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Tema:
A gestão de Conflitos Ambientais VS Princípio de Poluidor-Pagador
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Índice
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Resíduo sólido......................................................................................................................4
3. Classificação dos Resíduos sólidos......................................................................................5
3.1. Quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio...................................................5
3.1.1. Classe I ou perigosos....................................................................................................5
3.1.2. Classe II ou não-inertes................................................................................................5
3.1.3. Classe III ou inertes......................................................................................................5
3.2. Quanto a origem ou natureza............................................................................................6
3.2.1. Resíduo doméstico.......................................................................................................6
3.2.2. Resíduo comercial........................................................................................................6
3.2.3. Resíduo público............................................................................................................6
3.2.4. Resíduo domiciliar especial..........................................................................................6
3.2.5. Resíduo de fontes especiais..........................................................................................7
4. Tipos de resíduos sólidos.....................................................................................................7
4.1. Resíduos sólidos Urbanos.................................................................................................7
4.2. Resíduos domiciliares.......................................................................................................7
4.3. Resíduos orgânicos...........................................................................................................7
4.4. Resíduos Inorgânicos.......................................................................................................7
4.5. Resíduos especiais............................................................................................................7
5. Disposição dos Resíduos Sólidos.........................................................................................8
5.1. Aterro Sanitário................................................................................................................8
5.2. Trincheira de pequeno porte caseiro.................................................................................9
5.3. Queima...........................................................................................................................10
5.4. Deposição ao longo das ruas e terrenos vazios...............................................................10
6. Gestão de Resíduos Sólidos em Moçambique....................................................................10
7. Importância da gestão dos resíduos sólidos para o desenvolvimento das sociedades.........11
8. Conclusão...........................................................................................................................12
9. Referência bibliográfica.....................................................................................................13
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Analisar o impacto da gestão de Conflitos e o princípio de poluidor
pagador.
1.1.1.1. Objectivos Específicos
Conceituar resíduo sólido;
Identificar os tipos de resíduos sólidos;
Descrever a disposição dos resíduos sólidos;
Falar da importância da gestão dos resíduos sólidos para o
desenvolvimento da sociedade.
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2. Resíduo sólido
Segundo Ornelas (2011), afirma que “Os resíduos sólidos são reconhecidos
como objetos reutilizáveis e recicláveis que devem ser tratados pelas tecnologias
disponíveis”.
Funasa (2006), define resíduo sólido como “os materiais heterogéneos, (inertes,
minerais e orgânicos) resultantes das actividades humanas e da natureza, os quais
podem ser parcialmente utilizados, gerando, entre outros aspectos, protecção à saúde
pública e economia de recursos naturais”.
Entende-se como Lixo Tudo aquilo que não se quer mais e se deita fora; coisas
inúteis, velhas e sem valor - (Aurélio Buarque, Holanda) ou, "restos das actividades
humanas, considerados pelos produtores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis,
podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido, desde que não seja
passível de tratamento convencional.
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3. Classificação dos Resíduos sólidos
Segundo Djedje (2017), afirma que 'Para esta pesquisa, a classificação dos
resíduos sólidos baseou-se no Decreto nᵒ13/2006, de 15 de Junho, no artigo 6, que
regula a gestão de resíduos sólidos em Moçambique e por sua vez classifica Os resíduos
sólidos em duas maneiras principais, a saber”:
Segundo Djedje (2017), enfatiza que “São aqueles que, em função de suas
características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reactividade, toxicidade
ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública através do aumento da
mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente
quando manuseados ou dispostos de forma inadequada”.
Djedje (2017), afirma que “São resíduos que podem apresentar características de
combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com a possibilidade de acarretar
riscos à saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações de resíduos
de classe I ou classe III”.
Djedje (2017), enfatiza que “ são aqueles que não se degradam ou não se
decompõem quando dispostos no solo (sua degradação é muito lenta), sendo muitos
destes produtos recicláveis. São exemplos de resíduos sólidos de classe III: tijolo,
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plástico, borracha, entulhos de obras ou de demolição, pedras e areias retiradas de
escavações”.
Incorpora resíduos resultantes da natureza como folhas, poeira bem como aquele
que em Moçambique denomina-se “lixo verde” ou “lixo de poda”.
Nas actividades domiciliares pode também ser produzido resíduo que acarreta
riscos ao meio ambiente. E estes enquadram-se na classificação de resíduo domiciliar
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especial. Este incorpora entulhos de obras, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e
pneus.
Segundo Fernandes (1996), afirma que “São resíduos, que em função de suas
características peculiares, passam a merecer cuidados especiais no manuseio,
acondicionamento, armazenagem, transporte e tratamento ou destino final. São
exemplos de resíduos de fontes especiais: o lixo industrial, o lixo radioactivo, lixo de
portos, aeroportos e terminais rodoviárias lixo agrícola e lixo hospitalar”.
Fernandes (1996), afirma que “São construídas por três fracções distintas, os
recicláveis, os organicos biodegradável e os rejeitos. Em Moçambique em média, mais
de 50% de resíduos domiciliares são compostos por materiais orgânicos. Nessa
categoria se inclui os restos de comidas e variação”.
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agrícolas, e exigem cuidados especiais desde o acondicionamento, transporte, até a
distinção final.
Ressalte-se também que o lixo urbano conta com grande parte de matéria
orgânica, que entra rapidamente em decomposição ao ar livre, proliferando moscas,
baratas, ratos, urubus, além de exalar mau-cheiro.
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substâncias sulfuradas, nitrogenadas e cloradas, tóxicas e de odor desagradável, situação
que se assemelha à destilação por arraste de vapor, que ocorre na queima do cigarro”.
Os resíduos são lançados sobre o solo diariamente, sem nenhuma separação dos
constituintes, seja matéria orgânica, vidro, plástico, metal, papel e mais, ou seco ou
molhado, num processo que pode durar em média de 3 a 6 meses, dependendo da
quantidade e da tipologia dos RSD que o agregado produz.
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proveniente da escavação (terra), passando-se a abrir novas trincheiras
que seguem o mesmo padrão de funcionamento.
5.3. Queima
Essa prática é efetuada tanto nos resíduos depositados nas trincheiras quanto nos
resíduos depositados nas ruas ou nos terrenos vazios.
Fernandes (1996), afirma que “A queima é geralmente feita no fim do dia, pois
nesse período a temperatura se encontra amenizada e também auxilia no afugentamento
de mosquitos causadores da malária pelos gases liberados”.
Segundo Russo (2003), afirma que “A deposição ao longo das ruas e em terrenos
vazios são formas usadas pelos agregados como forma de eliminação dos seus RSD,
embora não sejam procedimentos adequados para a saúde pública, principalmente para
as famílias que se encontram perto desses locais, visto que esses locais tornam-se
abrigos para os mosquitos causadores da malária”.
“Além do mais, tornam-se locais adorados pelas crianças para brincar, por
oferecer facilidades na obtenção de embalagens de produtos domésticos e alimentícios
que se transformam em brinquedos para diversão. Foi possível verificar, durante a
pesquisa de campo, a presença de micoses nesse grupo de crianças que tem contato
direto com os resíduos”. (Russo, 2003).
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reciclagem e reutilização, incluindo a separação, coleta, manuseio,
transporte, armazenagem e/ou eliminação de resíduos, bem como a
posterior proteção dos locais de eliminação, por forma a proteger a
saúde humana e o ambiente contra os efeitos nocivos que possam
advir dos mesmos”.
Segundo Russo (2003), afirma que “A responsabilidade pela gestão dos resíduos
sólidos urbanos é das autoridades municipais com base na alínea b do Artigo 6 da Lei
2/1997 de 18 de Fevereiro, que define que as atribuições das autarquias locais respeitam
os interesses próprios, comuns e específicos das respetivas populações e
designadamente”:
O gerenciamento de resíduos pode ser entendido como uma série de ações que
envolvem as etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento, destinação e
disposição final ambientalmente adequadas.
Segundo Russo (2003), afirma que “Outro fator importante que deve ser levado
em conta é que cada resíduo possui uma destinação específica, conforme sua natureza e
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características. O gerenciamento de resíduos permite o melhor aproveitamento da
matéria-prima e a redução das agressões ao meio ambiente”.
8. Conclusão
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9. Referência bibliográfica
1. Djedje, E. E. (2017). Dimensionamento de uma Central Térmica de
Incineração de Resíduos Sólidos na Província de Maputo. Maputo.
2. Fernandes, A. (1996). Poluição Costeira. Maputo
3. Funasa, G. (2006). Manual de saneamento. Brasília
4. Gonçalves, R. C. M. (2005). A voz dos catadores de lixo em sua luta
pela sobrevivência. São Paulo.
5. Ornelas, A. R. (2011). Aplicação de métodos de análise espacial na
gestão dos resíduos urbanos. São Paulo.
6. Russo, M. T. A. (2003). Tratamento de Resíduos Sólidos. São Paulo.
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