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Natação

Trabalho feito por:


Ana Catarina Alves
11.ºF n.º3
Índice
• Introdução
• Perspectiva histórica da natação
• Características da modalidade
• Técnicas de nado
• Respiração
• Regras e cuidados
• A técnica de crawl
• A técnica de costas
• A técnica de bruços
• Viragens
• Conclusão
• Webgrafia
Introdução
• Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Física e
neste trabalho vou aprofundar mais sobre a modalidade que praticamos
durante este 3.º período. Tendo como objetivo determinar a importância
da natação e abordar outros tópicos da mesma.
Perspectiva histórica da natação
• Esta atividade surgiu da necessidade de superar um “habitat hostil” na pré-história. Teve grande importância nas primeiras culturas e civilizações da
humanidade, perdendo por completo a popularidade durante a Idade Média e recuperando novamente essa popularidade a partir da época do Renascimento.
Nesta altura passa a ser vista como uma atividade essencial para a melhoria da saúde e incluída como atividade obrigatória em alguns programas educativos.
• As arriscadas travessias do Canal da Mancha (entre a França e a Inglaterra), que estavam mais próximas de ser atos heróicos do que propriamente competição,
levaram a um grande aumento do número de adeptos desta atividade e o que começou por meras apostas arriscadas, converteu-se, com o passar do tempo,
num desporto praticado por milhões de pessoas em todo o mundo. A pouco e pouco, devido à incorporação de gestos já existentes em alguns lugares remotos
utilizados por algumas tribos nativas e que os investigadores foram adaptando para tentar melhorar os resultados dos atletas, foram aparecendo os diferentes
estilos de nado. O primeiro estilo de nado que apareceu era similar à forma de nadar das rãs (semelhante ao estilo que atualmente se denomina por “bruços”).
• Com a restauração dos Jogos Olímpicos da era Moderna, em 1896 na Grécia, a natação desportiva é integrada como disciplina desportiva na categoria
masculina e só em 1912 em Estocolmo é que a categoria feminina é também incluída. Em 1900, em Paris, apareceu o estilo costas e em 1912 em Estocolmo dá-
se uma verdadeira revolução na natação quando um nadador quase desconhecido chamado Kahanamoku, nadou pela primeira vez o estilo “crawl”. Utilizando
este estilo, conseguiu uma velocidade de nado muito superior à dos seus rivais, e criou-se assim um outro estilo de nado para além dos dois já existentes. Só
em 1948 surge o quarto estilo de nado, com a introdução das competições no estilo “golfinho” que atualmente se denomina por “mariposa”.
Características da modalidade
A Natação é uma modalidade que engloba quatro
disciplinas:
• A disciplina de natação pura desportiva (modalidade
individual);
• A disciplina de pólo aquático (jogo desportivo
coletivo);
• A disciplina de natação sincronizada (modalidade
individual e por grupos);
• A disciplina de saltos para a água (modalidade
individual).
No entanto, é a natação pura desportiva, usualmente
designada unicamente por
natação, que está mais divulgada e desenvolvida no
nosso país. As restantes três
disciplinas têm vindo a desenvolver-se
progressivamente, nomeadamente o pólo aquático.
Imagem 1 - Bruços Imagem 2 - Mariposa

Técnicas de nado

As técnicas de nado são


quatro:
• Bruços, a técnica que
implica uma coordenação
mais complexa
• Costas, a única técnica que
se nada na posição dorsal
• Crawl (crol), a técnica mais
rápida, económica e
eficiente
• Mariposa, a técnica mais
recente

Imagem 3 - Costas Imagem 4 – Crawl


Respiração
• Esta é uma componente muito importante que
se deve dominar para nadar de forma correta e sem
perder o equilíbrio corporal.
• Expiração – Deve ser feita de forma prolongada e
progressiva pela boca e pelo nariz com imersão da
face.
• Inspiração – Deve ser realizada de forma vigorosa e
curta, pela boca e deve ser feita através de uma
ligeira rotação lateral da cabeça e dos ombros, no
momento em que um dos braços inicia a ação de
recuperação.
• Na técnica de crawl, a respiração pode ser realizada
de duas formas distintas:
• Unilateral - quando se realiza a inspiração sempre
para o mesmo lado.
• Bilateral - quando se realiza a inspiração para ambos
os lados de forma alternada.
Regras e cuidados
• Equipamento indispensável para a aula:
• Fato de banho ou calções;
• Touca;
• Chinelos, para evitar o contágio de doenças como micoses e outras;
• Material necessário para tomar duche no final da aula
O aluno deve ainda ter em atenção os seguintes aspetos:
• Antes de entrar na água deve tomar um duche rápido, de água não
muito quente para evitar sentir uma grande diferença de
temperatura em relação à água da piscina.
• Não é permitido o uso de relógios, pulseiras, brincos ou quaisquer
outros acessórios desse tipo.
• Para a sua própria segurança e dos seus colegas não deverá correr,
saltar ou perseguir os colegas, quer no espaço envolvente da piscina
quer nos balneários. Alguém pode escorregar e ficar seriamente
magoado.
• Só deverá entrar na água com a autorização do professor e sob a sua
vigilância.
Técnica de crawl
• A técnica de crawl é uma técnica ventral,
alternada e “simétrica”, durante a qual as ações
motoras realizadas pelos membros superiores
e pelos membros inferiores tendem a
assegurar uma propulsão contínua.
• O corpo deve estar em posição horizontal, bem
estendido e relaxado com a cabeça baixa de
modo a que a linha da água cubra quase na
totalidade as orelhas, bacia ligeiramente
imersa, pernas estendidas e relaxadas.
• Os principais aspetos a ter em conta na
execução do movimento dos
membros inferiores, na técnica de crawl, são
os seguintes:
• Movimento com início na coxa;
• O joelho desce e fixa;
• Desta posição inicia-se um movimento de
chicotada (efeito de barbatana), com a perna e
o pé terminando com a rotação interna do pé;
• O movimento de elevação da perna e do pé é
comandado pela coxa, sem que o pé saia da
água.
Técnica de crawl

Os principais aspetos a ter em conta na realização do movimento dos membros


superiores, na técnica de crol, são os seguintes:
• A entrada da mão na água deve ser feita de forma suave, à frente da cabeça com os
dedos unidos, com o pulso ligeiramente flectido, mão ligeiramente inclinada para
baixo e com a palma da mão virada para fora.
• Após a entrada da mão na água, há uma extensão completa do braço e a mão
desloca-se para fora e para baixo, seguidamente a mão desloca-se para dentro
(havendo uma flexão do cotovelo) e para trás.
• Na fase final do movimento, a mão deve estar orientada para trás e movimentar-se
de forma vigorosa até junto das coxas, empurrando a água para trás.
• No início da fase de recuperação do braço deve haver uma ligeira rotação
dos ombros e do tronco facilitando assim a saída da água, primeiro do cotovelo e
depois da mão.
• Nesta fase o braço deve estar bem flectido e relaxado com o cotovelo numa posição
alta (sempre mais elevado do que a mão), mantendo-se assim até à entrada da mão
na água.
• A recuperação da mão é feita de trás para a frente sem tocar com os dedos na
água.
Técnica de costas

• A técnica de costas é uma técnica dorsal, alternada e “simétrica”,


durante a qual as ações motoras realizadas pelos membros
superiores e pelos membros inferiores tendem assegurar uma
propulsão contínua.
• O corpo deve estar bem estendido, com a cabeça numa posição
natural no prolongamento do tronco, com a linha da água pelo
lóbulo das orelhas; o olhar deve estar dirigido para cima. O peito
deve estar sobre a superfície da água, as coxas e os joelhos próximos
da superfície, mas dentro de água.
• Respiração
• Dado que as vias respiratórias estão emersas, a respiração, na
técnica de costas, poderá ser livre. No entanto, normalmente, inspira-
se no momento em que o membro superior entra na água e expira-se
quando o membro superior contrário realiza a mesma ação.
Ação dos membros inferiores
Os principais aspetos a ter em conta na execução do movimento dos
membros inferiores, na técnica de costas, são os seguintes:
• Movimento com início na coxa;
• Os pés devem estar em flexão plantar e em rotação interna com as pontas
a apontar para a frente;
Técnica de costas
• A perna desce mantendo-se estendida, após este movimento há uma ligeira
elevação da coxa e flexão do joelho, executando-se um movimento tipo
“pontapé”;
• Os joelhos mantêm-se sempre abaixo da linha da água sem nunca a ultrapassar.
Ação dos membros superiores
• A entrada da mão na água deve ser feita na linha média do tronco e da
cabeça, com o braço estendido passando com o mesmo sempre junto à orelha,
sendo o dedo mindinho o primeiro a entrar na água;
• Após entrada da mão na água, esta realiza um movimento para baixo e para
fora, seguida de uma fase em que a mão se desloca para dentro havendo
uma flexão do cotovelo, estendendo-se posteriormente até à coxa de forma
vigorosa;
• Na saída a mão roda para dentro ficando a palma da mão virada para a
coxa, sendo o polegar o primeiro dedo a sair da água;
• A saída da mão da água e a fase de recuperação são acompanhadas por
uma rotação do ombro do mesmo lado, para cima;
• Durante a fase de recuperação do braço este deve
estar completamente estendido.
Técnica de bruços
• O bruços é uma técnica ventral, simultânea, “simétrica” e descontínua
cujas ações segmentares são sempre realizadas à superfície ou em
imersão total.
• No bruços o nadador mantém uma posição tão horizontal quanto
possível, com a cabeça numa posição “natural”, no prolongamento do
tronco durante as fases mais propulsivas da ação dos membros
inferiores.
• A inspiração realiza-se através de uma elevação da cabeça e do tronco
e coincide com a passagem das mãos pela linha dos ombros, juntas
por baixo do peito.
• A inspiração em cada ciclo de braçada deve ser realizada de forma
breve e profunda. A expiração deverá ser efetuada de forma
progressiva.
Técnica de bruços
Ação dos membros inferiores
• A ação dos membros inferiores é caracterizada por
movimentos de grande exigência ao nível das
articulações do joelho e do tornozelo.
• Cada pernada é constituída por uma fase de
recuperação e uma fase propulsiva, ambas
aquáticas.
• Durante a ação das pernas, os joelhos estão
orientados para dentro e os pés para fora, exceto
no momento de total extensão do movimento.
• Ao terminar a fase propulsiva (as pernas juntas e
em completa extensão), a fase de recuperação
efetua-se com a flexão das pernas ao nível das
articulações do joelho, “puxando” os pés
descontraídos e em rotação externa para junto dos
nadegueiros.
• Após este movimento inicia-se a fase de propulsão
através do “empurro” da água para trás pelos pés
em flexão e rotação externa, descrevendo as
pernas uma rotação externa sobre as coxas, de
forma a que as partes internas dos pés e das
pernas se constituam como superfícies propulsivas.
Técnica de bruços
Ação dos membros superiores
• A ação dos membros superiores divide-se em duas fases:
A fase de recuperação e a fase de propulsão.
• Um ciclo completo de nado da técnica de bruços
corresponde a uma braçada, uma pernada e um
movimento da cabeça, rompendo a superfície da água
para executar a respiração.
• A braçada é executada com grande amplitude, sem que,
no entanto, as mãos e os cotovelos passem para trás da
linha dos ombros.
• Na braçada, as partes internas dos braços devem ser as
superfícies de onde decorre maior propulsão.
• O início da flexão da coluna cervical para a emersão da
cara, permitindo a inspiração, coincide com o início dos
movimentos dos braços, isto é, quando as mãos, que se
encontram juntas à frente com os braços em extensão,
começam a afastar descrevendo o movimento lateral.
• À passagem pela linha dos ombros, as mãos juntam
debaixo do peito.
• De seguida, as mãos descrevem um movimento para a
frente até à completa extensão dos braços.
Viragens
• Uma viragem pode ser decomposta em quatro momentos:
• Aproximação: momento em que as ações segmentares de nado são alternadas para preparar a viragem;
• Viragem: momento de rotação, de inversão do sentido de nado;
• Impulso: momento de repulsão da parede;
• Deslize e início de nado: momento de paragem das ações de viragem e início do nado propriamente dito.

1 - A viragem de crawl
• A viragem da técnica de crawl é caracterizada
por movimentos de rotação (cambalhota):​
• A aproximação à parede é feita na posição
ventral e a viragem é uma meia rotação
à frente seguida de uma meia pirueta para
colocar o corpo de volta à posição ventral.
2 - A viragem de costas
• A viragem de costas também é caracterizada por movimentos de rotação (cambalhota):
• A aproximação à parede é feita na posição dorsal e a viragem é uma rotação completa para colocar
o corpo na posição dorsal característica do nado.
3 - A viragem de bruços
• A viragem da técnica de bruços caracteriza-se por movimentos de rotação em torno de um eixo longitudinal:
• A aproximação à parede é feita em deslize até que as duas mãos toquem ao mesmo tempo na parede, após que os
joelhos são “puxados” para o peito para que os pés se coloquem na parede simultaneamente com a rotação do
tronco, o que permite colocar o corpo novamente na posição ventral.
Conclusão

• Elaborei este trabalho com bastante satisfação


pois fui aprendendo mais acerca da natação, da
sua importância e das inúmeras técnicas da
mesma. Apesar de haver muita informação
sobre este tema, acho que consegui juntar
informação suficiente e esclarecer cada parte.
Webgrafia
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