2SO42- (aq) + 16H+ (aq)
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Os efluentes gerados por DAM, usualmente, são tratados de duas maneiras: (i)
através dos sistemas ativos, que são os mais utilizados, e (ii) através dos sistemas
passivos. O tratamento activo mais utilizado é o tratamento químico que envolve
processos de neutralização e precipitação. A neutralização ocorre com a adicção de
compostos químicos, como cal hidratada (Ca (OH) 2), cal virgem (CaO), soda cáustica
(NaOH), amônia (NH3), entre outros, em que cada reagente possui diferentes
características técnicas e econômicas que influenciam na sua utilização. Com a
neutralização da solução, íons hidroxila são liberados e reagem com os íons
metálicos que, por sua vez, precipitam em hidróxidos e tornam sua remoção mais
fácil através de agitadores mecânicos e tanques de sedimentação. O tratamento
citado apresenta fatores que devem ser considerados: preço dos reagentes, custo
operacional, investimento inicial em equipamentos.
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Sabe-se que os tratamentos activos de DAM são mais eficientes na remoção dos
metais dissolvidos, porém apresentam elevados custos associados aos seus
processos. Diante deste contexto e da necessidade do tratamento desses efluentes
torna- se viável o estudo e desenvolvimento de tratamentos passivos que possam
apresentar menos limitações e, assim, serem vantajosos no sentido econômico e
na recuperação desses efluentes (SAMPAIO, 2015). Portanto, os sistemas de
tratamento com processos microbiológicos que objectivam remediar a acidez e
metais dissolvidos apresenta grande importância no tratamento de águas
residuárias.
a. NOx; H2SO4 e N2
b. NOx; NH3 e N2.
c. NOx; H2SO4 e NH4
d. NOx; H2S e N2.
8. O dióxido de nitrogênio é um gás marrom avermelhado, com odor forte e muito
irritante. A sua fórmula química é:
a) 1º S(s)+ O2 →SO2 (g), 2º 2SO2+O2 (g) → 2SO3 (g), 3º SO3+H2O (l) →H2SO4 (l)
b) 1º S (s) + H2O →SO2 (g), 2º 2SO2+O2 (g) → 2SO3 (g), 3º SO3+H2O (l) →H2SO4 (l)
c) 1º SO2 (g) + O2 →SO3 (g), 2º 2SO3+H2O (g) → 2HSO3 (g), 3º HSO3+H2O (l) →H2SO4 (l)
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que estão por detrás das elevadas emissões de CO2 observadas em ecossistemas
aquáticos tropicais.
Objectivos Específicos
A Química Ácido-Base
A primeira consideração que se deve ter a respeito dos ácidos e bases é que as
chamadas "teorias" de ácido-base são, na realidade, definições de ácidos ou de
bases; elas não são teorias no sentido da teoria da ligação de valência ou da teoria
de orbitais moleculares. Na verdade podemos fazer um ácido ser qualquer coisa
que queiramos - as diferenças entre os vários conceitos não se referem ao "certo"
mas ao uso mais conveniente em uma situação particular. Todas as definições do
comportamento ácido-base são compatíveis umas com as outras. De fato, um dos
objetivos na apresentação que se segue, das várias definições diferentes, é
enfatizar seus paralelismos e assim dirigir o estudante na direção de uma atitude
cosmopolita diante dos ácidos e bases, o que dará a ele uma boa posição para lidar
com as várias situações químicas, seja solução aquosa de íões, reações orgânicas,
titulações não aquosas ou qualquer outra.
pH = 7 a solução é neutra.
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(Esta última reação é muito lenta na direção em que está escrita e a inversa, a
reação de desidratação, é mais importante). A caracterização destes óxidos de
metais e de não-metais como ácidos ou bases ajuda em trabalhos de racionalização,
como por exemplo, o conversor básico de Bessemer na produção de aços. A
identificação destas
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espécies ácida e básica mostra ser úteis no desenvolvimento de uma definição geral
do comportamento ácido-base.
DEFINIÇÃO DE LEWIS
A definição de Lewis engloba todas as reacções incluindo íão hidrogênio, íão óxido
ou interações com solventes, assim como a formação de adutos ácido-base como
R3N-BF3 e todos os compostos de coordenação.
DEFINIÇÃO DE USANOVICH
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Esses corpos hídricos naturais apresentam interações do íon carbonato (CO32-), uma
base moderadamente forte, com o ácido fraco H2CO3;
De facto a grande parte do CO2 disse existe na forma de CO2 (aq) em vez H2CO3 (aq);
-esse íon atua como base produzindo íons bicarbonato e hidróxila: CO32- (aq) + H2O
↔ HCO3- (aq) + OH- (aq). Essas reações ocorrem em corpos hídricos juntamente
com suas vizinhanças;
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Objectivos Específicos
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O Ciclo do Carbono
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O ciclo do carbono tem uma renovação mais lenta e um tempo de residência maior
do que o ciclo da água. A maior parte do carbono em meio aquático encontra-se
sob a forma de carbonatos dissolvidos na água dos mares profundos. Além dos
carbonatos dissolvidos, o carbono pode estar estocado em grandes quantidades
nos sedimentos marinhos que formam os precursores do petróleo. Existem ainda
consideráveis quantidades de carbono orgânico e particulado nas águas dos mares.
Todo esse carbono é continuamente reciclado dentro da cadeia planctônica
(fitoplâncton, zooplâncton) e também envolvendo o nécton que o devolve ao
compartimento inorgânico via respiração.
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Decomposição
Acidez de uma água pode ser definida como sua capacidade de reagir
quantitativamente com uma base forte até um valor definido de pH, devido à
presença de ácidos fortes (ácidos minerais: clorídrico, sulfúrico, nítrico, etc.), ácidos
fracos (orgânicos: ácido acético - CH3COOH, por exemplo, e inorgânicos: ácido
carbônico H2CO3, por exemplo) e sais que apresentam caráter ácido (sulfato de
alumínio, cloreto férrico, cloreto de amônio, por exemplo).
O gás carbônico é um componente habitual da acidez das águas naturais. Vale
lembrar que o gás carbônico dissolvido na água representa o ácido carbônico,
através do seguinte equilíbrio químico:
CO2 + H2O ↔ H2CO3
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Objectivos Específicos
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
✓ Conhecr o conceito e as origens da alcalinidade;
✓ Identificar as fontes de dureza nas águas;
✓ Procurar a relação entre alcalinidade e dureza;
✓ Conhecer as formas de determinação da dureza
Alcalinidade
Dureza da Água
Dureza de uma água é a medida da sua capacidade de precipitar sabão, isto é, nas
águas que a possuem os sabões transformam-se em complexos insolúveis, não
formando espuma até que o processo se esgote (Chang & Goldsby 2013). É causada
pela presença de cálcio e magnésio, principalmente, além de outros cátions como
ferro, manganês, estrôncio, zinco, alumínio, hidrogênio, etc, associados a ânions
carbonato (mais propriamente bicarbonato, que é mais solúvel) e sulfato,
principalmente, além de outros ânions como nitrato, silicato e cloreto. São quatro
os principais compostos que conferem dureza às águas: bicarbonato de cálcio [Ca
(HCO3) 2], bicarbonato de magnésio [Mg (HCO3) 2], sulfato de cálcio (CaSO4) e sulfato
de magnésio (MgSO4).
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Segundo Chang & Goldsby (2013), a dureza da água reflecte sua capacidade de
precipitar sabão, devido principalmente a presença de Ca2+ e Mg2+. Os bicarbonatos
de Ca2+ e Mg2+ causam a dureza chamada temporária, que pode ser removida por
aquecimento. Os sulfatos e cloretos de Ca2+ e Mg2+, causam a dureza permanente.
A principal fonte de dureza nas águas é a sua passagem pelo solo (dissolução da
rocha calcárea pelo gás carbônico da água), conforme as reações:
Desta forma, é muito mais freqüente encontrar-se águas subterrâneas com dureza
elevada do que as águas superficiais.
Determinação da dureza
Remoção da dureza
O abrandamento das águas pode ser feito por precipitação química ou por troca-
iônica. De uma maneira geral, os processos à base de troca-iônica são mais
eficientes, podendo eliminar totalmente a dureza da água ou permitir que se trate
apenas parte da vazão para compor a dureza que se deseje na água tratada. Os
processos são automatizados e produzem pouco lodo. No entanto, esses processos
são caros, pelo menos no que se refere a implantação dos sistemas. Os sistemas à
base de precipitação química são menos eficientes, não sendo capazes de eliminar
totalmente a dureza da água por obedecer aos princípios do equilíbrio químico. A
produção de lodo é maior e exigem-se técnicos especializados para a realização das
operações de tratamento. São menos sensíveis à qualidade da água bruta, sendo
que, nos processos à base de troca iônica, impurezas da água como matéria
orgânica servem como substrato e propiciam o desenvolvimento de
microrganismos que atacam as resinas trocadoras promovendo os seus desgastes,
exigindo reposições temporárias de resina.
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Objectivos Específicos
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a) Solo
b) Esgoto sanitário
c) Efluentes industriais
d) Efluentes de áreas agrícolas
e) Escoamento superficial das águas pluviais.
2) Com relação à dureza da água, pode ser dito que:
a) Deve-se à presença de íons cálcio e magnésio, principalmente, que tornam o
sabão mais solúvel.
b) Deve-se à presença de íons ferro e manganês, principalmente, que tornam o
sabão mais solúvel.
c) Deve-se à presença de íons cálcio e magnésio, principalmente, que tornam o
sabão menos solúvel.
d) Deve-se à presença de íons ferro e manganês, principalmente, que tornam o
sabão menos solúvel.
e) Deve-se à presença de compostos orgânicos que reagem com o sabão
dificultando a formação de espuma.
3. Qual a principal fonte de ferro nas águas naturais?
4. Quais as formas em que o ferro pode se apresentar na água e como elas influem
nos processos analíticos e nos processos de remoção?
5. Quais as implicações da presença elevada de ferro em águas para o consumo
humano?
6. Acidez de uma água pode ser definida como sua capacidade de reagir
quantitativamente com uma base forte até um valor definido de pH, devido à
presença de ácidos fortes os três exemplos ácidos minerais são:
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10. Ácido: substância que, em solução, é capaz de doar um H+. Base: substância que,
em solução, é capaz de receber um H+. Uma solução é Ácida quando:
a. pH = 7
b. pH < 7
c. pH > 7
d. Nenhuma opção esta correcta.
11. Ácido: substância que, em solução, é capaz de doar um H+. Base: substância que,
em solução, é capaz de receber um H+. Uma solução é Básica quando:
a. pH = 7
b. pH < 7
c. pH > 7
d. Nenhuma opção correcta.
12. Ácido: substância que, em solução, é capaz de doar um H+. Base: substância que,
em solução, é capaz de receber um H+. Uma solução é Neutra quando:
a. pH = 7
b. pH < 7
c. pH > 7
d. Nenhuma opção esta correcta.
Assinale a V ou F
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Objectivos Específicos
Processos de fertilização
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Fósforo na planta
O fósforo é um macronutriente importante para a maioria das plantas (Osborne et
al., 2002). O P é essencial para as plantas uma vez que entra na composição de
compostos fundamentais, tais como, NADPH, adenosina-trifosfato (ATP),
adenisina-difosfato (ADP) e ácido fosfórico (H3PO4). O fósforo é simultaneamente
componente importante e estrutural dos ácidos nucleicos (DNA e RNA),
fosfoproteinas e fosfolípidos (Sinclair e Vadez, 2002).
A importância do P no crescimento das plantas torna o seu interesse maior em
particular no aumento do sistema radicular, o que permite à planta absorver mais
água e nutrientes (Santos, 2002), sendo, por exemplo, o nutriente básico nas
pastagens ricas em Fabáceas (Crespo 2005).
Nas plantas o P inorgânico é armazenado nos vacúolos das células das plantas,
atingindo cerca de 2/3 do total de P nas plantas (Sinclair e Vadez, 2002), sendo o P
inorgânico a forma que se move regularmente através do xilema e floema.
Potássio na Planta
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Objectivos Específicos
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esverdeada ou acastanhada.
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PROBLEMAS DA EUTROFIZAÇÃO
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CONTROLE DA EUTROFIZAÇÃO
a) Medidas preventivas
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b) Medidas corretivas
As medidas corretivas a serem adoptadas podem incluir uma ou mais das seguintes
estratégias:
Sempre que possível, deve-se dar grande ênfase aos métodos preventivos,
usualmente mais baratos e eficazes.
3. Quais são os impactos que a fertilização com o Azoto e fósforo provoca na planta?
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12. Tanto os adubos nitrogenados como os potássicos não são solúveis em água (F).
13. Sempre que possível, deve-se dar grande ênfase aos métodos preventivos,
usualmente mais baratos e eficazes (V).
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O solo pode ser conceituado como um manto superficial formado por rocha
desagregada e, eventualmente, cinzas vulcânicas, em mistura em decomposição
de: Porção Mineral: areia, silte, argila; Matéria orgânica; Água; Oxigênio; Gás
Carbônico em proporções variáveis e organismos vivos. O solo fornece às raízes
factores de crescimento como suporte, água, oxigênio e nutrientes (LIMA
et.al.,2004).
O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como
pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e
temperatura), que com o tempo e a ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e
outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até que viram um
material mais ou menos solto ou macio também chamado de parte mineral (IBGE,
2008).
Objectivos Específicos
COMPOSIÇÃO DO SOLO
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Água e ar no solo
Água
Fundamental para a vida das plantas - Transporta os nutrientes essenciais até a
parte superiores das plantas. Interações fortes entre a água e 1- argilas 2- matéria
orgânica Solos ricos em argila e/ou matéria orgânica (M.O.) → solos ricos em água.
Solos saturados com água → mudanças drásticas nas propriedades físico-químicas
e biológicas: Menor disponibilidade de O2; Menor degradação de M.O.;
Diminui a quantidade de ar necessária para as plantas;
Redução do potencial redox;
Solubilização de sais insolúveis;
Ligações que agregam partículas coloidais são quebradas, o que causa
desestruturação do solo.
Ar
25% do volume de um solo típico.
Ar atmosférico: 21% O2 e 0,03% CO2.
Ar do solo: 15% O2 e 1% CO2.
Degradação da matéria orgânica: {CH2O} + O2 → CO2 + H2O.
Aumento da concentração de CO2 na água do solo: pH diminui, [H+] aumenta
degradação das rochas calcárias: CaCO3
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Objectivos Específicos
Processos de intemperismo
Tipos de intemperismo
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Intensidade da hidrólise
Avaliação do intemperismo
Depende:
1. Condições ambientais;
2. Características dos minerais
Importância de Intemperismo
2. Ciclagem de nutrientes;
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Reações ácido-base
Dissolução
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Precipitação
É a remoção de um soluto (específico), de uma solução saturada, pela formação de
um composto sólido, tipicamente cristalino, através da perda da solubilidade
provocada por um método químico.
Emprego
A precipitação atende aos objectivos de separação e de formação de composto.
Quando uma solução contém íons indesejados, pode-se: (i) precipitar
seletivamente esses íons ou, alternativamente, (ii) somente aquele que contém o
metal de valor. O objetivo, aqui, é a separação; um exemplo importante na
metalurgia extrativa é a eliminação do ferro para a purificação de soluções ricas em
Zn2+, provenientes da lixiviação, na metalurgia extrativa do zinco. Um segundo
objetivo é o da formação de composto (raramente final) para a obtenção do metal;
um exemplo é a precipitação de Mg (OH)2 da água do mar, para a extração em larga
escala do magnésio. De uma maneira geral, os compostos metálicos são
precipitados pela adição de reagentes químicos sob a forma de soluções aquosas,
gases, ou de compostos sólidos à solução sob tratamento.
A uma dada temperatura, existe uma quantidade limite de uma dada substância
que se consegue dissolver em um determinado volume de solvente:
solubilidadedessa substância nesse solvente. A solubilidade é representada por S;
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Ex:emplo:
Equilíbrio de solubilidade
Nestas condições, ocorre um equilíbrio entre estas duas fases, designado por
equilíbrio em soluções saturadas de sais, e que, neste caso, pode ser representado
por:
Produto iônico
Formação de Precipitado
pH
Íão Comum
✓ Efeito do íão comum é uma consequência da Lei das Acção das Massas
descrita no princípio de Le Chatelier;
✓ Efeito do íão comum é responsável pela redução da solubilidadede um
precipitado iônico quando um composto solúvel contendo um dos íões do
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Complexação
Na decomposição do material orgânico originam-se substâncias orgânicas, como,
por exemplo, ácido cítrico e ácido fúlvico, que podem ligar-se com íões metálicos
como Al3+, Fe2+,3+, Mn2+, Cu2+, Zn2+, originando complexos organo-metálicos
estáveis, solúveis ou insolúveis. Complexos são definidos como a combinação de
um cátião metálico central com um ou mais âniões ou moléculas denominadas
ligantes. O complexo que apresenta o cátião metálico central combinado com dois
ou mais ligantes denomina-se quelato.
Objectivos Específicos
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Sedimentos profundos
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• Calcário lacustre;
• Calcário marinho.
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Troca Iônica
É a transferência de íões, específicos, desde uma solução aquosa pouco
concentrada para outra (mais concentrada), por meio de uma resina (o processo
utiliza como base o fenômeno de uma resina ser capaz de trocar seus íons
fracamente ligados por outros, provindos da solução aquosa, quando a resina e a
solução aquosa são postas em contato).
Resinas de troca iônica são produtos sintéticos, que colocados na água, poderão
liberar íons sódio ou hidrogênio (resinas catiônicas) ou hidroxila (resinas aniônicas)
e captar desta mesma água, respectivamente, cátions e ânions, responsáveis por
seu teor de sólidos dissolvidos, indesejáveis a muitos processos industriais.
A melhoria das propriedades das resinas orgânicas incentivou a aplicação para o
processo de troca iônica devido a sua estabilidade e elevada capacidade.
As primeiras tentativas para aplicação da troca iônica para recuperação de metais
estavam relacionadas com a recuperação de cobre e cromo contido em efluentes
industriais e de prata de filmes fotográficas.
O processo de troca iônica é utilizado especialmente no tratamento de soluções
muito diluídas com concentração do íon metálico na ordem de 10mg/L ou menor.
Esse processo não é eficaz em soluções com concentração do íon metálico
superior a 1%.
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Sílica (SiO2)
Orgânicos (Ácidos Húmico/Fúlvico)
Fonte: Autor (2016)
Substâncias húmicas
DENSIDADE APARENTE
A matéria orgânica reduz a densidade aparente do solo. Conceitua-se densidade
aparente como sendo a relação existente entre a massa de uma amostra de solo
seco a 110º C e o seu volume global (aparente) ocupado pela soma das partículas e
poros. Os solos agricultáveis, de forma geral, possuem densidade aparente entre
1,2 e 1,7 g/cm³. O uso inadequado de práticas agrícolas pode promover degradação
e compactação dos solos tornando-os pouco produtivos. A grande estabilidade dos
complexos argilo-húmicos (huminas) e por sua característica, de floculação das
partículas dos solos, aumenta sua porosidade e consequentemente diminui a
densidade aparente dos solos.
AGREGAÇÃO
É definido como sendo o resultado da união das partículas primárias: areia, silte e
argila, e outros componentes do solo, como a Matéria Orgânica e os Carbonato de
Cálcio (CaCO3) e Carbonato de Magnésio (MgCO3), originando massas distintas com
agregados estáveis. Os agregados são arranjados de formas definidas, que
interagem e interferem
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COR
A cor escura da maioria dos solos agrícolas é devido a estrutura das substâncias
húmicas tridimensionais, ricos em grupos funcionais aromáticos e alifáticos
conjugados que absorvem melhor os raios infravermelhos, favorecendo a elevação
da temperatura do solo, como influência na germinação, crescimento e atividade
microbiana.
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SOLUBILIDADE
A solubilidade das substâncias húmicas além de dependerem do pH do meio,
dependem da associação com materiais minerais, como argila, silte e areia, como
também, com sais solúveis, formando estruturas bi ou tridimensionais insolúveis
evitando a perda de nutrientes por lixiviação em solos arenosos. Esta é uma das
características da estabilidade dessas substâncias no solo.
COMPLEXAÇÃO E QUELATIZAÇÃO
Estas substâncias podem formar complexos ou quelatos relativamente estáveis
com cátiões polivalentes como Zn²+, Cu²+, Mn²+ e Fe²+, etc, aumentando sua
disponibilidade para as plantas.
MINERALIZAÇÃO
A degradação das substâncias húmicas no solo promove a liberação de compostos
como CO2, H2O, NO3-, PO4-2, SO4-2, etc., sendo uma importante fonte destes
nutrientes para a biofauna do solo. Para as plantas, o efeito seria mais indirecto
porque normalmente estas substâncias não são significativamente ricas em
nutrientes.
Biorremediação e fitoremediação.
Biorremediação é um processo de tratamento no qual organismos vivos,
geralmente microrganismos ou plantas, são utilizados tecnologicamente para
remover ou reduzir poluentes no ambiente. Pode ser aplicado em águas superficiais
e subterrâneas, bem como em solos e resíduos industriais, em aterros, áreas de
contenção. Embora existam tecnologias de despoluição que utilizem processos
físicos e/ou químicos, o método biológico vem se mostrando a maneira mais
ecologicamente adequada e eficaz, além de ser em geral mais barata.
De acordo Baird (2002), para que uma técnica de Biorremediação funcione com
efetividade, devem ser cumpridas várias condições:
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Os processos de biorremediação têm lugar sob condições tanto aer aeróbicas como
anaeróbicas. No tratamento aeróbico de resíduos, são usadas bactérias e fungos
aeróbios que utilizam oxigênio; do ponto de vista químico, os processos são
oxidativos na medida em que os microrganismos servem-se dos resíduos como
fonte alimentar.
MECANISMOS DE FITORREMEDIAÇÃO
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FITOEXTRAÇÃO
FITOTRANSFORMAÇÃO
FITOVOLATILIZAÇÃO
FITOESTIMULAÇÃO / RIZODEGRADAÇÃO
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FITOESTABILIZAÇÃO
Vantagens Desvantagens
1. Custo relativamente baixo; 1. Para remediar o solo, os metais
2. Benefícios estéticos, como devem estar a uma distância
melhorias na paisagem; inferior a 5 m da superfície;
3. Natureza não invasiva. 2. O clima é um factor que pode
4. Reduzido impacto ambiental; restringir o crescimento das
5. Cobertura para a vida animal; plantas;
6. Redução do transporte de 3. Tratamento mais lento do que
contaminantes no solo; pelas técnicas fisico-químicas
7. Aplica-se a áreas extensas, tradicionais;
onde outras tecnologias são 4. Risco de contaminação na
proibitivas; cadeia alimentar;
8. Aumentam a porosidade, a 5. Dificuldade na selecção de
infiltração de água, fornecem e plantas para fitorremediação;
reciclam nutrientes, além da 6.
prevenção da erosão;
9. Utiliza energia solar para
realizar os processos.
Fonte: Autor (2016)
Multipla escolha
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Objectivos Específicos
Fertilizantes Químicos
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Metais pesados
Metais pesados são elementos químicos que apresentam número atômico superior
a 20. Também podem ser definidos por sua singular propriedade de serem
precipitados por sulfetos. Entretanto, a definição mais difundida é aquela
relacionada com a saúde pública: metais pesados são aqueles que apresentam
efeitos adversos à saúde humana.
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Os metais responsáveis pela contaminação dos solos mais importantes são: Cd, Cr,
Hg, Pb e Zn.
• Pigmentos e tintas: Pb, Cr, As, Sb, Se, Mo, Cd, Co, Ba, Zn • Indústrias de plásticos
(estabilizantes de polímeros) Cd, Zn, Sn, Pb • Indústrias químicas (catalisadores e
eletrodos) Hg, Pt, Ru, Mo, Ni, Sn, Sb, Pd, Os.
Os metais pesados são retidos no solo por três vias: 1) Por adsorção sobre as
superfícies das partículas minerais; 2) Por complexação pelas substâncias húmicas
das partículas orgânicas; 3) Por reações de precipitação. Precipitação de íões
mercúrio e cádmio envolvem a formação de sulfetos insolúveis (HgS e CdS) quando
o íão livre em solução encontra-se com um íão sulfeto, S2-.
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Objectivos Específicos
Bioinorgânica
A Química Bioinorgânica é uma ciência que se situa na interface das áreas mais
clássicas da Química e da Biologia Inorgânica (Silva e Silva, 2011). É um ramo da
ciência que visa estudar o papel de elementos metálicos e não metálicos nas
funções biológicas, pois muitos deles desempenham uma importância essencial em
vários processos biológicos e complexos metálicos nos biossistemas. É ainda
responsável por investigações de elementos inorgânicos em nutrição e dos níveis
de toxicidade das espécies inorgânicas.
Importância da bioinorgânica
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Objectivos Específicos
Bioacumulação e Biomagnificação
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Se um peixe ou fruto do mar tem seu habitat contaminado por metais pesados,
podem absorver esses contaminantes em seu organismo, acumulando-os em seus
tecidos e, posteriormente, se seres de um nível trófico mais elevado se alimentarem
desses peixes, serão contaminados, fazendo com que o contaminante suba na
cadeia alimentar.
Para que esses processos ocorram, a substância deve ser lipossolúvel, ou seja,
possuir a propriedade de se dissolver em gorduras, podendo assim fixar-se nos
tecidos dos seres vivos.
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a. Cd, B, Hg, Pb e Zn
b. Cd, Cr, Hg, Pb e Zn
c. Cd, Cr, Hg, P e Zn
d. Todos eles são.
9. Todos os elementos traços são tóxicos para os organismos vivos em concentração
elevada, mas alguns são essenciais para esses seres vivos em concentração baixa.
Os elementos essenciais são:
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14. Fluidos são os fertilizantes químicos que se apresentam no estado sólido (F).
16. NPK é a fórmula básica dos fertilizantes químicos, por envolver elementos
como Nitrogénio, Fósforo e Potássio respectivamente (V).
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Objectivos Específicos
A descoberta da radioatividade
Os raios X prenderam a atenção de todos. Era difícil aceitar essa emissão sem causa,
que não havia forma alguma para iniciá-la ou detêla. O próprio Becquerel foi
gradativamente abandonando suas investigações sobre a radioatividade natural.
Radioactividade
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Objectivos Específicos
Existe mais um tipo de fissão, a chamada fissão espontânea dos núcleos dos átomos
de urânio, descoberta em 1940 pelos físicos soviéticos K. T. Petrzhak e G. N. Flerov,
quando alguns dos núcleos de urânio, sem nenhuma influência exterior aparente,
se dividem espontaneamente em dois. Isto ocorre com pouca frequência, nunca
mais de 20 fissões, por hora. Contudo, em outras condições favoráveis, que se criam
habitualmente nos reactores nucleares, é completamente suficiente para provocar
uma reacção nuclear em cadeia, sem necessidade de recorrer a qualquer fonte
exterior de nêutrons. Exemplo
Fusão Nuclear
A fusão é o processo pelo qual núcleos menores se unem para formar outros
maiores, com liberação de enorme quantidade de energia ou Fusão nuclear: dois
ou mais núcleos atômicos se juntam e formam um outro núcleo de maior número
atômico. A fusão nuclear é o processo que gera a energia das estrelas.
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As vantagens da Fusão
✓ Uma nova e vasta fonte de energia.
✓ Combustíveis existentes sem grande quantidade.
✓ Sistema intrinsecamente seguro, porque todas as avarias conduzem
rapidamente à paragem do processo.
✓ Ausência de poluição atmosférica que provoque chuvas ácidas ou o efeito de
estufa.
✓ A radioactividade da estrutura do reactor causada pelos neutrões pode ser
minimizada por uma selecção criteriosa de materiais de baixa activação, a ponto
de ser possível dispensar o armazenamento temporário em camadas
geológicas.
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✓ Efeito estufa;
✓ Desmatamento;
✓ Camada de Ozônio;
✓ Chuvas Ácidas e
✓ Inversão Térmica - O que é este efeito?
1. o que é a Radioactividade?
Multipla Escolha
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Verdadeiro ou Falso
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As reações químicas podem ser descritas de duas formas, pelo tipo de reação
química (substituição, adição, eliminação e rearranjo) e como ela ocorre
(mecanismo da reação).
O mecanismo de reação descreve quais ligações são realizadas ou quebradas e em
que ordem isso se dá.
Toda reação química envolve a quebra e a formação de ligações entre os átomos.
Em química orgânica as principais reações envolvem ligações covalentes.
Uma ligação covalente pode ser quebrada de duas maneiras: de modo simétrico –
Ruptura homolítica, em que cada átomo fica com um elétrão. Os processos que
envolvem quebras e ligações simétricas (homolíticas e homogêneas) produzem
fragmentos com elétrões desemparelhados chamados de radicais e de modo
assimétrico – Ruptura heterolítica, em que um dos átomos fica com o par de
elétrões. A ruptura heterolítica normalmente requer que a ligação esteja
polarizada. A polarização de uma ligação geralmente resulta de eletronegatividades
diferentes dos átomos unidos pela ligação. Quanto maior a eletronegatividade,
maior a polarização.
Objectivos Específicos
a) REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO
Na reação de substituição, um grupo ligado a um átomo de carbono é removido e
outro toma o seu lugar. Não há variação no grau de insaturação, isto é, o número
de ligantes em torno do átomo de carbono não se altera.
Exemplo: H3C--Cl + NaOH→ H3C--OH + NaCl
Substituição em Alcanos: Halogenação (Cl2 ou Br2), Nitração (HNO3 = HONO2) e
Sulfonação (H2SO4 ou HOSO3H);
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b) REAÇÕES DE ADIÇÃO
Reação de adição: soma de um composto em outro. Característico de compostos
com ligações múltiplas. Exemplo:
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a) REGRA DE MARKOVNIKOV:
c) REAÇÕES DE COMBUSTÃO
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d) REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO
e) SAP0NIFICAÇÃO
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Objectivos Específicos
Reação em cadeia
Reação em cadeia é o processo de sustentabilidade da combustão, pela presença
de radicais livres, que são formados durante o processo de queima do combustível.
As reações exotérmicas são aquelas que liberam mais energia (sob forma de calor)
do que absorvem durante o consumo de reagentes e formação de produtos.
Entretanto, muitas dessas reações necessitam de uma fonte de ignição para que
comecem. Como energia é libertada a cada reação, esta serve de ignição para que
outra se inicie. Assim, é desencadeada uma sequência de reações exotérmicas que,
ao fornecerem mais energia de ativação, iniciam tantas outras: surge daí a idéia
de reação em cadeia.
As reações de combustão, por exemplo, representam um tipo de reação em cadeia.
Pois devem fornecer energia inicial (necessária para que a reação comece), que logo
é dispensada para manter o processo porque cada reação isolada alimenta as
subsequentes:
Fonte de ignição + Combustível + Comburente -> Luz + Produtos + Calor
Calor + Combustível + Comburente -> Luz + Produtos + Calor
Calor² + Combustível + Comburente -> Luz + Produtos + Calor
A última reação será aquela na qual o combustível ou comburente seja totalmente
consumido. Assim como, o calor seja retirado para outro fim que o impeça de iniciar
outra reação posterior.
Reação em cadeia é um conjunto de reações de fissão nuclear que se inicia,
geralmente, pelo bombardeamento com nêutrões e que continua
espontaneamente pela captura de nêutrões originados de fissões anteriores.
A fissão nuclear é outro tipo de reação em cadeia, pois se baseia no
bombardeamento de um núcleo estável com nêutrons. Este, ao tornar-se instável,
rompe-se e libera mais
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nêutrões que irão desestabilizar outros núcleos e tornar o processo contínuo até
que não haja mais nêutrões livres ou núcleos estáveis.
Um bom exemplo é a fissão de um isótopo de Urânio 235: ao receber um nêutrão,
o núcleo torna-se instável e o Urânio 236 (pois adicionou-se uma partícula a mais)
divide-se em um de Bário 141 e Criptônio 92.
Entretanto, com essa fissão, três nêutrões são libertados junto a uma enorme
quantidade de energia calorífica (próxima de 200 MeV). Assim, mais três núcleos
de Urânio 235 poderão ser desestabilizados. Assim, gerarão mais 9 nêutrões que
desestabilizarão 9 outros núcleos que libertarão mais 27 nêutrões.
Por isso que as usinas nucleares são capazes de gerar muita energia a partir de uma
pequena quantidade de matéria: pois, além de cada reação unitária possuir enorme
potencial energético, servem para iniciar várias outras.
Entretanto, essa forma de obtenção de energia pode gerar resíduos indesejados:
desde materiais radioativos que são potenciais contaminadores de aquíferos, da
fauna e da flora local, até radiação gama (mais penetrante de todas as formas de
radiação existentes).
Objectivos Específicos
Reação de análise ou decomposição: nessa reação uma única substância gera dois
ou mais produtos.
A→B+C
Algumas reações recebem nomes especiais:
Essa é a reação que faz os airbags dos carros funcionarem e salvarem vidas. Dentro
deles há a azida de sódio (NaN3), e quando há uma batida, um dispositivo
dos airbags é acionado e a temperatura faz com que a azida se decomponha no gás
nitrogênio e no sódio metálico.
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O gás nitrogênio é um gás inerte que faz a bolsa (bag) inflar. O sódio pode ser
reativo, por isso, outro composto é colocado dentro da bolsa, o nitrato de potássio,
que reage com o sódio e gera mais gás nitrogênio. Essa segunda reação, no entanto,
não é de decomposição ou análise.
Exemplo: KNO3 + Na→ 𝑁2(𝑔) + 𝑁𝑎𝑂 +K2O
Vários factores podem causar a decomposição de um composto, entre eles, vamos
destacar três:
• Calor: Quando algumas substâncias compostas são submetidas ao aquecimento,
elas se decompõem. Esse tipo de reação é chamado de pirólise, que do
grego piro significa “fogo” e lise significa “quebra”, isto é, quebra de um composto
por meio do fogo.
Quando essa reação é feita na indústria, é também chamada de calcinação.
Um exemplo muito importante do uso da pirólise é na produção do bio-
óleo ou alcatrão pirolítico, que é considerado uma alternativa energética para os
combustíveis derivados do petróleo. A vantagem do bio-óleo é que ele não possui
metais pesados como chumbo e mercúrio, que podem poluir o meio ambiente e
contaminar seres vivos; não possui enxofre, que sofre reações na atmosfera e gera
as chuvas ácidas, e também libera menos cinzas.
Outros exemplos de reações de decomposição pela acção do calor:
• Luz: A luz pode causar a decomposição dos compostos. Esse tipo de reacção é
chamado de fotólise.
Um exemplo é a água oxigenada que deve ser guardada em frascos escuros ou
opacos, como o mostrado abaixo, para impedir a passagem de luz e a sua
decomposição, produzindo água e gás oxigênio:
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Outro exemplo é a eletrólise da água, que produz gás hidrogênio e gás oxigênio:
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Objectivos Específicos
Catálise
A catálise é um fenómeno predominantemente ligado às reacções químicas. Assim,
a sua influência é fundamental em todas as indústrias que envolvem processos
químicos. A catálise pode ser definida como o aumento da velocidade de uma
reação, provocado por umcatalisador. O catalisador é a substância que acelera a
reação química, sem ser consumido durante o processo, como é o caso da platina
no exemplo anterior.
CLASSIFICAÇÃO DA CATÁLISE
Bàsicamente consideram-se, em geral, três métodos de classificação da catálise,
que se descrevem resumidamente:
1.3.1 — Classificação clássica segundo a natureza da fase do catalisador, reagentes
e produtos.
Este método permite definir dois tipos fundamentais de catálise:
(i) Catálise homogénea
Correspondente àqueles casos em que o catalisador é solúvel no meio reaccional.
Exemplo:
Através do oxigênio (gás), o dióxido de nitrogênio (gás) catalisa a oxidação do
dióxido de enxofre (gás) a trióxido de enxofre (gás).
113
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a) Roger William Alder b) Joseph Priestley c) Austin Bradford Hill d) Robert Hill
14. Fotólise é o processo abrange normalmente os radicais livres, que dão início ao
rompimento das ligações químicas de uma molécula, com a formação de moléculas
(F).
15. Em que o catalisador é o electrão livre dos radicais que se formam à custa dos
reagentes, o qual, devido à sua instabilidade, acaba por ser consumido durante o
processo catalítico (V).
114
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Objectivos Específicos
115
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116
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117
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Princípios da fotoquímica
Segundo Newmann & Quina (2002), a fotoquímica, como a princípio pode parecer,
não se trata apenas do estudo das reações químicas provocadas pela luz. Na
realidade, a fotoquímica abrange todos os aspectos da química e física de estados
eletronicamente excitados da matéria, desde a sua criação até a sua eventual
desativação de volta ao estado fundamental. Moléculas eletronicamente excitadas
podem sofrer certo número de processos fotoquímicos primários de desativação:
rearranjo, formação de radicais, isomerização, ionização, etc. Os produtos
primários geralmente são formados com um excesso de energia: eletrônica
(produto intermediário em seu estado excitado), vibracional, e translacional. Em
muitos casos, os produtos finais das reações fotoquímicas são resultados de
processos secundários térmicos ou reações ―escuras (reações que não necessitam
de luz para ocorrer), os quais são resultados de produtos primários.
Segundo Gogate & Pandit (2004a), o mecanismo de formação dos radicais livres é
iniciado por uma interação de fótons de nível de energia apropriado para algumas
espécies de moléculas químicas presentes numa solução, com ou sem a presença
de catalisador. Estas reações químicas são conhecidas como reações foto-ativadas
ou foto-iniciadas.
Em um processo foto-físico de desativação envolvendo um estado eletronicamente
excitado ocorre a transferência de energia entre duas moléculas. Uma molécula
doadora D, em um estado eletronicamente excitado D*, pode transferir sua energia
para uma molécula aceptora A. Neste processo, D* é desativado (processo de foto-
inibição) e o estado excitado A* é produzido (processo de foto-sensitização). As
Equações abaixos mostram como este processo pode ser descrito.
D → D* (1)
D* + A → D + A* (2)
118
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Uma espécie R que recebeu energia (pela ação da luz) pode resultar em outros
produtos (Equação (3)), caracterizando uma reação fotoquímica. No caso de haver
a formação de um produto intermediário reativo I, produzido fotoquimicamente,
este pode iniciar uma reação térmica com outros compostos Y e resultar em outros
produtos, havendo somente a primeira etapa fotoquímica, essa reação é chamada
de reação foto-iniciada (Equação (4)).
R→ R* Produto(s) (3)
R →R* I + Y Produto(s) (4)
T =P/P0 =10-A
Introdução
Objectivos Específicos
119
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Troposfera
Smog Fotoquímico
Smog é um termo que provém da combinação entre as palavras smoke e fog (fumaa
e neblina, na língua inglesa). A mistura de névoa (gotculas de vapor de água) com
partículas de fumaça: é formada quando o grau de humidade na atmosfera é
elevada e o ar está praticamente parado. O Smog causa sérios danos à saúde do
homem, mais precisamente ao aparelho respiratório. Problemas como irritação
constante na garganta e narinas, são problemas comuns aos moradores de capitais
onde o tráfego de automóveis se intensifica a cada dia. Veja agora quais os tipos de
Smog existem:
a) Smog urbana: a mais comum é uma mistura de poluentes gasosos, neblina e
partículas sólidas (poeira). A coloração escura se deve à junção destes materiais.
b) Smog Industrial: presença de compostos mais nocivos à saúde, como H2SO4
(ácido sulfúrico), SO2 (dióxido de enxofre), cinzas, fuligem, entre outros. É por isso
que a poluição industrial é considerada um risco à humanidade.
O aumento da incidência de raios UV na superfcie da Terra pode agravar o
fenómeno.
Smog fotoquímica: o próprio nome já define, ela ocorre em presença de luz. Esta
neblina é comum nos dias muito quentes e secos, em sua composição encontramos
dióxido de nitrogênio (NO2) provindo de escapamentos de automóveis.
O processo de formação do smog abrange centenas de reações diferentes. Os
reagentes originais mais importantes são o óxido nítrico (NO), monóxido de
carbono (CO) e os hidrocarbonetos (HC’s), que são poluentes provenientes da
queima incompleta dos motores de combustão. Os produtos finais do smog são:
120
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Fonte de poluição atmosférica é um conceito amplo que pode ser definido como
um local ou um equipamento do qual se escapam substâncias poluentes (chaminés,
dutos, descargas de ar, caldeiras, fornos, linhas de produção, câmaras de
combustão, etc.). As emissões das fontes naturais ocorrem com frequência
diferente das emissões das fontes antropogênicas, porém são emissões bastante
significativas e muitas vezes superam as emissões de origem antrópica. As várias
fontes de poluição do ar podem ser classificadas em:
Fontes Estacionárias
Fontes Móveis
Fontes Naturais
São todos os processos naturais de emissão que vêm ocorrendo durante milhares
de anos, como atividades vulcânicas, os aerosóis marinhos, a liberação de
hidrocarbonetos pelas plantas, entre outros.
121
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Hidrocarbonetos (HC’s)
Ozônio (O3)
Na camada mais interna (troposfera), o ozônio é formado pela reação dos COV’s e
NO com oxigênio ambiente em presença de luz solar e altas temperaturas. O ozônio
ao nível do solo é o maior constituinte do smog nas áreas urbanas e os veículos
automotores são as principais fontes antropogênicas de seus precursores. As
concentrações de ozônio dependem da concentração relativa e absoluta de seus
percussores e da intensidade da radiação solar na faixa do ultravioleta, que exibe
variações diurnas e sazonais.
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Emissões Veiculares
Tipos de Emissões
Emissões Evaporativas
Emissões do Carter
Emissões do Escapamento
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Radical hidroxila
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O ozônio é produzido por uma reação fotoquímica seguida de uma reação que se
desenvolve na presença de um terceiro elemento, o que resulta na produção do
ozônio:
Chuva ácida
Um dos problemas ambientais mais graves que muitas regiões do mundo vêm
enfrentando atualmente é a chuva ácida. Este termo abrange outros fenômenos
como a neblina ácida e a neve ácida, todos relacionados com precipitações de
ácidos. A emissão de gases poluentes pelas actividades antrópicas (queima de
combustíveis fósseis), principalmente os óxidos de enxofre e os óxidos de
nitrogênio, leva à posterior reação com água gerando ácidos que precipitam sobre
os ecossistemas, mostrados na tabela abaixo [BAIRD, 2002; RIBEIRO et al, 2000].
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Introdução
Objectivos Específicos
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Introdução
A destruição da camada de ozono que protege o planeta Terra é um dos mais sérios
problemas ambientais de alcance global. Algumas das consequências de tal
destruição, perceptíveis ao cidadão comum, são o câncer da pele, por exposição
excessiva ao Sol, e as cataratas que podem levar à cegueira. É sabido que a maioria
destas substâncias não só destroem a camada de ozono, mas também fazem parte
dos gases com efeito de estufa, causadores das mudanças climáticas que assolam
o planeta, devastando vidas e colheitas em vários pontos do mundo e Moçambique
é um dos países que tem sofrido estes fenómenos naturais.
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Objectivos Específicos
Estratosfera
O ozono é um gás que é produzido pela energia das descargas eléctricas, que
quebra as ligações entre os dois átomos do oxigénio molecular (O2), libertando o
oxigénio atómico (O) que fica livre para se ligar com uma molécula de O2,
formando-se, deste modo, a molécula triatómica que chamada ozono.
O2 Radiação UV 2O
<200nm
O + O2 → O3
O ozônio doa, com facilidade, moléculas de oxigênio para espécies de radicais livres
como o nitrogênio, hidrogênio, bromo e cloro. Esses compostos ocorrem
naturalmente na estratosfera a partir de fontes como o solo, vapores d'água e
oceanos.
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O3 Radiação UV O2 + O
200 a 315nm
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Brx / NOx / Ox
BrO + NO2 + M → BrONO2 + M
BrONO2 + hv → Br + NO3
NO3 + hv → NO + O2
NO + O3 → NO2 + O2
Br + O3 → BrO + O2
2O3 → 3O2
Brx / HOx / Ox
BrO + HO2 → HOBr + O2
HOBr + hv → OH + Br
OH + O3 → HO2 + O2
Br + O3 → BrO + O2
2O3 → 3O2 Ciclo catalítico do Nitrogênio
N2O + hv → N2 + O
N 2O + O → 2NO
NO + O3 → NO2 + O2
NO2 + O → NO + O2
OH + O3 → HO2 + O2
H2O + O → 2OH
1. O que é a Fotoquímica?
2. Quais são os tipos de reacções que ocorrem na atmosfeira e seus impactos sobre
os seres vivos?
3. Apresente as consequências da destruição da camada do Ozôno.
4. Que importância tem a camada do Ozono?
5. Apresente os elementos Químicos que são perigosos para a destruição da
camada do ozono e quais são as suas fontes?
130
UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; 30 Ano Disciplina/Módulo: QUÍMICA AMBIENTAL
10. Smog fotoquímica: o próprio nome já define, ela ocorre em presença de luz.
Esta neblina é comum nos dias muito quentes e secos, em sua composição
encontramos:
a) NO2 b) CO2 c) N2O
d) CO
11. O Carter é um recipiente onde fica armazenado o óleo lubrificante do motor.
As emissões de gases do Carter são compostas de gases de combustão que
passam pelos anéis de segmento do motor e por vapores do óleo lubrificante (V).
12. A redução da camada de ozônio causa maior incidência dos raios ultravioleta, o
que diminui a capacidade de fotossíntese nos vegetais e afecta as espécies animais.
Nos seres humanos compromete a resistência do sistema imunológico e causa
câncer de pele e catarata (V).
13. A primeira lei da fotoquímica, agora conhecida como a lei de Grotthus-Draper,
cujo enunciado é: “Somente a luz absorvida pelo sistema não pode causar mudança
química” (F).
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14. Na camada mais interna (troposfera), o ozônio é formado pela reação dos COV’s
e NO com oxigênio ambiente em presença de luz solar e altas temperaturas (V).
15. O SO2 e o SO3 reagem com a umidade do ar para formar ácido sulfuroso (H2SO3)
e ácido sulfúrico (H2SO4), que podem ser transportados pelos ventos por centenas
de quilômetros antes de caírem na terra ocasionando fenômenos de chuva ácida
(V).
132
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Tema X: Pesticidas
Unidade 10. 1: Herbicidas, Inseticidas, Fungicidas, classificação de pesticidas.
Unidade 10.2. Polímeros naturais e sintéticos PAH, PCB, PAN, THM e BTEX.
Unidade 10.3. EXERCÍCIOS INTEGRADOS das unidades deste tema
Objectivos Específicos
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Os pesticidas são classificados quanto a sua finalidade, ou seja, em qual praga será
utilizado, quanto a origem e de acordo com sua estrutura química.
Quanto à origem
Orgânicos
Após as descobertas que os sais inorgânicos utilizados antigamente eram
extremamete tóxicos para o ser humano, então aos poucos foram sendo
introduzidos compostos orgânicos, que dentre os tipos existentes, tem-se
(VILARINHO, 2011):
134
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Inorgânicos
Os pesticidas inorgânicos e organometálicos são em sua maioria extremamente
tóxicos para os seres humanos e mamíferos, no que diz respeito à dosagens
necessárias para torná-los pesticidas eficientes e são constituídos à base de arsênio,
tálio, bário, nitrogênio, fósforo, cádmio, ferro, selênio, chumbo, cobre, mercúrio e
zinco (PEIXOTO, 2007).
Organofosforados
Os organofosforados, segundo Savoy (2011), são compostos que derivam do ácido
fosfórico, tiofosfórico ou ditiofosfórico, sendo utilizados como acaricida, fungicida,
inseticida e nematicida, tendo como mais relevantes para o uso no combate as
pragas, os Diclorvós (DDVP), Temefós e Clorpirifós.
Seu efeito em mamíferos manifesta-se principalmente por lacrimejo, salivação,
sudorese, diarreia, tremores e distúrbios cardiorrespiratórios. Estes últimos são
decorrentes de broncoconstrição, aumento das secreções brônquicas e bradicardia,
bem como de depressão do sistema nervoso central, sendo as principais causas de
morbidez e mortalidade por estes produtos.
135
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Carbamatos
São compostos derivados ácido carbâmico, H2NCOOH e foram introduzidos na
década de 50, como inseticidas. Eles podem contaminar águas superficiais de forma
directa ou indirecta, por resíduos industriais ou derramamentos acidentais, embora
seu nível de perigo no ambiente seja limitado (toxicidade aguda média).
Segundo Vilarinho (2011), sua toxicidade é considerada aguda média e por
degradarem-se rapidamente, não são bioacumulativos e seu efeito tóxico atua no
sistema nervoso interferindo nas transmissões dos impulsos nervosos. Possuem
como representantes principais o Aldicarb, Carbaril, Carbofuram, Metomil,
Propoxur, entre outros.
Triazinas
São compostos que fazem parte de uma classe de herbicidas, sendo amplamente
utilizado no controlo de ervas daninhas. As Triazinas são bastante tóxicas e
persistentes no ambiente, principalmente em leitos ou corpos de água com grande
potencial carcinogênico para o homem, segundo as pesquisas de Patussi &
Bündchen (2013).
O produto mais utilizado oriundo das Triazinas é a Atrazina, sendo o herbicida mais
utilizado mundialmente, possuindo amplo expectro de acção, inclusive as folhas
largas. Sua descoberta ocorreu no começo da década de 50, através da empresa
Geicy Química, e sua divulgação ocorreu dez anos depois, quando foi lançada no
mercado.
Piretróides
São a classe de inseticidas mais utilizadas na agricultura, de acordo com Santos,
Areas e Reyes (2007), devido a sua baixa toxicidade, acabando por ser uma
alternativa ao uso dos organoclorados, proibido na década de 80 e ao uso também
dos carbamatos e organofosforados, por serem bastante tóxicos. Possuem pouco
impacto ambiental e um amplo expectro de acção contra diversos tipos de insectos.
Embora, segundo os estudos de Montanha e Pimpão (2012), sua utilização deva ser
feita com bastante cautela, pois já se tem comprovado os efeitos tóxicos que
podem acometer a invertebrados, como peixes.
Cloroacetamidas
Pertencentes a classe dos herbicidas, este tipo de agrotóxico é usado
principalmente em plantações de milho e soja, tendo como principais compostos
136
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Contaminação do Solo
O solo pode ser representado como um ciclo natural do qual participam fragmentos
de rochas, minerais, água, ar, seres vivos e seus detritos em decomposição. Estes
resultam de factores climáticos no decorrer do tempo e da actividade combinada
de microrganismos, decompondo restos de animais e vegetação, respectivamente.
A produção agrícola e pecuária tendem a se utilizar de pesticidas, para atender a
uma crescente demanda por alimentos, apesar das consequências à saúde humana.
Segundo Rosa e Rocha (2003), é que quando os pesticidas atingem o solo, seus
efeitos afectam as suas propriedades físico-químicas, tornando-o infértil e
contaminando-o. Uma vez contaminando, a substância pode permanecer por muito
tempo, sendo absorvida pelas raízes das plantas e matando, inclusive,
137
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Resíduos em alimentos
A aplicação de pesticidas, durante a produção agrícola e na agropecuária para
obtenção de melhores rendimentos de acordo com Canturatti et al. (2008) tem
como consequência a presença de resíduos destes compostos em alimentos, o que
leva o homem a uma exposição crônica de várias substâncias químicas, já que em
alguns casos, há uso de vários tipos de pesticidas em uma mesma cultura.
A exposição a piretróides, organofosforados e carbamatos, exemplos de inseticidas
lipofílicos amplamente utilizados no combate a pragas de animais e plantas, dá-se
pelos alimentos na forma de resíduos e ainda podem ser absorvidos pela pele e
através da inalação. Suas características de solubilidade facilitam a excreção da
substância pelo leite e a passagem pela barreira placentária, favorecendo a
exposição ao pesticida no período peri-natal. Assim a exposição do neonato ao
inseticida, em concentrações que não revelam sinais clínicos de intoxicação
sistêmica materna, pode causar danos no indivíduo em desenvolvimento.
Saúde humana
De acordo com Siqueira e Kruse (2008) afirmam que estudos sobre agrotóxicos
relacionados com a saúde humana detectaram a presença dessas substâncias em
amostras de sangue humano, no leite materno e resíduos presentes em alimentos
consumidos pela população em geral, apontando a possibilidade de ocorrência de
anomalias congênitas, de câncer, de doenças mentais, e disfunções na
reprodutividade humana relacionadas ao uso de agrotóxicos. As mutações gênicas
e aberrações podem ser causadas pelo contacto com pesticidas.
Uma vez que o pesticida é lançado no meio ambiente e contamina solo e água, ele
pode ser absorvido e translocado pelas plantas, podendo ser transferido para
outras cadeias alimentares, através da Bioacumulação.
Actualmente, um dos mais sérios problemas enfrentados pela agricultura
sustentável é a resistência a pesticidas. Isso, porque a aplicação constante de um
determinado pesticida, permite que a praga desenvolva resistência, levando a
138
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aplicação de doses mais altas e frequentes. Isso quando não há a troca por um
produto mais potente, pois a própria natureza, através do processo da selecção
natural e evolutivo, faz com que espécies se tornam capazes de resistir e transmitir
essa característica aos descendentes, através do fluxo gênico.
Unidade 10.2. Polímeros naturais e sintéticos PAH, PCB, PAN, THM e BTEX.
Introdução
Objectivos Específicos
139
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Sintéticos
Os polímeros sintéticos são obtidos através de reações (polimerizações) de
moléculas simples (monômeros) fabricados comercialmente. Como exemplos
destes polímeros têm o polipropileno, polietileno, poliestireno, as resinas epóxi,
fenólicas e outras.
Os polímeros biodegradáveis mais conhecidos e promissores atualmente são o
Polihidroxibutirato (PHB) e o Polihidroxibutirato-co-hidroxivalerato (PHBHV), da
família dos Polihidroxialcanoatos (PHA). Os PHAs são polímeros naturais
sintetizados por uma grande variedade de microorganismos, tendo sua estrutura
química composta basicamente por átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio.
140
UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; 30 Ano Disciplina/Módulo: QUÍMICA AMBIENTAL
141
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142
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aos congêneres com maior número de cloro, que possuem maior lipofilicidade.
Estas diferenças nas propriedades têm grande efeito no comportamento individual
dos congêneres nos diferentes compartimentos ambientais.
POLIACRILONITRILA (PAN)
Possui como monômero a acrilonitrila (cianeto de vinila), líquido com ponto de
ebulição de 78 ºC. O polímero formado é a poliacrilonitrila (PAN),conforme mostra
a figura.
143
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Preparação
Reação de poliadição em lama. O monômero acrilonitrila é tratado com persulfato
de potássio/metabissulfito de sódio, água e a temperatura da reação são de 50 ºC.
Propriedades
Massa molecular aproximada de 100.000 e densidade 1,18 g/cm3.
Cristalinidade: baixa; Tg = 105 ºC e Tm 250 ºC.
Material termoplástico. Alta resistência mecânica e química.
Tem boa resistência química e óptima barreira a gases, além de excelentes
propriedades eléctricas.
Aplicações
Fibras têxteis macias e leves como lã. Precursor para a fabricação de fibra de
carbono.
Pode ser moldada por sopro e utilizada como embalagem de alimentos, bebidas,
herbicidas, inseticidas etc.
A PAN é transformável em fibra por dissolução em dimetilformamida e fiação, com
eliminação do solvente a vácuo.
Fibras de PAN são precursoras de fibras de carbono através de aquecimento
gradativo até 1200 ºC, em atmosfera oxidativa/inerte, por tempo prolongado.
Fibras de carbono apresentam excepcional associação de baixo peso e alta
resistência mecânica; têm grande aplicação em compostos de cor negra,
empregados nas indústrias aeronáutica e aeroespacial; em materiais para esporte
e lazer, como aerofólios de carros de corrida, bases de esqui, aros de raquete de
tênis.
144
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THM
A sigla BTEX é um acrônimo formado a partir dos nomes das substâncias químicas:
benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (o-xileno, m-xileno, p-xileno). Como essas
substâncias são geralmente encontradas juntas no ambiente, utiliza-se a expressão
BTEX como uma referência conjunta a elas. O BTEX pertence a um grupo químico
denominado de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs). Por apresentarem uma
característica de alta volatilidade, contaminam a atmosfera, ao invés de persistirem
nas superfícies de águas e solos. Esses compostos são poluentes que contribuem
nos processos de degradação ambiental, interferindo, por exemplo, na redução do
ozônio estratosférico e na formação do ozônio troposférico. A oxidação dos COVs,
na presença de óxidos de nitrogênio, leva à formação do smog fotoquímico,
prejudicial para os seres humanos, animais e vegetação (FALCÓ; MOYA, 2007). Em
relação à água, os COVs estão entre os poluentes mais comumente encontrados em
águas subterrâneas (SAFAROVA et al., 2004). Estes hidrocarbonetos possuem uma
alta mobilidade em sistemas solo-água, devido ao seu menor coeficiente de
partição entre octanol-água.
Exemplo:
Exemplo:
solo. Uma vez na atmosfera, a molécula de etilbenzeno reage, por fotólise, com
outros produtos químicos, formando as substâncias constituintes dos “smogs”. Na
superfície da água, o etilbenzeno reage naturalmente com os outros compostos
presentes na água, enquanto que, no solo, grande parte do etilbenzeno é
degradada por bactérias. Como o etilbenzeno liga-se moderadamente ao solo, ele
também pode se mover através do mesmo, contaminando as águas subterrâneas.
Exemplo:
Exemplo:
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c) Nos alimentos;
d) No solo.
4. Apresente os conceitos dos seguintes Polímeros (PAH, PCB, PAN, THM e BTEX).
a) Diga a ocorrência no ambiente;
b) Produção e apresentar um exemplo;
c) Propriedades e usos;
d) Efeitos tóxicos nos seres vivos;
e) Aplicações.
5. Apresente a classificação dos polimeros, dando dois exemplo para cada.
6. Os pesticidas podem ser classificados em quatro (4) classes distintas, de acordo
com as cores dos rótulos, todas definidas por lei:
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12. Quando os PCBs foram considerados como poluentes, os efeitos tóxicos das
misturas foram analisados em peixes e no homem (V).
13. Os herbicidas, que são produtos utilizados para o controle de ervas daninhas,
que se inserem nas plantações, competindo por água, luz e nutrientes, reduzindo a
safra e a qualidade, servindo também como habitat para pragas e doenças (V).
149
UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; 30 Ano Disciplina/Módulo: QUÍMICA AMBIENTAL
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UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; 30 Ano Disciplina/Módulo: QUÍMICA AMBIENTAL
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