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Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=U0iNhqZDPpg
Ex: quando o MS direito se encontra a realizar a fase mais propulsiva do estilo de Crol (Fase ascendente), o MS
esquerdo encontra-se fora de água a realizar a recuperação.
Ou
Quando o MI esquerdo se encontra na fase mais propulsiva do batimento de pernas (fase descendente), o MI
direito encontra-se na fase ascendente (menos propulsiva e de recuperação).
As técnicas de Bruços e de Mariposa são consideradas técnicas simultâneas, dado que a ação propulsiva,
quer dos membros superiores, quer dos inferiores ocorre ao mesmo tempo (em simultâneo).
Ex: No movimento propulsivo dos membros superiores da técnica de bruços, quando o MS direito se encontra na
fase descendente),o MS esquerdo encontra-se a realizar a mesma ação, ao mesmo tempo.
Ou
Quando o MI esquerdo se encontra a realizar a fase descendente (+ propulsiva), o MI direito também se encontra
a realizar a mesma ação, na mesma fase.
A única técnica dorsal na Natação é o estilo de Costas, dado que se realiza na posição de decúbito dorsal (de
barriga para cima).
Posição do corpo
A posição do corpo deve manter-se, ao longo do ciclo gestual, o mais próxima possível da posição hidrodinâmica
fundamental.
Alinhamento horizontal
O corpo deve manter-se em Crol, muito próximo da horizontal, sendo de evitar todas as tentativas de obter uma
posição “alta” na água, através da elevação forçada dos ombros e da cabeça.
A cabeça deve estar ligeiramente elevada, a linha de água situada entre o topo e o início do couro cabeludo, com
o olhar dirigido para o fundo da piscina, para uma zona localizada uns metros à frente do nadador.
É a fase mais propulsiva do batimento dos membros inferiores. O movimento parte da articulação coxo-femural
(flexão da coxa). O joelho guia o movimento, causando uma ação de “chicotada” do membro inferior e do pé. O
pé deve estar descontraído, sendo a pressão da água que o vai colocar na posição mais favorável do ponto de
vista propulsivo: flexão plantar, rotação interna e adução.
É uma fase pouco propulsiva, por muitos técnicos considerada como sendo de recuperação para o trajeto
descendente seguinte. O trajeto ascendente do pé é realizado a partir da elevação da coxa (extensão da coxa
em torno da articulação coxa-femural), sendo este movimento realizado sem exagerada flexão do joelho.
O batimento dos membros inferiores deve ser realizado sem interrupções, começando o joelho o seu trajeto
descendente numa altura em que o pé ainda não acabou o respetivo trajeto ascendente.
A variante básica de sincronização dos membros superiores com os membros inferiores em Crol e aquela que
deve ser ensinada inicialmente é uma em que se realizam seis batimentos dos membros inferiores por cada
ciclo dos membros superiores.
Posição do corpo
Alinhamento corporal: horizontal e dorsal com parte posterior da cabeça imersa. Cintura pélvica ligeiramente
imersa; pés imersos em todo seu movimento. Rotação do corpo (sobre o eixo longitudinal sem exceder 45 graus)
- Fase ascendente (até perto da superfície, pés em rotação interna), responsável pela propulsão do batimento
dos MI no estilo de Costas.
- Fase descendente (compensação, até ligeiramente abaixo da bacia), fase de “recuperação” e preparação do
batimento seguinte.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lWR1ahD2Qfs
Recuperação: os MS fora de água encontram-se em extensão. A mão rasga a superfície pelo polegar e a entrada
da mão na água, faz-se pelo dedo mindinho. Pelo meio (recuperação), deve ocorrer a rotação externa da mão.
Após a entrada na água, o MS aponta para o fundo em extensão, fletindo posteriormente para realizar o agarre
da água. O movimento dos MS acontece do tronco para os MI, terminando o agarre da água junto às coxas.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=9aEewSacB8s&list=RD9aEewSacB8s&start_radio=1
Quando um MS se encontra a entrar na água, o MS oposto encontra-se e a terminar a ação mais propulsiva da
braçada (Ação Descendente Final), e a iniciar a saída da água.
Ao nível da sincronização MS – MI, tal como na técnica de Crol, realizam-se 6 batimentos de pernas por cada
ciclo de braçada.
5 – Análise da técnica de Bruços
Técnica ventral, simultânea, “simétrica” e descontínua cujas ações segmentares são realizadas à superfície ou
em imersão total.
Posição do corpo
Podemos considerar duas variantes na técnica de bruços: bruços formal e bruços natural. A
primeira variante consiste num estilo mais deslizante, mais próximo da superfície da água,
enquanto que a segunda variante consiste num bruços mais dinâmico, com menos tempo de
deslize e mais movimento ondulatório do corpo, semelhante ao que acontece no estilo de
Mariposa.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=dWS89EMunTQ
O movimento dos MS é semelhante à de um círculo na água. Após o final do deslize (provocado pela ação dos
MI) o nadador deverá orientar os seus MS para fora (Ação Lateral Exterior), para baixo (Ação Descendente),
para dentro (Ação Lateral Interior) e para a frente (Recuperação).
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=sBcmQI_6Yos
Ao nível da sincronização braçada - pernada, deverá ocorrer 1 pernada por ciclo gestual de braçada.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=WVxbgMnp2Cc
Técnica de nado ventral, simultânea, simétrica e descontínua, com o corpo o mais horizontal possível durante as
fases mais propulsivas do ciclo gestual.
Posição do corpo
Posição o mais horizontal possível, cabeça natural no prolongamento do tronco. Movimento ondulatório durante o
nado, fazendo coincidir a posição mais horizontal nas fases mais propulsivas da braçada.
Ação dos membros inferiores
- Fase descendente - Após os pés terem atingido a superfície. Inicia-se com flexão da anca e segue com
extensão vigorosa para baixo dos joelhos e tornozelos. Pés em rotação interna e flexão plantar.
- Fase ascendente - Inicia-se a nível da anca, após a ação descendente, com os pés em posição natural,
até atingir o alinhamento do corpo.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=TmwpzA0EvJQ
Após a entrada das mãos na água, elas realizam um movimento para fora (Ação Lateral Exterior), para baixo
(Ação Descendente), para dentro (Ação Lateral interior) e para trás em direção à superfície da água (Ação
Ascendente).
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=y3zjePEg4nA
Sincronização MS – MI
Ao nível da sincronização braçada – pernada, ocorrem 2 batimentos por cada braçada. O primeiro batimento
ocorre quando as mãos entram na água à frente da cabeça (Entrada) e o segundo batimento ocorre quando o
nadador se encontra a realizar a puxada da água para trás (Ação Ascendente).
7 – Partidas
As partidas poderão ser classificadas em ventral e dorsal, sendo que ambas são divididas em 5 fases:
- Posição inicial (definida entre o sinal para os nadadores se colocarem em cima do bloco e o sinal de partida)
Ventral
Quando a partida se faz da parte superior do bloco de partida.
https://www.youtube.com/watch?v=Bsr8QvaaGso
Dorsal
Quando se verifica uma imersão parcial do corpo, com as mãos nas pegas do bloco e os pés apoiados na
parede testa. O corpo deve estar engrupado, a cabeça em flexão cervical e os MI e MS fletidos.
https://www.youtube.com/watch?v=bji7HtgM_WQ