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Adérito Francisco Mabasso

Influência da Linguagem Matemática na Resolução de Exercícios de Física: Caso da


Unidade de Corrente Eléctrica da 10ª classe, na Escola Secundaria de Chinhacanine

Licenciatura em Ensino de Física com Habilidade em Matemática

Universidade Save
Gaza
2019
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Adérito Francisco Mabasso

Influência da Linguagem Matemática na Resolução de Exercícios de Física: Caso da


Unidade de Corrente Eléctrica da 10ª classe, na Escola Secundaria de Chinhacanine

Licenciatura em Ensino de Física com Habilidade em Matemática

Monografia Apresentado no
Departamento de Ciências Naturais e
Matemática, Curso de Física, para a
aquisição do grau académico de
Licenciatura em Ensino de Física com
Habilitações em Ensino de Matemática

Supervisor: dr. José Portez Sibinde

Universidade Save

Gaza
3

2019
4

Índice……………………………………………………………………………………….Pag
Lista de Tabelas........................................................................................................................iv

Lista de Gráficos........................................................................................................................v

Lista de Figuras/Fotos...............................................................................................................vi

Lista de Símbolos e Abreviaturas............................................................................................vii

Declaração..............................................................................................................................viii

Dedicatória................................................................................................................................ix

Agradecimentos..........................................................................................................................x

Resumo......................................................................................................................................xi

CAPITULO I: INTRODUÇÃO............................................................................................12

1.Introdução.............................................................................................................................12

1.1.Delimitação do tema..................................................................................................................13

1.2. Problematização........................................................................................................................13

1.3. Justificativa...............................................................................................................................13

1.4. Objectivos.................................................................................................................................14

1.4.1. Objectivo Geral..................................................................................................................14

1.4.2. Objectivosespecíficos:.......................................................................................................14

1.5. Hipóteses..................................................................................................................................15

1.6. Delimitações da área de estudo.................................................................................................15

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................17

2.1. Aprendizagem...........................................................................................................................17

2.2. Pedagogia.................................................................................................................................17

2.3. Ensino.......................................................................................................................................17

2.4. Professor...................................................................................................................................18

2.5. Aluno........................................................................................................................................18

2.6.Conteúdos..................................................................................................................................18

2.7. Motivação.................................................................................................................................19
5

2.8.Planificação...............................................................................................................................19

2.9.Plano de aula..............................................................................................................................20

CAPITULO III: METODOLOGIA.....................................................................................23

3.1.Tipo de pesquisa........................................................................................................................23

3.1.1.Método de abordagem........................................................................................................23

3.2. Instrumentos de recolha de dados.........................................................................................24

3.3. População ou Universo.........................................................................................................26

3.4. Amostra................................................................................................................................26

CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS........................27

4.1. Resultados do questionário para os alunos................................................................................27

4.1.1.Análise geral de pesquisa para alunos.................................................................................33

4.2. Resultados do questionário para professores.............................................................................34

4.2.1.Análise geral das respostas de pesquisa para Professores...................................................36

CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES..............................................................39

5.1. Conclusões................................................................................................................................39

5.2. Sugestões..................................................................................................................................39

6.Referências Bibliográficas....................................................................................................40

7.Apêndices..............................................................................................................................42
iii

Lista de Tabelas

Tabela 1: Quadro resumo das respostas da questão 1 dos alunos

Figure 2: Resolução do exercício do aluno A proposto pelo professor

Figure 3: Resolução do exercício do aluno B proposto pelo professor

Tabela 4: Quadro resumo das respostas da questão 4 dos alunos

Tabela5: Quadro resumo das respostas da questão 5 dos alunos

Tabela 6- análise geral de pesquisa para alunos

Tabela 7: Quadro resumo das respostas da questão 1 dos professores de Física

Tabela 8: Quadro resumo das respostas da questão 2 dos professores de Física

Tabela 9: Quadro resumo das respostas da questão 3 dos professores de Física

Tabela 10: Quadro resumo das respostas da questão 4 dos professores de Física

Tabela 11: Quadro resumo das respostas da questão 5 dos professores de Física

Tabela 12: análise geral das respostas de pesquisa para Professores


iv

Lista de Gráficos

Gráfico 1: análise geral dos resultados da pesquisa para alunos

Gráfico 2: Gráfico de análise geral das respostas de pesquisa para Professores


v

Lista de Figuras/Fotos

Figura 1: Vista lateral do bloco administrativo e de salas de aulas

Figure 2: Resolução do exercício do aluno A proposto pelo professor

Figure 3: Resolução do exercício do aluno B proposto pelo professor

Figure 4: Resolução de avaliação contínua proposto pelo professor do aluno C


vi

Lista de Símbolos e Abreviaturas

E.S.G – Ensino Secundário Geral


UP – Universidade Pedagógica
P.E.A – Processo de ensino – aprendizagem
m.m.c – Menor múltiplo comum
vii

Declaração

Declaro por minha honra que este trabalho resulta da minha investigação pessoal e das
orientações do meu supervisor. O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente citadas no texto, nas notas e nas referências bibliográficas.

O mesmo não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau
académico.

Gaza 2019

__________________________________

Adérito Francisco Mabasso


viii

Dedicatória

Dedico este trabalho em especial, a minha família que esteve presente durante a minha
formação dando me forca, amor, carinho e pela paciência que teve nos momentos difíceis da
minha formação.
ix

Agradecimentos

Os meus agradecimentos são endereçados em primeiro a Deus, pelo final desta etapa, que
com as suas bênçãos tornou realidade este sonho possível. Ao dr.José Portez Sibinde, pela
forma sabia que orientou me na realização deste trabalho, principalmente nos aspectos
negativos que mereciam a correcção e seu respectivo aprimoramento.

Os agradecimentos são extensivo à direcção da Universidade Save Delegação de Gaza, a


todos os docentes desta instituição de ensino em particular aos do curso de Física, que de
forma sabia, orientaram-me na prossecução dosobjectivos preconizados.

À Direcção da Escola Secundaria de Chinhacanine, pelo acolhimento, colaboração e apoio


prestados durante a pesquisa.

Aos professores e alunos da Escola Secundaria de Chinhacanine, que sempre fosse necessário
prestaram o devido apoio e colaboração.

Por fim, agradeço aos colegas do curso, que directa ou indirectamente contribuíram através
das suas ideias na minha formação académica mostrando que o conhecimento não é
independente, mas, sim, depende de outros porque cada um contribuiu com a sua ideia para
construção de conhecimento.
x

Resumo

Esta monografia teve como objectivo identificar as razões que levam os alunos a apresentar
o fraco domínio da linguagem matemática na resolução de exercícios de Física. Desenvolveu-se
uma pesquisa exploratória com dois (2) professores e cinquenta (50) alunos, correspondente a uma
turma da 10ª classe da Escola Secundária de Chinhacanine. Os professores e os alunos foram
submetidos a um inquérito para colher por parte dos alunos, sensibilidade em relação a disciplina de
Física e auscultar aos professores de que forma o PEA está sendo conduzido naquela escola. A causa
de escolha de tema é o facto dos alunos da Escola Secundaria de Chinhacanine apresentarem
dificuldade no uso de equivalências, proporções assim como o menor múltiplo comum (m.m.c) na
resolução de exercícios de Física.
xi

CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1.Introdução

A Física é uma ciência que busca compreender a natureza, ou melhor formular leis sobre a
natureza. Na tentativa de compreender melhor a relação entre Matemática e Física,
(PIETROCOLA, 2002) traz algumas ideias desse campo, descreve a Matemática como
linguagem da Física, o que já implica em uma importante diferença entre os conhecimentos de
senso comum e conhecimento Físico. No ensino de Física, esta relação que pode parecer
óbvia para alguns e não para outros. É como culpar o fracasso dos alunos em vários níveis, à
deficiência de conhecimentos matemáticos, e a crença de que apenas uma boa bagagem
matemática resolveria estes problemas. Nessa perspectiva a Matemática possuiria um carácter
ferramental, um instrumento que deve ser adquirido em outro lugar (aulas de matemática)
para ser usado pela Física.
A utilização de fórmulas para resumir teoria na física é um dos recursos que a matemática
oferece para melhor compreensão de inúmeros fenómenos físicos. A compreensão, a
interpretação de cada fórmula matemática aplicada na física irá depender do estudo da teoria.
O estudo da física utilizando recursos matemáticos é um conjunto que não é possível o estudo
sozinho, ou seja, para compreensão de uma fórmula é preciso de entendimento físico e vice-
versa.

Uma consequência desta visão unicamente ferramental pode gerar desinteresse de alunos pela
Física, por estes não compreenderem a pertinência da Matemática em seu aprendizado. Desta
forma é preciso encontrar formas de mostrar qual o papel desempenhado pela Matemática na
aprendizagem da Física.
A perspectiva colocada por Karam (2012), a partir de Pietrocola (2002) e outros autores,
permite compreender a Matemática como linguagem constitutiva da física, ou seja, trabalhar
na perspectiva da concepção de linguagem como instrumento de pensamento.
O presente trabalho está estruturado em cinco capítulos, sendo que no capítulo I, apresenta-se
a introdução, a delimitação da área de estudo e do tema, a problematização, justificativa da
escolha do tema, hipóteses e os objectivos da pesquisa. No capítulo II, faz-se a abordagem
fundamentação teórica na óptica de vários autores. O capítulo III, trás os procedimentos
metodológicos utilizados para a consecução da pesquisa. A apresentação, análise e discussão
xii

dos resultados da pesquisa, é evidenciada no capítulo IV. Finalmente, no capítulo V, são


apresentadas as conclusões do trabalho bem como as sugestões.

1.1.Delimitação do tema

Dentre vários aspectos que podem ser analisados na Escola Secundária de Chinhacanine,
interessou o presente trabalho de pesquisa, “Influência da linguagem Matemática na
Resolução de Exercícios de Física, na 10ª Classe do ESG”. A população alvo foram alunos da
10ª Classe numa amostra de uma (1) turma das três (3) existentes.

A pesquisa foi desenvolvida no segundo trimestre nos meses de Junho a Agosto do ano
lectivo 2018 na Escola Secundária de Chinhacanine, com 50 alunos da 10ª B, da Escola
Secundária de Chinhacanine num universo de 3 turmas com 50 alunos cada.

1.2. Problematização

A Escola Secundária de Chinhacanine, é uma instituição de ensino munida de condições para


levar o processo de ensino e aprendizagem avante. Mas perante esta mordomia que a escola
ostenta tem se verificado o fraco domínio da linguagem matemática na resolução de
exercícios de Física.

A aplicação das ferramentas da linguagem matemática é preocupante no PEA como uma


actividade curricular que precisa de uma reflexão. É preciso propor certas formas incluindo
profissionais que entende a área pedagógica e vários intervenientes para tornar fácil a
resolução do problema. Neste caso deve-se reflectir a causa que leva a falta deste domínio nas
escolas em particular na disciplina de Física que é indispensável a Matemática.

Qual é a causa de fraco domínio da linguagem matemática na resolução de exercícios de


Física?

1.3. Justificativa

Este tema é importante porque enquadra-se na linha de pesquisa no currículo do Ministério de


Educação e Cultura, departamento de apoio Pedagógico, no âmbito de melhoria de qualidade
de ensino em Moçambique, especificamente na disciplina de Física, pelo facto de muitas
escolas secundárias do País apresentar o fraco rendimento Pedagógico na disciplina de física.
xiii

Neste âmbito, o domínio da linguagem Matemática na resolução de exercícios de Física


assume um papel muito importante na organização do ensino e aprendizagem. Espera-se que
se encontre algumas reflexões e analise como forma de propor um plano de acção para o
problema em causa. Visto que sem a resolução do problema, os alunos terminarão o ensino
Secundário sem conhecimentos científicos maduros, competências e qualidades profissionais
para sua realização na sociedade.

A escolha deste tema é motivado pelo fraco domínio da linguagem matemática dos alunos da
10ª classe na resolução de exercícios de Física na Escola Secundaria de Chinhacanine em
Guijá. Na óptica do pesquisador, os professores de Física muita das vezes quando descobrem
que os alunos não dominam a Matemática na resolução de exercícios de Física, deixam passar
os conteúdos sem que os alunos percebam a matéria, alegando que os alunos já estudaram na
Matemática. Este problema pode servir como análise e reflexão dos professores e os demais
intervenientes neste processo de ensino e aprendizagem, uma vez que as disciplinas de Física
e Matemática são dependentes.

Essa situação observada pelo pesquisador torna-lhe uma grande preocupação visto que muitos
alunos terminam o ensino Secundário sem conhecimentos científicos maduros, competências
e qualidades profissionais para sua realização na sociedade.

1.4. Objectivos

PILETTI (2004), avança que Objectivos são a descrição clara dos resultados que desejamos
alcançar como resultados da nossa actividade. E a isto, vale assumir que se não se tem a
certeza de onde se pretende ir, pode acabar indo para onde não pretendia, (Mager, citado por
PILETTI,2004).

1.4.1. Objectivo Geral

 Conhecer as razões que levam os alunos a apresentarem fraco domínio da aplicação


da linguagem matemática na resolução de exercícios de Física.

1.4.2. Objectivos específicos:

 Identificar as causas que estão relacionadas com fraco domínio da linguagem


matemática na disciplina de Física por parte dos alunos
xiv

 Explicar as causas do fraco domínio da linguagem matemática na disciplina de Física


por parte dos alunos.
 Propor estratégias para domínio da linguagem matemática na disciplina de Física por
parte dos alunos.

1.5. Hipóteses

 O desinteresse e um passado de insucesso em Matemática, pode contribuir que os


alunos enfrentem falta de domínio da linguagem matemática;
 A não concordância ou falta de correlação dos conteúdos de Matemática com os
interesses das aulas de Física, provavelmente leve os alunos a enfrentarem problemas
na resolução de exercícios de Física que exigem conhecimentos da linguagem
matemática.

1.6. Delimitações da área de estudo

A Escola Secundaria de Chinhacanine, dista cerca de 30 km da vila de Caniçado- Guijá. Ela


localiza-se no bairro 7, Localidade de Chinhacanine, Posto Administrativo de Mubangoene. A
escola lecciona o Ensino Secundário Geral do 1º ciclo. A escola dispõe de dois blocos de salas
de aulas e um bloco administrativo construído com base no material convencional.

Figura 1: Vista lateral do bloco administrativo e de salas de aulas

Os dois blocos de sala de aulas, dispõe de seis salas de aulas e o bloco administrativa
comporta: secretaria, gabinete de director, de director adjunto pedagógico, de chefe de
secretaria, sala dos professores e uma sala multiuso.
xv

A escola é constituída por 16 turmas, conta com dois professores de Física, ambos com
formação específica com o nível de 12ª +1. Porem, um em formação a nível superior mas
noutra área e outro na área de Física.

O trabalho reflecte o estudo da Influencia da Linguagem Matemática na resolução de


exercícios de Física na sala de aulas, no caso de particular da Unidade Temática “Corrente
Eléctrica”, com o tema: associação de resistências em paralelo, com referencia resolução de
exercícios.

É um trabalho que se realizou com o envolvimento dos alunos desta escola a frequentar o I
Ciclo, 10ª classe, turma B ao longo do II trimestre do ano 2018.
xvi

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Exposto o problema, apresentada a justificativa e trazidos os objectivos que podem conduzir


aos resultados da pesquisa, passa-se a apresentar em revista a definição de conceitos basilares
que norteiam o trabalho bem como outras abordagens relacionadas ao assunto, sob o ponto de
vista de vários autores.

2.1. Aprendizagem

É um processo de apropriação pessoal do sujeito, um processo significativo que constrói um


sentido e um processo de mudança, (ALTET, 1997).

Por outro lado, PILETTI (2004), admite ser um processo de aquisição e assimilação, mais ou
menos consciente de novos padrões, e novas formas de perceber, ser, pensar, e agir. Face a
isto, pode se entender a Aprendizagem como processo de aquisição de conhecimentos,
hábitos, habilidades, aptidões e qualidades de carácter, o que permite ao aluno adaptar-se ao
ambiente e também modificar as suas condições de vida. Por conta disso, é um processo
pessoal. A aprendizagem faz com que o aprendiz angarie saberes, habilidades, atitudes,
convicções e valores que o permitam governar a sua própria vida.

2.2. Pedagogia

Na óptica de Altet (1991,1994) citados por ALTET (1997), a pedagogia é vista como "o
campo da transformação da informação em saber pela mediação do professor, pela
comunicação e pela acçãointeractiva numa dada situação educativa". Este campo de
conhecimento, ocupa-se pelo estudo sistemático (científico) da educação. E como não se pode
falar de pedagogia sem falar de pedagogo, este entende-se como aquele que facilita a
transformação dessa informação em saber pelo aluno, e o saber só se torna conhecimento pelo
processo pessoal de aprendizagem do aluno. Nestas actividades, interacções, transformações e
actualizações ocorre o ensino.

2.3. Ensino

É um processo interpessoal, intencional, que utiliza essencialmente a comunicação, a situação


pedagógica levada a cabo pelo professor como meio de provocar, favorecer, fazer alcançar a
aprendizagem de um saber ou de um saber fazer (ALTET, 1997).
xvii

2.4. Professor

O professor é um indivíduo que deve ser capaz de seleccionar adequadamente o método


didáctico e organizar todos os procedimentos e técnicas, visando propiciar aos alunos a
melhor aprendizagem, (NIVAGARA, S/d). Desta forma, ele consegue atender as
características individuais de cada aluno ou grupo identificado de alunos. É o agente
regulador do Processo de Ensino e Aprendizagem. É um mediador. O professor tem uma
relação indissociável com o aluno de tal forma que chega a se dizer que sem este último, ele
não existiria.

2.5. Aluno

É o agente central do Processo de Ensino e Aprendizagem. Ele, é o destinatário final dos


objectivos que se propõem, dos conteúdos que se seleccionam, dos métodos e meios de ensino
utilizados pelo professor na mediação das aulas.

Segundo PILETTI (2002), Escola é uma instituição social que tem o cargo de educar, possui
planos sistemáticos pré estabelecidos onde o indivíduo não perca diferentes verdades da sua
formação, são ministradas conteúdos por pessoas com formaçãoespecífica.

2.6.Conteúdos

São meios para alcançar a concretização dos fins visados pelo processo de aprendizagem cuja
dilecção é determinada pelos objectivos, (PILETTI, 2004). Por outro lado, LIBÂNEO (2006)
assume conteúdos como um conjunto de conhecimentos, capacidades, habilidades, hábitos,
modos valorativos e atitudinais de organização social, organizados didáctica e
pedagogicamente, buscando a assimilação activa e aplicação prática na vida dos alunos.
Pode-se assim entender conteúdo como a escolha consequente dos resultados duma ciência
que se organizam de forma pedagógica e didáctica, tendo como horizonte a assimilação e
utilização pelos alunos no seu uso quotidiano.

De alguma forma ou de outra, há que destacar uma relação de complementaridade entre estes
e os objectivos, pois, a escolha de conteúdos depende dos objectivos que se pretendem
alcançar.
xviii

2.7. Motivação

É o conjunto de uma variedade de recursos, métodos e procedimentos, que o professor pode


criar para favorecer a aprendizagem, (PILETTI, 2004). Ela consiste em oferecer ao aluno, os
estímulos e incentivos apropriados para tornar a aprendizagem mais eficaz. Isto acontece
quando o professor conhece os interesses actuais dos seus alunos e procura mantê-los ou
orientá-los. A motivação, sendo uma componente de dimensão afectiva, é na óptica de
LAFORTUNE e SAINT-PIERRE (1996) citando Legendre (1993), a soma de desejo e de
vontade que impedem uma pessoa de realizar uma tarefa ou visar um objecto que corresponde
a uma necessidade. A falta de motivação pode implicar numa indiferença, num desinteresse
em empenhar-se para uma disciplina ou curso.
Tendo em conta que para os alunos, a motivação significa que eles entendem a aprendizagem
em causa como possível, eles desejam atingir um objectivo e que fazem tudo para concluir
com sucesso (Dufresne-Tassé, 1984, citado por LAFORTUNE e SAINT-PIERRE, 1996).
Existem dois tipos de motivação a saber:
 Intrínseca – é aquela que parte dos objectivos, reflexos, vontade e outros aspectos
internos do aluno. Este tipo de motivação é responsável pela pré-disposição do aluno
para uma nova aprendizagem. Nem o professor, nem os pais e/ou encarregados de
educação interferem para a sua ocorrência. É meramente dependente ou gerada por
factores do próprio aprendiz.
 Extrínseca – esta, necessita de ser satisfeita por factos externos. O professor, os pais
e/ou encarregados de educação bem como o meio ambiente circundante,
desempenham um papel crucial para o seu aparecimento. Nalguns casos (quando a
aprendizagem estiver em risco por exemplo), chega-se a recorrer ao comportamento
operante ou busca de algum estímulo para que esta ocorre e mude o rumo dos
acontecimentos. A motivação extrínseca depende de condições tais como: a idade ou
faixa etária do aluno, as referências pessoais, o humor do estimulador, a novidade dos
assuntos a tratar, o tipo de trabalhos e a diversidade de recursos.
A motivação tem uma relação mútua bastante forte com a aprendizagem na medida em que
sem ela, não há aprendizagem e por outro lado, a aprendizagem reforça a motivação.

2.8.Planificação

Consiste na previsão dos conhecimentos e conteúdos que serão desenvolvidas na sala de aula,
na definição dos objectivos mais importantes, assim como na relação dos melhores
xix

procedimentos e técnicas de ensino, como também dos meios materiais que serão usados para
um melhor ensino e aprendizagem. (ALARCÃO, 1996).

2.9.Plano de aula

É um projecto de actividades que destinam a indicar elementos concretos de realização da


unidade didáctica e consequentemente, obriga o professor o que vai fazer, sobre o que vão
fazer os alunos, material didáctico necessário e os procedimentos que melhor se ajusta ao tipo
de tarefas a executar. (ALARCAO, 1996)

A Física é a ciência que estuda a natureza, é a responsável por nos levar ao estudo dos
fenómenos naturais. O seu objecto é de melhorar as condições de vida do Homem através de
tecnologias, pois com ela pode-se realizar trabalhos de forma mais prática, assim, uma melhor
qualidade de vida.

Matemática é uma linguagem universal que oferece-nos um conjunto singular de ferramentas


poderosas para compreender e mudar. Estas ferramentas incluem o raciocíniológico, técnicas
de resolução de problemas, e a capacidade de pensar em termos abstractos

Linguagem é o sistema através do qual o homem comunica suas ideias e sentimentos, seja
através da fala, da escrita ou de signos. (AUGUSTO, 2001).

Nas palavras de HORLANDINA(s/a) apudWikipedia livre, diz que: “ Linguagem Matemática


é apenas uma outra “É uma Linguagem mais o raciocínio; é uma Linguagem mais lógica, e
um instrumento para racionar”.

Segundo PIAGET (1978), apudWikipedia, enciclopédia livre, diz que: o conhecimento lógico
matemático é uma construção que resulta da acção mental da criança sobre o mundo,
construindo a partir de relações que a criança elabora na sua actividade de pensar o mundo; e
também das acções sobre os objectos.”

CAMPOS (2000), a interface entre Matemática e Física ao afirmar que “ (…) a Matemática é
mais do que simples coadjuvante no desenvolvimento dos conceitos físicos. Ela está sempre
presente nas actividadescientíficas: seja no seu percurso ou no seu produto, seja na definição
de uma teoria científica”.

Neste trabalho analisa-se o papel da Modelagem matemática no ensino de Física com


objectivo de investigar a extensão da utilidade da mesma como ferramenta para o professor de
xx

Física. Avaliam-se também as dificuldades que os alunos possuem para realizar a Modelagem
matemática na resolução de exercícios de Física.

Embora os professores tenham que demonstrar com facilidade na compreensão dos


fenómenos físicos, os resultados apontam a necessidade de se trabalhar, ou seja, que consigam
expressar por meio da escrita sua ideia, hábito que poderá ser ensinado aos alunos quando
leccionarem. Outro aspecto a ser ressaltado diz respeito ao propósito de problemas numa
dimensão investigativa que fará com que os alunos elaborem seus próprios modelos
matemáticos e desvinculem-se da permitindo a autonomia de pensamento e de acção,
fomentando o educador pela pesquisa. A demais, realização de trabalho cooperativo deve ser
frequente, para que os alunos compreendem a importância de compartilhar saberes na
construção do conhecimento e que o mesmo possibilita a aquisição de valores de atitudes,
pois se pretende formar cidadãos críticos.

Como resultado de tantos sentimentos negativos que a disciplina de matemática proporciona


aos alunos, somado ao bloqueio em não dominar sua linguagem e não ter acesso ao seu
conhecimento vem o sentimento de fracasso pela matemática.

Desse modo, a Matemática ao se configurar para os alunos como algo difícil de compreensão,
sendo de pouca utilidade prática, produz representação e sentimentos que vão influenciar no
desenvolvimento da aprendizagem. VITTI (1999) afirma que: “o fracasso de ensino de
Matemática e as dificuldades que os alunos apresentam em relação a essa disciplina não é um
facto novo, pois vários educadores apresentaram elementos que contribuem para que o ensino
da Matemática seja assinalado mais por fracasso do que por sucessos”.

Assim, o professor precisa levar em conta a bagagem que os alunos trazem aos ciclos
anteriores, para organizar o seu trabalho de modo que os desenvolvam a própria capacidade
para construir conhecimentos matemáticos.

É importante que estimule os alunos a buscar explicações e finalidades


para as coisas, discutindo questões relativas à utilidade da
matemática, como ela foi construída, como pode construir para a
solução tanto de problemas do quotidiano como de problemas ligados
à investigação científica. Desse modo o aluno pode identificar os
conhecimentos Matemáticos como meios que o auxiliam a
compreender e actuar no mundo. (PCN, 1998 )
xxi

Aprender Matemática não é tarefa fácil, mas é preciso inovar o ensino mostrando cada vez
mais a importância do conhecimento no dia-a-dia. Com isso o aluno tende a ser um sujeito
crítico e participativo para que o processo de ensino e aprendizagem possa fluir naturalmente.

SADOVSKY (2007) relata que:

O baixo desempenho dos alunos em Matemática é uma realidade em


muitos Países, hoje o ensino de Matemática se resume em regras
mecânicas oferecida pela escola, que ninguém sabe onde utilizar,
faltaformação aos docentes para aprofundar os aspectos mais
relevantes, aqueles que possibilitam considerar os conhecimentos
prévios dos alunos, as situações e os novos saberes a construir.

O que se observa na maioria das escolas do ensino secundário geral é o alto índice de
reprovaçãoe de alunos com sérias dificuldades para compreender a Matemática que é a
ferramenta base na resolução de exercícios de Física, muitas vezes demonstram desinteresse
pela disciplina.

As atitudes deles de acordo com PRADO (2000), acentuam-se na:

Falta de “atenção às aulas, atenção nos cálculos, base na matéria, interesse,


tempo, treino e repetição, cumprir as tarefas de casa e acompanhamento dos
Pais” e também, os alunos alegam que os professores “não explicam bem, não
mantém disciplina na sala, deixam de corrigir todos os exercícios, não
respeitam as dificuldades dos alunos”, a Matemática começa desse modo, a se
configurar para alunos como algo que foge da realidade, não tendo valor para
seu conhecimento.

Portanto, existe uma necessidade imensa por parte dos alunos em prestar muita atenção nas
aulas de modo a facilitar a percepção do uso da linguagem matemática na resolução de
exercícios de Física.
xxii

CAPITULO III: METODOLOGIA

Antes de trazer a metodologia utilizada para levar a cabo a presente pesquisa, julgou-se
fundamental trazer ao de cima uma visão geral do próprio conceito metodologia. Dentre
tantos autores que eventualmente possam ter feito abordagem do referido conceito, aqui coube
escolher o do BARROS e LEHFERD (2007), que definem Metodologia como sendo um
conjunto de procedimentos a serem utilizados na obtenção de conhecimentos.

3.1.Tipo de pesquisa

RIBAS e FONSECA (2008), relatam que Pesquisa é uma actividade voltada para a solução de
problemas, Assim, ela parte de uma dúvida ou de um problema, buscando uma resposta ou
solução, com o uso do método científico. Os mesmos autores consideram como uma forma de
obtenção de conhecimentos e descobertas acerca de um determinado assunto ou facto, seja ele
social, profissional ou académico, como é o caso.

Do ponto de vista da sua natureza, esta pesquisa enquadra-se nas pesquisas aplicadas, tendo
em conta que procura gerar conhecimentos para aplicação prática nas Escolas Nacionais e em
particular na Escola Secundária de Chinhacanine, na disciplina de Física.

Quanto a abordagem, considera-se qualitativa e quantitativa. Na abordagem qualitativa


descreve-se a natureza compreensiva dos factos relacionados com as dificuldades dos cálculos
matemáticos na disciplina de Física no Ensino Secundário Geral.

Na abordagem quantitativa visa identificar os números que serão aplicados no questionário e


as respectivas frequências absoluta e relativa em função das respostas que os mesmos derem
face as perguntas lançadas.

3.1.1.Método de abordagem

i) A indução“ e um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares


suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal não contida nas partes
examinadas”. (LAKATO & MARCONI, 1991).

O pesquisador fez a recolha de dados particulares dos alunos da 10ª classe, na turma B e dois
professores de Física existentes na Escola Secundaria de Chinhacanine, contra um universo de
xxiii

149 alunos da 10ª classe, os resultados em forma de tabelas estão inseridos neste relatório no
capítulo IV de apresentação e análise dos resultados.

ii) Método de análise e síntese

O autor utilizou este método na apresentação e análise de dados obtidos nos questionários e
entrevista dirigido aos alunos da 10ª classe e professores da Escola Secundaria de
Chinhacanine. Os dados foram sintetizados em respectivas tabelas de frequências absoluta e
relativa e as maiores frequências recaem para a problemática do fraco domínio das
ferramentas da Linguagem Matemática na disciplina de Física.

3.2. Instrumentos de recolha de dados

Os objectivos que se pretendiam alcançar com esta pesquisa foram os elementos básicos para
definir os instrumentos de recolha da informação. Pela sua natureza, a pesquisa requeria
instrumentos capazes de explorar as características decisivas dos entrevistados ou inqueridos.
Com efeito, o pesquisador decidiu utilizar a análise bibliográfica, o questionário, a entrevista
de profundidade e observação.

i) Análise bibliográfica
Com esta técnica o autor fez a recolha de informações necessárias referente ao tema, usando
obras literárias, documentos tais como programa de ensino da 10ª classe, Plano curricular do
E.S.G e análise de algumas publicações.
Para MANZO (1971) citado por MARCONI & LAKATOS, (2002), “a pesquisa bibliográfica
oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também
explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizam suficientemente”.

ii) Observação
Segundo, MENEZES (2001), observação consiste em utilizar os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade.
A observação foi uma das técnicas básicas para o desenvolvimento do trabalho, as formas
existentes da observação são:
 Observação assistemática que não possui planificação nem controle previamente
elaborados;
 Observação sistemática que se realiza em condições controladas para responder
propósitos pré-estabelecidos;
xxiv

 Observação não participante: onde o pesquisador presencia o facto mas não participa;
 Observação individual que é realizada apenas por um e um só observador;
 Observação em equipe que é feita por um grupo de pessoas;
 Observação na vida real consistindo no registos de dados na medida que ocorrem e;
 Observação em laboratório em que controla tudo.
Das distintas formas de observação existentes o pesquisador aplicou a individual e não
participante onde o pesquisador assistiu duas aulas relacionadas com o tema em estudo para
depois, sozinho tirar conclusões dos aspectos vivenciados.

iii) Questionário
Segundo (GIL, 1999), questionário é uma técnica de investigação composta por um número
ou mais ou menos elevado de questão apresentadas por escrito às pessoas tendo objectivo o
conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas e situações
vivenciadas.
Esta técnica consistiu na elaboração de um guião com perguntas abertas onde foram
submetidos 50 alunos da 10ª classe, turma B e dois (2) professores existentes na escola com
objectivo de colher informações sobre o fraco domínio da aplicação das ferramentas da
linguagem matemática na disciplina de Física, onde os mesmos responderam as questões de
acordo com o ponto de vista de cada um.

iv) Entrevista
Entrevista é a obtenção de informação de um entrevistado, sobre determinado assunto ou
problemas assim, a entrevista pode ser: padronizada ou estruturada que possui um roteiro
previamente estabelecido e despadronizada ou não estruturada que não apresenta rigidez de
roteiro podendo-se explorar amplamente alguma questões (SILVA& MENESES, 2001)

O pesquisador aplicou essa técnica de colecta de dados por ser bastante adequada para
obtenção de informaçõesacerca do que as pessoas sabem, crêem, esperam, sentem ou
desejam, pretendem fazer, fazem ou fizeram, bem como a cerca das suas explicações ou
razoes a respeito das coisas precedentes (SELLTIZ, e tal, 1978) apud (ALARCAO, 1996)

Nessa vertente, essa técnica consistiu em recolher informação de forma directa em que o
pesquisador aplicou oralmente as questões por ele elaboradas aos dois (2) professores do
grupo de disciplina de Física sobre o tema em estudo.
xxv

Portanto, a partir destas constatações, o pesquisador fez analise dos dados particulares dos
alunos da 10ª classe da Escola Secundaria de Chinhacanine.

3.3. População ou Universo

Conforme RIBAS e FONSECA (2008), População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de


indivíduos com as mesmas características definidas para um determinado estudo. Para este
caso, o grupo alvo para a pesquisa foi de dois (2) professores em exercício na disciplina de
Física na Escola Secundária de Chinhacanine e 149 alunos que frequentavam a 10ª classe na
mesma escola no ano de 2018, totalizando um universo de 151 indivíduos.

3.4. Amostra

Para RIBAS e FONSECA (2008), Amostra é a parte do universo seleccionado de acordo com
alguns critérios de amostragem. Este raciocínio é subscrito por SILVA e MENEZES (2001),
ambos corroborando na definição deste conceito como a parte da população ou do universo,
seleccionada de acordo com uma regra ou plano. Assim, para a presente pesquisa fizeram
parte da amostra uma turma da 10ª classe da Escola Secundaria de Chinhacanine, constituída
por 50 alunos escolhidos aleatoriamente em três (3) turmas da 10ª classe e dois (2) professores
da disciplina de Física da mesma escola num universo de 149 alunos da 10ª classe da escola.
xxvi

CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Neste capítulo, faz-se com os maiores detalhes possíveis, a apresentação dos resultados
obtidos no local de pesquisa que de imediato são analisados e discutidos após cada tabela.

4.1. Resultados do questionário para os alunos

Os dados relativos ao questionário foram recolhidos, tratados e vão ser apresentados em


tabelas e gráficos. Foram inqueridos 50 alunos da 10ª classe, da escola em referência.

Ver o questionário submetido aos alunos no apêndice

Tabela 1: Quadro resumo das respostas da questão 1 dos alunos

Alternativas Frequência absoluta Frequência relativa


A 32 64%
B 10 20%
C 8 16%
Total 50 100%
Fonte: autor 2018

No que tange à primeira questão, cerca de 64% dos inqueridos afirmam gostar da disciplina
pois estuda os fenómenos naturais. Outros 20% afirmam também gostar apesar de apresentar
muitas leis e fórmulas. Estes resultados mostram que muitos alunos da escola gostam da
disciplina de Física mas lamentam a presença de conhecimentos matemáticos na Física.

Tabela 2: Quadro resumo das respostas da questão 2 dos alunos

Frequência absoluta Frequência relativa


Alternativas
A 7 14%
B 14 28%
C 29 58%
Total 50 100%
Fonte: autor 2018
No que concerne a segunda questão, 58% dos inqueridos afirmam que, não basta descobrir a
fórmula e ter domínio de Matemática. Outros 28% afirmam também que não mas dizendo que
xxvii

basta saber interpretar os fenómenos físicos e suas leis. Estes resultados mostram que muitos
alunos da escola afirmam que a disciplina de Física não é muito difícil, basta ter o domínio da
linguagem matemática.

Aprender Matemática não é tarefa fácil, mas é preciso inovar o ensino mostrando cada vez
mais a importância do conhecimento no dia-a-dia. Com isso o aluno tende a ser um sujeito
crítico e participativo para que o processo de ensino e aprendizagem possa fluir naturalmente.

Tabela 3: Quadro resumo das respostas da questão 3 dos alunos

Alternativas Frequência absoluta Frequência relativa


A 11 22%
B 18 36%
C 21 42%
Total 50 100%

Fonte: autor 2018

Relativamente à terceira questão, cerca de 42% dos alunos responderam não, mas a grande
dificuldade reside na interpretação matemática do problema a ter o domínio de conhecimentos
matemáticos. Outros 36% afirmaram também não, basta escrever a fórmula e depois substituir
os dados. Estes resultados mostram mais uma vez que muitos alunos da escola afirmam que
os problemas de Física não são difíceis, o que complica é a aplicação de Matemática na
resolução de exercícios de Física.

As imagens abaixo mostram os alunos da 10ª classe da Escola Secundaria de Chinhacanine


onde o pesquisador realizou a sua pesquisa.
xxviii

Figure 2: Resolução do exercício do aluno A proposto pelo professor

O aluno A durante a resolução de exercícios propostos pelo professor sobre associação de


resistências no exercício 1 nas duas alíneas escreveu correctamente as fórmulas, tendo
atingido assim os objectivos do professor. Mas cometeu um erro na operação matemática na
proporção para o cálculo da resistência equivalente. Tendo errado a proporção na primeira
operação o aluno errou todo exercício em efectuaroperações matemáticas. A
resoluçãocorrecta seria:

1 1 1 1 1 1 1 1+2 6
a) = + ↔ = + ↔ = ↔ Req 12= =2 Ω
ℜ q12 R 1 R2 Req12 6 3 Req 12 6 3
RT =Req12 + R3 ↔ RT =( 2+2 ) Ω=4 Ω

U UT 24
b) R= ↔IT= ↔ I T = =6 A
I RT 4
xxix

Figure 3: Resolução do exercício do aluno B proposto pelo professor

O aluno B durante a resolução de exercícios propostos pelo professor sobre associação de


resistências no exercício 2 aplicou correctamente a formula na alínea a), tendo assim atingido
os objectivos do professor. Mas cometeu um erro na aplicação de m.m.c, teve problema na
proporção da fórmula de alínea b) o que influenciou negativamente o resultado. A
resoluçãocorrecta seria:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1+6 +2 1 9 18
a) = + + ↔ = + + ↔ = ↔ = ↔ RT = =2 Ω
R T R1 R2 R3 R T 18 3 9 RT 18 RT 18 9

U UT 28
b) R= ↔IT= ↔ I T = =14 A
I RT 2

Tabela 4: Quadro resumo das respostas da questão 4 dos alunos


Alternativas Frequência absoluta Frequência relativa
A 18 36%
B 24 48%
C 8 16%
Total 50 100%
Fonte: autor 2018
xxx

Na quarta questão 48% dos alunos praticam sempre a resolução sobre a associação de
resistências embora tem exigido conhecimentos matemáticos. Outros 36% responderam que
praticam uma vez que os conteúdos do tema fazem recordar muitos conhecimentos
matemáticos. Estes resultados ainda mostram que a Matemática assume uma ferramenta
chave na resolução de exercícios de Física.

Tabela5: Quadro resumo das respostas da questão 5 dos alunos

Frequência absoluta Frequência relativa


Alternativas

A 27 54%
B 17 34%
C 6 12%
Total 50 100%
Fonte: autor 2018

Relativamente a quinta questão, 54% dos alunos afirmam que a matemática tem dificultado a
aprendizagem de Física em escrever as expressões matemáticas que traduzem as leis da
Física. Enquanto 34% disseram ter dificuldades em isolar incógnita numa fórmula de Física.
De acordo com os resultados percebe-se que o fraco domínio de conhecimentos matemáticos
nos alunos da 10ª classe em particular a turma B da Escola Secundaria de Chinhacanine
contribui negativamente na disciplina de Física
xxxi

Figure 4: Resolução de avaliação contínua proposto pelo professor do aluno C

Nesta imagem ve-se que o aluno C teve 10,0 valores devido ao fraco domínio de
conhecimento matemático na alínea b). Sobre a associação de resistências. A parte teórica da
avaliação o aluno acertou 83.3% e a parte de calculo por exemplo na alínea b) só conseguiu
escrever a formula, teve dificuldade em achar o m.m.c e depois desenvolver a expressão
matemática ate encontrar o resultado.
Resolução certa da alínea b) seria:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 3+5+5 15
= + + ↔ = + + ↔ = ↔ R T = =1 , 15 Ω
R T R1 R2 R3 R T 5 3 3 RT 15 13
xxxii

4.1.1.Análise geral de pesquisa para alunos

Tabela 6- análise geral de pesquisa para alunos

Ordem Tipo de resposta Total de respostas Total percentual


01 Favoráveis 210 84%
02 Não favoráveis 40 16%
Total 250 100%
Fonte: autor 2018

Gráfico da análise geral das respostas de pesquisa para alunos

Total de respostas
Favoráveis Não favoráveis

16%

84%

Gráfico 1: análise geral dos resultados da pesquisa para alunos

O gráfico 1, mostra a análise geral dos resultados da pesquisa para alunos, se a linguagem
matemática influencia na resolução de exercícios de Física.

Os dados do gráfico estão virados em termos de tendência e relação entre opções favoráveis e
não favoráveis. Então, se os 50 alunos da escola, em particular a 10ª B, usados como amostra,
apresentam 210 Opções favoráveis e contra 40 não favoráveis, o que em termos percentuais
correspondem a 84% e 16%, respectivamente.

Indo para as hipóteses levadas ao campo para o devido teste, pode se perceber de com esta
análise das respostas dadas pelos alunos que fica provada a hipótese que indica que o
desinteresse e um passado de interesse em matemática, pode contribuir que os alunos
enfrentem falta de domínio das ferramentas da linguagem matemática.
xxxiii

Com base na análise fica claro que para os alunos inqueridos, matemática tem dificultado a
aprendizagem da física fundamentalmente no que consiste na tradução das leis da Física em
expressões matemáticas, o que se acentua pelo facto de os próprios alunos já possuir uma
ideia fixa de que a Matemática é complexa.

Este tipo de mentalidade não permite com que os alunos tenham mais abertura para com os
assuntos relacionados com a Matemática sendo assim acabam por não prestar muita atenção
ou vontade em aplicar os conhecimentos matemáticos na Física, apesar de os mesmos
reconhecerem que os conhecimentos adquiridos numa disciplina podem ser aplicado também
na consolidação de vários conteúdos em outras disciplinas.

4.2. Resultados do questionário para professores

O questionário foi direccionado para dois (2) professores da escola, ambos do sexo masculino
tendo sido formados no modelo 12ª +1ano pela Universidade Pedagógica na Delegação de
Gaza.

Ver o questionário submetido aos professores no apêndice

Tabela 7: Quadro resumo das respostas da questão 1 dos professores de Física


Frequência absoluta Frequência relativa
Alternativas
A 0 0
B 0 0
C 2 100%
Total 2 100%
Fonte: autor 2018

No que concerne a primeira questão, os professore afirmaram que não, basta saber interpretar
os fenómenos físicos, suas leis e ter domínio de conhecimentos matemáticos. Nesta questão os
professores referenciam matemática como sendo a chave para a resolução de exercícios de
Física.
xxxiv

Tabela 8: Quadro resumo das respostas da questão 2 dos professores de Física


Frequência absoluta Frequência relativa
Alternativas
A 1 50%
B 1 50%
C 0 0
Total 2 100%
Fonte: autor 2018

Relativamente a primeira questão, um professor afirmara sim dizendo que os alunos


enfrentam muitas dificuldades com cálculos Matemáticos. O outro diz sim porque mostram
vontade em aprender e outro diznãoseempenham, nota-se que os professores enfatizam a
essência da linguagem Matemática no ensino da Física.

Tabela 9: Quadro resumo das respostas da questão 3 dos professores de Física


Frequência absoluta Frequência relativa
Alternativas
A 0 0
B 1 50%
C 1 50%
Total 2 100%
Fonte: autor 2018

Na terceira questão, os professores afirmaram que os alunos mostram ter dificuldades na


linguagem matemática, concretamente em aplicar os princípios de equivalência na Física.
Segundo esta informação nota-se que a insuficiência da interdisciplinaridade da Física e
Matemática.

Tabela 10: Quadro resumo das respostas da questão 4 dos professores de Física
Alternativas Frequência absoluta Frequência relativa
A 0 0
B 1 50%
C 1 50%
Total 2 100%
Fonte: autor 2018
xxxv

Diante desta questão 4, os professores afirmaram não, a Matemática facilita interpretar e


traduzir a linguagem física em matemática. Evidencia-se também que Matemática é peça
indispensável da Física.

Tabela 11: Quadro resumo das respostas da questão 5 dos professores de Física
Frequência absoluta Frequência relativa
Alternativas
A 1 50%
B 1 50%
C 0 0
Total 2 100%
Fonte: autor 2018

No que tange a quinta questão, os professores disseram que o tema tem enquadramento, maior
parte dos alunos apresentam muitas dificuldades na interpretação da linguagem matemática na
física. Esta questão mostra que o problema da Física é de falta de domínio de conteúdos de
Matemática leccionados nas classes anteriores ou falta de concordância dos conteúdos de
Física e Matemática nos programas de ensino.

4.2.1.Análise geral das respostas de pesquisa para Professores

Tabela 12: análise geral das respostas de pesquisa para Professores


Tipo de resposta Total de respostas Total percentual
Ordem
01 Favoráveis 8 80%
02 Não favoráveis 2 20%
Total 10 100%

`Fonte: autor 2018


xxxvi

Gráfico de análise geral das respostas de pesquisa para Professores

Total de respostas
Favoráveis Não favoráveis

20%

80%

Gráfico 2: Gráfico de análise geral das respostas de pesquisa para Professores

O gráfico 2, ilustra a análise geram dos resultados da pesquisa para professores, se a


Linguagem Matemática Influencia para os alunos na resolução de exercícios de Física.

Nota-se que o gráfico esta virado em termos de tendência e relação entre opções favoráveis e
não favoráveis. Então, se os dois (2) professores que leccionam a Física na Escola Secundaria
de Chinhacanine, que foram submetidos ao questionário e na entrevista, apresentam oito (8)
opções favoráveis contra dois (2) não favoráveis, correspondente a 80% e 20%
respectivamente, significa que o problema é e conhecimento de todos eles e em geral para os
demais professores de Física das outras escolas.

Com esta análise pode se notar ainda que os professores reconhecem que o maior problema
reside na falta de domínio dos conhecimentos matemáticos, mas sem, contudo fazerem algo
para reverter esta situação porque alegam que os conhecimentos matemáticos em que os
alunos apresentam dificuldades são diversificados e não seria possível soluciona-los numa
aula de Física. Mas para que se consiga atingir os objectivos preconizados nas aulas de Física
os professores inqueridos, garantam que têm feito um esforço enorme para que os alunos
consigam resolver os exercícios específicos da Física.

Segundo os entrevistados, os alunos reconhecem a interdependência que existe entre as


disciplinas leccionadas no ensino geral, mas quando se trata de aplicar os conhecimentos
matemáticos em outras disciplinas, estes já não se sentem confortáveis alegando que a
xxxvii

matemática é complexa e que a Física devia se limitar apenas em tratar os fenómenos físicos
teoricamente assim como experimentalmente mas sem precisar traduzir as leis físicas em
expressões matemáticas.
xxxviii

CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES

5.1. Conclusões

Com realização deste trabalho percebemos que o professor deve criar situações que facilitem
o aprendizado dos alunos utilizando metodologias mais dinâmicas.

A matemática auxilia no processo de construa de conhecimento, o que toma indispensável


para o aluno em particular nas aulas de Física.
Uma das causas fundamentais do problema de resolução de exercícios de Física no Ensino
Secundário Geral é a não concordância ou falta de correlação dos conteúdos de Matemática
com interesses das aulas de Física e o enquadramento da Matemática em situações do dia-a-
dia dos alunos.
O desinteresse e um passado de insucesso em Matemática nos alunos, contribui
negativamente para os alunos enfrentarem falta de domínio da linguagem matemática. A falta
de acompanhamento dos Pais, de atenção às aulas, de repetição e o incumprimento de
trabalho de casa. “Os alunos alegam que os professores não fazem correcções de todos os
exercícios, não respeitam as dificuldades deles” estes e mais questões aparecem como factores
motivadores para o fraco domínio da linguagem matemática na resolução de exercícios de
Física.

5.2. Sugestões

 Sugere se que o professor deFísica leve em conta a bagagem que os alunos trazem aos
ciclos anteriores, para organizar o seu trabalho de modo que os desenvolva a própria
capacidade para construir conhecimentos Matemáticos sólidos de maneira que o aluno
vença os obstáculos Matemáticos encarados na resolução de exercícios de Física.
 Sugere se ainda que os professores das ciências naturais e Matemática como uns dos
mediadores do PEA devem estimular os alunos a buscar explicações e finalidade para
as coisas, discutindo questões relativas à utilidade da matemática, como ela foi
construída, como pode construir para a solução tanto de problemas do quotidiano
como de problemas ligados à investigação científica.
 Que a Direcção da Escola Secundária de Chinhacanine, sensibilize Professores no
sentido de promoverem clube de ciências escolares uma vez por trimestre, como forma
de contemplar com maior ênfase o quotidiano do aluno na sua planificação diária de
aulas.
xxxix

6.Referências Bibliográficas

ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de supervisão.


Porto, Porto Editora, 1996.

CAMPOS, C. R. O ensino da Matemática e da Física numa perspectiva integracionista. São


Paulo: PUC, 2000. 140 p.

GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.

LIBÂNEO, J. C. Didáctica. São Paulo. Cortez editora, 1994.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho


científico. São Paulo: Editora Atlas, 1991.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia


científica. São Paulo: Editora Atlas, 1993.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria, Técnica de Pesquisa, 5ed., São

Paulo, Atlas, 2002

PILETTI. Claudino: Didáctica Geral, 3ºedição, São Paulo, Editora Ática, 2002

P RADO, I.G. Ensino de Matemática: O Ponto de vista de Educadores e de seus alunos sobre
Aspectos da prática pedagógica. Rio Claro 2000. 255f. Educação Matemática.

Programas da disciplina de Física do 1º ciclo da 10ª classe do ESG, MINED/DNESG. 2010

PCN – Parâmetros Curriculares nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação

Fundamental – Brasília: MEC/SEF. 1998. 148p...

SADOVSKY, P. Falta Fundamentação Didáctica no ensino da Matemática. Nova escola. São


Paulo, Ed. Abril, Jan/Fev.2007

SEVERINO; António Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico20. Ed. Ver. amp.São


Paulo: Cortez, 1996, 272, p.
xl

SILVA, Lúciada; M ENEZES, EsteraMuszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de


Dissertação. 3ed.revisada e actualizada. Florianópolis, 2001.

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA, Regulamento académico, artigo 09-81, Maputo, U.P.

2004, Pp: 7-50.

VA LADARES; Jorge; PEREIRA; Duarte da Costa. Didáctica da Física e da Química .


Lisboa Palácio Ceia editores., 1991. 1ª edição.

V ITTI, C. M. Matemática com prazer, a partir da história e da geometria, 2ª Ed. Piracicaba


– São Paulo. Editora UNIMEP.
xli

7.Apêndices
xlii

Apêndice 1. Ficha de Questionário dos Alunos


Prezado (a) aluno (a).
Este questionário é de carácter confidencial quanto a identidade dos alunos, faz parte da
pesquisa académica, o mesmo tem como objectivo entender o quanto percebeu acerca
dos da Influência da linguagem Matemática na Resolução de Exercícios de Física.
Diante disso, solicito a sua preciosa colaboração no sentido de responder as questões
seguintes (no próprio formulário) de forma muito sincera, honesta, clara e objectiva, de
modo a melhorar o ensino de Física.

marcar com (X) a alternativa que lhe convêm ser correspondente a realidade das actividades
executadas pelos professores de Física na Escola Secundária de Xai-Xai.– Chimoio
Marca (X) na alternativa que lhe convêm ser correspondente a realidade.

1. Gostas de disciplina de Física?


A. Sim, pois estuda os fenómenos naturais. ( )
B. Sim, apesar de apresentar muitas leis e fórmulas. ( )
C. Não, é muito difícil. ( )

2. Dizem que a disciplina de Física é muito difícil, concordas?


A. Sim, pois requer muitas fórmulas. ( )
B. Não basta descobrir a fórmula e ter domínio de Matemática. ( )
C. Não basta saber interpretar os fenómenos físicos e suas leis. ( )

3. Na resolução de exercícios de Física, tem enfrentado problemas?


A. Sim, devido a muitas fórmulas. ( )
B. Não, basta escrever a fórmula e depois substituir os dados. ( )
C. Não, mas a grande dificuldade reside na interpretação matemática do problema a ter o
domínio de conhecimentos matemáticos. ( )

4. Na resolução de exercícios de Física sobre a associação de resistências, tens praticado


sempre?
A. Sim, pois os conteúdos do tema fazem recordar muitos conhecimentos matemáticos.
()
xliii

B. Sim, embora exige conhecimentos matemáticos. ( )


C. Não, porque não entendo. ( )

5. A Matemática tem dificultado a aprendizagem da Física?


A. Sim, em escrever as expressões matemáticas que traduzem as leis da Física. ( )
B. Sim, em isolar incógnita numa fórmula de Física. ( )
C. Não, percebo a Matemática. ( )
xliv

Apêndice 2. Ficha de Questionário dos Professores

Prezado professor.

O presente questionário é de carácter confidencial quanto a identidade das pessoas, faz


parte da pesquisa académica, o mesmo tem como objectivo, saber dos professores, da sua
percepção acerca da Influência da linguagem Matemática na Resolução de Exercícios de
Física.
Diante disso, solicito a sua preciosa colaboração no sentido de responder as questões
seguintes de forma muito sincera, honesta, clara e objectiva, de modo a melhorar cada
vez mais o processo de ensino e aprendizagem.

Marca com (X) a alternativa que lhe convêm ser correspondente a realidade das actividades
executadas pelos professores de Física na Escola Secundária de Chinhacanine.

1. Muitos alunos acham que Física é muito difícil concordas com eles?
A. Sim, pois requer muitos cálculos matemáticos. ( )
B. Sim, a Física tem muitas e formulas. ( )
C. Não, basta saber interpretar os fenómenos físicos, suas leis e ter domínio de
conhecimentos matemáticos. ( )

2. Nas turmas que lecciona, os alunos mostram interesse em aprender Física?


A. Sim, pois mostram muito entusiasmo em aprender. ( )
B. Sim, apesar de enfrentar muitas dificuldades em cálculos matemáticos. ( )
C. Não, não gostam pois não se empenham e nem vem nenhuma aplicação no seu
quotidiano. ( )

3. Na resolução de exercícios de Física sobre a associação de resistências, tens praticado


sempre?
A. Sim, mostram ter domínio da Matemática. ( )
B. Sim, apesar de mostrarem dificuldades em aplicar os princípios de equivalências. ( )
C. Não, tem muitas dificuldades em aplicar os princípios de equivalências. ( )
xlv

4. Como professor, achas que a Matemática dificulta o processo de ensino aprendizagem


da Física?
A. Sim, faz esgotar o tempo estabelecido da aula de Física devido os cálculos. ( )
B. Sim, perturba os alunos na compreensão de fenómenos físicos. ( )
C. Não, facilita interpretar e traduzir a linguagem física em matemática para melhor
compreender os fenómenos da natureza e mostra o quão são dependentes. ( )

5. Em relação ao tema, qual é a sua sugestão?


A. O tema tem enquadramento, pois maior parte dos alunos apresentam muitas
dificuldades na interpretação da Linguagem matemática na Física. ( )
B. É muito interessante, apesar de alguns professores de Física não atender as
dificuldades dos alunos na resolução de exercícios. ( )
C. Sem enquadramento, pois a linguagem matemática não tem a ver com a Física. ( )
xlvi

Apêndice 3: imagens

Figure 4: alunos resolvendo exercícios proposto pelo professor

Figure 5: professor a acompanhar a resolução dos alunos

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