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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Virtudes que concorrem param um bom ambiente profissional e as causas que
podem interferir

Nome de estudante: Marquizinho Filipe Gulamussene


Código: 708203897

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Cadeira: Ética Profissional
Docente: José Pedro Vasco
Ano de frequência: 4º Ano

Gurué, Junho de 2023


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Classificação
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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão  Teóricos 2.0
 Práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referêcias
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Virtudes Profissionais...........................................................................................................4
2.1. As virtudes que concorrem para um bom ambientem profissional...................................4
2.1.1. Zelo..............................................................................................................................4
2.1.2. Honestidade..................................................................................................................5
2.1.3. Sigilo............................................................................................................................5
2.1.4. Competências...............................................................................................................6
3. Conclusão.............................................................................................................................8
4. Referência bibliográfica.......................................................................................................9
1. Introdução

No exercício de qualquer profissão são indispensáveis algumas virtudes básicas


para que a actividade seja desenvolvida de maneira eficaz. Entre elas podemos destacar:
zelo, honestidade, sigilo e competências. As virtudes profissionais são necessárias para
que o exercício profissional seja feito com bases morais sólidas, dentro dos padrões
éticos estabelecidos pela sociedade. Não obstante aos deveres de um profissional, as
quais são obrigatórias, devem ser levadas em conta as qualidades pessoais que também
concorrem para o enriquecimento de actuação profissional, alguma delas facilitando o
exercício da profissão.

Muitas destas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade,
aumentado neste caso méritos do profissional que no decorrer da sua actividade
profissional, consegue incorpora-las a sua personalidade, procurando vivencia-las ao
dos deveres profissionais.

O pressente trabalho de Ética Profissional aborda em relação As virtudes que


concorrem para um bom ambiente profissional e as causas que podem interferir, que
serve de 2º trabalho para o curso de Licenciatura em Ensino de Biologia 4º Ano, no
Centro de Ensino a Distância de Gurué. Em concernente as elaborações do mesmo
foram usadas vários artigos, livros, dissertações publicadas na internet, no que culminou
a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto das virtudes que concorrem para um bom ambiente
profissional e as causas que podem interferir.
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Conceituar Virtudes profissionais;
 Identificar as virtudes Profissionais;
 Caracterizar as virtudes que concorrem para um bom ambiente
profissional.

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2. Virtudes Profissionais

Sá (2001, p. 197), reforça que “virtudes básicas profissionais são aquelas


indispensáveis, sem as quais não se consegue a realização de um exercício ético
competente, seja qual for a natureza do serviço prestado”.

Segundo Sá (2001, p. 198), estabelece que “São complementares, segundo o


mesmo autor aquelas que “completam o valor da ação do profissional e ampliam as
virtudes básicas, sendo a transgressão delas infração e perda da qualidade ética”.

2.1. As virtudes que concorrem para um bom ambientem profissional

Para Sá (2001, p. 198), afirma que “são virtudes básicas: zelo, honestidade,
sigilo e competência que é o mínimo que um profissional precisa ter para o exercício
ético de suas atividades. Vamos discutir um pouco cada uma delas”.

2.1.1. Zelo

Na perspectiva de Sá (2001, p. 199), estabelece que:

“O profissional deve realizar sua tarefa com a maior perfeição possível, para a
produção favorável de sua própria imagem, e isto com uma responsabilidade
individual, ou seja, fundamentada na relação entre sujeito e o objeto de trabalho.
Se um profissional não tem certeza de que pode com empenho executar um
trabalho, melhor será que o recuse e esclareça sobre a inviabilidade em cumprir
o que é requisitado”.

O mesmo percebe, dentro de si mesmo, o que é preciso fazer para que a tarefa
se desempenhe da melhor maneira possível e se isso não ocorre é porque ainda não está
apto par ser um profissional. O respeito pela tarefa e por quem dela necessita, é algo que
precisa ser priorizado.

Segundo Sá (2001, p. 202), afirma que “Razão pela qual, existe entre as partes
um contrato determinando todos os detalhes como: natureza do serviço contratado
entrega, honorários, forma de pagamento”.

Mas alguns serviços limitam-se a pedidos e explicações verbais. Cada tipo de


tarefa exige seu próprio zelo e sua forma de caracterizá-la que r seja um pequeno ou
grande cliente.

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2.1.2. Honestidade

Segundo Sá (2001, p. 204), enfatiza que “Tratar-se de uma responsabilidade


perante o bem e a felicidade de terceiros. É necessário ser honesto, parecer honesto e ter
ânimo de sêlo, para que exista a prática do respeito ao direito de nosso semelhante. Um
ato para que seja considerado desonesto tem que ser lesão á confiança e a virtude e
atingir a terceiro”.

A honestidade é um princípio que não admite relatividade, ou seja, o indivíduo é


ou não honesto, não existe o relativamente honesto nem o aproximadamente honesto.
Não há desonestidade temporária ou circunstancial, mas inicialmente desonestidade.

Na perspectiva de Sá (2001, p. 206), estabelece que:

“Pode-se converter um honesto em desonesto, através de educação e tratamento


específico, mas nada disto anulará e ato que praticou e que veio a prejudicar a
outros. O profissional ao transgredir os princípios da honestidade, não prejudica
só seu cliente, mas pode também prejudicar sua classe, tão como influir
negativamente sobre a sociedade em geral. Esta é uma das razões pelas quais
um código de Ética precisa ser energicamente cumprido”.

2.1.3. Sigilo

Segundo Sá (2001, p. 207), afirma que “Eticamente, o sigilo assume o papel de


algo que é confiado e cuja presença de silêncio é obrigatória. Revelar o que se sabe a
respeito de alguém que pediu reserva á quebra de sigilo. No campo profissional é
recomendável que se reserve quanto a tudo que se sabe por força da execução do
trabalho”.

“Os rompimentos de sigilos nas áreas tributárias, societárias, de pesquisa em


curso são criminosos, cometendo-se assim infração ética. Há ainda, a quebra de sigilo
por vingança, o que caracteriza uma prova de incapacidade moral, de covardia e
desonestidade” (Sá, 2001, p. 209).

Na perspectiva de Sá (2001, p. 209), enfatiza que “O respeito pelos segredos das


pessoas, negócios, instituições é uma atitude ética de todo o ser humano, principalmente
dos profissionais que carregam consigo a confiança de pessoas que acreditam em seu
profissionalismo”.

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Segundo Sá (2001, p. 211), entende que “no campo profissional nem tudo é
passível de sigilo, mas recomenda que o profissional se reserve sobre as informações ou
fatos obtidos junto a algum cliente ou dentro do seu próprio ambiente de trabalho”.

Segundo Sá (2001, p. 214), estabelece que:

“O profissional deverá estar atento àquelas informações onde não foi solicitado
um segredo, mas que transpareça uma necessidade da confidência. O
profissional que não age com sigilo, guardando as informações como um
compromisso de honra, estará sujeito a perder o conceito e a dignidade perante
seus clientes e colegas de profissão. O sigilo deve ser considerado um respeito
aos segredos das pessoas, dos negócios e das empresas, a ser exercitado e
desenvolvido na formação do profissional”.

2.1.4. Competências

Segundo Sá (2001, p. 215), enfatiza que “Eticamente é preciso que se tenha


consciência de que se instruir é o caminho para bem servir e que desejamos evitar danos
a terceiros na prestação de serviços, é preciso que nos habilitem a prestá-los”.

Na perspectiva de Sá (2001, p. 217), afirma que “O profissional deve ter a


postura ética de recursos uma tarefa que não se encontra dentro dos limites de sua
competência. A humanidade tem sido vítima de muitas incompetências, como por
exemplo: pacientes que ficam aleijados por incompetência média, causa certas que se
perdem por incompetências de advogados”.

Na perspectiva de Alencastro (2000, p. 14), destaca outras virtudes que devem


ser seguidas pelo profissional, como a responsabilidade, a lealdade, a iniciativa, a
coragem, a perseverança, a compreensão, a humildade, a imparcialidade e o otimismo,
além da honestidade, sigilo e competência, já elencadas anteriormente”.

Alencastro (2000, p. 16), oferece, a seguir, de forma sintética, uma visão das
demais virtudes:

 A prudência: faz com que o profissional atue com segurança, por meio
da análise minuciosa de situações complexas, encontrando caminhos
para a tomada de decisão mais correta. Ela é indispensável nas decisões
que exigem cautela, evitando, desta forma, precipitações e confrontos
desnecessários.

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 A coragem: faz com que o profissional possa reagir a críticas injustas,
defendendo-se dignamente, quando consciente de seu dever, devendo ser
aplicada na defesa da verdade, da justiça e nos momentos de decisões
difíceis, mas indispensáveis e de relevante importância para um trabalho
eficiente;
 A perseverança: é uma virtude que tem de ser desenvolvida e exercitada
pelo profissional, tendo em vista ser mais cômodo evitá-la do que
desenvolvê-la. Ela é necessária para o bom desempenho profissional,
pois no trabalho as incompreensões, insucessos, fracassos, decepções,
mágoas são inevitáveis e é preciso encontrar forças para superá-los;
 A compreensão: é uma virtude que auxilia no relacionamento
profissional, abrindo caminhos para a aproximação e o diálogo. No
entanto, o profissional tem que saber diferenciar compreensão com
fraqueza, para, desta forma, não se deixar influenciar por opiniões ou
atitudes que não auxiliam a eficiência de seu trabalho.
 A humildade: é a virtude que auxiliará o profissional na busca de novos
conhecimentos técnicos e pessoais. O profissional não deve se
considerar o dono da verdade, soberano, deve ter bom senso e humildade
para aceitar e pedir aos colegas de profissão, que possam auxiliá-lo em
seu crescimento profissional e pessoal. A humildade representa: a auto-
análise que todo profissional deve praticar em função de sua actividade
profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações.
 A imparcialidade: assume características de dever, pois se destina a
defender os reais valores éticos.
 O optimismo: o profissional optimista tende a “acreditar na capacidade
de realização da pessoa humana, no poder do desenvolvimento,
enfrentando o futuro com energia e bom humor”.

As virtudes apresentadas não podem ser consideradas as únicas para o bom


desempenho das atividades profissionais, mas se o profissional conseguir atuar em
consonância com estas virtudes estará exercendo a sua profissão com ética, e, se mesmo
diante das dificuldades enfrentadas mantiver a atuação ética, estará com a consciência
tranquila pelo bom desempenho de seu trabalho.

3. Conclusão

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Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que algumas virtudes são
fundamentais para o exercício de qualquer profissão. Baseei-me em Lopes de Sá para
abordar temas como zelo, honestidade, sigilo e competência. Vi que cada uma destas
virtudes deve ser cultivada diariamente por cada profissional no exercício de suas
actividades.

Virtudes básicas profissionais são aquelas indispensáveis, sem as quais não se


consegue a realização de um exercício ético competente, seja qual for a natureza do
serviço prestado. São aquelas que completam o valor da acção do profissional e
ampliam as virtudes básicas, sendo a transgressão delas infracção e perda da qualidade
ética. São virtudes básicas: zelo, honestidade, sigilo e competência que é o mínimo que
um profissional precisa ter para o exercício ético de suas actividades.

4. Referência bibliográfica

8
1. Alencastro, M. (2000). A Importância da ética na formação de recursos
humanos, Curitiba.
2. SÁ, A. L. de. (2001). Ética profissional. São Paulo.

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