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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Relação entre Língua e Sociedade

Dino Alves Estato: 708222917

Curso: Licenciatura: Licenciatura em


ensino de Língua Portuguesa
Disciplina: Linguística Geral
Ano de Frequência: 1o Ano

Turma: AH

Nome do Docente:

Quelimane, Novembro de 2022


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 2.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................5

1.1. Objectivo de trabalho...........................................................................................................6

1.1.1. Objectivo geral..................................................................................................................6

1.1.2. Objectivo específico..........................................................................................................6

1.1.3. Metodologia......................................................................................................................6

2. Relação entre Língua e Sociedade..........................................................................................7

2.1.1 Hipótese de Sapir e Worf...................................................................................................9

2.1.2 O Paradoxo de Saussure.....................................................................................................9

2.1.2.1. Sincronia e Diacronia.....................................................................................................9

2.1.2.2. Sintagma e Paradigma....................................................................................................9

2.2. Importância da Relação Língua e Sociedade.....................................................................10

2.3. O Semantismo Social.........................................................................................................11

3. Conclusão..............................................................................................................................13

4. Referências bibliográficas.....................................................................................................14

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1. Introdução

De forma intransferível a língua é um bem cultural e social, o homem a emprega ao se


comunicar com os demais. Impelido da competência linguística, ao qual lhe concerne a
habilidade de se fazer entender pelos membros de uma mesma comunidade de fala, o homem
modifica, cria e age no meio onde vive. A língua tem por função primordial permitir a
comunicação entre os seres humanos e por meio deste vínculo linguístico é que são
estabelecidos às relações sociais, de modo prático a língua dá origem e sustentabilidade a uma
sociedade. A sociedade assim, no entanto deve entender e respeitar a língua e suas nuances,
ou variantes linguísticas, para não correr o erro da célebre pergunta: qual a forma mais
correcta da língua. Forma, mais correcta está no uso apropriado da expressão linguística para
cada situação, ou seja, o uso eficiente da língua a comunicação, o que se pretende com o uso
adequada da língua, senão que emitir um pensamento, e o receptor entender a mensagem. Isto
é comunicação, é a função da língua. As acrianças, dialectos, formas pronunciais são apenas
detalhes deste maravilhoso meio comunicador. Posto que a língua é transmitida e adquirida na
dinâmica de troca de saberes dos sujeitos adultos aos jovens, ela também é cultural.
Laraia (1986, p.53) reforça em seus estudos, “a linguagem humana é produto da
cultura” e sem ela não haveria meios do homem desenvolver a oralidade, fazendo-se assim,
uma determinante importante no crescimento individual-social de cada um, factor essencial na
construção do ser, ou seja, do constituir-se como sujeito individual e comunitário. A
linguagem torna-se imprescindível para a convivência diária, é o meio por onde são
transmitidos saberes, valores e informações obtidas durante o percurso de vida dos integrantes
de uma mesma sociedade, se transformando através dessas interacções, tanto no plano
comunicativo quanto social, histórica e geograficamente, a linguagem ainda assume um papel
identitário frente à diversidade dos sujeitos os quais a utilizam.

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1.1. Objectivo de trabalho

1.1.1. Objectivo geral

 Demonstrar a relação entre a língua e sociedade.

1.1.2. Objectivo específico

 Descrever a relação entre a língua e sociedade;

 Identificar a relação entre a língua e sociedade.

1.1.3. Metodologia

Esta breve pesquisa apresenta abordagem metodológica qualitativa com objectivos


descritos e propósito de levantar informações sobre o fenómeno da educação híbrida na
perspectiva de aulas não presenciais. A fim de obter os resultados esperados pelas metas e
objectivos traçados foi realizado o levantamento bibliográfico utilizando de fontes de pesquisa
como livros, e artigos científicos.
O estudo qualitativo pauta-se nos conhecimentos teóricos, partindo do pressuposto que
a ciência é a compilação que explicam os fenómenos, as coisas de diversas naturezas, sejam
biológicas, físicas ou sociais, como explica Stake (2016).
Nos procedimentos de pesquisa, que desenham o método escolhido, a explicação
ocorre por meio de um estudo teórico com base em livros, artigos, teses, dissertações e outros
materiais relevantes que possam denotar dados ou informações pertinentes ao tema
delimitado, com enfoque que descreve uma situação específica, já mencionada no parágrafo
supracitado.
Quanto ao delineamento da pesquisa (Gil, 2010), no que se refere ao planeamento, em
sua dimensão mais ampla, ela classifica-se como pesquisa bibliográfica, desenvolvida base
em estudo de material já publicado em livros e periódicos científicos, e com estudo de caso,
com análise de um determinado grupo de sujeitos.

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2. Relação entre Língua e Sociedade

Uma língua só existe dentro de uma colectividade, independente da vontade do


falante. Ela é a soma de tudo o que as pessoas dizem e envolve dois aspectos importantes: as
combinações individuais e voluntárias e os actos de fonação, responsáveis pela execução de
tais combinações. Por isso, nada há de colectivo na fala, não sendo possível, assim, reunir, no
mesmo ponto de vista, língua e fala. Por essas razões, Saussure concebe a existência de duas
Linguísticas: a da língua, que estuda a colectividade; e a da fala, que estuda a individualidade.
Não se pode estudar uma língua sem considerarem-se seus elementos externos. Estes
são muito importantes nos estudos linguísticos. Consideram-se como elementos externos a
história e os costumes de uma nação, pois esta é constituída pela língua. Há de se ressaltarem
as relações existentes entre a língua e a história política. Grandes acontecimentos históricos,
com as conquistas e as colonizações, têm importância incalculável nos estudos dos fatos de
uma língua, uma vez que acarretam transformações nela.
É também de grande importância as relações da língua com as instituições, como a
Igreja e a escola. Um linguista deve estudar as relações entre a língua literária e a língua
corrente, pois a primeira, produto de uma cultura, separa-se naturalmente da segunda.
Fica claro, assim, que os factores históricos e geográficos estão directamente ligados à
língua, embora na realidade não afectam seu organismo interno, sendo, portanto, impossível,
segundo o autor, separar os elementos externos dos internos nos estudos linguísticos. Só se
conhecem os factores internos de uma língua, conhecendo-se os externos.
A língua sendo fruto dessa socialização por qual passa o homem, mostra-se uma
delatora de costumes, pois todas as comunidades se demonstram diferentes “tanto em
determinadas partes de suas culturas, como são reveladas e conservadas em parte de suas
línguas.” (Robins, 1981, p.358), evidenciando-se no ato comunicativo, onde nossa identidade
é construída, e também, agindo de forma contrária, modifica-a (a identidade). Relações de
enfrentamento, incompreensões e preconceitos regem essa mudança no íntimo do homem,
quando o mesmo assume os valores sociais de prestígio e abandona os de sua comunidade
como uma tentativa de se inserir e ser “aceito” na “sociedade culta”, por assim dizer.
Arraigado ao preconceito está o etnocentrismo, que segundo Rocha (1989,):
É uma visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro
de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através de nossos valores,
nossos modelos, nossas definições do que é existência. No plano intelectual,
pode ser visto como dificuldade de pensarmos a diferença (p.7).
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A língua sendo uma das marcas da socialização dos sujeitos, expressa se de acordo
com a identidade histórico-cultural de seus locutores e, deixar-se dominar por um língua de
prestígio ou mesmo dominar através dela é uma atitude a qual deve ser discutida e
denunciada, e é o que Bagno (2006) vem fazendo em seus estudos sobre a língua e sua
história, divulgando e desvendando a realidade.
A língua é tão presente na vida quotidiana, a ponto de ser uma necessidade humana. É
por meio da linguagem que acontece o primeiro contacto do homem com a sociedade. É
elementar na colaboração da constituição identitária da criança, é através dela que acontece o
contacto com a cultura e os costumes do grupo social na qual a mesma está inserida.
É factual: conforme a situação discursiva na qual se encontra o sujeito, ele utiliza a
linguagem mais compatível com o momento, ou seja, o falante conhecedor das “normas
sociais” de fala formal vai fazer uso desse conhecimento quando a situação pedir. Mas há uma
discriminação social quando uma pessoa não conhece/domina a variante normativa da língua,
factor dito “indispensável” para o “uso competente” da língua, se tornando alvo de
discriminação, mito que precisa ser desmitificado. Perini citado por Bagno (2006, p.124)
reforça:
Nosso conhecimento da língua é ao mesmo tempo altamente complexo,
incrivelmente exacto e extremamente seguro. [...] Qualquer falante do
português possui um conhecimento implícito altamente elaborado da língua,
[...] esse conhecimento não é fruto da instrução da escola, mas foi adquirido
de maneira tão natural e espontânea quanto a nossa habilidade de andar,
(p.124).

O conhecimento linguístico é intimamente uma potencialidade humana, mesmo não


percebendo as estruturas gramaticais normativas expressas na linguagem materna, o sujeito
interage compreensível e linguisticamente bem, característica só encontrada nos falantes
nativos de uma língua. Perceber a linguagem a partir da incidência normativa é insuficiente,
se faz necessário observá - la também em uso corrente e partindo de sua verdadeira fonte, a
fala do povo, onde se cria e resignifica seu uso, característica que a faz ser social e sociável.
Para Bakhtin “A língua, como fato social, supõe para qualquer enunciado um
direccionamento, quer dizer, o fato de orientar-se sempre para o outro. Sem isso o enunciado
não pode existir.” (SOUZA, 2009, p.110, grifo da autora).

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2.1.1 Hipótese de Sapir e Worf

Sapir-Whorf, nos seus estudos linguísticos relacionam o funcionamento da mente e da


linguagem. Eles procuram compreender em que medida a linguagem influencia o pensamento,
e vice-versa. Há várias perspectivas e sugestões.
A hipótese de Sapir-Whorf sugere que a linguagem limita a extensão na qual os
membros de uma comunidade linguística podem pensar sobre os temas. (Há um paralelo
dessa hipótese em 1984, romance de George Orwell.).

2.1.2 O Paradoxo de Saussure

Ao longo da sua actividade linguística, Ferdinand de Saussure apresenta conceitos


antagonismo para estabelecer relação entre conceitos para além do que já referimos com
relação a língua e fala.

2.1.2.1. Sincronia e Diacronia

Ferdinand de Saussure enfatizou uma visão sincrónica, um estudo descritivo da


linguística em contraste à visão diacrónica do estudo da linguística histórica, estudo da
mudança dos signos no eixo das sucessões históricas, a forma como o estudo das línguas era
tradicionalmente realizado no século XIX. Com tal visão sincrónica, Saussure procurou
entender a estrutura da linguagem como um sistema em funcionamento em um dado ponto do
tempo (recorte sincrónico).

2.1.2.2. Sintagma e Paradigma

O sintagma, definido por Saussure como “a combinação de formas mínimas numa


unidade linguística superior”, e surge a partir da linearidade do signo, ou seja, ele exclui a
possibilidade de pronunciar dois elementos ao mesmo tempo, pois um termo só passa a ter
valor a partir do momento em que ele se contrasta com outro elemento. Já o paradigma é,
como o próprio autor define, um "banco de reservas" da língua fazendo com que suas
unidades se oponham pois uma exclui a outra. Uma língua só existe dentro de uma
colectividade, independente da vontade do falante. A língua é eminentemente um acto social.

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A relação que a língua estabelece com a sociedade, de modo estreito, na qual ambas se
influenciam dá origem a mudanças dentro das estruturas da língua com reflexo de processos
sociais.
Na medida em que a relação existente entre a língua e a sociedade é tão estreita e a
escolha dos enunciados apropriados é governada pelos factores sociais (como estatuto dos
participantes, propósito de comunicação, situação de comunicação) os falantes de uma língua
particular devem ter o domínio (competência comunicativa) dos traços socio-culturais que
governam e envolvem o acto de comunicação.

2.2. Importância da Relação Língua e Sociedade

A relação língua e sociedade desempenham um papel importante na medida em que o


português se encontra numa situação de diglossia, coexistindo com as línguas. A relação
entre língua e sociedade apresenta influência mútua, pois através da linguagem se participa
das relações sociais de poder e as mudanças na estrutura social são decorrentes da dinâmica
dessas relações.
A língua tem por função primordial permitir a comunicação entre os seres humanos e
por meio deste vínculo linguístico é que são estabelecidos às relações sociais, de modo prático
a língua dá origem e sustentabilidade a uma sociedade.
Uma língua, seja ela qual for, tem a função de permitir a comunicação entre os
indivíduos. Essa é sua função primordial. Há uma relação direta e indissolúvel entre sociedade
e língua ou a linguagem e sociedade, que não permite que se pense em indivíduos vivendo
conjuntamente sem o estabelecimento de comunicação entre si e, da mesma forma, não é
possível a comunicação sem que haja uma convenção social a respeito dessa comunicação, o
que chamamos de língua.
Uma boa comunicação, tanto escrita quanto falada, é um fator decisivo e fundamental
para o sucesso de qualquer profissional no mercado de trabalho. Inclusive, o domínio do
português demonstra cuidado, preparação e te deixa mais atraente aos olhos dos recrutadores
quando falamos sobre processo seletivo.

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2.3. O Semantismo Social

Empreendendo, até aqui, quando foi lido pelo texto Estrutura da língua e estrutura da
sociedade (1968), na qual buscamos definir a noção de língua que subjaz à relação
estabelecida por Benveniste entre língua e a sociedade. Vimos que esta relação é de carácter
semiológico (do interpretante com o interpretado), e que a língua ocupa aí o lugar de
interpretante da sociedade. A característica única de dupla significância da língua (semiótico e
semântico) como responsável pela propriedade fundamental de interpretância que concede à
língua sua função interpretante, tanto em relação à sociedade quanto a todos os sistemas de
signos no interior da semiologia.
A propriedade metalinguística, facultada pela dupla significância da língua, permite a
Benveniste estabelecer uma relação de “incluidor” e “incluído” que coloca em evidência o
fato de que, desde a perspectiva semiológica, a língua contém a sociedade.
Mas se, por um lado, a língua “engloba a sociedade de todos os lados e a contém em
seu aparelho conceitual” (PLG II, p. 100), graças ao seu poder de redução categorial que
transforma a experiência humana em signos, Benveniste diz que, por outro lado, e “em virtude
de um poder distinto, ela configura a sociedade instaurando aquilo que se poderia chamar o
semantismo social” (PLG II, p. 100). O linguista salienta que esta parte da língua consiste,
“principalmente mas não exclusivamente, em designações, em fatos de vocabulário” (PLG II,
p. 100).
Assim, para (PLG II):
O vocabulário conserva testemunhos insubstituíveis sobre as formas e as
fases da organização social, sobre os regimes políticos, sobre os modos de
produção que foram sucessivamente ou simultaneamente empregados, etc.
(p. 100).

Trata-se, portanto, de uma faculdade semântica, a partir da qual a língua é tomada


“como conjunto e como sistema de designações” (PLG II, p. 100) que funcionam, em relação
à sociedade, como um registo comprobatório de sua organização ao longo do tempo. Não à
toa, Benveniste concede a este estudo do vocabulário uma grande relevância de carácter
histórico, uma vez que dele se “servem historiadores da sociedade e da cultura” (PLG II,
p.100).
Assim, a relação entre língua e sociedade, uma vez considerada desde este semantismo
social que a língua constitui a partir de seu vocabulário, não implica uma desconsideração de
sua propriedade de interpretância, muito pelo contrário. É a própria interpretância da língua,

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assegurada por sua dupla propriedade de significação, que está na base dessa faculdade
semântica. É ela que permite à língua conservar os testemunhos sobre as formas e as fases da
organização social, ao mesmo tempo em que acolhe e orienta suas transformações. Falamos,
então, da língua enquanto um constante conjunto de designações, o qual, justamente por ser
constante, pode ser constantemente renovado, alargado.
A língua, desde este prisma, pode ser tomada não só como o testemunho de um estado de
sociedade, mas também, e sobretudo, como o registro de sua transformação, ou ainda,
conforme Benveniste afirma como reveladora de que “em nossa cultura atual integrasetoda a
espessura de outras culturas” (PLG II, p. 23,).

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3. Conclusão

O homem apreende a “ser” em sua identidade no contacto com a cultura da sociedade


na qual está inserido. É na prática interactiva entre os membros dos mais variados grupos, que
a humanidade faz e refaz sua gama de saberes, valores, e culturas. O ser humano aprende a ser
social desde o primeiro contacto com o seio familiar e posteriormente com o contacto
comunitário. A língua é um bem das sociedades humanas, o processo comunicacional dá base
e assegura a transmissão dos saberes, e expressão de sentimentos e ideias, necessária a
percepção da inter-relação sujeito-socio-linguagem para se compreender as escolhas
linguísticas feitas pelas comunidades humanas. É por existir privilégios mais a determinada
variedade linguística, que outra passa a ser estigmatizada e desprestigiada no meio social, e
consequentemente as pessoas que a utilizam. Isso ocorre por as variantes ditas “correctas”,
“bonitas” ou “prestigiadas” serem aquelas utilizadas pela elite da sociedade para expressar
uma forma de impor seu poder.

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4. Referências bibliográficas

Bagno, M. (2007). Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
linguística. São Paulo: Parábola.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, v. 5, p. 61.

Laraia, R. B. (1986). Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar


Editor.

Robins, R. H. (1981). Linguística Geral. Rio de Janeiro: Ed. O Globo,.

Rocha, E. (1989). O Que é Etnocentrismo. São Paulo: Ed. Brasiliense.


Stake, R E. (2016). Pesquisa qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto
Alegre: Penso Editora.

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