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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
O estudo do verbo: análise semântica e morfológica

Nome de estudante: Carla Carlos Raite


Código: 708237100

Curso: Licenciatura em Administração Pública


Cadeira: Técnicas de Expressão Língua Portuguesa
Docente: Josefina Macaisse
Ano de frequência: 1º Ano

Beira, Maio de 2023


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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçãomáxim do Subtota
a tuto l
r
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualizaçã
o (Indicação
1.0
clara do
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão
escrita cuidada,
coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na
área de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão  Teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo
e tamanho de
Aspectos
Formatação letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
Normas APA  Rigor e
Referências
6ª edição em coerência das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referêci
s
bibliografia as bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objetivos ........................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos .......................................................................................... 3
2. Conceito de Verbo................................................................................................................. 4
3. Classificação dos Verbos ...................................................................................................... 5
3.1. Classificação do verbo Quanto a semântica ...................................................................... 5
3.2.2. Verbos Irregulares ......................................................................................................... 6
3.2.3. Defectivos: .................................................................................................................... 6
3.2.3.1. Impessoais: ................................................................................................................ 6
4. Conclusão .............................................................................................................................. 8
5. Referência bibliográfica ........................................................................................................ 9
1. Introdução

Na verdade, Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número,


tempo, modo e voz. O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus
possíveis significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento têm
conteúdo muito próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam,
porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem.

O presente trabalho debruça-se em torno do Estudo do Verbo: Análise sintáctica


e Morfológica que serve de 1º trabalho na cadeira de Técnicas de Expressão de Língua
Portuguesa, no curso de Licenciatura em Administração Pública, 1º Ano, no Centro de
Recursos da Beira. Em concernente a elaboração do mesmo usaram-se vários artigos
publicados na internet, livros, e entre outros, no que culminou a uma pesquisa
bibliográfica.

1.1.Objetivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto dos verbos nas frases e orações na disciplina de
técnicas de expressão de língua portuguesa.
1.1.1.1.Objectivos Específicos
 Conceituar o verbo;
 Conhecer os tipos de verbos;
 Distinguir os tipos de verbos;
 Indicar as diferentes formas de classificação dos verbos.
 Distinguir dos transitivos dos intransitivos;

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2. Conceito de Verbo

Segundo Sarmento (2005, p. 42), estabelece que “Verbo é o nome dado à classe
gramatical que designa uma ocorrência ou situação. É uma das duas classes gramaticais
nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo”.

“É o verbo que determina o tipo do predicado, que pode ser predicado verbal,
nominal ou verbo-nominal. O verbo pode designar acção, estado ou fenómeno da
natureza” (Sarmento, 2005, p. 42).

Sarmento (2005, p. 45), afirma que:

“O verbo é uma classe de palavra dentre as muitas outras da Língua Portuguesa.


É ele que apresenta as noções de ação, estado, fenômeno da natureza e também
de processo. Em quase todas as construções gramaticais que criamos utilizamos
algum verbo, por isso, para saber como ele é formado e como funciona, vamos
explorar diversos caminhos”.

Para Bechara (2004,p.194), o verbo é “ a unidade que significa ação ou processo


e organizada para expressar o modo, o tempo, a pessoa e o número”.

A conceituação de Bechara em sua obra posterior (2006, p.209) se assemelha à


anterior:” a unidade de significado categorial que se caracteriza por ser um molde pelo
qual se organiza o falar seu significado lexical”.

Bechara (2006, p. 212), enfatiza que “Destacamos que o papel do tempo está
expresso na primeira definição do verbo, enquanto a segunda não menciona o tempo,
mas apresenta o verbo como o organizador do falar”.

Segundo Mesquita (2009, p. 56), enfatiza que “Os verbos são palavras que
indicam as acções, estados, processos praticados ou sofridos pelo sujeito, ou que fazem
afirmações a seu respeito com indicações de tempo Presente, Pretérito (passado) ou
Futuro”.

 Os meninos visitam a exposição Leonardo da Vinci.


 A menina tirou boas notas.
 O Daniel mostrará o telemóvel aos amigos.
 A Carolina estava na escola.
 A Marta adoeceu.

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Na primeira frase, a forma verbal (visitam) indica uma acção no Presente.
Na segunda frase, a forma verbal (tirou) indica uma acção no Pretérito Perfeito.
Na terceira frase, a forma verbal (mostrará) indica uma acção no Futuro.
Na quarta frase, a forma verbal (estava) indica um estado no Pretérito
Imperfeito.
Na quinta frase, a forma verbal (adoeceu) indica um estado no Pretérito Perfeito.
3. Classificação dos Verbos
Segundo Mesquita (2009, p. 62), afirma que “Os verbos admitem vários tipos de
classificação, que englobam aspectos tanto semânticos quanto morfológicos. Podem ser
divididos da seguinte forma: Quanto a semântica e Quanto a morfologia".

3.1.Classificação do verbo Quanto a semântica

Mesquita (2009, p. 63), afirma que “Os verbos podem ser classificados quanto à
semântica (verbos transitivos, intransitivos, impessoais, de ligação) ”

3.1.1. Verbos Transitivos

Mesquita (2009, p. 65), estabelece que “Verbos transitivos designam acções


voluntárias, causadas por um ou mais indivíduos, e que afectam outro(s) indivíduo(s) ou
alguma coisa, exigindo um ou mais objectos na acção”.

Mesquita (2009, p. 67), enfatiza que:

“Podem ser transitivos directos que não possuem sentido completo, logo ele
necessita de um complemento, sendo este complemento chamado de objectos
direto. E verbo transitivo indirecto quê também não possui sentido completo e
necessita de um objeto indireto, que necessariamente exigem uma preposição
antes do objeto”.

Exemplos: dar, comer, fazer, vender, escrever, amar etc.

3.1.2. Verbos Intransitivos

Mesquita (2009, p. 67), afirma que “Designam ações que não afetam outros
indivíduos. Ou seja, São os verbos que não precisam de complemento, tendo o sentido
completo”.
Exemplos: andar, existir, nadar, voar etc.
3.1.3. Verbos Impessoais

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Mesquita (2009, p. 69), enfatiza que “São verbos que designam acções
involuntárias. Geralmente (mas nem sempre) designam fenómenos da natureza e,
portanto, não têm sujeito nem objecto na oração”.

Exemplos: chover, anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência) etc. Todo
verbo impessoal é também intransitivo.

3.1.4. Verbos de Ligação

Mesquita (2009, p. 72), estabelece que “São os verbos que não designam ações;
apenas servem para ligar o sujeito ao predicativo”.

Exemplos: ser, estar, parecer, permanecer, continuar, andar, tornar-se, ficar,


viver, virar etc.

3.2.Classificação dos verbos Quanto a Morfologia

Segundo Lopes (2010, p. 112), enfatiza que “Os verbos formam grupos, de
acordo com suas características de radicais e desinências. De uma forma geral, é
possível dizer que os verbos podem ser”:

3.2.1. Verbos Regulares

Lopes (2010, p. 115), África que “São aqueles que possuem as desinências
normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical”. Por
exemplo: Canto, Cantei, Cantarei, Cantava, Cantasse.

3.2.2. Verbos Irregulares

Lopes (2010, p. 118), estabelece que “são aqueles cuja flexão provoca alterações
no radical ou nas desinências”. Por exemplo: Faço, Fiz, Farei

3.2.3. Defectivos:

Lopes (2010, p. 120), afirma que “São aqueles que não apresentam
conjugação completa. Classificam-se em impessoais, unipessoais e pessoais”.

3.2.3.1. Impessoais:

Lopes (2010, p. 122), estabelece que “São os verbos que não têm sujeitam.
Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos
impessoais são”:

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a) Haver, quando sinónimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações
temporais). Por exemplo:
 Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam).
 Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram).
 Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão).
 Deixei de fumar há muitos anos. (há = faz)
b) Fazer, ser e estar (quando indicam tempo). Por exemplo:
 Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
 Era primavera quando a conheci.
 Estava frio naquele dia.
c) Todos os verbos que indicam fenómenos da natureza são impessoais: chover,
ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc. Quando, porém, se
constrói, "Amanheci mal-humorado", usa-se o verbo "amanhecer" em sentido
figurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de
ser impessoal para ser pessoal. Por exemplo:
 Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu
 Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos).
 Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu).
d) d) São impessoais, ainda:
 O verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo. Ex.: Já passa
das seis.
 Os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de, indicando
suficiência. Ex.: Basta de tolices. Chega de blasfêmias.
 Os verbos estar e ficar em orações tais como Está bem, Está muito bem
assim, Não fica bem, Fica mal, sem referência a sujeito expresso
anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso, classificar o sujeito como
hipotético, tornando-se, tais verbos, então, pessoais.
 O verbo deu + para da língua popular, equivalente de "ser possível". Por
exemplo: Não deu para chegar mais cedo. Dá para me arrumar uns
trocados?

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4. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se Verbo é o nome dado à


classe gramatical que designa uma ocorrência ou situação. É uma das duas classes
gramaticais nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo.

É o verbo que determina o tipo do predicado, que pode ser predicado verbal,
nominal ou verbo-nominal. O verbo pode designar acção, estado ou fenómeno da
natureza. O verbo é uma classe de palavra dentre as muitas outras da Língua
Portuguesa. É ele que apresenta as noções de ação, estado, fenômeno da natureza e
também de processo. Em quase todas as construções gramaticais que criamos utilizamos
algum verbo, por isso, para saber como ele é formado e como funciona, vamos explorar
diversos caminhos.

Os verbos admitem vários tipos de classificação, que englobam aspectos tanto


semânticos quanto morfológicos. Podem ser divididos da seguinte forma: Quanto a
semântica; Quanto a morfologia.

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5. Referência bibliográfica
1. Lopes, K. (2010). Manual de gramática. São Paulo
2. Mesquita, R. M. (2009). Gramática da língua portuguesa. São Paulo
3. Sarmento, L. (2005). Gramática em textos. São Paulo

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