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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Importância da Cartografia Ambiental na Preservação do Meio Ambiente

Nome do Estudante: Joana Janeiro chungueture


Codigo: 708215592

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Cadeira: Cartografia
Docente: Joaquim Constatino
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Agosto de 2022


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Estrutura
organizacionais
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 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
 Rigor e coerência
Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Cartografia...........................................................................................................................4
3. As definições da Cartografia e suas visões no Mundo..........................................................5
4. Para que Serve a Cartografia?..............................................................................................6
5. Instrumentos Usados na Cartografia.....................................................................................7
6. Importância da Cartografia...................................................................................................7
6.1. Agronegócio.....................................................................................................................8
6.2. Energia elétrica.............................................................................................................8
6.3. Telecomunicações........................................................................................................8
6.4. Mineração.....................................................................................................................8
6.5. Meio ambiente..................................................................................................................8
6.6. Base territorial..................................................................................................................9
7. Importância e Aplicações da Cartografia para os Estudos Ambientais.................................9
8. Conclusão...........................................................................................................................11
9. Referência bibliográfica.....................................................................................................12
1. Introdução

A Ciência Cartográfica é muito importante para o estudo do meio ambiente em


qualquer parte da superfície terrestre. Não se pode estudar o que não se conhece, é
preciso então utilizar-se documentos cartográficos para: delimitar, estudar, monitorar e
recuperar se for o caso um determinado espaço geográfico, e sobretudo fazer
prognósticos ambientais para cenários futuros. A

“Cartografia é base para estudos da ecologia”, porque é a ciência que permite


através de seus métodos, acções técnicas precisas, materializadas na superfície terrestre
e por meio de representações gráficas, demarcar, monitorar e proteger os ecossistemas e
seus respectivos habitantes. Do ponto de vista ambiental, não pode haver mentalidade
cartográfica para gestão e conservação de recursos naturais, sem mentalidade ecológica.

O presente trabalho debruça-se em torno da Importância e as da Cartografia para


os Estudos Ambientais, no Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental, 2º Ano. Em
concernente a elaboração do mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet,
livros, e entre outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Avaliar a importância da Cartografia Ambiental na Preservação do Meio
Ambiente.
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Descrever o historial da Cartografia Ambiental;
 Conceituar a Cartografia Ambiental;
 Descrever a importância do estudo de Mapas para a gestão ambiental;
 Demonstrar imagem da aplicação da cartografia Ambiental em
Moçambique na preservação do meio ambiente.

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2. Historial da Cartografia Ambiental

Segundo Roselem (2009, p. 16), afirma que “Em meados da década de 1970
devido à grande preocupação com o meio ambiente os pesquisadores de diferentes áreas
do conhecimento científico estavam em busca de um método cartográfico que integrasse
os elementos da natureza e o homem”.

“Surge então, a cartografia ambiental que vem expor de maneira expressiva e


representativa a ação e influência do homem na natureza, como também, os problemas
ambientais, por conta da utilização e privatização dos recursos naturais” (Roselem,
2009).

Nesse sentido, pesquisadores como Journqux (1979), Martinelli (1994) e entre


outros escrevem que “ a cartografia ambiental deve incorporar todas as relações,
mediações e contradições entre os elementos físico, humano e econômico, não tendo
somente uma função ilustrativa, mas também a de ser uma forma de representação da
pesquisa e de suas informações, socializando e desmistificando o mapa e dando a
função social que a ciência cartográfica necessita”.

Segundo Roselem (2009, afirma que “A afirmação da Cartografia como ciência,


nos séculos XIX e XX passou por avanços científicos, tecnológicos e didáticos. Neste
contexto, desenvolveu-se um setor específico da Cartografia, a Cartografia Temática”.

Esta se preocupa mais com a representação da realidade, com temas específicos,


enquanto que a Cartografia de Base ou Topográfica tem como objetivo principal a
representação exata e detalhada da superfície ou parte dela.

Roselem (2009), enfatiza que “A partir do século XX a Cartografia recebeu um


grande estimulo com a introdução de ferramentas computacionais gerando uma
verdadeira revolução nas técnicas cartográficas, passando-se da caneta à tinta nanquim,
para o mouse do computador”.

Roselem (2009), diz que:

“Ambiental surgiu especial para lidar com questões ambientais


apresentando como resultado mapas que podemos ser entendidos
como aqueles que representam “o meio ambiente ou seus aspectos de
de uma integração parcial e, em última análise, total de variáveis

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correspondentes aos componentes que contém, com a intenção
seguramente inviável chegar a uma representação que seja expressão o
mais fiel possível dessa entidade ambiente de chamada global”.

Em última análise, portanto, tentaria dar uma visão sinótica, global e completa
de um espaço geográfico, estruturando sua elementos físicos e humanos baseados na
inter-relações que os ligam e seu funcionamento harmônico.

3. Conceito de Cartografia Ambiental

Um aspecto de suma importância que merece uma atenção inicial diz respeito ao
vocábulo ambiental utilizado para qualificar cartografia e que deriva imediatamente da
palavra ambiente.

Segundo Chorley (1971, p. 44), afirma que “Inicialmente e para balizarmos as


investigações a serem procedidas, consideraremos que ambiente pode ser formalmente
definido e produzido por um conjunto estruturado sobre uma determinada localização,
que tem uma extensão determinável e representa uma síntese da atuação de uma variada
gama de fatores ambientais naturais e sócio-econômicos correlacionados causal ou
aleatoriamente”.

“Assim, o termo ambiental, derivado de ambiente, nos remete à idéia de que o


que quer que seja representado, posto que atrelamos aqui o termo à cartografia, pode ser
localizado, definido sua extensão territorial, seus limites, suas relações de contiguidade,
suas conexões com outros ambientes que lhe sejam externos” (Chorley, 1971).

Segundo Chorley (1971), afirma que “Como ambiente é constituído por diversos
fatores naturais e sócioeconômicos concorrentes ou aleatoriamente correlacionados,
estes podem ser identificados e analisados quanto à constituição, intensidade e sentido
de sua influência e, portanto, hierarquizados em relação a sua investidura na
composição do todo”.

Note-se aqui, então, que a conceituação adotada por este trabalho para o termo
ambiental será o da compreensão do ser individual ou coletivamente constituído;
genérico e naturalizado; ou, social e historicamente construído na relação com o seu
entorno.

Segundo Vedovello (2004) "A cartografia geoambiental pode ser entendida de


forma ampla, como todo o processo envolvido na obtenção, análise, representação,

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comunicação e aplicação de dados e informações do meio físico, considerando-se as
potencialidades e fragilidades naturais do terreno, bem como os perigos, riscos,
impactos e conflitos decorrentes da interação entre as ações humanas e o ambiente
fisiográfico”.

Pode-se por isso incorporar elementos bióticos, antrópicos e sócio-culturais em


sua análise e representação. Nesta concepção a cartografia geotécnica estaria incluída no
escopo geral da cartografia geoambiental.

4. Importância do estudo de mapas para a gestão ambiental

Segundo Chorley (1971), afirma que “O mapa, termo mais utilizado na língua
portuguesa e habitualmente empregue como sinónimo de carta, é o objecto central da
Cartografia. De facto, seja enquanto instrumento a utilizar, enquanto objecto a conceber
e elaborar, ou enquanto documento de estudo, o mapa é o aglutinador de toda a área de
conhecimento da Cartografia”.

“Representação simbolizada da realidade geográfica, apresentando aspectos e


características seleccionados, resultante do esforço criativo do autor, que é concebida
para ser utilizada quando as relações espaciais têm importância essencial.” (Definição
proposta pela International Cartographic Association, 2003, p. 17).

Representação simbolizada da realidade geográfica, com aspectos e


características seleccionados, resultante do esforço criativo do autor, que é concebida
para ser utilizada quando as relações espaciais têm importância essencial.

São características de um mapa: Representação gráfica numa superfície plana;


Escala geralmente pequena; Área com aspectos naturais ou limites político-
administrativos da superfície terrestre.

No caso de uma carta, as características principais são: Representação gráfica


numa superfície plana; Escala de média a grande; Área com aspectos naturais ou
construídos da superfície terrestre; Possibilidade de medições precisas de distâncias,
direções e áreas.

Segundo Chorley (1971), afirma que “O mapeamento das informações é um


recurso muito utilizado para tornar mais evidentes os padrões de uso e ocupação dos
espaços. A visualização dos factos no espaço, melhora a compreensão das interacções

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existentes e aponta as acções necessárias. O conhecimento sobre a ocupação de uma
determinada área ajuda aos decisores a tomar decisões”.

Os mapas têm a finalidade de cartografar elementos e processos simples que são


observados no ambiente. Como elementos temos as formações geológicas, distribuição
da vegetação, espaços agrícolas, tipos de construções urbanas, densidades
populacionais, rejeitos, poluição atmosférica e hídrica, entre outros. Quanto aos
processos pertencentes a este nível temos os morfoclimáticos, uso da terra.degradação
ambiental, etc.

Devem representar associações de elementos ou de processos para definir


sistemas e estabelecer mapas de aptidão ou de potencialidade – aqueles que apresentam
zoneamento de regiões adequadas a uma atividade (agrícola, industrial, comercial,
social, etc.) ou propensas a riscos naturais (inundações, deslizamentos, avalanches, etc.).
Os mapas de sistemas agrários, os mapas geotécnicos e os de planejamento são
exemplos de mapas de sistemas.

Os mapas têm por finalidade sensibilizar sobre os problemas ambientais e


instrumentalizar o usuário na tomada de decisões na gestão e planejamento territorial.
Assim, os mapas do meio ambiente e de sua dinâmica são elaborados por meio da
superposição ou justaposição dos vários elementos que participam do ambiente naturais
e antrópicos no sentido de captar obstáculos impostos pelo ambiente bem como a
tendência evolutiva de seus componentes.

Segundo Chorley (1971), afirma que “Um mapa é uma forma de comunicação.
Ele conjuga as propriedades da linguagem visual, expressa na imagem formada pelo
arranjo de tonalidades, cores, formas e texturas, com a linguagem sonora (escrita),
presente no título, na legenda, na toponímia (os nomes dos lugares ou objetos) e em
outras partes do mapa”.

Embora a construção de um mapa base (com as delimitações e localizações


precisas de rios, estradas, limites político-administrativos etc.), a partir do levantamento
em campo ou da interpretação de imagens (fotografias aéreas ou imagens orbitais), seja
tarefa para especialistas, já que depende de conhecimentos técnicos sobre os
instrumentos necessários, a concepção de mapas temáticos, utilizando esses mapas
básicos como referência, não é necessariamente uma atividade restrita a geógrafos ou
cartógrafos.

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Segundo Chorley (1971), enfatiza que “Neste texto serão abordados alguns
conhecimentos necessários para permitir a compreensão dos processos que envolvem a
construção de mapas temáticos, como a importância do título, dos referenciais de
orientação e localização, da escala e, especialmente, da legenda. Dessa forma, pretende-
se permitir que a comunicação cartográfica seja mais amplamente compreendida e
corretamente elaborada”.

Segundo Oliveira (2004), afirma que “O mapa é uma forma de comunicação, um


instrumento de visualização de dados. Permite a comunicação gráfica e visual entre o
produtor e o usuário. Porém, para que a comunicação ocorra de forma efetiva e o mapa
seja entendido pelo usuário, é necessário que mesmo tenha um conhecimento mínimo
cartográfico”.

As tecnologias de mapeamento têm sido cada vez mais utilizadas em processos


de tomada de decisão e como ferramenta de ação social, no entanto, estão ainda, de um
modo geral, fora do alcance dos cidadãos comuns, tanto no sentido material como no
sentido do acesso do conhecimento cartográfico.

Segundo Oliveira (2004), enfatiza que “A multiplicação de projetos que


envolvem a participação das comunidades e seu conhecimento sobre o espaço na
elaboração de documentos cartográficos criam novas necessidades para as metodologias
do processo cartográfico”.

O mapeamento participativo constrói mapas que localizam condições humanas


dos cidadãos que formam o território onde a posição não é determinada, ele surge a
partir dos relacionamentos percebidos pelos responsáveis pelo mapeamento.

Segundo Oliveira (2004), afirma que “Consiste, assim como em um


mapeamento sistemático, um conjunto de métodos que tem enfatizado o mapa como um
instrumento para a compreensão sobre como as comunidades utilizam o espaço, e para o
empoderamento de comunidades para resolver conflitos de gerenciamento territorial”.

5. Aplicação de cartografia ambiental em Moçambique, na preservação do


meio ambiente.

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6. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que a Cartografia é a ciência

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7. Referência bibliográfica
1. Oliveira, I.J. (2004). A Linguagem dos mapas. Goiás
2. Roselem, N. P. (2009). Aplicação de Metodologias cartográficas no
Estudo e visualização da área central de Londrina. Londrina

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