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NATAÇÃO – CI 2024 – EsEFEx

Cap Theophilo / Sgt Bezerra


Conteúdo 3 –
NADO
CRAWL
ASSUNTO A. fundamentos
técnicos do nado crawl

ASSUNTO B. Exercícios
educativos

ASSUNTO C. principais erros


do nado crawl
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
- RECORDE MUNDIAL

2. DESENVOLVIMENTO
a. Braçada
b. Batida de pernas
c. Coordenação de braços e
pernas
d. Posição do corpo
e. Respiração
f. Educativos
g. Saídas

3. Conclusão
- Estudo dirigido
OBJETIVOS

✓ Descrever o trabalho de
braços, pernas, respiração,
coordenação de movimentos,
saídas e viradas

✓ Identificar os fundamentos
técnicos do nado crawl na
execução de sua mecânica
RECORDE MUNDIAL
- Estilo mais rápido;
Generalidades - NÃO EXISTE TECNICA PERFEITA/ MELHOR TECNICA – VARIA
de nadador para nadador/ prova/ estilo;
- 50m/ 100m/200m/400m/ 800m e 1500m ( além de 5km, 10km e
25km águas abertas).
NÃO EXISTE FORMA CERTA
DE NADAR! O CERTO É
SABER A FORMA QUE SE
NADA
BRAÇADA
2. Extensão do antebraço 1. Entrada 7. Recuperação

3. Pegada
7 FASES

4. Puxada 5. Empurrão 6. Empurrão final


Braçada S ou RETA??
1º fase - entrada
• À frente da cabeça, entre a linha
central e a linha do ombro
(alinhamento lateral);
1º fase - entrada
• A mão deve mergulhar, virada um pouco para fora, numa posição 20 a 25
cm atrás de um ponto que o nadador poderia alcançar com o braço
esticado;

• Braço ligeiramente fletido - cotovelo acima da mão, pontas dos dedos


entram primeiro.
1º fase - entrada
• ERROS MAIS COMUNS

• Entrada do braço muito próximo da cabea ( braçada curta)


1º fase - entrada
• ERROS MAIS COMUNS
• Cruzar o braço à frente da cabeça.
1º fase - entrada
• ERROS MAIS COMUNS

• Entrada da mão na água com o punho/antebraço (resistência


de forma)*;

• Bater violentamente a mão na água (resistência de onda)


2ª FASE - EXTENSÃO DO
ANTEBRAÇO
• O nadador deve deslizar a mão e o antebraço suavemente para a
frente;

• O punho deve permanecer numa posição natural; (SUSTENTAÇÃO)

• A extensão do antebraço deve ser sincronizada de modo que ele


esteja quase todo esticado quando o outro braço terminar a fase
propulsora da braçada.
3ª FASE - PEGADA INICIAL
• Punho flexionado para baixo
e voltado para fora;

• Preparação para o início de um movimento.

• A pegada inicial é feita no exato momento em que o braço


oposto relaxa a pressão sobre a água (altura da coxa).
4ª FASE - PUXADA
• Gradual flexão do cotovelo. Aprox 90˚ (“cotovelo alto”);
• Até o ponto mais profundo da braçada.
4ª FASE - PUXADA
• Movimento para baixo e para fora (natural). Muito aberto tende a gerar lesão na
cabeça do úmero; - CRAWL AUSTRALIANO

• Empurrar a para trás e não para baixo. Paralelo ao fundo;


4ª FASE - PUXADA
ERROS MAIS COMUNS

• Virar a palma da mão para dentro logo após a entrada;

• Empurrar a água para baixo com a palma da mão; e

• Palma da mão apontada par baixo.

• Cotovelo arriado = perda de propulsão.


5º FASE -
EMPURRÃO
• Mão passa sob o corpo;

MUDANÇA DA
MUSCULATURA/ MUDANÇA
DO MOV
5º FASE - EMPURRÃO
• Deslocamento paralelo até a superfície;

• Adução conduzida pelo ombro até a linha da cintura.


6ª FASE -EMPURRÃO FINAL
• Transição – mão ultrapassa o quadril;

• Movimento para cima e para trás;

• Até a coxa – palma da mão gira para dentro preparando


para a recuperação . Relaxamento da pressão;
6ª FASE -EMPURRÃO FINAL
•Fase mais propulsora da braçada;
Empurrar a mão para trás e não para cima

• Velocidade de pico no final do movimento.


6ª FASE -EMPURRÃO FINAL
• ERROS MAIS COMUNS
• Antecipar a saída da mão na agua

• Empurrar água para cima com a palma da mão.


7ª FASE - RECUPERAÇÃO
• Movimento semicircular fora da água, permitindo um
menor esforço para a musculatura dos braços.

• Movimento NÃO propulsivo


RECUPERAÇÃO COM COTOVELO
ALTO
• Movimento natural depois do empurrão final;

• Sequência de saída da água: ombro – braço – cotovelo –


antebraço – mão;

• Corpo em aprox. 45˚;

• Parte mais alta: cotovelo.


RECUPERAÇÃO COM OSCILAÇÃO
DA MÃO
- A mão, e não o cotovelo, conduz o
movimento do braço sobre a água;

- A mão se desloca para cima, para fora e


para a frente sobre a água, quando se
aproxima de uma posição acima do ombro, flexiona-se o
cotovelo para trazê-la para baixo e para dentro; e
7ª FASE - RECUPERAÇÃO

ATENÇÃO: RECUPERAÇÃO COM OSCILAÇÃO DA MÃO

Pode desacelerar o empurrão final porque empurra-se a mão


para cima, permitindo a saída da mão antes do momento ideal

Movimento mais lateralizado, podendo causar o


desalinhamento dos quadris.
7ª FASE - RECUPERAÇÃO
ERROS MAIS COMUNS

Acelerar o braço sobre a água;

Fazer a recuperação numa posição lateral baixa; e

Não manter o cotovelo alto durante o ataque para entrada


da mão na água.
katie ledecky
MECANICA DE NADO – 50m e 1500m
ROLAMENTO DO CORPO
• Movimento indispensável para manter o alinhamento
lateral do corpo e para reduzir a resistência ao avanço; e

• É vital para a sincronização do nado.

• Ampliação da braçada

• Avanço do ombro!
ROLAMENTO DO CORPO
ERRO MAIS COMUM

• Não rolar o suficiente para tirar os ombros fora da


água.
Padrões de velocidade
1 pico
• Movimento mais reto! Menos
diagonal (S)

• Transições mais rápidas

• Fases mais curtas


(menor varredura)
Padrões de velocidade
2 picos

• Movimento mais amplo

• Maior movimentação das


mãos
BATIDA DE PERNAS
• A batida de pernas consiste de dois movimentos distintos,
uma pernada para cima e uma para baixo

-flexibilidade de tornozelo

-hiperextensão do joelho
Pernada para baixo
1. Flexão dos quadris, levando a coxa a iniciar
movimento para baixo;

2. Extensão de joelho vigorosa e

3. Pés em flexão plantar.


Pernada para cima
1. Extensão simultânea dos quadris e do joelho;

2. Coxa começa a mover-se para cima, guiando o movimento

3. A perna é levada para cima num movimento


curvilíneo.

Movimento pouco propulsivo –


apenas recuperação
Coordenação de braços e pernas
6 TEMPOS

3 PERNADAS POR BRAÇADA (CADA LADO)

• Perna E = Puxada braço E


• Perna D = Empurrão braço E
• Perna E = Empurrão final braço E
6 TEMPOS
• 3 batidas de perna por
braçada;

• Movimento mais natural


para a maioria dos
nadadores.
2 TEMPOS
• Duas batidas por ciclo;
Uma pernada para baixo/braçada;

• Fundistas

• Requer menos energia.


BATIDA CRUZADA DE PERNAS DE DOIS TEMPOS

• Meio termo entre dois e seis tempos;

• Duas batidas grandes e duas pequenas (2 G / 2 p);

• Batidas grandes: durante o empurrão;

• Batidas pequenas cruzadas: durante a puxada;

- Utilizada por meio fundistas e fundistas;

- Meio termo ente propulsão e economia de energia ( equilíbrio).


Coordenação de braços e pernas
QUAL É A IDEAL?
Coordenação de braços e pernas
• TENDENCIA DE ESCOLHER 6 TEMPOS ( SUSTENTAÇÃO)

• VARIA DE ACORDO COM CADA NADADOR-


FLUTUABILIDADE, TAMANHO DA PERNA, ROTAÇÃO DO
QUADRIL, FLEXIBILIDADE

• VARIA DE ACORDO COM A PROVA!


RESPIRAÇÃO

• O nadador deve respirar no momento que


seu corpo rolou o máximo .

• O rosto volta para água quando o braço


do lado da respiração estende-se à frente
para entrada da mão e o corpo começa a
girar para o lado oposto.

• Boca de cachimbo.

• Uma lente dentro da água


SAÍDA DE AGARRE X SAÍDA COM OS PÉS
DESNIVELADOS
100L – SIDNEY 2000

}
ATENAS 2004 – 100 LIVRE
ATENAS 2008 – 100 LIVRE
SAÍDA
Divide-se em 6 fases
1. Posição preparatória;
2. Empurrão;
3. Impulsão do bloco;
4. Vôo;
5. Entrada na água; e
6. Deslize.
SAÍDA COM PÉS DISNIVELADOS
• 1. Comando de “às suas marcas”;

• Posição da perna da frente estável em aprox. 90˚;

• Perna de trás formando aprox. 90˚ com o apoio;

• Pé de trás apoiado o mais alto possível;

• 30 a 50 cm entre os pés;

• Quadris mais próximo possível da borda


Dianteira
• Olhar para baixo
EMPURRÃO
1. Sinal de partida;

2. Empurrão contra a
frente do bloco de
partida,
deslocamento do CG
para frente.
IMPULSÃO
DO BLOCO

2. Poderosa extensão nas


articulações dos quadris,
joelhos e tornozelos;

3. Impulso para frente e


para cima.
VÔO
1. Ângulo de salto de 45˚;

2. Voo em arco (nadador


dobra a cintura no ponto mais
alto);

3. Braços estendem-se para


cima, para frente e depois
para baixo, numa trajetória
circular.
ENTRADA NA
ÁGUA

• O nadador deve tentar


fazer com que todo seu
corpo passe pelo mesmo
ponto na água;
• O corpo deve estar todo alinhado
durante a entrada na água;

• O ângulo de entrada deve ser entre


30˚ e 40˚;

• Mudança para a direção horizontal


pela ação de chicotear as pernas na
entrada na água; e

• Realização de golfinhadas contínuas


até a desaceleração.
ERROS MAIS COMUNS
• Atingir a água numa posição chapada ou
com o corpo dobrado na cintura;

• Chicotear a perna antes de entrar na água.

• Pouca impulsão; e Movimento adiantado (queima) ou


muito atrasado (perde tempo).
VIRADA OLÍMPICA
• 1. Aproximação;

• 2. Virada;

• 3. Impulso contra a parede; e

• 4. Deslizamento
APROXIMAÇÃO
• O nadador deve observar a parede (marcação do “T” no
fundo da piscina);

• Não se deve respirar durante as últimas braçadas


VIRADA
• Faltando uma braçada, o nadador deve
manter uma das mãos junto ao quadril
e a outra realiza uma braçada;

• Iniciada esta braçada, a cabeça


deve virar rapidamente para baixo;

• Curta golfinhada antes da


cambalhota; e

• O corpo deve permanecer


encolhido durante toda virada.
IMPULSO CONTRA A PAREDE
• Os pés tocam a parede pouco (30 cm) abaixo da superfície;
• Impulso iniciará com o nadador de costas; e
• Giro para posição lateral durante a extensão das pernas e
frontal durante o deslizamento.
DESLIZAMENTO
• Extensão simultânea de braços e pernas;
• Corpo desliza em posição STREAMLINE.
• O nadador deve manter esta posição até perder velocidade.
• Buscar águas menos turbulentas
• NÃO RESPIRAR NA 1º BRAÇADA!
ERROS MAIS COMUNS
• Deslizar para fazer a virada;

• Dar impulso em uma posição que não seja hidrodinâmica; e

• Deslizar demais ou pouco após o impulso.

• Respirar na 1º braçada
chegada
• Esticar o braço diretamente para frente.
conclusão
- SÓ A PRATICA LEVA A PERFEIÇÃO
- BUSQUE SEMPRE ECONOMIA DE ENERGIA
- EXISTE UMA TÉCNICA PERFEITA PARA CADA NADADOR
EDUCATIVOS
• “Vai com um braço, volta com o outro” - nade usando somente
um braço, deixando o outro parado ao lado do corpo.

• Mão fechada - Nade normalmente, mas com as mãos


totalmente fechadas.
Atenção: mãos bem fechadas, como se fosse dar um soco.

• Pegada dupla - Nade normalmente parando a braçada na


frente durante 2 segundos, quando a mão tocar a superfície da
água.
• Toque no ombro - Dobre seu cotovelo de forma exagerada durante
a recuperação do braço na fase aérea e toque sua mão no ombro
com uma pausa de 2 segundos.

• Variando velocidade - Nade crawl intercalando 4 braçadas fortes


com 6 braçadas fracas

• Rolamento do quadril - Nade respirando para os dois lados e faça


uma pequena pausa quando seu corpo estiver de lado, na posição
da respiração, forçando a máxima rotação do corpo.
• 3 braçadas pra cada lado – nade executando 3 braçadas com o
mesmo braço, depois troque

• Sustentação – faça a recuperação do braço de maneira lenta,


encaixando 4/6/8 pernadas por braço

• Braçada cruzada – nade segurando a prancha na horinzotal, de


modo que o braço seja obrigado a entrar na direção do ombro

• Educativo puxada – nade com a prancha, realize apenas a


puxada e retorne a mão para prancha de maneira submersa
• Ziper – na fase da recuperação o dedo percorre a lateral do corpo
como se estivesse fechando um zíper, até o ombro, após isso entra na
aguá na direção do ombro

• Dedos na água – na fase da recuperação, os dedos deslizam sobre a


água até a entrada na água

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