Você está na página 1de 19

Assane Eugénio Agostinho

Relatório de observação na Escola Primária Completa 1 de Junho


(Licenciatura em Ensino de Física)

Universidade Pedagógica
Nampula
2018
1i

Assane Eugénio Agostinho

Relatório de observação na Escola Primária do Completa 1 de Junho

Relatório de carácter avaliativo


individual, na cadeira de Práticas
Pedagógicas Gerais, curso de física
1º ano, 2º. Semestre. Orientada pelo
docente:

MSc: Zeferino Saraiva Henriques

Universidade Pedagógica
Nampula
2018
ii2

Índice

Introdução .............................................................................................................................................. 4

Resumo .................................................................................................................................................. 5

1. Tema ou Titulo do projecto........................................................................................................... 6

1.1. Justificativa ................................................................................................................................ 6

1.2. Objectivos................................................................................................................................... 6

1.3. 1. Objectivo Geral ...................................................................................................................... 6

1.3.2. Objectivos específicos ................................................................................................................ 7

1.4. Metodologia ............................................................................................................................... 7

1.5. Delimitação do universo (descrição da população) ................................................................. 7

1.6. Fundamentação teórica .............................................................................................................. 7

1.6.1. As Práticas Pedagógicas Gerais ............................................................................................ 8

1.6.2. Objectivo das Práticas Pedagógicas ...................................................................................... 8

1.6.3. Importância das Práticas Pedagógicas .................................................................................. 8

1.6.4. Observação ............................................................................................................................. 8

CAPITULO I: CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ESCOLA PRIMÁRIA COMPLETA 1 DE


JUNHO .................................................................................................................................................. 9

2. Características Gerais Da Escola .................................................................................................. 9

2.1. Localização geográfica da Escola Primária Completa 1 de Junho ......................................... 9

2.2. Breve Historial ........................................................................................................................... 9

2.3. Descrição da Escola ................................................................................................................... 9

2.3.1. Constituição dos edifícios escolares ................................................................................... 10

2.3.2. Constituição do bloco das Casas de Banho ........................................................................ 11

2.3.3. Condições de Segurança ...................................................................................................... 11

CAPITULO II: ACTIVIDADE DA ÁREA ORGANIZACIONAL ................................................ 11


iii3

3. Plano Geral da Escola.................................................................................................................. 11

3.1. Formas de Avaliação ............................................................................................................... 12

3.2. Estatuto Geral dos Funcionários da Escola. ........................................................................... 12

CAPITULOS III: ACTIVIDADES DA ÁREA PEDAGÓGICA .................................................... 13

4. Actividades Da Área Pedagógica ............................................................................................... 13

4.1. Divisão do sector Pedagógico ................................................................................................. 13

4.2. Distribuição da Carga Horária ................................................................................................ 14

4.3. Universo dos Aluno ................................................................................................................. 14

4.4. Pautas e conselho de notas ...................................................................................................... 15

CAPITULO IV: ÁREA ADMINISTRATIVA ................................................................................. 15

5. Área Administrativa .................................................................................................................... 15

5.1. Estrutura da área administrativa ............................................................................................. 15

5.2. Tarefas do Chefe da Secretária ............................................................................................... 16

5.3. Arquivos e Pastas ..................................................................................................................... 16

CAPITULO V: AS DIFICULDADES QUE A ESCOLA ENFRENTA ......................................... 16

6. As Dificuldades Que A Escola Enfrenta .................................................................................... 16

Conclusão ............................................................................................................................................ 17

Referencias Bibliográficas .................................................................................................................. 18


4

Introdução

O presente Relatório com o tema A observação escolar tem por objecto fazer uma análise mais
aprofundada relativamente ao tema em estudo, para melhor ajudar o corpo docente e os futuros
formados a se ambientar com o sistema completo escolar, visto que é nesse ambiente que ele
futuramente ira trabalhar.

O trabalho traz os conceitos básicos de todos os componentes do sector pedagógico, e também


traz a descrição completa do que é a escola, as organizações administrativas e pedagógicas.

O Relatório comporta a seguinte estrutura:

Introdução (espelho do Relatório);


Desenvolvimento (descrição das regras de conduta na sociedade);
Conclusão (desfecho de forma resumida do tema em destaque);
Bibliografia (onde estão mencionadas as fontes usadas na elaboração do trabalho).

Para a elaboração do Relatório recorreu-se a diferentes referências bibliografias (formatos físicos


e electrónicos), que estão bem especificados na página das referências bibliográficas e para
descrição escolar foi graças a entrevista feita ao pedagógico da escola.
5

Resumo

O presente relatório de práticas pedagógicas gerais tem como função fazer uma observação
escolar para melhor aliar o futuro professor, o actual estudante e formando, com a teoria e a
prática em relação aos conhecimentos adquiridos sobre a pedagogia. E como objectivo fazer a
observação directa numa instituição de ensino, sua organização, actividades realizadas no
trabalho, a preparação da matéria, como lidar com uma turma no acto de leccionar, entre outros.

Assim, a cadeira de PPG, tem como função de integrar o estudante a participar na dinâmica
escolar;
Realizar actividades de formação tendo em vista o domínio de competências básicas para o
Processo de ensino e aprendizagem;
Organizar e implementar situações de aprendizagem que o estudante desenvolveu durante a aula.
6

1. Tema ou Titulo do projecto.

Segundo Marconi & Lakatos, (2010), tema é o assunto que se deseja estudar ou pesquisar, o
trabalho de definir adequadamente um tema, pode inclusive, perdurar por toda a pesquisa, o tema
deve ser preciso, bem determinado e específico.

Neste projecto tem como tema: “A Observação escolar”.

1.1.Justificativa

Segundo Cervi & Bervian (2002), a Justificativa compreende a apresentação de forma clara e
objectiva das razões de ordem técnica e ou pratica que fundamentam a pesquisa.

Para Lakatos & Marconi (1992), é a parte do trabalho que apresenta respostas à questão do
porque da realização da pesquisa.

O interesse do autor pelo tema, deveu-se a varias razões, visto que ao se ingressar numa
Universidade Pedagógica o interesse final é a formação de um pedagogo, um professor que estará
capacitado em formar outrem, portanto é de grande importância logo nos primeiros anos de
formação pedagógica o discente estar informado ou abalizado sobre o funcionamento integral do
local no qual ele ira trabalhar, que é a escola, por isso torna-se crucial a investida neste estudo.

1.2.Objectivos
Segundo Cervo & Bervian, (2002) Objectivos, definem a natureza do trabalho, o tipo de
problema e o material a colectar.

1.3.1. Objectivo Geral


O objectivo geral, refere-se a uma visão global e abrangente do tema de pesquisa. Ele está
relacionado com o conteúdo intrínseco dos fenómenos, dos eventos ou das ideias estudadas
(MARCONI & LAKATOS, 1992).

 Dominar o conceito de escola, as suas características, actividades que se desenvolvem e


seus intervenientes:
7

1.3.2. Objectivos específicos


Segundo item Marconi & Lakatos (1992), os objectivos específicos apresentam um carácter mais
concreto, A sua função é intermediária e instrumental porque auxilia no alcance do objectivo
geral e, ainda, permite aplica-lo em situações particulares.

 Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;


 Desenvolver capacidade de análise critica, para uma melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem;
 Realizar trabalhos de campos na instituição escolar nos aspectos organizacionais,
pedagógicos e administrativos.

1.4.Metodologia

Segundo Gil (2001), metodologia é “procedimento a ser seguido na realização de uma pesquisa.”
A metodologia da pesquisa é a que abrange maior número de itens, pois responde, a um só
tempo, às questões, como?, com quê?, onde?, quando? (MARCONI & LAKATOS 2003).

Neste estudo ira-se usar o método observacional, pois é uma simples observação e recolha de
dados sem fazer analises aprofundadas que gerem criticas.

1.5.Delimitação do universo (descrição da população)

Segundo Lakatos & Marconi (2003), “Universo ou população é o conjunto de seres animados ou
inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum. A delimitação do
universo consiste em explicar que pessoas ou coisas, fenómenos a serem pesquisados,
enumerando suas características comuns, como por exemplo, sexo, faixa etária, organização a
que pertencem, comunidade onde vivem”.

Para esta pesquisa a delimitação da pesquisa, baseia-se na Escola Primaria completa 1 de Junho,
foi nesse universo onde decorreu a pesquisa.

1.6.Fundamentação teórica

Para Maxwell (2010), “a fundamentação teórica é a secção onde deve conter o levantamento
bibliográfico preliminar que dará suporte e referencial teórico ao estudo”.
8

1.6.1. As Práticas Pedagógicas Gerais


Práticas Pedagógicas Gerais –” São actividades curriculares articuladas da teoria e da prática que
garante o conteúdo experiências com situações psico - Pedagógicas e didácticas concretas que
contribuem para preparar de formal gradual ao estudante para a vida profissional
”. (Regulamento Geral da Universidade Pedagógica RGUP 2003:14).

1.6.2. Objectivo das Práticas Pedagógicas


Segundo NERICI (1991:33), “A relação dos Objectivos deve merecer muita atenção a fim de que
não se revelem ambíguos. Dai a necessidade de serem escolhidos verbos adequados que revelem
os comportamentos desejáveis com eficiência e precisão”

1.6.3. Importância das Práticas Pedagógicas


 As Práticas Pedagógicas são de grande consideração uma vez que estas tornam possível a
interacção entre o aluno e a Escola isto constitui para a melhoria da qualidade de ensino,
possibilitam para análise de forma crítica e criadora;
 As Práticas Pedagógicas não só promovem e permitem o desenvolvimento do Ensino e
Aprendizagem como também a interacção das Escolas com os alunos.

1.6.4. Observação
Segundo Marconi e Lakatos (2003:190), “A observação é Uma técnica de colecta de dados para
conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.
Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos que se
desejam estudar”.

1.6.5. Relatório
Segundo SERAFINI (1986:69), Relatório – “É um documento que apresenta uma exposição de
factos observados por ordem ou pedido de alguém com estatuto para ordenar ou solicitar”.
9

CAPITULO I: CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ESCOLA PRIMÁRIA COMPLETA 1


DE JUNHO

2. Características Gerais Da Escola


2.1.Localização geográfica da Escola Primária Completa 1 de Junho

A Escola Primária Completa 1 de Junho, esta localizada nos arredores da cidade de Nampula no
bairro de Murrapaniua 2, situada a beira da estrada principal que dá acesso a mesmo bairro, isto
ao Oeste da escola, á Este da escola está separada pelo rio Napipine, Sul esta a Igreja Santa
Filomena e ao norte estão as residências populacionais.

2.2.Breve Historial

No princípio esta escola pertencia a Escola Primaria de Murrapaniua 1, e era considerada Salas
anexas de Murrapaniua 1, isso desde os anos de 2002, e na altura estava localizada nas
instalações do antigo João Ferreira. Foi por volta dos anos 2008 que o governo distrital
oficializou a escola, deixando se sala anexas, passando para Escola independente. Foi nesta
oficialização que a população local propôs que como na área já havia duas escolas primárias com
mesmo nome nomeadamente EPC de Murrapaniua 1 e EPC de Murrapaniua 2, então não
havia necessidade de existir outra EPC de Murrapaniua 3, logo a população propôs o até então
nome da escola, Escola Primária Completa 1 de Junho, mas até esse momento a escola ainda
funcionava nas instalações do antigo João Ferreira. Em 2010 já é transferida da s instalações do
antigo João Ferreira para o actual local em frente da Igreja Santa Filomena, que através de
contribuições dos pais encarregados de educação e comunidade no geral com ajuda dos fundos
beneficiários do estado foi possível erguer a infra-estrutura de raiz que até então esta em fase
final de construção mas já a funcionar normalmente.

2.3.Descrição da Escola

A escola primária completa 1 de Junho, é um pequena escola que esta na fase de crescimento
mesmo no âmbito infra-estrutural até no âmbito pedagógico. Esta localizada no ambiente
propicio para ocorrência de aulas, pois ela é rodeada pela comunidade local que cada vez mais
esta crescendo. A escola possui um pátio largo, onde não há dificuldade aos alunos no momento
de intervalo se divertirem. Esta localizada no meio estável se riscos de possíveis cheias ou
10

inundações, mesmo estando perto de um rio, visto que o seu plano de estádio é bastante alto, com
relevo que possibilitara a escoação rápida das aguas da chuva.

2.3.1. Constituição dos edifícios escolares

A escola comporta no total 6 (seis) blocos de aulas onde 2 (dois) blocos já estão acabados e 4
(quatro) em fase final, mas dentre este só dois não estão a funcionar.

A escola dispõe no total 23 salas de aulas e dentre este 6 (seis) salas não estão em funcionamento.

O primeiro bloco que é considerado o principal, comporta consigo 4 (quatro) salas de aula e uma
sala multifuncional, pois é lá onde esta a direcção da escola, secretaria e todo serviço pedagógico.

O segundo bloco também com 4 (quatro) salas de aulas todas a funcionarem normalmente e é um
dos blocos que as suas salas dispõem de carteiras para os alunos.

O terceiro e quarto que estão localizados na parte frontal do bloco central, são os blocos mais
melhorados como 3 (três) salas de aula a cada bloco, que estão a fazer os últimos arranjos que
prevê-se o início do seu funcionamento no arranque das aulas do próximo ano.

O quinto e o sexto bloco, um na parte traseira e outro no lado direito do bloco central, ainda em
construção mas já na fase final e já tem condições para a realização das aulas apesar de não
dispor de carteira, portas e nem janelas mas já estão a funcionar.

O seu pátio dispõe no total 13 cajueiros grandes que por falta de salas da aula a escola se auxilia
nele montando salas móveis ao relento quando não há chuva ou ventanias forte.

Dispõe também de uma cantina independente, de proprietário externo e cujo lá também funciona
uma copiadora, e no raio de 30 metros não tem nenhuma barraca a vender bebidas alcoólicas ou
produtos toxicodependente.

A escola não dispõe de uma biblioteca, nem um campo de desporto, usando o pátio largo da
Igreja que esta na frontal da escola para a realização das aulas de educação física e outras
actividades desportivas, ou até mesmo para questões de reuniões de pais encarregados de
educação.
11

2.3.2. Constituição do bloco das Casas de Banho

A escola dispõe de um total de 12 casas de banhos onde 6 femininas e 6 masculinas, e dentre elas
só 4 (quatros) é que estão em função e 8 ainda em construção mas já na fase final e esses 8 casas
de banhos melhoradas, onde 4 quatro deles serão destinados aos professores.

A escola não dispõe de torneiras ou fontes de água potável necessária para suprir as necessidades
dos alunos ou até mesmo dos professores, facilitando assim o mau uso das casas de banhos.

2.3.3. Condições de Segurança

Segundo CARVALHO e CASTELO (2001) defendem que “o muro de vedação da área da Escola
nem só permite a demarcação da área no local mas também conserva o ambiente escolar, quer na
erosão, que nas outras calamidades, visto que tem vários cuidados que podem perturbar o curso
das actividades curriculares.”
A instituição não está vedada de muro facto que leva a exposição dos alunos a vários perigos,
principalmente para as turmas que estão a funcionar ao relento, há maior probabilidade da
desorganização dos próprios estudantes por não ser limitado.
A escola também esta circundada por postes de corrente eléctrica em condições precárias que
também perigam a vida das crianças.

CAPITULO II: ACTIVIDADE DA ÁREA ORGANIZACIONAL

Para um bom funcionamento duma instituição pública ou privada é necessário a divisão das
actividades e instrumentos de trabalhos de acordo a sua estruturação, as competências a as
capacidades que as instituições dispõem. Visto que o aproveitamento organizacional será
satisfatório quando as condições são favoráveis a uma organização bem acompanhada.

3. Plano Geral da Escola

Segundo LIBANEO (1994:230) ”O Plano da Escola é um plano pedagógico administrativo da


unidade escolar onde se explica a concepção do corpo docente, as teorias e metodológicas da
organização didáctica caracterização social, económica, politica cultural da Escola, a
caracterização do cliente a Escola das directrizes metodológicas gerais do sistema de avaliação do
plano, estrutura organizacional e administrativa”.
12

O plano geral da Escola é um instrumento ou aplicativo que regula e orienta todas as tarefas ou
acções a serem realizadas numa Escola durante o ano lectivo todo. Plano este elaborado nas
escolas seguindo orientações precisas vindo do Ministério local assim como indicações da
direcção da escola consoante as necessidades e possibilidades que a escola dispõe.

O plano geral da escola traçado no princípio do ano lectivo para época 2018, foi alçando numa
média de 90% visto que, o plano de erguer mais um bloco de 4 salas de aula foi possível efectiva
graças a sensibilização por parte dos país encarregados de educação e a comunidade local,
canalizada através de pequenas contribuições básicas necessária foi possível alcançar esta
realização.

3.1.Formas de Avaliação
Avaliação realiza-se ao longo de todo período toma as seguintes formas principais.
 Actividade de controlo sistemático (ACS), que decorre em tempos integrais para todas as
classes dependendo do professor a quando avaliar.
 Actividade de controlo parcial (ACP/AP), que marcam o findar de um trimestre que
normalmente tem sido Avaliações provinciais.
 Exames, para as classes de 5ª e 7ª que marcam o fecho do ano lectivo que são efectuadas a
nível da nação.
O processo de avaliação deve ter em conta a participação activa dos alunos nas aulas partindo do
Professor formulação do juízo opinativo.
Função da avaliação ultimamente tem vindo a repensar-se as funções da avaliação. A prática
mostra que avaliação pode ser um instrumento para ajudar o aluno a aprender, quando centrada
nas actividades diárias da sala de aula.

3.2.Estatuto Geral dos Funcionários da Escola.

A Escola Primária 1 de Junho, assim como esclareceu o Director-adjunto acerca do estatuto geral
dos funcionários do estado, nele contém os inquéritos e sindicância, subsídio de morte e em caso
da morte dum funcionário, terá que ter algum valor como o subsídio, também tem direito de
pensão da sobrevivência, em caso de um funcionário do estado não tiver uma residência no local
onde trabalha, esse terá direito de uma residência.
13

É no estatuto geral dos funcionários do estado que existem as leis da assembleia da república.
Essas leis descrevem as aprovações do estatuto geral, os revogados, e competências ao conselho
de ministros, é lá onde estão registadas as garantias das legalidades.

CAPITULOS III: ACTIVIDADES DA ÁREA PEDAGÓGICA

4. Actividades Da Área Pedagógica

A área pedagógica é a área escolar que é responsável pela organização de todo sistema escolar,
desde os alunos até mesmo todos os funcionários da escola. É o centro de todo o processo de
ensino e aprendizagem.

Esta área tem várias subdivisões cujo órgão máximo é o Director/a da escola que é seguido pelo
director-adjunto (pedagógico). Estes dois são os responsáveis de averiguar todo o sistema de
ensino e todo funcionamento escolar, formulação dos planos anuais e estruturação geral dos
assuntos ligados a divisão de classes e turmas.

A escola primária 1 de Junho é chefiada pela directora e director-adjunto Gabriel Arnaja.

Também a área pedagógica também consta lá os directores de turmas que são eleitos pelo
directores escola, cujo têm a função de estruturar as turmas, orientar a turma semanalmente de
acordo do a carga horaria nas reunião de turma, fazer o levantamento das faltas de cada aluno
para depois apresentar ao conselho escolar no conselho de notas, receber as ideias dos
encarregados de educação e analisa-las, preparar as pautas em cada semestre de acordo com as
cadernetas apresentadas a cada professor, no caso das 6ª e 7ª classe.

4.1.Divisão do sector Pedagógico

O sector pedagógico esta subdividido em: Delegados de disciplina, Directores das classes,
Directores de turmas, Professores e Chefes de Turma.

A escola no momento conta com 68 professores, onde 53 são Mulheres e 15 homens a


funcionarem nos 3 (três) períodos integrais da 1ª a 7ª classe. Onde 1ª e 2ª classe são no total 23
professores, 4ª, 5ª e 7ª classe são 26 professores e 3ª e 6ª classe são 19 professores.
14

4.2.Distribuição da Carga Horária

Segundo os dados colhidos pelo director-adjunto (Pedagógico) disse que a “Escola tem um
horário fixo elaborado pela direcção que esta patente na sala do director-adjunto”.
A escola funciona em três turnos nomeadamente:
 1º Turno, Turno da manha que inicia da 6:15 h às 9:55 h;
 2º Turno, Turno da manha que inicia das 10:00 h às 13:40 h;
 3º Turno, Turno da Tarde que parte das 13:50 h às 17:00 h.

4.3.Universo dos Aluno

A escola para o presente ano matriculou um universo de 3384 alunos, onde 1579 são homens e
1805 são mulheres.

Quadro geral do efectivo escolar

3 de Março de 2018 No de No de Professores


Classe
H M H/M Turmas H M H/M

1a Classe 326 325 651 11 2 9 11

2a Classe 264 339 603 12 - 12 12

3a Classe 208 249 457 8 - 8 8

4a Classe 253 273 526 8 1 7 8

5a Classe 201 233 434 9 2 7 9

6a Classe 169 240 409 8 5 6 11

7a Classe 158 146 304 6 5 4 9

Total 1579 1805 3384 62 15 53 68


Fonte: Adaptado pelo autor

Para o aproveitamento pedagógico do segundo trimestre do ano lectivo de 2018 foi positivo
segundo os dados fornecidos pelo director-adjunto, que foi de 77% do aproveitamento geral, uma
média de 2714 alunos aprovados onde 1252 são homens e 1462 mulheres.
15

4.4.Pautas e conselho de notas

São feitas no sector Pedagógico preenchidas manualmente pois a escola ainda não dispõe de um
computador nem uma máquina copiadora. Cada trimestre os Directores de turma são
responsáveis de passar as pautas e lançam para o sector Pedagógico. O Concelho de notas faz-se
na primeira semana depois da interrupção e faz-se um júri de concelho.
O Presidente lança as notas na pauta secundaria e o Vice-presidente passa para pauta original; e o
Director de turma dita as notas do livro de turma.

O Concelho faz-se com base no regulamento interno de avaliação de Ensino Primário.


O Director Pedagógico trabalha com Directores de Classes, que são responsáveis nas
transferências dos alunos e expulsão dos mesmos; organiza as turmas; o mesmo trabalha com os
directores de turmas e os Directores de turma trabalham com os chefes de turma.

As notas de cada trimestre, são ditadas na segunda semana após o início do trimestre seguinte,
convocando os pais encarregados de educação para ouvirem o aproveitamento pedagógico do
trimestre findado. As nota são divulgadas de forma oral onde cada director de turma dita os pais
as notas de cada aluno que ele representa visto que a escola não dispõe de uma vitrina que
facilitaria a colagem dos resultados.

CAPITULO IV: ÁREA ADMINISTRATIVA

5. Área Administrativa

A área administrativa é área que rege sobre todos assuntos organizacionais administrativos, desde
as matriculas, organização dos arquivos internos e a papelada salarial e todos assuntos que
envolvem a estruturas moveis e imoveis e a limpeza de todo sector pedagógico.

5.1.Estrutura da área administrativa

A escola primária dispõe de um pessoal administrativo que são no total 7 (sete) elementos
chefiados pelo chefe da secretaria e depois 2 (dois) Auxiliares administrativos e mas 4 (quatro)
auxiliar que nalgumas vezes eles trabalham como contino pois a escola não possui o pessoal
limpeza fixa.
16

5.2.Tarefas do Chefe da Secretária


O chefe de secretaria tem como missão coordenar os trabalhos para o funcionamento normal da
instituição, velar pelas inscrições e matrículas, Levar os recibos para o sector Administrativos
para garantir a limpeza e conservação dos bens móveis e imóveis.

5.3.Arquivos e Pastas
Estão organizados em sequência e identificado de acordo com as necessidades para facilitar a
localização: notas recebidas, despedidas, guias, declarações e outros documentos. Estão
disponíveis também os processos dos alunos de cada classe por isso estão organizados em
classes.
Os documentos estão organizados em pastas de notas de entrada e despedidas.
O livro de entrada de documento ficam organizados em números de documentos no livro dia,
mês, ano, proveniência, o assunto e classificam o livro de saída que funciona o número de
documento a enviar dia, mês, ano que o destinatário possa receber e o assunto.
No caso de estar no envelope passa o destinatário em cima do envelope.

CAPITULO V: AS DIFICULDADES QUE A ESCOLA ENFRENTA

6. As Dificuldades Que A Escola Enfrenta


A escola primaria completa 1 de Junho, embora estar a funcionar em ritmo normal, mas não falta
consigo carregar certa dificuldade que por um lado atrapalham significativamente os trabalhos de
todo processo de ensino e aprendizagem.
Dados colhidos pelo director-adjunto, revelam que a escola enfrente sérios problemas de:
 Escassez de material, seja ele didáctico ou infra-estrutural, e isso cria uma morosidade na
actividade pedagógica;
 Atraso excessivo por parte dos alunos até mesmo dos professores, e isso contribui para o
atraso consequentemente das aulas;
 Quando há chuva, para as turmas que estão a funcionar ao relento, ficam sem aulas e isso
dificulta a aceleração das aulas;
 A escola não dispõe de um contino permanente, obrigando as auxiliares a trabalhares de
improviso nessa área;
 O guarda da escola é pago graças a contribuições dos pais encarregados de educação
quando não são feitas as contribuições o guarda não é pago.
17

Conclusão

Findo o relatório das práticas pedagógicas gerais de observação na Escola Primária Completa 1
de Junho chegou-se à conclusão de que as práticas pedagógicas contribuem para a formação do
professor profissionalmente, que tem de assumir competências em diversos domínios.

Ajudam ao estudante praticamente a ser capaz de conceber habilidades como, administração,


gestão do PEA em situações concretas de aula e materiais de ensino. Levam ao futuro
profissional a ser capaz de identificar e de diagnosticar problemas de aprendizagem do aluno ou
grupo de alunos assim como problemas organizacionais e de interacção escola comunidade.

Sucesso de leccionação depende essencialmente da boa selecção dos objectivos metodologias e


estratégias.

Visto que a área de formação tem a ver com o sector pedagógico o futuro professor, formado na
Universidade Pedagógica, deve ter a capacidade de superar os obstáculos, tomar decisões com
base em reflexões efectuadas a partir da prática de ensino nas escolas, aprender a respeitar e
considerar as diferenças económicas, culturais, linguísticas e sociais, a comprometer-se em elevar
a qualidade de ensino.

Como futuro docente pretendo continuar a trabalhar com maior esforço no sentido de se tornar o
excelente profissional na área da Educação, não só mas também ajudar a responder às exigências
da sociedade.

Segundo as observações feitas, na Escola Primaria Completa 1 de Junho enfrenta vários


problemas, visto que, está situa-se ao lado do Aeroporto Internacional de Nampula, em que no
instante da aterragem ou decolagem dos aviões por causa do excesso de ruído provoca a
poluições sonoras, contribuindo assim com a perca de concentração dos estudantes durante as
aulas. Porém, isto pode levar à mão aproveitamento pedagógico dos alunos

Observando as condições das salas de aulas, não são das melhores, visto que, há falta de carteiras
possuído apenas dois blocos com carteiras.
18

Referencias Bibliográficas

Comissão de Revisão Curricular Central, sob Comissão do Regulamento Académico, Maputo.

DIAS, Hildizina Norberto, SANTOS, Nobre Roque, et. al. Manual de Pratica
Pedagógica. Editora Educar. 2008.

ESTRELA, Maria Teresa. Relações Pedagógicas. 4a edição. Porto Editora. Portugal. 2002

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria Andrade. Metodologia cientifica 2 a ed. Ver
ampliada. São Paulo. Editora Atlas. 1991

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. Cortez Editora, São Paulo, 1994

MEC, Regulamento Geral do Ensino Básico, Ed. DINEG/MEC, Moçambique, 2008.

MINED. Regulamento de avaliação do ensino secundário geral. Maputo 2010

MINED. Regulamento geral do ensino secundário. Maputo.

NÉRICE, Imideo Giusepp, Introdução a Didáctica Geral, 16ª Edição, 1991.

PILETTI, Claudino, Didáctica Geral. 12ª Edição S. Paulo, Universidade Católica de Campina,
1990.

PROENÇA, Maria Cândida. Didáctica da História. Lisboa, Universidade Aberta, 1989

Você também pode gostar