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apresentado ao Departamento de
António Miguel João sociais e filosóficas para
ciências
avaliação na cadeira de Gestão de
recursos naturais
Universidade Licungo
Beira, Maio
2020
Índice
Capítulo I...........................................................................................................................2
Introdução..........................................................................................................................2
Justificativa........................................................................................................................3
Objetivos de estudo...........................................................................................................3
Delimitação do Problema..................................................................................................3
Hipóteses...........................................................................................................................3
Relevância.........................................................................................................................4
Capítulo II..........................................................................................................................4
Conceitualização................................................................................................................4
Biodiversidade...................................................................................................................4
Áreas protegidas................................................................................................................5
Capítulo III........................................................................................................................6
Capítulo IV......................................................................................................................10
Principais estratégias.......................................................................................................12
Referências bibliográficas...............................................................................................14
Capítulo I
1. Introdução
1.1. Justificativa
A escolha do tema parte duma observação do quotidiano onde em Distrito de Muanza
tem se verficado uma exploração excessiva dos recursos naturais. O exemplo nítido
disso é a exploração excessiva dos recursos florestais pondo em causa o habitat e por
último o desaparecimento de muitas espécies. Além disso já é evidente nesse Distrito a
ameaça de mudanças climáticas, constituindo um grande problema social.
Geralː
Específicos:
1.1.3. Hipóteses
.Cientifico
Tanto no Pais como na diáspora, a escolha do tema facilita outros pesquisadores como
fonte para a solução do problema do género.
O estudo poderá contribuir no âmbito académico para os pesquisadores da área de
ambiente, ajudando a clarificar as conclusões acerca da conservação e uso sustentável
da biodiversidade.
No aspecto prático pode ainda ser útil para apoiar as comunidades e as autoridades a
melhorar os mecanismos de controlo do nosso ecossistema, dando mais vida a
biodiversidade.
Social
Socialmente o tema é relevante porque ajudara as comunidades a preservarem melhor o
seu ecossistema, protegendo as florestas dos malfeitores e a plantarem mais árvores.
O Caso das florestas de sofala, muitos usuários não conhecem os perigos que advem do
desflorestamento, alguns por simples inigligencia, fazem o uso abusivo do mesmo. Com
esse tema exorta a sociedade em geral pra a tomada de medidas de precausao no uso das
florestas.
Capítulo II
Conceitualização
1.2. Biodiversidade
Por outro lado, os componentes da biodiversidade são passíveis de fornecer ampla gama
de produtos de importância econômica. Neste sentido, o resgate do valor nutricional dos
produtos torna-se imperativo. Assim, políticas integradoras na esfera nacional e
internacional têm sido conduzidas no intuito de garantir a proteção da biodiversidade
aliado à agricultura como pontos fundamentais no combate à fome.
Capítulo III
De acordo com (MICOA, 2007), várias espécies invasoras, incluindo plantas aquáticas
terrestres, insectos, e aves foram introduzidas ao longo dos anos, sendo a maior parte
delas de uma forma deliberada e com propósito comercial (Eucalyptus e Pinus),
agrícola, pecuário, para sistemas agro-florestais (Leucaena leucocephala, Azadirachta
indica, entre outras), ornamental (Lantana camara), de estimação (Corvus corvus, o
corvo da Índia), e mesmo de conservação (e.g. as plantações de casuarinas ao longo da
costa)
. Se por um lado, algumas espécies introduzidas não causam danos e são importantes do
ponto de vista económico, social e até ecológico, outras causam desequilíbrios aos
ecossistemas, tendo como consequência a extinção de outras espécies e, gradualmente, a
redução da diversidade genética através da hibridização.
Os registos relativos à poluição edáfica, hídrica e marinha são escassos mas revelam que
a deficiente gestão de resíduos sólidos e efluentes líquidos possam ser as principais
causas da poluição nesses meios. Dada a fraca utilização de insumos agrícolas
(fertilizantes, pesticidas, etc.) e o fraco desenvolvimento pecuário, este sector não
contribui significativamente para a poluição aquática e edáfica. As indústrias extractivas
e de manufactura representam potencial para a poluição dos solos e água, mas a
aplicação adequada de planos de gestão ambiental pode minimizar este efeito.
Para SITOE et al. (2012), a redução da cobertura florestal reduz também a capacidade
existente de sequestra mento de carbono e libera o carbono já fixado pelas plantas
contribuindo assim para acentuar os problemas trazidos pelas mudanças climáticas.
A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou carvão
vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem aumentando muito em
na Provincia de Sofala, sobre tudo nos distritos como Muanza, Cheringoma, Gorongosa,
Caia, Chemba, Maringue e Marromeu, que contribuem grandimente, considera se um
impacto na escala global,
De acordo com (MAE 2005, p.2), o Distrito de Muanza está localizado a 126 km a norte
da cidade da Beira, situa se na zona central e litoral da provincia de Sofala, estando
limitado a norte pelo distrito de Cheringoma, a sul pelo distrito de Dondo, a este é
banhado pelo oceano índico, a oeste confina com o distrito de Gorongosa, e a sudoeste
com o distrito de Nhamatanda.
Tem uma densidade populacional de 2,6 hab/ km² (último censo). A relação de
dependência económica potencial é de aproximadamente 1:1,3, isto é, por cada 10
crianças ou anciões existem 13 pessoas em idade activa. A população é jovem (42%,
abaixo dos 15 anos de idade).
O tipo de habitação modal do Distrito é a palhota com pavimento de terra batida, tecto
de capim ou colino e paredes de caniço ou paus. No que concerne a fontes de
abastecimento de água verfica se que na sua maioria a população do Distrito recorre
directamente a poços ou furos ou do rio e lagos. As principais actividades de
subsistência são a agricultura, pecuária e avicultura.
Capítulo IV
Segundo (SACHS, 2008) citado por (SILVA at all 2017, p.14). O desafio de pensar a
conservação de uma determinada região passa pela operacionalização de projetos
elaborados para esta localidade com equidade social, sustentabilidade ambiental em
todas as suas dimensões: social, cultural, ecológica, ambiental, territorial, econômica,
políticas nacional e internacional.
A conservação das sementes tem sido efectuada pelo Centro de Recursos Fitogenéticos,
Centro de Investigação Florestal (CIF) e Direcção de Ciências Animais, todos
pertencentes ao IIAM, Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF) e
empresas de produção e comercialização de sementes. O Centro de Recursos
Fitogenéticos possui pelo menos 2.252 amostras de germoplasma referentes a 14
espécies de várias culturas (milho, arroz, mapira, feijão nhemba, entre outros). O CIF
possui colecções de sementes de várias espécies arbóreas nativas (Afzelia quanzensis,
Millettia stuhlmannnii, Pterocarpus angolensis, entre outras), e exóticas
(maioritariamente Pinus spp. e Eucalyptus spp.). Contudo, não estão conservadas
sementes de espécies ameaçadas ou endémicas. De igual modo, não existem colecções
de sémen de espécies de animais selvagens ameaçadas. Existem no país bancos de
germoplasma e bancos de genes no campo, os quais incluem clones de banana e citrinos
e pelo menos 576 clones de caju em todo o país. Contudo, estas colecções não estão
devidamente conservadas, documentadas e avaliadas.
Segundo (MTADER 2015 P.55). Este documento apresenta uma nova orientação
política, em relação à visando contribuir para a contenção da tendência actual de perda e
degradação da biodiversidade em Moçambique. Esta estratégia procura assegurar que
em ecossistemas resilientes e saudáveis, a sustentabilidade no uso dos seus componentes
e os benefícios gerados contribuam para o desenvolvimento nacional sustentável.
A nova estratégia é baseada numa visão de longo-prazo (20 anos), e em uma missão
concebida para responder aos desafios nacionais no sentido de garantir que os
benefícios advindos da utilização sustentável da biodiversidade contribuam
efectivamente para o desenvolvimento do país através da erradicação da pobreza. Os
princípios que suportam as intervenções sobre a biodiversidade e os objectivos
estratégicos aqui definidos estão em conformidade com as prioridades nacionais.
Visão
Segundo MITADER 2015, p.55. Em 2035, “o valor ecológico, sócio-
económico e cultural da biodiversidade em Moçambique irá contribuir
directamente para a melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos,
derivado da sua gestão integrada, conservação e utilização justa e
equitativa”.
Missão
“Assegurar a conservação da biodiversidade através, da integração,
capacitação, financiamento e do fortalecimento de parcerias sólidas entre os
diferentes sectores da sociedade”.
De acordo com (MITADER 2015, p.58). Para reverter a actual situação, existe
necessidade de haver, entre outros, uma mudança de atitude dos vários intervenientes,
desde o nível local até ao nacional. Esta mudança irá permitir a adopção de opções
políticas e de práticas que favorecem a conservação da biodiversidade. Embora uma
mudança de atitude exija um prazo relativamente longo, deve-se apostar, a curto prazo,
no melhoramento do conhecimento sobre a biodiversidade, e no acesso à informação a
todos os níveis. A produção de conhecimento sobre a biodiversidade deve ser orientada
no sentido de se obter um entendimento tão completo quanto possível do estado actual
da biodiversidade e das relações causa-efeito, que permitam a definição de áreas de
compensação pela perda de biodiversidade, e de práticas apropriadas para o uso
sustentável da biodiversidade. É igualmente crucial o levantamento e posterior
preenchimento das lacunas existentes em termos do quadro legal e institucional,
principalmente no que diz respeito ao fortalecimento da sua implementação do quadro
legal.
De acordo com (MITADER 2015, p.59), Para enfrentar essas consequências, o esforço
deve ser concentrado em aplicação de medidas de prevenção e recuperação através da
garantia da representatividade e conectividade de ecossistemas, habitats, espécies e
genes no âmbito do sistema nacional de áreas de conservação. A conectividade entre
ecossistemas é de extrema importância para a resiliência a vários factores dentre as
quais as mudanças climáticas. Por outro lado, as áreas de conservação não estão, em
geral, conectadas e muitas delas estão rodeadas por formas de uso da terra não
compatíveis com a conservação da biodiversidade. Portanto, há necessidade de adoptar
uma abordagem holística na planificação e gestão das áreas de conservação, a qual
enfoque no envolvimento das comunidades locais. Em termos de reabilitação, a atenção
deve estar virada para a recuperação de ecossistemas degradados e espécies ameaçadas
ou em risco de extinção. Para este último caso, a revitalização das estratégias de
conservação ex-situ existentes no país deve ser uma prioridade.
1.4.5. Melhorar a partilha dos benefícios provenientes da Biodiversidade e dos
serviços fornecidos pelos Ecossistemas para todos os sectores do governo e da
Sociedade.
Para (MITADER 2015, p.59). O acesso, partilha e utilização destes recursos deve ser
feita de tal forma que a acção humana não represente um risco à sua manutenção.
SILVA Luiz Everson da, , ALBUQUERQUE Ulysses Paulino de, AMARAL Wanderlei
do, Uso sustentável da biodiversidade e conservação de recursos naturais. Guaju,
Matinhos, v.3, 2017;