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Técnica de Crol

• Ventral

• Alternada

• Contínua

• “Simétrica”

Determinantes Regulamentares
O Estilo Livre significa que numa prova assim designada o nadador pode nadar em qualquer
estilo, excepto nas provas de Estilos individual ou de estafetas de Estilos, em que Livres pode
ser qualquer estilo além de Costas, Bruços ou Mariposa . O nadador tem de tocar na parede
com qualquer parte do corpo, ao completar cada percurso e na Chegada e durante toda a
prova, alguma parte do corpo do nadador deve romper a superfície da água, excepto na
partida e após as viragens, em que será permitido ao nadador estar submerso até uma
distância de 15 metros da parede. A esta distância a cabeça deverá ter rompido a superfície da
água.

Ação dos Membros inferiores


Este conteúdo divide-se em duas fases:

1. Fase Descendente 2. Fase Ascendente

Na primeira, parte-se de uma posição com o MI em extensão e processa-se uma flexão do


joelho (± 25cm), e depois uma forte extensão do joelho levando o pé até baixo (± 35cm, com
pé em extensão dorsal e rotação interna.

Na fase de subida, ou seja, ascendente , o pé em posição natural e deslocamento do Membro


inferior em extensão completa.

Os principais erros cometidos pelos alunos são o batimento muito profundo, e consequente,
arrasto e o tornozelo rígido, que vai diminuir a propulsão.

Na sincronização da respiração com braçada, a cabeça roda no momento em que o M.S.


contrário realiza a entrada; o retorno deve acontecer na última fase da recuperação do M.S. do
mesmo lado e a inspiração deve ser forte e rápida e a expiração deve ocorrer em imersão de
forma progressiva. A inspiração é lateral, podendo se usar no ensino a placa com pega a uma
mão, mantendo a face em contacto com a água, no momento da inspiração e mantendo o
ritmo da ação MI durante a inspiração.

Ação dos membros superiores


Neste terceiro conteúdo, existem cinco fases:

1. Entrada
 MS ligeiramente flectido e no prolongamento do ombro;
 As mãos devem entrar no prolongamento dos ombros, estando as mãos orientadas
ligeiramente para fora;
 MS em rotação interna, com palma da mão orientada para fora;
 A cabeça deve-se encontrar numa posição natural;
 Extensão progressiva do cotovelo em imersão.
2. Ação Descendente
 O pulso flecte, orientando a palma da mão para baixo, para fora e, depois, para trás;
 A mão move-se para baixo e para fora segundo uma trajectória curvilínea, existindo
uma flexão progressiva do cotovelo;
 É a fase menos propulsiva, embora bastante importante.

3. Acção lateral interior


 início no ponto mais profundo da acção descendente;
 mantendo a trajectória circular, a mão passa a deslocar-se para dentro, para cima e
para trás;
 a velocidade da mão aumenta progressivamente (sendo superior à da fase anterior),
aumentando também a capacidade propulsiva;
 a superfície palmar orienta-se para cima, para dentro e para trás (α entre 20 a 40º).

4. Acção ascendente
 Da posição de MS flectido passa-se para a sua extensão progressiva, deslocando-se a
mão para fora, para cima e para trás (α entre 30 a 40º);
 A aceleração nesta fase, é muito pronunciada e a velocidade é máxima no final;
 É a fase mais propulsiva do ciclo

5. Saída e Recuperação
 a superfície palmar da mão, ao se aproximar da coxa, roda para dentro, facilitando a
saída da água (α=0º);
 a recuperação aérea é executada com o MS flectido e com o antebraço e mão
relaxados;
 depois do braço passar a vertical do ombro o cotovelo começa a estender
antecipando a entrada.

Técnica de Crol completa

 Total alternância da ação MS.


 Inspiração bilateral (3 em 3 “braçadas”)

 Manutenção do ritmo da pernada.

 Elevação do cotovelo.

 Tempo curto de inspiração.

Feedback dado pelo Professor nas aulas de natação.


1) Membros superiores

“A mão entra na água, vai buscar uma moeda ao fundo da piscina, vê quanto é e mete-a no
bolso” ou “para o fundo, para o umbigo e para a coxa”.

2) Membros inferiores

“estica as pernas e os pés”

3) PERNADA DE CROL COORDENADA COM A RESPIRAÇÃO

“deita a cara na água quando respiras”

“quando respiras, bate as pernas mais depressa e com mais força”

4) Pernada de crol coordenada com braçada unilateral e respiração

“Deita a cara na água quando respiras”

“Bate mais as pernas quando respiras”

5) Técnica de Crol completa

“Nada com os braços completamente abertos”

“Olha para o separador de pista quando rodas a cabeça para respirar”

“As mãos nunca se juntam, estão sempre longe uma da outra”.

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