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TÉCNICA DE CROL

Definição:

• Técnica Ventral
• Alternada
• Simétrica
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
POSIÇÃO DO CORPO

• Manter- se o mais possível perto da


posição hidrodinâmica fundamental
ao longo do ciclo gestual
ALINHAMENTO LATERAL

Maior probabilidade de ocorrência de desvios


em função da alternância das acções
motoras

Papel equilibrador:
a) Batimentos dos pés ( lateralizantes
compensatórios)

b) rolamento dos ombros


ALINHAMENTO HORIZONTAL

@ O mais possível perto da horizontal


@ Cabeça ligeiramente elevada
( linha de água ± topo da cabeça e o início do
couro cabeludo)
@ Olhar para baixo na diagonal á frente do
nadador
ALINHAMENTO HORIZONTAL
Papel fundamental do batimento dos pés na
conquista do bom alinhamento horizontal

Referência @ O ponto
mais profundo do
batimento dos pés não
deve ultrapassar o
ponto mais profundo do
trajecto dos braços.
Para não aumentar a
resistência de forma.
Rolamento do corpo

• Rotação natural em volta do eixo


longitudinal provocada pela alternância
dos movimentos.

• 35 a 45º em relação à horizontal.


ACÇÃO

MEMBROS SUPERIORES
ENTRADA
Á frente da cabeça, entre a linha média e o
ombro.
Mão virada para fora, 30 a 40º
Cotovelo ligeiramente flectido em posição
alta
Ponta dos dedos entram em primeiro lugar
na água
Entrada e Deslize
DESLIZE
• O cotovelo estende, projectando a mão para a
frente, do ombro.
• A mão desloca-se mantendo-se no
prolongamento natural do antebraço, rodando
até ficar com a palma virada para baixo.
• Esta fase, permite a finalização da acção
propulsiva do outro braço (sincronização)
Acção Descendente
Acção Descendente (AD)
• A mão desloca-se para baixo
e ligeiramente para fora numa
trajectória curvilínea.
• No final o cotovelo inicia a
flexão para permitir a
continuação da trajectória
descendente e preparar a fase
seguinte.
• A mão muda a sua orientação
de virada para baixo no início,
para voltada para baixo, para
fora e para trás.
Acção Lateral Interior (ALI)
Acção Lateral Interior ( ALI)
•Depois de a mão ter
atingido o seu ponto mais
profundo, muda a direcção
do seu deslocamento,
orientando-se para dentro,
para cima e para trás, até
atingir ou ultrapassar
ligeiramente a linha média
do corpo.
•A condição para esta acção
reside na flexão do cotovelo,
mantendo uma posição alta
até final da ALI ( por cima da
mão).
Acção Ascendente
Acção Ascendente (AA)
• A mão acelera para trás, para
cima e para fora até se
aproximar da coxa,
• A orientação da mão para fora
consegue-se graças ao
relaxamento do pulso, que
possibilita a colocação da mão
em posição favorável (dedos
apontados para baixo)
• O cotovelo não estende
completamente começando a
flectir, no final preparando a
saída.
Acção Ascendente (AA)

• É a acção mais propulsiva, desde que conseguida


uma boa orientação das superfícies motoras e um
bom alinhamento ( rolamento dos ombros e
deslize do braço oposto)
Saída
• Redução da pressão da água na palma da
mão á medida que esta se aproxima da coxa.
• A palma da mão roda para dentro ( redução
da resistência na saída, pelo dedo mínimo).
• O cotovelo inicia a saída flectido arrastando o
antebraço e a mão descontraídos.
Recuperação aérea
Condições fundamentais para a sua realização:
1.Não deve perturbar o equilíbrio do corpo, a mão
passar perto do corpo → cotovelo alto
2.Realização rápida e descontraída → permite a
recuperação muscular, facilita a sincronização
3.Prepara a entrada na água → cotovelo
permanece flectido e ligeira rotação do cotovelo
para fora
Acção dos Membros Inferiores
Acção Descendente e
Ascendente dos MI
Acção Descendente ( AD)
• @ Fase mais propulsiva
• @ O movimento parte da coxo-
femural. O joelho guia o
movimento provocando uma “
chicotada” da perna e do pé.
• @ O pé deve estar descontraído
a pressão da água vai coloca-lo
em posição correcta - flexão
plantar, rotação interna e adução
• Só a AD correspondente à AD da
mão tem efeito propulsivo
(Maglischo 1982)
Acção Ascendente (AA)
• @ Tida com fase de
recuperação
• @ Parte da extensão da coxo-
femural, este movimento
realiza-se mantendo o joelho
em extensão
• @ O batimento realiza-se sem
interrupções começando o
joelho o seu movimento
desdente ainda antes do pé
ter acabado a sua deslocação
ascendente.
Sincronização dos M.S.
• A variante que deve ser introduzida em fases
iniciais da aprendizagem desta técnica é
variante em sobreposição :

@ “ uma mão entra na água quando a outra


está a iniciar a ALI ”
Sincronização dos M.S.- Respiração
• A inspiração faz-se pela rotação lateral da
cabeça
@ Coincide com o fim da ALI, AA e início da
recuperação aérea do braço do mesmo lado.
@ Acompanha a natural rotação dos ombros
em torno do eixo longitudinal
@ O rosto não deve emergir antes do braço
do lado contrário estar completamente na
água.
@ O rosto deve voltar á água antes da mão
do mesmo lado o fizer.
Sincronização dos M.S.- Respiração

• @ A expiração deve iniciar-se assim que o


rosto imergir e deve ser feita pela boca e
nariz.
@ A expiração deve ser contínua e
constante, passando a vigorosa no momento
que antecede a saída da boca da água.
@ A respiração bilateral deve ser favorecida
desde o início, precavendo prováveis
assimetrias, na rotação em torno do eixo
longitudinal.

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