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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho

Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em

CRER, ESPERAR e AMAR?

Nome: : Pedro João Nomalihana

Código do Estudante: 708226031


Gurue, Setembro de 2023

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

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Tema do Trabalho

Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em

CRER, ESPERAR e AMAR?

Nome: : Pedro João Nomalihana

Código do Estudante: 708226031

Curso: L. Ensino de Biologia


Disciplina: Fundamento de Teologia
Católica
Ano de Frequência: 2º Ano

Nome do Docente: Frei Hortencio Bernardo José

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Gurué, Setembro de 2023

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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
Conteúdo objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Análise e  Articulação e 2.0
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domínio do
discurso académico
(expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
textual)
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Resumo.............................................................................................................................................I
Introdução........................................................................................................................................3
1.1.1.Objectivo geral.......................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos específicos............................................................................................................3
1.3.Metodologia do trabalho............................................................................................................3
2.0.Revisao da literatura..................................................................................................................4
2.1.1.Conceito da pessoa humana....................................................................................................4
2º Conceito sobre pessoa humana a Luz da visão Crista.................................................................4
2.1.2. O protótipo do ser humano é Jesus Cristo.............................................................................5
O Laço biológico da vida humana...................................................................................................6
O Laço social como lugar cultural...................................................................................................6
O Laço social como laço ético.........................................................................................................6
O Laço social como laço simbólico e laço religioso.......................................................................6
2.2.0.Pessoa humana e sua dignidade no Magistério da Igreja Católica.........................................7
2.2.1.Conceito da Dignidade...........................................................................................................7
2.2.2.O homem é um ser de Consciência........................................................................................7
2.2.2.1.Conceito...............................................................................................................................7
3.Conclusão.....................................................................................................................................8
Referencias Bibliográficas...............................................................................................................9
Resumo

O tema do estudo é, “Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em CRER,
ESPERAR e AMAR”? O objectivo central é de compreender o conceito da pessoa humana na sua condição
vocacional. Parte-se do pressuposto de que processos relativos ao pensamento envolvem não apenas a cognição, mas
também aspectos de outra natureza, como afectivos ou socioculturais (crenças). São apresentados os resultados de
uma investigação cujo objectivo foi verificar possíveis influências das crenças no processo de educação. O estudo
nos levou a concluir que as crenças influenciam no raciocínio humano e, ao mesmo tempo, a existência de outros
factores actuantes nos processos do pensamento, ressaltando a efectiva complexidade do funcionamento mental e
das relações entre aspectos culturais e sujeito.
Palavras-chave: Crer, Esperar, Amar e pessoa humana
Introdução

Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em CRER,
ESPERAR e AMAR”. Dentro desta temática, o nosso objectivo é de compreender a pessoa
humana e sua dignidade no Magistério da Igreja Católica. Para o comum dos seres humanos
despertos a palavra «pessoa» tem várias aplicações teológicas, filosóficas a sociais mas todas
com sentido analógico. De facto a referência primeira e experimental aplica-se ao ser humano
concreto enquanto é um original animal racional, ético, cultural a estético, na medida que for
tendo acesso à maturidade intelectual, afectiva, social, política a religiosa.

Pela informação, formação a afinamento da consciência ética pessoal descobre que os seres
humanos objectivamente são sujeitos e nunca serão objectos, de que deve resultar a ponderação
dos critérios no ordenamento ponderado dos valores pessoais e sociais, tendo em conta a
vocação, o estatuto a função social de cada pessoa com um ADN original a personalidade
irrepetível. São Tomas de Aquino, quando aborda especificamente o ser humano insiste
predominantemente na racionalidade, na liberdade e fraternidade traduzidas na auto-consciência
como fulcro do «eu», com uma consistência própria e diferenciada dos outros seres.

1.1.1.Objectivo geral.

Compreender o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em CRER, ESPERAR
e AMAR

1.1.2.Objectivos específicos

Identificar a pessoa humana e sua dignidade no Magistério da Igreja Católica


Caracterizar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em CRER, ESPERAR
e AMAR.

1.3.Metodologia do trabalho

Quanto às técnicas, trata-se de uma pesquisa eminentemente bibliográfica com enfoque para a
análise de conteúdo, pois a pesquisa é desenvolvida a partir de material já elaborado como nos
informa (GIL, 2008: 10).

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2.0.Revisao da literatura

2.1.1.Conceito da pessoa humana


São Tomas de Aquino, diz que dentro da perspectiva sobre o conceito da pessoa humana, o
problema da pessoa humana só será suficientemente resolvido se a apreendermos em função
dessas duas coordenadas fundamentais:
 A natureza racional levada ao plano individual;
 O ser ou existência que a torna subsistente em si e independente dc outros.

Na visão de VAZ, (1991) a pessoa humana, em seus constitutivos essenciais, é “singularidade


em auto manifestação da sua existência, através da vida tecida por seus actos”. Dentre os actos
que exprimem mais radicalmente a singularidade da pessoa humana, Lima Vaz destaca os actos
morais e a sua sequência na vida ética, pois, como ele afirma, “a pessoa humana é, por essência,
um ser moral”, e como tal, é princípio causal de todo ato humano.
Ainda VAZ,(op cit) “A pessoa é uma tensão e um florescimento, um ir e um vir um modelar-se
de acordo com e um afirmar-se em, um efeito e uma originalidade, um exemplado e um
exemplar, são acabados, mas está sempre por fazer-se”.

Segundo EICHER, (1984) “a pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo
e prometida à divinização”.

2º Conceito sobre pessoa humana a Luz da visão Crista

Segundo PEÑA, (1989) a pessoa humana é “uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e
prometida à divinização”. O autor salienta que a visão cristã do ser humano supõe uma estrutura
própria de quem crê, espera e ama. Crer, esperar e amar são 3 operações reunidas que têm uma
significação religiosa e designam a verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus
Cristo. Ora a relação dos homens a Deus é sempre de ordem activa, da classe do fazer e introduz
sempre uma dinâmica.

Esta visão do ser humano, não deve ser confundida com outras maneiras de abordar a questão do
homem. Trata-se do que o cristianismo confessa e compreende do comportamento humano
quando ele considera que a maneira de ser homem não é sem relação a Deus. O cristianismo
confessa que a condição humana é, como tal, vocação a crer, esperar e amar

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2.1.2. O protótipo do ser humano é Jesus Cristo

O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir quem é o ser humano e o que está
chamado a ser. É agora e aqui que em Jesus Cristo aprendemos o que significa “tornar-se
homem”. Quando nós dizemos de Jesus “Eis O Homem” confessamos e afirmamos que Ele é
aquele em quem o sentido tem sentido, o homem novo que dá à humanidade sua razão de ser.
Jesus Cristo é alguém que pertenceu à história dos homens, que pertenceu a nossa história, que é
um dos nossos. Porquê Jesus?

A resposta é que na história humana Jesus é o único homem, o único verdadeiro, que foi sempre
verdadeiro com a sua humanidade. Jesus foi desde a sua encarnação – do princípio ao fim de sua
vida – totalmente homem e verdadeiro com a sua humanidade. Jesus não brincou com a nossa
humanidade, não fez de contas que era homem; ele foi até ao fim, até as consequências do seu
ser Homem.

No seu caminho de humanidade Jesus é aquele em quem se manifesta a graça da criação que
consiste em ser Filho de Deus, vivendo a dependência a Deus e a autonomia da responsabilidade
pessoal.
Ele reconhece e aceita a sua condição de filho e não quer de modo algum tomar o lugar do Pai. É
analisando o comportamento de Jesus que nós chegaremos a conhecer nele o HOMEM: “EIS O
HOMEM”. O justo sem pecado – o homem, o verdadeiro sem pecado, aquele que soube guardar
a todo custo a sua relação filial absolutamente plena de humanidade – a excepção que confirma a
regra porque todos os homens são pecadores. Ele é o único de entre todos, Ele é o único por
todos, ele não é o solitário mas o solidário.

b) O Homem, é Jesus Tentado


(Uma leitura de Lc 4,1-13)
Podemos afirmar que Jesus Cristo é protótipo do Homem justamente no momento em que é
tentado. O texto de Lucas deixa claro que Jesus é tentado na sua qualidade de «filho» e que as
tentações sugerem que um «filho» pode encontrar a sua felicidade abandonando a sua condição
de filho, alguém dependente do seu progenitor, e tomando a condição de «Pai». As três tentações
apresentam três falsos apelos que levam ao uso de um poder sobre as coisas, sobre os outros e
sobre Deus. Tal poder só é possível quando a pessoa deixa de ocupar o seu lugar na sua relação
com as coisas, com os outros e com Deus.

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Jesus permanece homem, permanece filho na sua relação com Deus e nos mostra que ser homem
é ocupar o seu lugar na criação sem jamais se cansar de ser filho e de se relacionar correctamente
de modo a compor com o universo e com os outros. Na primeira tentação S. Lucas coloca em
evidência que ser humano é respeitar uma estrutura antropológica que diz que ninguém é
humano sozinho. O ser humano faz-se por via da relação saudável com os outros. Não se pode
ser só. Ao falar do pão, o texto sublinha:

O Laço biológico da vida humana


O homem tem necessidade de pão para viver mas ele pode também morrer quando come demais
(excesso de pão).

O Laço social como lugar cultural


O pão é um alimento transformado e não bruto, por isso evoca a realidade do homem em
sociedade sempre em cultura. O homem é um animal bio-cultural.

O Laço social como laço ético


O pão evoca uma situação política, onde a justiça impõe o dar a cada um o necessário para viver
e subsistir a justiça social. As necessidades que fazem o homem são as mesmas que fazem a
história: comer, beber, vestir – condições de justiça elementar (Cfr. Mt 25 e Karl Marx).

O Laço social como laço simbólico e laço religioso


A nossa relação a Deus passa sempre pela relação aos outros. O laço religioso é interno ao laço
social. Ele permite uma abertura ilimitada ao outro. Nesta resposta de Jesus há uma espécie de
lei, princípio:
NÃO...SEM; NÃO há laço religioso SEM laço biológico-social; NÃO há justiça para mim SEM
justiça para meu irmão.

A segunda tentação deixa um recado sobre a relação humana e humanizadora entre as pessoas.
Quando o tentador diz que viver é dominar os outros, é exercer violência sobre os outros, é ser
totalitário, dominando e subjugando, Jesus responde que ser homem é aceitar que viver é entrar
em comunhão, é estar ao serviço da comunhão e da paz enquanto renúncia á dominação e á
violência.

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A terceira tentação sugere que ser plenamente humano é viver sem Deus, é recusar assumir as
limitações humanas, é recusar a morte. Jesus diz-nos que ser homem é consentir a viver como
homens que conhecem a dor, o sofrimento e a morte.

2.2.0.Pessoa humana e sua dignidade no Magistério da Igreja Católica


2.2.1.Conceito da Dignidade
A dignidade da pessoa humana radica na noção de criação a imagem e semelhança de Deus.
Perante Deus, cada indivíduo representa a dignidade de género humano. A motivação mais
profunda da dignidade da pessoa humana está na revelação oferecida pelo Verbo encarnado.
Jesus veio revelar que o pai ama todos os homens independentemente das suas condições sociais
(Mt. 16,26; Lc 12,23). Por isso a igreja ensina que: O homem imagem vivente de Deus vale por
si mesmo, não por aquilo que sabe, produz ou que possui. É a sua dignidade de pessoa que
confere valor aos bens que ele usa para se exprimir e realizar-se.
O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende
para o fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios
convenientes (Gs. nº 17).

2.2.2.O homem é um ser de Consciência


2.2.2.1.Conceito
A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa. Ela não é uma função, mas é a
estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do ser humano. Ela revela, de
modo admirável, a lei do imperativo categórico8, que se cumpre pelo amor a Deus e ao próximo
(GS, 16).“Na intimidade da sua consciência, a pessoa humana descobre uma lei que ela não
impõe a si mesma, mas a qual se vê obrigada a obedecer. Chamado a amar o bem e a evitar o
mal, a voz da consciência pode, quando necessário, falar-lhe ao coração mais especificamente:
faz isto, evita aquilo. Isto porque o homem tem no seu coração uma lei escrita por Deus.
Obedecer a ela constitui a verdadeira dignidade da pessoa, que será julgada de acordo com tal lei
(Cfr. Rm. 2,15-16).

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3.Conclusão

A vida cristã a nossa vida move-se em três planos que se apoiam e se complementam. Três
planos que correspondem às três virtudes teologais, que Deus nos comunicou no Baptismo,
juntamente com o dom do Espírito Santo: a virtude da fé, a virtude do esperança e a virtude da
caridade. O trabalho que terminamos de apresentar tinha como tema de estudo, a interpretação
do ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em Crer, Esperar e Amar? Durante
abordagem , compreendemos que Crer, esperar e amar são três operações reunidas que têm uma
significação religiosa e designam a verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus
Cristo.
A Fé é o alicerce, a base, que sustenta todo Prédio. A ESPERANÇA é o horizonte do nosso
olhar. Elevar nossos olhos e nosso coração além da realidade que vivemos no presente, na
eternidade sem fim CARIDADE - AMOR - é o exercício, a experiência de ambas as virtudes: fé
e esperança -, no presente concreto, na realidade que nos rodeia, no meio dos outros e com os
outros, que são nossos irmãos, porque éramos criados como filhos do mesmo Pai, que nos ama a
todos sem distinção.

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Referencias Bibliográficas

AQUINO, T. de. (2001) Suma Teológica – Teologia, Deus, Trindade. São


Paulo, Loyola, v. 1, parte I, q. 1-43.

BÍBLIA SAGRADA, (1981) traduzida em português por João Ferreira de Almeida, Edição
Revista e Corrigida, São Paulo, SP: Editora Vida, , p. 133.

BÍBLIA SAGRADA. (2007)Op. Cit.: Nota 1, p. 210. VINE, W. E., UNGER, Merril F., WHITE
JR., Willian. Dicionário Vine, O Significado Exegético e Expositivo das Palavras
do Antigo e do Novo Testamento, 7.ª Edição, Rio de Janeiro, RJ: Editora
CPAD, p. 518

DE LA PEÑA, J.L. (1989). Teologia da Criação. São Paulo: Edições Loyola.

EICHER. P. (1984). Dicionário de Conceitos fundamentais de Teologia. São Paulo:


Ed. Paulus.
GIORDANO, F. (2001). A Teologia Hoje, síntese do pensamento teológico. Porto: Ed.
Perpétuo Socorro, Porto.

HOFFMANN, P. E. (1970) In: FRIES, H. (Dir.). Dicionário de teologia.


Conceitos fundamentais da teologia actual. São Paulo: Loyola, , p. 82. Baseado
em: Píndaro, Nem, 11,46.

SGRECCIA, E. (2002). Manual de Bioética I - Fundamentos e Ética Biomética (2ª Ed.).


São Paulo: Ed. Loyola.

VAZ, H. C. de Lima. Antropologia Filosófica I, São Paulo: Loyola, 1991.

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