Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Natação
Caracterização
Síntese histórica
Natação
Natação – Caracterização
Natação
Natação – Caracterização
Objetivo
Cada disciplina da natação apresenta os seus objetivos específicos. No entanto, é objetivo geral e comum de todas as
disciplinas que te mantenhas em segurança e de forma independente no meio aquático.
Espaços de prática
Ocorre sobretudo em piscinas
cobertas, com uma dimensão de
25 metros. No entanto, existem
piscinas de 50 metros, utilizadas
principalmente em provas
oficiais e olímpicas.
Piscina de 25 metros, com tanque de apoio. Piscina de 50 metros, utilizada em provas oficiais e olímpicas.
Natação
Natação – Síntese histórica
1912 1992
Verifica-se a primeira Ocorre a primeira
participação feminina participação de Portugal
num evento aquático, 1924 em Jogos Paralímpicos
nos Jogos Olímpicos de Dá-se a primeira nesta modalidade, em
Estocolmo, na Suécia. participação Barcelona, Espanha.
portuguesa em Jogos
1930
É fundada a
Olímpicos (Paris)
Federação Portuguesa
nesta modalidade, por
de Natação e
Mário Silva Marques,
1908 construída a primeira
nos 200 m bruços.
São disputadas pela piscina em Portugal.
primeira vez provas em
piscinas olímpicas, nos
Jogos Olímpicos de
Londres, na Inglaterra.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
É objetivo comum a todas as provas de natação pura desportiva percorrer um percurso no menor tempo possível,
individualmente ou por estafetas (quatro nadadores por equipa, realizando cada um deles um dos quatro
percursos da prova).
As provas de estilo livre (crol) e de costas são classificadas como alternadas. Neste tipo de provas há uma
alternância e uma simetria de movimentos, em que as ações motoras realizadas pelos braços e pelas pernas
tendem a assegurar uma propulsão contínua.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
A
Crol (estilo livre)
AÇÃO DAS PERNAS
B
Fase propulsiva
• A partir da posição de flexão, com o pé em extensão e o tornozelo solto
(efeito de barbatana), estende a perna (A) através de um movimento de
«chicotada» – ação descendente.
Fase de recuperação A
• Flete a perna a partir da posição de extensão (B), para preparar o início
da fase propulsiva – ação ascendente.
B
Normalmente, deves realizar seis batimentos de pés por cada ciclo de braçadas. Deves inspirar
aquando da rotação lateral da cabeça, no início da fase de recuperação do braço que está fora da
linha de água: podes realizar esta ação só para um lado (unilateral – de duas em duas braçadas)
ou para os dois lados (bilateral – de três em três braçadas). Começa a expirar logo após a
entrada da mão (do braço que está a realizar a recuperação) na água.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Costas
A técnica de costas é realizada na posição dorsal. Os
braços alternam um em relação ao outro; a fase de
propulsão é realizada dentro de água e a fase de
recuperação fora de água. Os braços desencadeiam a
maior força propulsiva, enquanto o batimento de
pernas apresenta um ritmo alternado, sincronizado
com o movimento dos braços.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Costas
AÇÃO DOS BRAÇOS
Fase propulsiva
1 3
• Realiza a entrada da mão na água, com o braço em
extensão e alinhado com o antebraço e o ombro (1).
• Coloca os dedos em extensão na diagonal, com a palma
da mão orientada para fora da linha média do corpo (2).
4
• Executa uma trajetória semicircular com o braço para
2
cima, formando um ângulo de 90° entre o antebraço e o
braço (3).
• Estica o braço até a mão se encontrar abaixo da bacia (4).
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Costas
AÇÃO DOS BRAÇOS 5
Fase de recuperação
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva A
Costas B
Fase de recuperação
• Realiza o movimento contrário ao da fase propulsiva, colocando a
A
perna em ligeira flexão (B).
A sincronização de seis batimentos por cada ciclo de braçadas permite-te uma rotação eficaz dos
ombros. Deves fazer coincidir a inspiração com a fase de recuperação de um dos braços,
enquanto a expiração deve ser feita durante o trabalho submerso desse mesmo braço. B
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
As técnicas de nado simultâneas, utilizadas nos estilos de bruços e de mariposa, caracterizam-se pela
ocorrência simultânea e simétrica de ações motoras, quer dos braços quer das pernas. Distinguem-se
igualmente pela sua descontinuidade, existindo alternância de fases propulsivas entre os braços e as
pernas.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Bruços
A técnica de bruços é a mais antiga técnica de nado
existente e é também a mais lenta de todas. Tal
como nos restantes estilos, o ciclo de braçada
(braços) e de pernada (pernas) é dividido em duas
fases: a propulsiva e a de recuperação. Estas ações
são descontínuas, ou seja, em simultâneo com a
fase propulsiva dos braços é realizada a fase de
recuperação das pernas, e assim sucessivamente.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Bruços
AÇÃO DOS BRAÇOS
Fase propulsiva
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Bruços
AÇÃO DOS BRAÇOS
Fase de recuperação
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva 1
Bruços
AÇÃO DAS PERNAS 2
Fase propulsiva
Fase de recuperação 4
Mariposa
A mariposa é uma técnica de nado bastante exigente.
Pertence às técnicas de nado simultâneas e, tal como
na técnica de bruços, em simultâneo com a fase
propulsiva dos braços, há uma recuperação das
pernas. Deverá haver uma correta sincronização entre
a ação dos braços e das pernas: por cada ciclo de
braçadas ocorrem dois ciclos de pernadas.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
1
Mariposa 2
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Mariposa
AÇÃO DOS BRAÇOS
Fase de recuperação
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva 1
Bruços
AÇÃO DAS PERNAS
Fase propulsiva
• A partir do momento em que os pés atingirem a superfície da 2
água (1), flete as pernas (2), terminando o movimento com uma
extensão vigorosa das pernas para baixo (3).
Fase de recuperação
• A partir da extensão das pernas (3), eleva-as até que atinjam uma
posição que possibilite o alinhamento de todos os segmentos
corporais (1). 3
Inspira quando elevas a cabeça (na fase que antecede a recuperação dos braços), projetando os
ombros para a frente. À medida que os teus braços se aproximam da entrada na água, o rosto
deve entrar na água. A inspiração pode ser realizada a cada dois ciclos de braçadas, devendo a
expiração ser contínua e constante.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Partidas e viragens
Técnicas de partida
Deves efetuar a partida para uma prova de forma correta e ao mesmo tempo que os teus
colegas. Dependendo do tipo de prova, utilizam-se duas técnicas de partida: uma para provas
de nado ventral (crol, bruços e mariposa) e outra para provas de nado dorsal (costas).
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
• Flete ligeiramente as pernas e os braços, e agarra com as mãos o bordo do bloco (1).
• A partir da flexão das pernas, realiza extensão das mesmas (2), bloqueia a cabeça entre
os braços e eleva a bacia (3).
4 5
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
• Agarra as pegas do bloco, flete as pernas e coloca as «almofadas» dos pés em contacto com a parede (1).
• Impulsiona o corpo para cima e para trás (2), através da elevação das ancas e das pernas, e coloca a cabeça
entre os braços (3).
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva
Partidas e viragens
Técnicas de viragem
Existem dois tipos de técnicas de viragem, que se utilizam consoante o tipo de técnica de
nado realizado: técnica de viragem para nado alternado e técnica de viragem para nado
simultâneo.
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva 1
Natação
Natação – Técnicas de natação pura desportiva 1
Natação
Natação