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Turma: AH
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................5
1.1.3. Metodologia......................................................................................................................6
3. Conclusão..............................................................................................................................13
4. Referências bibliográficas.....................................................................................................14
iv
1. Introdução
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1.1. Objectivo de trabalho
1.1.3. Metodologia
6
2. Relação entre Língua e Sociedade
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2.1.1 Hipótese de Sapir e Worf
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A relação que a língua estabelece com a sociedade, de modo estreito, na qual ambas se
influenciam dá origem a mudanças dentro das estruturas da língua com reflexo de processos
sociais.
Na medida em que a relação existente entre a língua e a sociedade é tão estreita e a
escolha dos enunciados apropriados é governada pelos factores sociais (como estatuto dos
participantes, propósito de comunicação, situação de comunicação) os falantes de uma língua
particular devem ter o domínio (competência comunicativa) dos traços socio-culturais que
governam e envolvem o acto de comunicação.
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2.3. O Semantismo Social
Empreendendo, até aqui, quando foi lido pelo texto Estrutura da língua e estrutura da
sociedade (1968), na qual buscamos definir a noção de língua que subjaz à relação
estabelecida por Benveniste entre língua e a sociedade. Vimos que esta relação é de carácter
semiológico (do interpretante com o interpretado), e que a língua ocupa aí o lugar de
interpretante da sociedade. A característica única de dupla significância da língua (semiótico e
semântico) como responsável pela propriedade fundamental de interpretância que concede à
língua sua função interpretante, tanto em relação à sociedade quanto a todos os sistemas de
signos no interior da semiologia.
A propriedade metalinguística, facultada pela dupla significância da língua, permite a
Benveniste estabelecer uma relação de “incluidor” e “incluído” que coloca em evidência o
fato de que, desde a perspectiva semiológica, a língua contém a sociedade.
Mas se, por um lado, a língua “engloba a sociedade de todos os lados e a contém em
seu aparelho conceitual” (PLG II, p. 100), graças ao seu poder de redução categorial que
transforma a experiência humana em signos, Benveniste diz que, por outro lado, e “em virtude
de um poder distinto, ela configura a sociedade instaurando aquilo que se poderia chamar o
semantismo social” (PLG II, p. 100). O linguista salienta que esta parte da língua consiste,
“principalmente mas não exclusivamente, em designações, em fatos de vocabulário” (PLG II,
p. 100).
Assim, para (PLG II):
O vocabulário conserva testemunhos insubstituíveis sobre as formas e as
fases da organização social, sobre os regimes políticos, sobre os modos de
produção que foram sucessivamente ou simultaneamente empregados, etc.
(p. 100).
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assegurada por sua dupla propriedade de significação, que está na base dessa faculdade
semântica. É ela que permite à língua conservar os testemunhos sobre as formas e as fases da
organização social, ao mesmo tempo em que acolhe e orienta suas transformações. Falamos,
então, da língua enquanto um constante conjunto de designações, o qual, justamente por ser
constante, pode ser constantemente renovado, alargado.
A língua, desde este prisma, pode ser tomada não só como o testemunho de um estado de
sociedade, mas também, e sobretudo, como o registro de sua transformação, ou ainda,
conforme Benveniste afirma como reveladora de que “em nossa cultura atual integrasetoda a
espessura de outras culturas” (PLG II, p. 23,).
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3. Conclusão
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4. Referências bibliográficas
Bagno, M. (2007). Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
linguística. São Paulo: Parábola.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, v. 5, p. 61.
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