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balanço, será fácil nos encontrarmos

O efeito pêndulo e a lei da pendulando de forma desagradável e


compensação perigosa.

Precisamos lembrar que o paraglider é Por que alguns pilotos parecem estar
uma aeronave que difere enormemente passando por maus bocados numa
das demais, pois o seu centro de térmica, pendulando vigorosamente e
gravidade é deslocado para baixo, tomando fechadas enquanto outros,
ficando muito longe da asa que é voando na mesma térmica flutuam
responsável pela sustentação. tranqüilamente ?

Ora, se isto ocorre, vemos que realmente É certo dizer então, que além da
estamos “´pendurados” numa grande importante necessidade de anular o efeito
balanço voador. Contamos com a grande pêndulo o mais rápido possível, temos
vantagem da estabilidade natural do ainda um compromisso seríssimo com a
conjunto, que como qualquer pêndulo, pressão interna no parapente. Não
encontra o momento de parada bastando podemos nos esquecer que não temos
que “larguemos tudo”. uma estrutura rígida sob nossas cabeças.
Cabe então ao piloto tentar fazer com
que a pressão seja sempre a mesma por
todo o velame numa tentativa de simular
a rigidez de uma asa de avião. Isto é
chamado de pilotagem ativa. O piloto
memoriza a pressão nos freios e
constantemente efetua ajustes para
compensar eventuais quedas ou
aumentos de pressão.

Atua este também nos movimentos da


selete, compensando com o corpo, os
movimentos do equipamento. Assim,
devemos então, procurar participar das
ondulações daquele como a suspensão de
um veículo, absorvendo o balanço e em
seguida, procurar jogar o corpo para o
lado mais pressurizado.

Entretanto, isto muitas vezes leva muito


tempo e esta demora poderá nos causar
problemas. Assim, como em qualquer

Av. Antônio Leite, 1845 – Ponta da Fruta – Vila Velha – ES - Cep: 29.129-080
arirosa@hotmail.com – (27) 9996 6981
Assim contribuímos para que o ar circule Voltando à correção dos pêndulos, que é
no interior da vela como a suspensão de uma das atividades que entretém o piloto
um automóvel que se desloca em terreno durante um vôo ativo. Precisamos corrigir
acidentado. Deste modo, o piloto fica o problema da diferença de inércia entre
responsável pela “rigidez” de seu nosso corpo e o velame. Assim, este
paraglider, devendo agir a tempo de muda de velocidade de maneira mais
impedir colapsos e ao mesmo tempo, pronunciada que o piloto. Para corrigir
encontrar um ponto de harmonia entre isto, permitimos que o parapente acelere
velocidade e performance. quando nos vemos “ultrapassando” a vela
e freamos quando percebemos que esta
tenta nos “ultrapassar”. Com o tempo,
desenvolvemos o sentido de voar sem
olhar para cima, resumindo nossa
pilotagem ao “feeling” do que acontece
sobre nossas cabeças. Estaremos assim,
antecipando o comportamento do
parapente e ao invés de produzirmos
correções, estaremos agindo anterior ou
simultaneamente aos fatos.

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